Colunista:
Old Gipsy reaparece em
fevereiro 03/01/2006 - 23h39min
O espetacular OLD GIPSY, craque na areia, que vem de vencer facilmente o Clássico Delegação do
Jockey Club de São Paulo (L), no mesmo dia do Grande Prêmio Paraná, disputado dia 16 do mês passado, no Tarumã,
deve reaparecer na Prova Especial Jorge Wallace Simonsen, em 1.300 metros, na areia do Hipódromo de Cidade Jardim,
em São Paulo. A informação é de Anderson Stabile, um de seus criadores e proprietários.
Confirmada a
presença do extraordinário velocista na carreira marcada para 11 de fevereiro, é uma pena que, no início do ano,
do calendário paulista não conste um páreo mais importante para que o filho de American Gipsy possa nos encantar
com mais um show.
Na minha opinião, Old Gipsy poderia reaparecer no Clássico Câmara Municipal de
São Paulo, um Listed em 1.400 metros, areia, em 11 de março. O importante, no entanto, seja em páreo nobre ou não,
é vê–lo correr. E deixar longe os adversários.
Sobre OMAGGIO, que não confirmou esperanças ao terminar
em quarto no GP Encerramento, dia 30 último, em Cidade Jardim, Anderson adiantou que o craque filho de Dodge não
tem data para competir. Vale registrar que Omaggio, que correu na ponta, perdendo–a nos metros decisivos, atuou
por dentro, na grama molhada, pista na qual, no Hipódromo Paulistano, especialmente em páreos de velocidade, os
que atropelam quase pela cerca externa levam vantagem, em muitas oportunidades. Na 13ª apresentação, o cavalo do
Haras Anderson, pela primeira vez, chegou em quarto lugar. Explico: nas 12 anteriores, venceu sete e terminou na
dupla nas restantes.
Ricardo no exterior
Na tarde de hoje, dia 3, o bridão
JORGE RICARDO, que acabou mesmo, como noticiei, assinando contrato para montar nos principais hipódromos do país
vizinho, pelo menos uma vez na semana, sempre que da programação participar cavalo do stud Rubio B, que acaba de
contratá–lo, embarcou para Buenos Aires.
Amanhã, quarta–feira, montará em San Isidro, e no dia seguinte,
possivelmente em Palermo. Na sexta–feira, o profissional irá a Maroñas, Uruguai, a fim de atuar na semana máxima
do turfe local, que tem o GP Ramirez como carreira de maior expressão. Sábado, domingo e segunda–feira, Ricardo
volta a montar na Gávea.
Doze vitórias de Baze
Graças à lamentável decisão do
Jockey Club do Paraná, transformando em multa a suspensão de duas corridas imposta a Jorge Ricardo, o excelente
bridão, que luta pelo título mundial com o canadense RUSSELL BAZE, radicado nos Estados Unidos, obteve quatro
vitórias nas últimas reuniões realizadas na Gávea, duas das quais quinta e sexta, 29 e 30, dias em que, caso fosse
confirmada a punição, não poderia montar, logicamente.
O mais importante, porém, é que Ricardinho montou
e ganhou. Com os quatro triunfos obtidos, soma 9.234 ao longo de uma gloriosa carreira.
Registre–se, no entanto, que Baze voltou a montar em Bay Meadows, onde é ídolo e muitos o chamam de rei das
pistas. O maior adversário de Ricardo pilotou 12 vencedores e agora tem 9.184 vitórias.
Finais
...
Nesta semana, quatro programas na Gávea, com cerca móvel na
grama. Formados 40 páreos, na reunião de sexta–feira, SIMULCASTING com Tarumã; sábado, domingo e segunda, com
Cidade Jardim.
Informação do hipólogo e proprietário Ângelo Christiano
Rondon Amarante: HUGON, HELISANGELA e HALEINE, os dois primeiros dos Haras São José & Expedictus, e Haleine do
Stud Santa Sofia da Gávea, estão chegando para Dulcino Guignoni, no Vale do Itajara, em Secretário, Estado do Rio,
procedentes de São Paulo.
