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O GP Bento Gonçalves através dos tempos, por Victor Corrêa
13/11/2009 - 15h42min

Quando relacionamos turfe ao Estado do Rio Grande do Sul, quase que de maneira automática idealizamos a imagem de um forte e imenso pólo criacional em nosso país. De tradição histórica, a criação gaúcha se torna cada vez mais fortificada e solidificada com os seguidos e altos investimentos realizados nos campos de Bagé, que hoje abrigam boa parte da “indústria” do Puro Sangue Inglês brasileiro. Se algum dia Riboletta, Pico Central, ou ainda Leroidesanimaux estabeleceram suas marcas e fizeram história no turfe internacional, é porque os mesmos puderam contar com um padrão de criação dos mais privilegiados e qualificados.

No entanto, a tradição do “esporte dos reis” em territórios gaudérios não se restringe ao setor da criação. Muito pelo contrário. Ainda que em tempos de acentuadas dificuldades comuns à administração das corridas de cavalo no Brasil – o que compromete muitas vezes a qualidade técnica das nossas principais disputas – é preciso relevar e valorizar o “muito” que já foi feito pelo caminho. No próximo domingo será celebrada a disputa da versão 2009 do Grande Prêmio Bento Gonçalves (gr.I) – na figura de prova mor do turfe rio–grandense – carreira esta que “armazena” em seus anos anteriores de disputa muitas histórias e estórias, finais emocionantes e é claro, corredores inesquecíveis. Tal quais os principais embates regionais em nosso país, o “Bento” faz da sua curadoria uma prazerosa viagem no tempo, que, além de encantar aos mais novos e causar um sentimento de saudosismo entre os mais antigos, realça a força e a importância do turfe gaúcho num contexto nacional.

Há exato um século, era levantada na Praça Tamandaré, localizada na cidade de Porto Alegre, uma estátua–monumento, em homenagem ao General Bento Gonçalves. E neste mesmo ano de 1909, outra manifestação sócio–cultural movimentava a capital gaúcha, e levava o nome do herói da Revolução Farroupilha. No extinto Hipódromo do Menino de Deus, o uruguaio Aguapehy (Express) vencia a primeira edição do Grande Prêmio Bento Gonçalves de turfe, à época com extensão de 2.100 metros. Logo no ano seguinte a carreira mudaria de endereço, no caso para o Hipódromo Moinhos de Vento, que abrigou a disputa de 1910 – o ganhador de tal edição foi o francês Pharamond (Vaucouleurs) – até 1958, e teria seu percurso aumentado para 3.100 metros na areia (de 1935 a 1958, a distância escolhida foi a de 3.200 metros). E nestes quarenta e oito anos da “Era Moinhos de Vento”, animais de alta estirpe levantaram a prova em questão, a exemplo do inglês Ideal (Galashiels), defensor das sedas de Jorge Carvalho, que chegou a receber boas oportunidades na reprodução; o uruguaio Duroc (Danton), que para os interesses de Hugo Bina tornou–se o primeiro bicampeão do grande prêmio, vencendo em 1915 e 1916, e ainda tendo secundado a Juancito (Index) em 1917; vencedor clássico em seu país de origem, o argentino Decamps (Larrea), de Artur Fernandes, foi o vencedor em 1926, e pode ser considerado o primeiro nome de maior realce no “hall” dos ganhadores; Crysanthemo (Dreadnought), o primeiro animal brasileiro a vencer o páreo, nos anos de 1927 e 1930; Maritain (Sparus), que além de um bicampeonato no GP Bento Gonçalves – 1937 e 1939 – conquistou para Antenor de Lara Campos o Grande Prêmio São Paulo (gr.I) de 1938; e por fim se faz válida ainda a menção de Estensoro (Estoc), que marcou época no Rio Grande do Sul ao levantar no mesmo ano a Tríplice Coroa e o GP Bento Gonçalves, este na sua última versão em Moinhos de Vento.

