Turfista carioca apostou mais nas corridas noturnas 14/03/2018 - 09h38min
Das quatro reuniões semanais cariocas, a noturna de segunda–feira emplacou, mais uma vez, o melhor movimento individual de apostas, RS 802.363,61. A maior surpresa foi a reunião de ontem, terça–feira, com apenas oito páreos, vender R$ 679.220,19, ou seja, volume de apostas superior ao próprio domingo, que com nove provas, arrecadou apenas R$ 627.023,02. A programação de sábado fechou a raia com minguados R$ 574.632,43, a exemplo do que vem acontecendo nas últimas semanas.
O turfista carioca parece ter nítida preferência pelas reuniões noturnas, fato comprovado pelos próprios números. A segunda–feira sempre reinou absoluta no coração dos turfistas do Rio de Janeiro, independentemente de qualquer diretoria, e com PMU, ou sem ela. O movimento de domingo, entretanto, tem oscilado. Quando a programação dominical reúne provas clássicas importantes tem melhor resultado nas apostas. Esta semana, coma mudança de raia, o programa deixou a desejar.
Os números inusitados, e até um pouco surpreendentes, entretanto, ficam por conta das reuniões de sábado e de terça–feira. Uma de maneira negativa e a outra de forma bem favorável. Os resultados das apostas de terça–feira vêm subindo gradativamente, apesar de ser sempre a programação tecnicamente mais fraca, e com apenas oito provas. Por outro lado, o movimento da sabatina tem caído ladeira abaixo. O programa de sábado tem sido sempre o pior, ao contrário da tradição turfística de ser um dos mais apreciados, em outros tempos, pelos aficionados.
Qual seria a melhor solução para corrigir esta desagradável rotina? Aumentar o número de páreos? Elevar o nível técnico da programação? Criar alguma promoção ou um fato novo? Difícil responder a estas perguntas. O fato é que nos últimos tempos, a reunião de sábado, semanalmente, cada vez tem menos público no hipódromo, e menos gente nos guichês de apostas dos agentes credenciados. Parece estar sendo preterida, ou talvez seja melhor dizer trocada, por outras ocupações e entretenimentos por parte da classe turfística. Vamos aguardar.
por Paulo Gama |