Colunista:
Há 50 Anos, por Francisco Portinho 05/09/2007 - 07h51min
ROCKET – Grande Prêmio Jockey Club, na Gávea RAPALLO – Grande Prêmio
Ipiranga, em Cidade Jardim
Domingo, 1, na Gávea, foi realizado o Grande Prêmio Jockey Club Brasileiro,
terceira prova da Temporada Internacional, para produtos de 4 e mais anos, de qualquer país, na distância de 3.200
metros, grama pesada, com dotação de CR$ 400.000 ao vencedor. Ganhou ROCKET, 5 anos, por Formastérus (Fr) e
Jezabel, por Bosphore (Fr), dirigido por Oswaldo Ulloa, treinado por Ernani de Freitas, propriedade do Stud Linneo
de Paula Machado (ouro e costuras azuis) e criação do Haras São José & Expedictus, em São Paulo. Derrotou
ULEMÁ, 4 anos, por Swallow Tail (GB) e Sister Patrícia (GB), por Wichwood Abbot (GB), da sra. Zélia Gonzaga
Peixoto de Castro (branco e estrelas azuis). Em terceiro, DIRETOR, 5 anos, por Mandello (Ity) e Winistelli, por
Madariaga (GB), de Paschoal Conzo (branco, mangas azul e branco e boné azul). A seguir, o argentino Farolón,
Inhanduhy e Karnak. Diferenças: 2 corpos e ½ – corpo e ½ / tempo: 207”3/5. Em 1957, ROCKET obteve 3
vitórias em 7 apresentações na Gávea, onde também venceu o Grande Prêmio São Francisco Xavier e o Grande Prêmio
General Craveiro Lopes. Em Cidade Jardim correu 5 vezes, vencendo uma carreira.
No mesmo dia, em Cidade
Jardim, aconteceu o Grande Prêmio Ipiranga, primeira prova da Tríplice Coroa, para produtos de 3 anos nascidos no
Estado, na distância de 1.609 metros, grama pesada, com dotação de CR$ 500.000 ao ganhador. Vitória de RAPALLO,
por Hamdam e Etincelante (Arg), por British Empire (GB), conduzido pelo chileno Emigdio Castillo, treinado pelo
uruguaio Celestino Gómez, propriedade de J.G. Paiva (laranja, friso e boné azul) e criação de José Paulino
Nogueira (Haras Bela Esperança), em São Paulo. DULCE, potranca, por Royal Forest (GB) e Duty (Arg), por Embrujo
(Arg), do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais), de Roberto & Nelson Seabra, chegou em segundo, com
KRAUS, por Esquimalt (GB) e Estimada, por Sollum (GB), do Stud Rio Preto (branco suspensórios e boné azul), em
terceiro. A seguir, Vândalo, Karé, Tormento, Garizim, Narvik, Rock, Ioc, Kalaus, Voltigeur, Duncan, Race Horse,
Galhardo, Finaseur, Gás e Da Vinci. Diferenças: 4 corpos – paleta. Tempo: 98”7/10. Naquele ano, RAPALLO correu
somente esta vez no Hipódromo Paulistano. Na Gávea, obteve 2 vitórias em 13 apresentações, vencendo o Grande
Prêmio Ministério da Agricultura, ainda com as cores de José Buarque de Macedo. DULCE, que formou a dupla, na
semana anterior ganhara o Grande Prêmio Barão de Piracicaba, primeira prova da Tríplice Coroa de
potrancas.
No domingo, a Gávea, com oito páreos, movimentou CR$ 25.923.920 e Cidade Jardim, também
com oito, CR$ 44.938.510.
As corridas no Rio de Janeiro eram realizadas quintas, sábados e domingos,
enquanto em São Paulo, apenas aos sábados e domingos. Ainda como referência: a dotação dos páreos de potros de 3
anos ficava entre CR$ 65.000,00 e CR$ 70.000,00.
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