A partir de 1959, com a construção do Hipódromo do Cristal, a competição trocaria pela terceira vez o endereço da sua disputa, perdurando neste até os dias atuais. Voltava–se também a alterar a “seta de partida” do Bento Gonçalves, agora nos 3.000 metros, adequando a prova ao padrão dos principais páreos do continente: GGGPPP Brasil, Carlos Pellegrini e São Paulo. E os ventos da modernidade trazidos pela mudança para o Cristal colocaram de vez o Bento Gonçalves na rota dos principais corredores do país. Haja vista a edição de 1960, quando MajorÂ’s Dilemma (Orbaneja), destacado animal do turfe paulistano na época, “desceu” de São Paulo até Porto Alegre, tendo finalizado em terceiro, atrás do ganhador Zago (Don José) e Gavroche (Wood Note). Ainda que arrematando no terceiro posto, como exposto acima, MajorÂ’s Dilema endossa a qualidade daquele Bento, uma vez que, como reprodutor, o mesmo foi carro chefe da criação Malurica na década de 70, quando gerou animais do nível da inesquecível Donética, e do líder de geração Dilema. Fenomenal (Torpedo) – terceiro para Locomotor (Lacydon) em 1972 – Janus II (Pardallo) – quarto em 1977, edição vencida por Zabro (Quiosco) – e Big Lark (Tumble Lark) – escoltante de Jeton (Czar Alexander) em 1978 – todos ganhadores do GP Brasil, mesmo não tendo vencido o Bento Gonçalves exemplificam até hoje a altíssima qualidade técnica de boa parte dos seus campos.

Versões como as de 1964, 1965 e 1966, que deram corpo ao primeiro tricampeonato na prova, conquistado por El Asteróide (Elpenor) e a de 1973, tida por muitos como a maior e a mais qualificada de toda a sua história, uma vez que reuniu os melhores exemplares do turfe sul americano na época, tendo a vitória ficado com o argentino Chupito (Electrodo), também vencedor nos internacionais GGPP Carlos Pellegrini e José Pedro Ramírez, ganham destaque na linha do tempo. Good Bloke (Fresh Air), nascido na Argentina e ganhador em 1974 – com direito a marca recorde para os 2.400 metros, distância esta que vigorava como a oficial da prova desde 1972 – é outro que, através da sua extensão como reprodutor, valoriza o seu êxito até os dias atuais. Pai da ganhadora da versão “paulista” do GP OSAF (gr.I) em 1986, a argentina Vale Más, Good Bloke, por meio desta, é avô materno do ótimo Pellegrino (Nugget Point), que em 2004 levantou a Hollywood Turf Cup Stakes (gr.I), nos Estados Unidos. Também chama a atenção, de modo especial, a vitória da égua Corejada (Elpenor) em 1968, sendo esta uma filha da ótima Estupenda (Estoc), segunda colocada para Vizcaíno (Sideral) no “Bento” de 1962, e símbolo da criação de Breno Caldas e do Haras Arado.

Com a chegada dos anos oitenta a demanda de competidores estrangeiros começava a diminuir, e tratava–se de um fato não restrito ao GP Bento Gonçalves, mas também ocorrente nas principais provas do calendário turfístico brasileiro, principalmente em seus clássicos internacionais. No entanto, isso não ofuscou o brilho da disputa àquela década. Animais nacionais seguiam “dando conta do recado”, sendo dois deles símbolos da cultura turfística no Rio Grande do Sul, até hoje. Em comum: mais dois tricampeões. Zirbo (Egoísmo) – 1981 a 1983 – que levou a melhor em desfechos vibrantes contra parelheiros do porte de Clackson (I Say) e El Santarém (Samkio) – este último ajudou a construir um pouco do folclore do páreo, quando seu jóquei na ocasião, Jorge Ricardo não teria notado a atropelada de Zirbo, e supostamente “desarmou” o seu conduzido a poucos metros do disco; e Hiper Gênio (Viziane), corredor local dos mais carismáticos, que em 1985, 1986 e 1988 pulverizou os seus adversários nas respectivas edições do GP Bento Gonçalves, tendo competido em nada menos do que sete edições da prova. Nos anos noventa o maior destaque ficou por conta das vitórias de Super Purple (Purple Mountain) e Jack Grandi – foi o segundo “Bento” de Kigrandi (Leigo) por filhos seus, uma vez que Ardito já havia vencido em 1990. Tanto Super Purple quanto Jack Grandi conseguiram emplacar o “doublé” nos GGPP Bento Gonçalves e Paraná, respectivamente em 1994 e 1998. Por fim, chegava o século XXI, e com eles mais dois bicampeões; HeroÂ’s Son, fácil vencedor em 2002 e 2003 e que deu a primeira vitória em prova de grupo I como reprodutor ao excepcional Much Better (Baynoun), e Starman (Trempolino), igualmente tranqüilo ganhador nos anos de 2007 e 2008, e que no próximo domingo poderá se tornar o quarto tricampeão da história do grande prêmio.

Transcrita da newsletter da Associação Paulista de Fomento ao Turfe (APFT)





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