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Setembro | 2017

Entrevista com Antônio Cadar Neto, presidente do Jockey Club de Minas Gerais
02/09/2017 - 13h25min



O site Raia Leve entrevistou o Sr. Antônio Cadar Neto, atual presidente do Jockey Club de Minas Gerais e um dos responsáveis por traçar estratégias para a criação de um novo hipódromo no estado. Durante a conversa, Antônio contou com detalhes tudo o que aconteceu desde o processo de desapropriação pública do antigo Hipódromo de Minas Gerais até os dias de hoje.

1. Qual a razão do término das atividades e da venda da área onde era localizado o Hipódromo Serra Verde?

As atividades já haviam terminado há algum tempo no JCMG por falta de recursos. Depois do término das corridas oficiais, nós chegamos a alugar a área para o alojamento e treinamento dos animais de R.Morgado Jr., que obteve muito sucesso, levando seus pensionistas para correr no JCB. Em 2006, o JCMG tinha acumulado grandes dívidas de direitos trabalhistas e fiscais,  e nenhuma renda para poder arcar com os pagamentos. Neste mesmo período, o Governo do Estado de Minas Gerais estava à procura de uma área de 700 a 800 mil metros quadrados para a construção da Cidade Administrativa. De início, eles se interessaram pela área do Aeroporto Carlos Prates, o que não foi possível, por um desacordo com a Infraero. Logo depois, surgiu o interesse pela área do antigo hipódromo, considerada perfeita para a implantação do projeto do Governo.

2. Como foi realizada e quanto tempo durou essa negociação?

O Estado precisava dar início às obras no local e contratou o escritório do arquiteto Oscar Niemeyer para desenvolver o projeto (foi umas das últimas obras do famoso arquiteto). Enquanto isso, dava–se início ao processo de "Desapropriação para a finalidade pública", que é uma prerrogativa unilateral do Estado, cabendo ao JCMG apenas questionar o valor da indenização.

O processo se estendeu por cinco anos e durante esse tempo o Estado já havia realizado grande parte das obras no local. Em 2011, chegamos a um denominador comum, a negociação foi finalizada e homologada pela justiça.

3. O que foi feito com o valor recebido pelo JCMG em 2011, após a conclusão do processo?

Todos os débitos trabalhistas e fiscais foram quitados durante o processo, e, restavam duas opções: continuar com o Jockey Club ou encerrar as atividades e dividir o valor entre todos os sócios. Realizamos uma assembléia  de sócios e decidimos ficar com o JCMG. Depois disso, demos início a um plano minuciosamente elaborado para voltar com as corridas de cavalos em Minas Gerais.

4. Quais foram as estratégias traçadas naquela época pelo conselho do JCMG que possibilitaram a construção de um novo hipódromo?

Propusemos um plano diferente para a criação de receita, que foi aceito pela maioria. Compramos um prédio de 12 andares, localizado no bairro Savassi em Belo Horizonte. Era um prédio bem antigo e grande, que pertencia à empresa Gerdau. Fizemos um alto investimento em obras. Hoje o prédio é um dos mais bonitos e valorizados do bairro, com muitas lojas e salas comerciais, nem todas alugadas, porém com uma receita média de R$150.000,00 por mês. Com essa receita pretendemos arcar com a manutenção do novo hipódromo, assim que ele estiver em funcionamento. O restante do dinheiro que tínhamos, reservamos para a compra de um terreno e construção do novo hipódromo.

5. Como e quando foi adquirido o terreno para a nova construção?

Visitamos 56 terrenos. Em julho de 2016, na 57ª visita, encontramos o terreno perfeito. Imediatamente fechamos a negociação e chamamos os projetistas. Nós procurávamos um lugar que comportasse a pista com o mínimo de terraplanagem possível, e foi o que encontramos. O local é na cidade de Esmeraldas, que faz divisa com Belo Horizonte. O terreno fica à beira da BR 040, tem um quilômetro de frente para a rodovia e possui 250 mil metros quadrados. Com essa área seria possível construir a pista, a tribuna, as 210 cocheiras e um grande restaurante aberto ao público, independente do dia e da realização de corridas.

6. Já foram iniciadas as obras no terreno adquirido pelo Jockey Club de Minas Gerais?

Sim, em março deste ano começamos a terraplanagem de todo o local, que terminará até o final de 2017.  A pista de areia que estamos construindo terá 1.300 metros de comprimento com largura de 18 metros e curvas com raio de 90 graus. Esse mês nós trouxemos o especialista Paulo Nania para conhecer a pista e logo vamos colocar a areia, aproveitando as máquinas que temos no local. A partir de 2018 iniciaremos a parte da construção civil, que engloba a tribuna e a parte das cocheiras. O responsável pelo projeto é Oscar Ferreira, um dos principais arquitetos de Minas Gerais. O planejamento é receber animais a partir de 2019.

7. Qual será o nome e quando será realizada a inauguração do novo hipódromo em Esmeraldas?

Estamos pensando em uma grande inauguração para 2020, com a presença de turfistas e representantes dos hipódromos de todo o país. O hipódromo será nominado como "Hipódromo Adelmar Cadar", o que me deixa muito orgulhoso, saber que no final de todo esse trabalho, vamos homenagear meu pai que tanto fez pelo turfe mineiro. Adelmar Cadar foi presidente do Jockey Club de Minas Gerais em duas ocasiões, de 1978 a 1988, e de 2005 ate 2015, quando faleceu ainda como presidente. Ele foi o construtor do Hipódromo Serra Verde na década de 70 e esteve ligado ao turfe mineiro desde 1950, quando ainda jovem foi comissário de corridas no antigo Prado Mineiro. Ele ainda exerceu a presidência da Associação Brasileira dos Jockey Clubs, sendo seu vice na época o presidente do Jockey Club Brasileiro Dr. Francisco Eduardo de Paula Machado, também como segundo vice–presidente, o presidente do Jockey Club de São Paulo, Dr. Hernani Azevedo Silva. Após a sua morte o conselho do Jockey Club de Minas Gerais, deliberou como homenagem póstuma, nomear o novo hipódromo como Adelmar Cadar.

O site Raia Leve agradece ao Sr. Antônio Cadar a sua disponibilidade e gentileza em nos passar todas essas informações de forma detalhada, e deseja ao Jockey Club de Minas Gerais muito sucesso e prosperidade na construção e inauguração do tão esperado "Hipódromo Adelmar Cadar".

Por Maria Teresa Morgado



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