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Colunista:

Provas de Grupo, por Ivamar
13/02/2007 - 23h26min

Vitória inesperada de Ônibus Espacial

Domingo, no Hipódromo da Gávea, foi iniciada a Tríplice Coroa carioca, com a realização do GP Estado do Rio de Janeiro (GI), para produtos de 3 anos, em 1.600 metros, grama.  

A vitória de ÔNIBUS ESPACIAL (Exile King e WriterÂ’s Honor, por HeroÂ’s Honor) surpreendeu a cátedra, embora o potro tivesse dois quartos em provas da programação clássica, além de duas vitórias comuns. É lícito esperar que ele confirme, pois tendo corrido apenas seis vezes, deve estar em evolução e com suas energias intactas. O piloto do favorito QUICK ROAD (Jules), Nelito Cunha, não quis (ou não pôde) corrê–lo na ponta, como sempre fez em São Paulo, e só no final atropelou para se firmar no segundo posto. Já seu irmão paterno, QUATRO MARES, brigou sempre pela vanguarda,  entregando–se apenas nos últimos 150 metros, em ótima atuação. Em quarto e quinto, ONLY SOLUTION (Vettori) e TARECO (Rainbow Corner), também agradando. Dos demais, Alcazar terminou em razoável sexto, e Uly di Josefine e Fala Mansa não confirmaram as boas corridas do clássico–teste.

O ganhador, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Stud Palura, foi pilotado por Alex Mota e é treinado por Manoel Renato Lopes. Tempo bom, considerando o estado encharcado da pista: 1Â’36”54.

Exile King (Exclusive Native), pai do ganhador, é descendente do fenômeno Phalaris, por via paterna (ramo de Native Dancer, um dos que mais sucesso têm alcançado na história do turfe moderno). E, entre outros, é pai de License To Run, New Export e Deep Ocean. A terceira mãe de Ônibus Espacial, Speedwriter, é irmã materna do ótimo garanhão americano Ack Ack. A esta linha materna pertencem, ainda, vários reprodutores de renome, como Tom Rolfe, Alzao, Chieftain, Sham, Baligh etc.

Que Fuerza: surpresa entre as potrancas

Também no Hipódromo da Gávea, mas no sábado, foi corrido o GP Henrique Possolo (GI), em 1.600 metros, grama, primeira prova da Tríplice Coroa de potrancas. Para as 3 anos, obviamente.
Ao analisar o resultado do GP Roger Guedon, prova–teste para esta grande carreira, vaticinei que seu resultado poderia não ser confirmado, o que de fato aconteceu. Indianette, Inegrita e Re Thong não repetiram as boas atuações daquela corrida, e QUE FUERZA, que correra apenas aceitavelmente, chegando em oitavo, agora transformou–se, talvez se adaptando melhor à grama leve. Na partida, o piloto Rodrigo Dias Lepre dos Santos tomou a dianteira (parecendo fazer apenas papel de faixa) e não mais a perdeu, atingindo o disco quase cinco corpos à frente das segunda, terceira e quarta, QUADRIGLIA e QUI LUCE, ambas filhas de Jules, e LIRA DA GUANABARA (Pitu da Guanabara), escassamente separadas. Em quinto, FRENCH LADY (Ghadeer). Das outras, pode–se dizer que Chatte correu muito pouco.

Que Fuerza conquistou a segunda vitória, primeira clássica, em apenas seis atuações e, assim como a terceira colocada, é propriedade do Haras Santa Maria de Araras e treinada por Roberto Morgado Neto.

Wild Event (Wild Again), pai da ganhadora, igualmente descendente de Phalaris, por via paterna (ramo de Nearco, o de maior sucesso mundial, especialmente por causa de Northern Dancer). Nesta primeira geração brasileira são destaques Eu Também e Double Trouble. Access (Clackson), mãe de Que Fuerza, produziu, entre outros, Nikinipó,  ganhador clássico e atual recordista do 1.000 metros na Gávea, Speranto, outro ótimo velocista, e Femme Fatale, que gerou Movie Star, vencedora deste mesmo Henrique Possolo há dois anos.

