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Revista Horse: "O TURFE sob novas PERSPECTIVAS"
23/09/2011 - 12h36min

Marcelo Mastrobuono

Sergio Barcellos é proprietário de cavalo de corrida e diretor Internacional da ABCPCC

Autor de “Cavalos de Corrida – Uma Alegria Eterna” afirma que a tradição e estrutura do turfe tem muito a oferecer ao desenvolvimento da cultura equestre nacional

Quando publicou o livro “Cavalos de Corrida – Uma Alegria Eterna.” (Editora Topbooks, Rio de Janeiro, RJ), em 2002, Sergio Augusto T. Barbosa de Barcellos, ou simplesmente Sergio Barcellos, 70 anos, não tinha muitas pretensões. O objetivo era apenas reunir parte dos textos escritos para publicações especializadas desde a década de 80, deixando um registro ao carente mercado de literatura equestre nacional.

Para surpresa do autor, a obra repercutiu muito além das raias dos jockeys clubs e, já algum tempo, encontra–se esgotada. “Quem gosta de cavalo, gosta naturalmente de turfe”, resume Barcellos. De fato, ninguém consegue ficar indiferente diante de uma corrida de cavalos. Uma sensação que Barcellos conseguiu transmitir como poucos na coletânea de textos que fazem parte de seu livro, com uma abordagem de profundo conhecimento técnico e, sobretudo, apaixonante.

Nesta entrevista exclusiva à Horse, Barcellos fala sobre essa eterna – e antiga – paixão do homem pelo cavalo, a importância do turfe no cenário equestre nacional e internacional e as possibilidades que a estrutura organizacional dessa milenar modalidade pode oferecer.

Como começou seu envolvimento com os cavalos?

Há muitos anos, quando meu avô me levou pela primeira vez ao Jockey Club Brasileiro (JCB), no Rio de Janeiro. Foi amor à primeira vista. Depois disso, nunca mais deixei de frequentar as corridas da Gávea. Mais velho, me interessei também pelos cavalos de salto, quando meus filhos menores começaram a aprender equitação na Sociedade Hípica Brasileira. Ambos montam bem.

E com o turfe?

Turfe é equitação em alta velocidade, nada mais que isso. Quem gosta de cavalo, gosta naturalmente de turfe. Uma coisa leva à outra. Em 1975, comprei, em leilão, meu primeiro cavalo de corrida, registrei minhas cores no JCB fundei um Stud, e jamais deixei de ter cavalos, até hoje. Nada é mais divertido do que ser proprietário de um cavalo de corrida. Preenche a vida.

Por que o cavalo seduz e encanta tanto o homem?

Porque cavalo, principalmente o puro sangue de corrida, é um dos animais mais nobres da natureza, o único capaz de provocar emoção estética no homem. E em homens, como Leonardo da Vinci, George Stubbs, Pablo Picasso, Delacroix, Edgar Degas, Roy Lichtenstein, etc, que os imortalizaram em magníficas pinturas e fantásticos desenhos. Então, estou em boa companhia... 

O que é mais emocionante: ganhar ou correr?


Ambas as coisas são emocionantes. Ganhando ou perdendo, não há maior prazer, nem maior adrenalina, que ver seu cavalo na raia, o jóquei usando suas cores, disputando um páreo, qualquer que ele seja, desde uma eliminatória comum a um grande prêmio famoso. É algo que não se esquece facilmente. Fica na memória das profundas primaveras da vida.

Qual a importância das corridas de cavalo na cultura equestre nacional?

É grande. Não só na cultura equestre, como na cultura do país em termos gerais. Na equestre, ela só se elitizou, realmente, a partir de 1808, com as primeiras corridas disputadas entre os animais da oficialidade da cavalaria do Império. E se popularizou definitivamente com o advento dos Jockey Clubes, primeiramente do Derby Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, no século XIX, e depois do Jockey Club Brasileiro, no bairro da Gávea, a partir de 1926.


Barcellos, no seu camarote no Jockey Club Brasileiro: “Ganhando ou
perdendo, não há maior prazer do que ver seu cavalo na raia

Temos alguns dos melhores jóqueis do mundo (J. Ricardo) e cavalos de qualidade exportados para várias partes do planeta. Por que, então, nossos hipódromos estão cada vez mais vazios?