Hugon deverá participar da primeira prova da Tríplice Coroa de produtos;
Helisangela e Haleine serão preparadas visando ao GP Diana. Antes, porém, é bem possível que os três atuem em
preparatórias.
No último dia 30 completou mais um ano LÉO PIRES PINTO,
hipólogo dos mais conceituados e mestre do jornalismo. Responsável pela importação de inúmeros produtos da mais
alta expressão, trabalhou no Grupo Peixoto de Castro e foi diretor da Rádio Mundial, na época uma das melhores do
Rio de Janeiro. Considero–o um professor em assuntos turfísticos. Suas informações ao longo de 40 anos me foram
fundamentais. Ao amigo, muita saúde.
Na última corrida do ano em MAROÑAS,
Uruguai, dia 30 passado, vitória do Haras Phillipson por intermédio de YUPPIE (2001), criação do proprietário e
filho de Quinze Quilates. A prova foi realizada em 1.000 metros,
areia.
Sem dúvida, um ano de sucesso da CRIAÇÃO BRASILEIRA NO EXTERIOR, o
de 2005. Em relação a 2004, houve um crescimento de 40,91% no número de diferentes produtos ganhadores, e de
38,27% no de vitórias, especialmente em Maroñas, Uruguai, onde cresceu em 78% o número de ganhadores, e os
triunfos aumentaram 95,18%. Quanto às vitórias em provas de grupo e Listed, acréscimo de
21,05%.
Uma pergunta que se faz necessária: por que o GP PREFEITURA DA
CIDADE DO RIO DE JANEIRO (GIII), 2.000 metros, areia, geralmente realizado no dia 20, feriado, data do padroeiro
da cidade, este ano será disputado no dia 21?
A CC do JOCKEY CLUB
BRASILEIRO suspendeu os seguintes jóqueis, por prejudicar adversários: R.D.L. SANTOS (Royal Charm), seis reuniões;
C.LAVOR (Arlequim), três; R.A. MARQUES (My Light) e F. CHAVES (Ovêm), uma programação.
Quanto à CC do
JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO, em sua primeira resolução do ano comunica que realizará no dia 25 do corrente,
quarta–feira, aniversário da cidade, uma programação diurna, em substituição à reunião do dia 22, domingo. A mesma
CC suspendeu por indisciplina o treinador J.L. ARANHA, a partir do próximo dia 10, até que seja concluída a
sindicância instaurada para apurar responsabilidades na ocorrência verificada em 29 de dezembro, envolvendo o
referido profissional e o comissário de corridas José Roberto Romano Júnior, que pediu licença de 30
dias.
Foram punidos, ainda, por vários motivos: G. ASSIS, de 10 deste mês a 25 de fevereiro; W. BLANDI,
de 10 a 29 deste mês; e N. CUNHA, de 10 a 25. Estas foram as
principais.
Após três semanas sem corridas, o JOCKEY CLUB DE PERNAMBUCO
programou para o próximo domingo, dia 8, uma reunião com cinco páreos e 20 inscrições. A entidade pretende
realizar um clássico por mês, o que sem dúvida levará mais turfistas ao velho hipódromo. Boa sorte ao turfe
pernambucano, são os meus votos.
Quinta–feira, na Gávea, em simulcasting
com Cristal e Cidade Jardim, R$ 826.376,09; e em São Paulo, também com simulcasting, R$ 464.851,00 / sexta–feira,
na Gávea, com simulcasting para Cidade Jardim, R$ 952.848,00; e São Paulo, com simulcasting para a Gávea, R$
479.650,00 / ontem, dia 2, os melhores números: na Gávea com simulcasting, R$ 1.057.510,19, e São Paulo, também
com sumulcasting, R$ 551.301,00.
No Rio foram apostados R$ 2.836.734,28 e em São Paulo R$ 1.495.802,50.
Uma vantagem significativa nas apostas do turfe carioca: R$
1.340.931,78.
Realizados 27 páreos em três reuniões no Hipódromo
Brasileiro, a média de distâncias foi de 1.503,7 metros. Muito boa. Em compensação, poucos favoritos vingaram:
sete. E três concorrentes venceram com pules altas: Country Road (R$ 18,70); Pure Color (R$ 13,20) e Right
Direction (R$ 11,40).
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