Impossível finalizar essas ponderações sem registrar que os dois maiores destaques na carreira, incontestavelmente, foram o Haras Santa Maria de Araras, que conseguiu resultado espetacular, como criador das três primeiras, e o tempo excepcional assinalado, 1Â’32”50, recorde da prova.

Normabelle, a melhor no quilômetro

Ainda no sábado, no Hipódromo da Gávea, foi realizado o Clássico São Francisco Xavier (L) – Taça Atualpa Soares, para produtos de 3 anos e mais idade, em 1.000 metros.  

Vitória firme de NORMABELLE (Punk e Bay City, por Señor Pete), que deixou SUPER DUDA (Notation) na dupla, a quase um corpo, com GREAT GALLOPER (Monsieur Renoir), à semelhante diferença, em terceiro. Os quarto e quinto, RANGER GIRL (Midnight Tiger) e PATROUILLEUR (Dodge), também agradaram, ao contrário de Grená, que correu pouco. Com exceção de Super Duda, de 3 anos, os demais têm 4. Normabelle, Super Duda e Ranger Girl mostraram mais uma vez que em distâncias curtas as fêmeas nada ficam a dever aos machos, não precisando de clássicos exclusivos para elas. 

Normabelle, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Haras Fort Champion, foi pilotada por Acedenir Gulart e apresentada por Hélio Cunha. Espetacular o tempo: 54”92, na grama, que se encontrava em excelentes condições. Foi a sexta vitória, segunda clássica, em 10 atuações. Como curiosidade, vale registrar que Royal Bay, terceira mãe de Normabelle, é segunda mãe de Great Galloper, terceiro no páreo.

American Style: vitória sem brilho

Também no sábado, mas no Hipódromo de Cidade Jardim, em São Paulo, foi corrida a Prova Especial MajorÂ’s Dilemma, para produtos de 3 anos e mais idade, em 1.900 metros, areia.  

A vitória, que não impressionou, como acontecera com as anteriores, pertenceu ao 3 anos AMERICAN STYLE (First American e Viva–Vida, por Exile King). Derrotou o 4 anos RAINBOW–DANCER (Shudanz) por apenas um corpo. Estará dando sinais de desgaste? Aproximadamente quatro corpos atrás terminaram, lutando pela terceira colocação, os 5 anos ALCATRAZ AMERICAN (First American) e HI SOCIETY (Dark Brown), com vantagem para aquele. Completou o marcador, longe, o até então invicto HAPPY BOY (Ski Champ), da mesma idade do ganhador.

American Style, criação do Haras Vale Verde e propriedade de Renê Eduardo Hotz, foi pilotado por João Moreira e é treinado por Alexandre Garcia Saldanha Correa. Tempo apenas razoável: 1Â’58”085.

Southampton: êxito sem esforço

Domingo, no Hipódromo Paulistano, foi corrida a Prova Especial Jorge Wallace Simonsen, para produtos de 3 anos, em 1.300 metros, areia. Tecnicamente, muito fraca.  

A vitória, muito fácil, pertenceu ao 5 anos SOUTHAMPTON (Midnight Tiger e Validness, por Dark Brown), que deixou a mais de quatro corpos ZORRERO (Norba), de 3, com INDEVIDA (Ski Champ), de 4, próxima, em terceiro. Longe, PITON (Stuka), de 6 anos, foi o quarto colocado. E a 4 anos PONTA CERTA (Punk), a perder de vista, ganhou colocação clássica.

Southampton, criação e propriedade do Haras Figueira do Lago, foi pilotado por Antônio Queiroz e é treinado por José Luiz Aranha. Tempo bom, considerando–se que a pista estava encharcada: 1Â’17”097.