Pelos mesmos motivos que os estádios de futebol estão cada vez mais vazios, e certamente menores. Só há grande público nos estádios e nos hipódromos nos dias dos eventos de gala desses esportes. A cultura moderna assim dispõe, desde o advento da TV, que coloca o espetáculo no conforto da sala das pessoas. Antes da TV, tinha–se que ir sempre aos hipódromos e aos estádios. Agora não é mais assim, aqui e no mundo. Isso não quer dizer, entretanto, que o interesse do público pelas corridas de cavalo diminuiu. Ao contrário, se expandiu. Hoje as corridas são vistas em milhões de lares, mundo afora.

Por que os hipódromos de SP e Rio não conseguem manter a popularidade das corridas da mesma forma como ocorre nas corridas de Penca (cancha reta de 600 metros), por exemplo, ainda tradicionais no Rio Grande do Sul.


Porque a oferta de lazer nos grandes centros urbanos como Rio e São Paulo é infinitamente maior que em determinadas regiões do país. As Pencas são famosas, principalmente em cidades do interior do Rio Grande do Sul, onde prevalece a atividade agropecuária. Faz parte do espírito do gaúcho o contato histórico com a terra. Ainda assim, nas grandes datas do turfe, seja no Rio, seja em São Paulo, é possível reunir milhares de pessoas nos hipódromos dessas cidades.

Você defende a tese de que o turfe seja desvinculado dos Jockeys Clubs. Só isso resolveria o problema?

Não defendo esta tese. Defendo a necessidade de o turfe ter independência técnica e programática, mesmo estando situado na estrutura de organização dos atuais clubes de corridas do país. O turfe, pela sua complexidade e liturgia próprias, exige uma gerência especializada, diferente da gerência meramente social dos atuais Jockeys Clubes. Mas a convivência entre os dois segmentos, o social e o turfe, é perfeitamente possível.

Como surgiu a idéia de publicar o livro sobre turfe?

Desde a década de 1980, escrevo sobre turfe para revistas e jornais do país especializados nesse esporte. Em 2002, um editor se ofereceu para condensar parte desses artigos em um livro sobre o assunto, eis que a literatura sobre turfe em língua portuguesa é praticamente nenhuma. Daí, surgiu o livro “Cavalos de Corrida – Uma Alegria Eterna.” Por incrível que pareça – e para minha surpresa – a primeira edição está esgotada. Há muito mais gente interessada em turfe e cavalos no Brasil do que eu jamais poderia supor.

Quando publicou o livro, pensou em atingir um público além dos turfistas?

Não, não pensei. Mas o fato é que atingiu. Vários amigos meus, criadores de Mangalarga e outras raças, por exemplo, e mesmo parte do público que simplesmente ama os cavalos de modo geral, até hoje, nove anos depois de publicado, ainda me pergunta onde pode encontrar o livro. São as agradáveis surpresas que se tem, quando imaginamos que só nós, e alguns poucos iniciados, se interessam pelas coisas de que gostamos. Não é bem assim.

O turfe é praticamente o pioneiro dos esportes equestres, mas a impressão que se tem é que, no Brasil, se mantém distante da evolução que outras raças tiveram. Por que isso?

Há em marcha, uma fantástica evolução qualitativa do turfe brasileiro, principalmente em matéria da criação do cavalo de corrida no país. Hoje criamos e exportamos animais que vencem provas de primeiríssimo nível, contra os melhores, em países como os EUA, a Argentina, o Uruguai, a África do Sul, o Dubai, na Ásia (como é o caso de Singapura), algo inimaginável anos atrás. Melhoramos muitíssimo neste particular, e a presença de compradores estrangeiros nos leilões de potros inéditos no Brasil já é um fato absolutamente comum. O problema é a falta de divulgação dessa realidade. E a sua pergunta apenas confirma isso (risos)...

Como vê o desenvolvimento da cultura equestre nacional

De forma inteiramente positiva. Nosso PIB já é o sexto do mundo. A cultura eqüestre nacional virá inexoravelmente a reboque disso. E cada vez mais, haverá interesse pelo cavalo, o hipismo e o turfe. Não há como ser diferente. PIB funciona como uma poderosa locomotiva que puxa todo o resto.

