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Janeiro | 2013

As 15 maiores corridas do mundo
02/01/2013 - 09h15min

Em todo esporte moderno há determinadas competições que fazem a diferença entre vencer, ou entrar para a história. No primeiro caso, há excelência e mérito individual. No segundo, há glória.

O turfe não é diferente de qualquer outro esporte. Como tal, distingue com clareza as duas categorias de ganhador. Em outras palavras, separa o que é realmente importante para o processo de mais de três séculos de seleção do thoroughbred.

De Darley Arabian a Eclipse; de Eclipse a Saint Simon; de Saint Simon a Nearco, responsável por mais de 50% dos ganhadores clássicos de nossos dias (e se somarmos Native Dancer a Nearco, essa percentagem se aproxima de 90%). Não causa espécie, pois, que o “pool” genético do puro–sangue de corrida tenda a estreitar–se cada vez mais. E, ao estreitar–se, torna o confronto mais difícil a partir de certo nível, onde o sucesso depende de detalhes os mais ínfimos, quando não dos avatares da sorte.   

Mas, talvez, seja esta a suprema beleza do moderno cavalo de corrida. A de ter que se bater – e superar os próprios limites – em um universo extremamente equilibrado e competitivo, onde os métodos de criação deram saltos de qualidade, então impensáveis na aurora da raça. Onde ganhar uma eliminatória já faz a felicidade de qualquer proprietário.

Entretanto, há provas mundo afora que consagram as diferenças entre o que é simplesmente bom, do que é único. Ganhar tais provas abre as portas da imortalidade para determinados cavalos. Com o inevitável bônus de sua valorização econômica.

É em torno desses duros testes que hoje gira a elite do turfe e os mais de 280.000 potros nascidos todos os anos nos dois hemisférios do planeta. Somente o fato de poder desfilar nos esplêndidos paddocks e alinhar nos boxes de partida de tais corridas, já fala bem dos méritos de qualquer cavalo. Vencê–las significa dias de paraíso para criadores, proprietários e os profissionais a ele ligados.   

As 15 maiores

Há uma forma de saber quão realmente importante é um Grupo I no moderno turfe internacional. Mais ainda, de como ele se compara com os outros 463 hoje existentes. A resposta é simples: um Grupo I, qualquer que ele seja, é tão importante quanto a qualidade dos animais que o disputam. Ponto.

E quem informa quem é quem em matéria de qualidade, é a média dos “ratings” (expressos em libras–peso) dos quatro primeiros colocados em cada uma de suas edições, em um período de três anos.

Isso significa dizer que quem estabelece o “ranking” dos Grupos I internacionais, e os torna menos ou mais importantes, não é apenas o valor dos prêmios que distribuem (que, em alguns casos, pode ser estratosférico). Tampouco, é o local ou a distância em que eles são disputados.

Com base nesse parâmetro, eis os quinze confrontos de Grupo I mais significativos do mundo do turfe neste início de século XXI, por nome, distância, pista, hipódromo, e a média dos “ratings” de seus quatro primeiros colocados (tomando–se por base o período 2009–2011). Conforme se segue.

Os 15 maiores

Arc du Triomphe – 2.400 m – grama – Longchamp – 126.42

Breeders’ Cup Classic – 2.000 m – dirty – Vários – 124.58

Queen Elizabeth II – 1.600 m – grama – Ascot – 123.33

Breeders’ Cup Mile – 1.600 m – grama – Vários – 123.00

Sussex Stakes – 1.600 m – grama – Goodwood – 123.00

Jacques Le Marois – 1.600 m – grama – Deauville – 122.75

Champion Stakes – 2.000 m – grama – Newmarket – 122.58

Derby Stakes – 2.400 m – grama – Epsom – 122.42

Eclipse Stakes – 2.000 m – grama – Sandown – 122.42

Irish Champion – 2.000 m – grama – Leopardstown – 122.42

Prix de La Forêt – 1.400 m – grama – Longchamp – 121.92

King George – 2.400 m – grama – Ascot – 121.92

Prince of Wales Stakes – 2.000 m – grama – Ascot – 121.67

St. James Palace Stakes – 1.600 m – grama – Ascot – 121.50

Breeders’ Cup Turf – 2.400 m – grama – Vários – 121.42

Fonte: Group/Graded GI Races – 21th May 2012 – Federação Internacional das Autoridades Hípicas (FIAH).
 
Algumas observações

– A primeira delas, é que não há nenhuma prova de Grupo I, seja no continente sul–americano, seja no asiático, seja na Oceania, entre as 15 primeiras. E aí, leia–se, entre outros, os turfes do Japão, Hong Kong (China), Austrália, e Nova Zelândia.

A prova asiática de melhor “ranking” é a Japan Cup, disputada em 2.400 metros, grama, em Tokio, cujo “rating” é de 121.33 (o que a colocaria como a 17ª mais importante do mundo). Da mesma forma, a prova australiana melhor colocada é o Cox Plate, disputada em 2.040 metros, grama, em Mooner Valle, rating de 118.50.

Apenas como ilustração, o melhor Grupo I do continente sul–americano ainda é o GP Internacional Carlos Pellegrini, 2.400 metros, San Isidro, Argentina, “rating” de 115.33 libras–peso. Segue–se o GP Brasil, corrido em 2.400 metros, grama, Gávea, com 113.17.

– A segunda observação, é a de que quatro turfes dominam o conjunto das provas acima citado: o inglês (com nada menos que oito Grupos I entre os maiores); o francês (com três); o turfe americano (com três); e o irlandês (com um). Isso segue, de um lado, a mesma estrutura do mercado internacional do puro–sangue de corrida. De outro, indica que aqueles que desejam ver de perto, e ao vivo, os cavalos de elite de nosso tempo têm que estar, prioritariamente, na Europa.

