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Fevereiro | 2018

Ricardinho iguala recorde mundial e entra para a história
06/02/2018 - 09h04min

Gerson Martins

Jorge Ricardo iguala o recorde mundial.

Emocionante! A saga do maior jóquei brasileiro de todos tempos chegou ao fim, ontem à noite, no Hipódromo da Gávea. Afinal, “missão dada é missão cumprida”, como diria o capitão Nascimento, do BOPE, no filme Tropa de Elite. Jorge Antônio Ricardo viajou da Argentina para o Brasil com o objetivo de igualar o recorde mundial de vitórias em sua casa, o Rio de Janeiro, cidade onde nasceu em 1961. Depois de vencer duas corridas no domingo, através de Marco Polo, do Stud Versiani, e Lisarb, do Haras Regina, faltava a cereja do bolo. No dorso de Jubiléia, do Haras Sweet Carol, Ricardinho levou os seus fãs ao delírio, e alcançou, praticamente de ponta a ponta, como ele gosta, ao seu estilo, a vitória de número 12.844 de sua gloriosa carreira. Agora, por mera formalidade, com mais um triunfo no turfe argentino, ele ultrapassará o canadense Russel Baze e ficará isolado no topo do mundo, como o jóquei com maior número de vitórias em toda a história do turfe mundial.

Na voz embargada, vibrante e emocionada do locutor Thiago Guedes, milhares de fãs do piloto, Brasil afora, chegaram as lágrimas. Todos sensibilizados e rendidos a classe deste pequenino herói, de 1,61m de altura, 54 quilos, que aos 56 anos, ainda ostenta a forma atlética exuberante de um garoto iniciante. A exemplo do que acontece com os gênios do esporte, tais como Roger Federer, Pelé, Ayrton Senna ou Michael Jordan, a simples presença de Jorge Ricardo no Hipódromo da Gávea mudou a atmosfera do ambiente. Os corações bateram mais fortes, a emoção esteve todo o tempo a flor da pele e a ansiedade para que chegasse ao seu objetivo era de todos, do cavalariço, do turfista da arquibancada, do colega de profissão, enfim, de todos que imediatamente ficam encantados com a sua postura, elegância, e amor a profissão. Jorge Ricardo é fora de série. Até mesmo os admiradores de outros jóqueis, devido ao estilo de correr os cavalos ou a diferença de qualidades técnicas e características, com o tempo se renderam a Ricardinho. Da sua geração, não existe mais ninguém nas pistas do país. Determinado, focado e apaixonado pelo que faz, ele desafiou o tempo, as quedas e acidentes, e não foram poucos, e derrotou até um câncer que tentou impedir a sua missão neste planeta. Numy Tsitsimitse, proprietário de Flying Finn, o maior rival do craque Falcon Jet, do Haras Santa Ana do Rio Grande, nos duelos memoráveis na década de 90, esteve no prado para presenciar o feito.

“Ricardinho é um cara especial. Quando sofreu o último acidente, no Hipódromo de Palermo, em que fraturou o fêmur, conversei com alguns jornalistas argentinos e eles sentenciaram que a carreira dele havia chegado ao fim. Me limitei a responder que eles não conheciam nosso campeão. Afirmei que eles poderiam esperar que cedo ou tarde ele estaria de volta. Eu sou estrangeiro e me orgulho de tê–lo conhecido, de ter tido um cavalo craque capaz de duelar com o que ele montava. Foram tempos fantásticos. Imagino vocês, que são brasileiros, o orgulho que sentem de ter um campeão deste nível”, contou emocionado.

Os quatro filhos de Jorge Ricardo prestigiaram o pai. Jorge Antônio Ricardo Júnior, o mais velho, Nicole e as meninas Luana e Giovanna, do último casamento. Dona Maria Possamai Ricardo, sua mãe, foi às lágrimas, emocionada com mais uma incrível conquista de Jorginho, como ela o chama. Antônio Ricardo, o pai, lamentavelmente morreu antes de presenciar o seu dia de glória. Os dirigentes do Jockey Club Brasileiro, Carlos e Marcelo Beloch beijaram e abraçaram o recordista mundial, o presidente Luís Alfredo Taunay se desmanchou de elogios a Ricardinho em seu discurso no Salão Nobre do clube. E Ricardinho é um cara tão especial que antes de fazer o peso, ao saltar do dorso da potranca Jubiléia, ele conseguiu perceber a minha discreta presença, junto a multidão no Padoque, e sussurrou: “Você também faz parte de tudo isso”. Neste momento, emocionado, saí de fininho, debaixo de chuva e com a alma lavada.

por Paulo Gama



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