Por que a média de preço dos leilões de PSI é mais baixa (às vezes muito mais) do que um cavalo mangalarga, por exemplo, que chega a ter animais comercializados a mais de R$ 1 milhão?

Depende do leilão...Se for de campeões já testados nas pistas, ou de reprodutores provados, os preços do PSI podem alcançar quantias estratosféricas. Hoje é comum o Brasil exportar cavalos PSI já testados nas pistas por valores mais que expressivos. Algo como milhares e milhares de dólares, à vezes milhões, apenas para citar cifras. Portanto, o verdadeiro preço do PSI só ocorre depois que ele se revela um bom corredor, o que é impossível de se saber nos leilões de potros inéditos, onde a maioria dos animais não foi ainda sequer domada. E essa é exatamente a beleza dos leilões de potros PSI: você pode comprar um craque milionário, pagando relativamente pouco por ele.


O livro “Cavalos de Corrida – Alegria Eterna” é
referência para todos os apaixonados por cavalos

É possível vislumbrar uma harmonia e interlocução entre todas as raça?

Claro. Quem gosta realmente de cavalo, gosta de qualquer cavalo bom, de qualquer raça. O gosto pela coisa comum, une as pessoas, ao invés de separá–las. Quando posso, vou a Sociedade Hípica Brasileira ver o hipismo e os cavalos de salto, embora minha predileção seja pelo cavalo de corrida. Isso me aproxima dos criadores de outras raças, ao invés de me distanciar deles.

Há muita gente que diz que o turfe está em decadência. Imagino que não concorde com isso...

Pelo último estudo a respeito, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), existem cerca de 400 haras criando PSI’s de corrida no país, vários hipódromos funcionando, e a indústria do cavalo de corrida emprega 15.000 pessoas diretamente (o dobro disso se considerarmos as atividades colaterais). No Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, o movimento geral de apostas é de cerca de R$ 5 milhões por semana, R$ 20 milhões por mês, R$ 240 milhões por ano. Podia ser muito mais, claro (mas não vou entrar aqui em outras considerações a respeito disso). E exporta–se hoje, maciçamente, animais de corrida brasileiros para vários mercados e países. Ou seja, o turfe brasileiro existe.

O que falta, então, para as corridas de cavalo recuperarem o glamour de outrora?

Maior divulgação. Ponto. E isso não é um problema das corridas de cavalo. É basicamente um problema das sociedades promotoras de corridas de cavalo do país, os Jockey Clubs, que não parecem se interessar muito pelo assunto marketing. Mas as corridas não perderam seu glamour no mundo. Ao contrário, nos turfes desenvolvidos do hemisfério norte, elas jamais estiveram tão em moda como nos dias de hoje, dos EUA ao Japão, da Europa à Ásia, da Oceania à África do Sul e Oriente Médio.

O fato de o turfe estar atrelado às apostas, com todos os ingredientes que elas representam, é pejorativo ao esporte?

É exatamente o oposto: são as apostas que dão vida e ampliam o mercado do turfe. Na França, por exemplo, hoje, se joga mais em corridas de cavalo que em todos os esportes, cujas apostas são permitidas via INTERNET, como o futebol, por exemplo (algo com Euros 10 bilhões – é, Euros 10 bilhões! – por ano). E no Japão e Hong Kong, China, muito mais que isso! O charme das corridas de cavalo está exatamente em poder apostar nos cavalos de nossa preferência. Era assim há 300 anos, quando a raça PSI foi inventada pelos ingleses. Continuará a ser assim  enquanto houver corridas de cavalo no mundo, e existir a  natureza humana, que é lúdica e sempre propensa a apostar nos animais de sua preferência.

Em seu livro você critica os jóqueis que chicoteiam os cavalos, mas ao mesmo tempo eles são muito cobrados por resultados. Pergunto, então: onde está o ponto de equilíbrio entre a paixão pelo cavalo e a necessidade de vitórias?


Chicote não ganha corrida. Ao contrário, pode fazer perdê–la. Cavalo espancado pelo seu jóquei, se defende e encurta a passada, ao invés de alongá–la. No turfe, quem bate demais é punido por “abuso do uso do chicote” com multas e suspensões. Está no Código Nacional de Corridas (CNC), que é de alcance nacional e vale para qualquer hipódromo do país.