San Fermin: firme triunfo

Voltando ao sábado, ainda no Hipódromo de Cidade Jardim, foi corrida a Prova Especial Quari Bravo, para produtos de 3 anos e mais, em 1.400 metros, grama.  

Atuando em páreo tecnicamente muito fraco, SAN FERMIN (Nugget Point e Victoria Pub, por Midnight Tiger), de 6 anos, o único verdadeiramente credenciado (com vitória em prova de grupo), não teve dificuldade para vencer. Na dupla, a mais de quatro corpos, o 5 anos EXTRATO (Music Prospector), que deixou QUALITY FOR FAME (Burooj), um ano mais novo, a cabeça, em terceiro. Completaram o marcador, longe, OLHO DE TIGRE (Exile King), de 3 anos, e HARPON (Shudanz), de 4.

San Fermin, criação de Marcos e Mauro Ribeiro Simon e propriedade do Stud Farda Vencedora, foi pilotado por Nelito Cunha e é treinado por Selmar Lobo. Tempo fraco: 1Â’26”959, na grama pesada, com cerca móvel.

Avaliação das provas clássicas

Páreo da maior importância (que todos os turfistas sabem ser o equivalente aos Mil Guinéus, corrido na Inglaterra), principalmente pelos resultados através dos anos (venceram–no grandes éguas, verdadeiras rainhas das pistas, como Fontaine, Garbosa Bruleur, Jocosa, Platina, Joiosa, Courageuse, Bucarest, Emerald Hill, Anilité, Bretagne, Indian Chris, Virginie, Be Fair e Canzone), o GP Henrique Possolo (GI) correspondeu, quase inteiramente, à sua classificação. Entre as concorrentes, uma ganhadora de Grupos II e III, duas de Grupo III, quatro de Listed Race, duas de provas especiais, e somente cinco sem colocação clássica.

Também prova do Grupo I, equivalente aos Dois Mil Guinéus ingleses, apresenta o GP Estado do Rio de Janeiro (inclusive com a sua denominação anterior, GP Outono), em seu histórico, nomes de grandes cavalos e éguas, milheiros ou não, como Fontaine, Garbosa Bruleur, Hamdam, Manguari, Jocosa, Quiproquó, Timão, Bucarest, Escorial, African Boy, Baronius, Old Master, Pallazzi, Bowling, Itajara e Falcon Jet. O clássico, em 2007, novamente fez jus à sua classificação de Grupo I, pois entre os inscritos estava um ganhador de três Grupos I, cinco de Grupo III, sendo que dois tinham também vitória em provas especiais, dois de Listed Race, e somente seis sem colocação clássica.

O Clássico São Francisco Xavier também preencheu a contento sua finalidade, principalmente pela presença de Normabelle, que acabou vitoriosa. Além de contar com uma vitória em prova do Grupo III, ela tem em seu currículo um precioso segundo lugar no Quilômetro Internacional carioca. Somente um, entre os 11 inscritos, não tinha colocação clássica

Próximas atrações

São Paulo

No Hipódromo Paulistano, sábado, acontecerão duas provas da programação clássica, ambas para potrancas de 2 anos, GP Presidente João Carlos Leite Penteado (GIII), em 1.200 metros, areia, e a Prova Especial Euphorie, em 1.300 metros, grama. Os proprietários das potrancas que correm bem nas duas pistas terão de optar por uma ou por outra carreira. Haverá, ainda, no domingo de carnaval (!), a Prova Especial Olhada, para éguas de 3 anos e mais idade, em 2.400 metros, grama.

Rio de Janeiro

Potros da nova geração estarão em ação, sábado, na areia do Hipódromo da Gávea, no Clássico Hernani Azevedo Silva (L). Em 1.100 metros, é a segunda prova para que os técnicos possam começar a avaliar as forças da nova geração, o que, acredito, é difícil ocorrer numa prova com somente quatro concorrentes.



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