Em suas pistas e hipódromos é que se apresenta a maioria dos craques e supercraques do mundo. Não há nada de novo nesta constatação. Afinal, foram os ingleses que inventaram a raça e difundiram este esporte. 

– A terceira observação tem a ver com o formato e a dificuldade de certas pistas, principalmente na Europa.

Longchamp, com seus aclives e declives, cerca pela direita, reta oposta em subida, o longo tobogã da grande curva, mais a chamada “falsa reta”, exige tudo, ou quase tudo, de cavalos e jóqueis. Não é por outra razão que a maior prova do turfe francês, o Prix de l’Arc du Triomphe – uma espécie de campeonato mundial do puro–sangue –, é também a primeira da lista das quinze maiores.

Talvez a melhor descrição de Longchamp tenha sido dada pelo lendário Vincent O’Brien, treinador de Nijinsky, quando de sua derrota para Sassafras no Arco do Triunfo de 1970: “Longchamp é uma pista muito difícil...”

O que ele provavelmente quis dizer é que Longchamp não admite erros. Mas o mesmo ocorre com Epsom e Ascot.

Epsom, cujo percurso data de 1872, é das mais difíceis pistas do mundo. Na verdade, dificílima, na medida em que o percurso muda repentinamente de direção logo após a partida; quem larga por dentro, e não consegue sair de lá, acaba percorrendo um caminho necessariamente mais longo nos primeiros 1.600 metros da milha e meia do Derby. Além do que, os primeiros 400 metros são tomados em acentuado aclive. Em uma prova invariavelmente disputada em ritmo acelerado, como o Derby, pode–se acabar com as chances de um cavalo ao pedir–lhe demais ladeira acima.

Após o “aperitivo” dessa gincana inicial, em certo momento a pista começa a descer, e há sempre a tentação de o jóquei deixar seu animal galopar mais livremente, esquecendo–se dos 200 metros finais, corridos, novamente, em acentuado aclive (ou seja, ladeira acima). Manter um cavalo totalmente apoiado e equilibrado em Epsom, fazendo–o negociar bem todas as peculiaridades do terreno, é uma tarefa árdua, não apenas para seu jóquei, como para o animal em si.

Em Ascot, novamente subidas e descidas se alternam com imperturbável regularidade. Para John Hislop, “Ascot é um percurso duríssimo, principalmente quando a pista está pesada”, o que, aliás, não constitui novidade na Inglaterra.              

Ganhar Grupos I em pistas construídas desta forma – geralmente em companhia da elite da raça – parece justificar a quantidade das provas inglesas e francesas existentes entre as quinze maiores do turfe.

Para ganhar lá

Nenhum cavalo brasileiro jamais venceu uma prova de Grupo na Europa. Muito menos de Grupo I. Alguns tentaram, outros chegaram perto. E quem chegou mais perto até hoje, foi o excelente Hard Buck (segundo no famosíssimo King George and Queen Elizabeth Stakes, um dos Grupos I acima citados). Foi o que de melhor conseguimos fazer em cerca de cem anos de criação.

Mas dia virá, em que vamos vencer lá também. Questão de tempo, de treinamento, e, principalmente, de adaptação dos nossos animais ao “ambiente” europeu. Mesmo porque, embora ótimo, o Brasil já criou cavalos iguais, ou melhores, que Hard Buck. Nada impede, pois, que isso venha a acontecer um dia.

O exemplo a ser seguido parece ser o do turfe do Japão, que, pouco a pouco, vai aprendendo como, e de que forma, tem–se que preparar um cavalo para competir na Europa.

Nos últimos anos, animais japoneses estiveram próximos, muito próximos, de fazer tocar o hino de seu país no primeiro domingo de outubro em Longchamp. Já bateram na trave quatro vezes. E, por um triz, não aconteceu em 2012 com o alazão Orfèvre. Mas acabará acontecendo um dia. É inevitável. Como já aconteceu com os alemães (duas vezes), e com os italianos.

Para isso, entretanto, parece fundamental que aos cavalos brasileiros que pretendam a glória de levantar um Grupo I desta magnitude, seja dada a chance de melhor se adaptar ao ambiente local, que, sem dúvida, é bem diferente do nosso. Para ganhar em Longchamp, além de outro tipo de treinamento, é preciso ter sido testado contra os melhores e ter, nas pernas e no coração, a milha e meia do Prix de l’Arc.

Para nós, entretanto, essa corrida já começou. Hoje, cavalos criados no Brasil ganham nos EUA; ganham em Dubai (por acaso a prova mais importante do turfe local); ganham na Argentina (idem); ganham na África do Sul; ganham em Cingapura; ganham muito, cada vez mais, no Uruguai. E são plenamente capazes de ganhar em qualquer país onde haja um turfe desenvolvido e organizado.

Não importa que o turfe brasileiro (e nele as sociedades promotoras de corridas) ainda se debata em um mar de problemas, o fato é que a criação de cavalos de corrida no Brasil existe. Nos últimos anos, vimos exportando com regularidade cavalos de corrida para um sem número de países e regiões, inclusive do hemisfério norte, e a balança comercial a respeito nos é inteiramente favorável.

Dia virá em que um cavalo nascido e criado no Brasil vai contribuir para a média dos “ratings” das quinze provas de Grupo I acima mencionadas. Não há nenhuma dúvida quanto a isso.

PS: Quem estiver interessado em converter libras–peso em quilos, é só multiplicar libras–peso por 0,4536 gramas (aproximadamente). Exemplo: 100.00 libras–peso x 0.4536 gramas = 45,36 quilos.

por Sergio Barcellos



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