No Brasil, as atividades equestres não são regulamentadas, mas o turfe tem uma lei específica para ele. Isso poderia ser estendido a todo cenário equestre nacional?


A turfe tem a chamada “Lei do Turfe” e um Código Nacional de Corridas (CNC), que o regulamenta em todo o país. Foi um enorme avanço, inclusive, visto com admiração por outros países, onde cada estado, cada província, tem suas normas próprias. Além disso, o turfe é o único esporte hípico no Brasil que possui um registro geral de nascimentos e padreações da raça PSI, que remonta há mais de 300 anos, o chamado Stud Book Brasileiro, que vale, tanto nacional, quanto internacionalmente. E também uma Associação Brasileira de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida, a ABCPCC. É uma organização notável a do turfe. Acho que os outros esportes hípicos deveriam caminhar na mesma direção.

O que o turfe brasileiro, com sua história e tradição, pode repassar às outras modalidades que vem crescendo?


Exatamente isso: a necessidade de regulamentação e de associação para defender de modo mais concreto e objetivo os interesses dos criadores e proprietários de animais de outras raças. No turfe, por exemplo, é proibida a inseminação artificial. E isso é rigorosamente disciplinado e vigiado pelo Stud Book Brasileiro, um órgão subordinado à ABCPCC, com fé pública internacional, como acima mencionado.

Um ponto positivo dos turfistas, que não se vê em outras modalidades, é a disposição de defender pontos de vista divergentes. O turfe é mesmo politicamente mais engajado?

Sempre foi. Houve tempo até em que esse “engajamento” separou o Jockey Club Brasileiro em dois clubes diferentes, com a criação do Jockey Club Guanabara. Depois, todos se reuniram outra vez sob a mesma e tradicional instituição. Talvez por ser o mais antigo dos esportes hípicos do Brasil, há entre os turfistas uma consciência muito nítida do que é melhor para a atividade e a indústria em torno dela. Isso não é ruim. Ao contrário, ajuda a defender melhor os interesses do esporte e preservar a existência dos Jockey Clubes do país.

Acredita que o embate político é a melhor forma de se buscar uma cultura equestre nacional?

Acredito. Sem o embate político, sem o contraditório, sem a livre expressão das opiniões, sem uma organização formal, sem lei e sem ordem, numa palavra, teria sido impossível a existência do turfe brasileiro nestes últimos 100 anos. Turfe é uma atividade econômica importante, geradora de milhares de empregos. Não se defende uma coisa assim, abrindo mão do debate político em torno dos melhores caminhos para seu desenvolvimento.

Sua opinião reflete a da maioria dos proprietários, etc. etc.

Espero que sim. Suponho que sim...No Rio de Janeiro, há uma importante associação de proprietários de cavalos de corrida, da qual sou sócio, que é dona, inclusive, do “Raia Leve”, o maior site de turfe do Brasil, acessado por milhares de pessoas, todos os dias, de todos os rincões do país. É incrível a penetração do “Raia Leve.” E ele continua crescendo tanto em termos de acesso, e de tal forma, que já foi incorporado ao site do canal Sport TV, da Rede Globo de Televisão. Pelo menos, os proprietários do Rio de Janeiro sabem o que querem e lutam por isso: um turfe melhor.

O que é um bom cavalo, na sua opinião?


Bom cavalo de corrida é o que os ingleses chamam de “genuíno e consistente”, ou seja, aquele que exibe as virtudes morais da raça, o que se emprega, o que corre sempre tudo aquilo de que é capaz – não importa se ele é um campeão, ou não. Numa palavra, o que luta.

E um bom jóquei?

O que exibe os dois atributos fundamentais de sua profissão: equilíbrio e noção de ritmo (“trem de corrida”, no jargão do turfe). O primeiro atributo o faz perturbar o menos possível a sincronia do galope do animal (que é sempre o do apoio duplo sobre as diagonais, a 60 quilômetros por hora, ou mais); o segundo, lhe permite dosar melhor o esforço de sua montaria. Sem essas duas características, não há bom jóquei.

O que é preciso para haver a combinação perfeita entre um bom cavalo e um bom cavaleiro?

Conhecimento e confiança mútuos. Só assim se forma um conjunto.

Transcrito da Revista Horse de Setembro
Colaboração Ricardo Ravagnani
Fotos: Marcelo Mastrobuono



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