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Colunista:

Fino Trato – A Criação Nacional – Temporada de Monta 2016
18/07/2017 - 20h20min

FINO TRATO

A CRIAÇÃO NACIONAL

TEMPORADA DE MONTA DE 2016

 

I – INTRODUÇÃO

A cada ano, faço um Artigo cujo objetivo primordial busca mostrar posições assumidas pela Criação do PSI no Brasil, a cada Temporada de Monta.

Inicialmente, mostro a posição da Criação brasileira do PSI nestes últimos 5 anos (período de 2012 a 2016), comparando com o período imediatamente anterior (período entre 2011 a 2015), destacando a posição das Matrizes servidas, dos Reprodutores que atuaram em cada Temporada e do respectivo Índice de Concentração! 

Como ocorreu a cada Temporada de Monta anterior, estabeleci a figura do Índice de Concentração (IC), calculado pela relação do Número Total de Matrizes Servidas pelo Total de Reprodutores que as serviram, na Temporada de Monta!

Institui, ainda, para facilitar o Leitor, o Grupo de Elite, integrado pelos Reprodutores e respectivas Matrizes Servidas, delimitado pelo IC calculado a cada Temporada de Monta que, nesta Temporada de Monta de 2016, foi IC = 15, portanto abrangendo os Reprodutores que serviram 15 ou mais Matrizes, partindo–se do pressuposto que estes Reprodutores, pelo menos teoricamente, são os que reúnem as maiores possibilidades de dar continuidade às suas respectivas Linhagens, “Bloodlines” e Alinhamentos Masculinos Paternos (“high line” – HL dos Pedigrees)!

A observação de fundamental importância que devo assinalar neste Artigo, refere–se ao fato, que tive oportunidade de ressaltar em alguns Artigos anteriores, sobre o progressivo aproveitamento do PSI nascido no Brasil, na essencial função de Reprodutor, credenciados por uma Campanha nas Pistas, diferenciada e consistente!

Os resultados que vêm sendo obtidos pelos Reprodutores nascidos no Brasil, não deixam a menor dúvida que esta política que vem sendo adotada pelo Criador brasileiro, foi muito acertada e importante, sobretudo para recrudescer a Qualidade do PSI, Produto da Criação nacional, através do Reprodutor nascido no Brasil!

Deve–se levar em consideração que esta política de aproveitamento do “racehorse” brasileiro foi, digamos assim, um tanto ou quanto forçada pela Crise da Economia, pela irracional Taxação para a importação do PSI do Exterior, pelo elevado Custo do Transporte internacional, além de severas restrições Sanitárias para a importação, sobretudo no sistema de “shuttle”, em razão do Mormo!

 

II – TEMPORADA DE MONTA de 2016 – OBSERVAÇÕES BÁSICAS

 

II.1 – Comparação Básica dos Últimos 5 Anos

          Temporada de Monta     Matrizes Servidas    Reprodutores Atuantes      IC

       2012                                     3501                               215                         16

       2013                                     3464                               197                         18

       2014                                     3105                               198                         16

       2015                                     2581                               169                         15

       2016                                     2184                               150                         15

 

Observação: Dados divulgados pelo SBB, podendo apresentar diferenças de até 4% sobre os dados consolidados posteriormente pelo próprio SBB.

 

  • Nestas cinco últimas Temporadas de Monta, observamos que neste período de 5 anos, o aspecto primordial para uma avaliação mais precisa da intensidade da Atividade Criatória do PSI no Brasil, refere–se ao número de Matrizes servidas a cada Temporada de Monta!
  • Neste sentido, chegamos à expressiva queda de 38% de Matrizes servidas no período entre 2012 e 2016, sendo que no período imediatamente anterior (2011 a 2015), esta queda foi bem menor, alcançando 29%!
  • Considerando–se os dois últimos anos de cada um desses períodos de 5 anos, acusamos a retração de 15% de 2016 / 2015, um pouco menor do que em 2015 / 2014, quando a queda registrada foi de 17%!
  • No que se relaciona ao comportamento dos Reprodutores nominados pelo SBB, devo ressaltar que, a princípio, a variação do número de tais Reprodutores, é meramente informativa, não tendo o mesmo peso da variação verificada para o número de Matrizes!
  • Assim sendo, no período 2011 / 2015, a queda do número de Reprodutores nominados pelo SBB foi de 19%, enquanto, no período 2012 / 2016, esta queda chegou a expressivos 30%, enquanto, de 2015 para 2014 a queda foi de 15% e, entre 2016 e 2015, acusou uma   queda moderada da ordem de 11% !
  • O Índice de Concentração (IC), conceituado na Introdução deste Artigo, tanto para a Temporada de Monta de 2015, quanto para a Temporada de 2016, ficou nos IC = 15, significando que, para a Temporada de Monta de 2016, apenas 45 Reprodutores (30% do Total de Reprodutores nominados pelo SBB), serviram 1665 Matrizes (76% do número total de Matrizes servidas na Temporada de Monta de 2016), constituindo–se no que convencionei chamar de GRUPO de ELITE, para facilitar o entendimento dos dados informados no transcurso deste Artigo!

 

 

II.2 – GRUPO DE ELITE

Conceituado e delimitado acima, no Grupo de Elite encontram–se os Reprodutores que, pelo menos teoricamente, apresentam maiores possibilidades de dar continuidade às suas respectivas Linhagens, “Bloodlines” e Alinhamentos Masculinos Paternos, ou seja, a “high line” de seus respectivos Pedigrees!

O parâmetro adotado para delimitar o Grupo de Elite, foi o Índice de Concentração apurado para a Temporada de 2016, no caso, IC = 15, ou seja, os Reprodutores que serviram 15 ou mais Matrizes na Temporada!

II.2.1 – GRUPO de ELITE por NACIONALIDADE dos REPRODUTORES

Como o número de Reprodutores que vieram no sistema de “shuttle” foi muito reduzido, não farei distinção com os Reprodutores sediados no Brasil em definitivo!

As informações aqui prestadas, referem–se, exclusivamente, ao País de nascimento do Reprodutor, e não ao “strain” do Reprodutor, como será abordado posteriormente neste Artigo!

A informação segue a ordem ditada pelo número de Reprodutores que integram o Grupo de Elite e não pelo número de Matrizes servidas!

1º – Do BRASIL – 21 Reprodutores (47%) – 617 Matrizes Servidas (37%)

2º – Dos USA – 16 Reprodutores (36%) – 778 Matrizes Servidas (47%)

3º – Da ARG – 4 Reprodutores (9%) – 86 Matrizes Servidas (5%)

4º – Da IRE – 2 Reprodutores (4%) – 53 Matrizes Servidas (3%)

5º – Do JPN – 1 Reprodutor (2%) – 98 Matrizes Servidas (6%)

6º – Da ENG – 1 Reprodutor (2%) – 33 Matrizes Servidas (2%)


TOTAIS do GRUPO de ELITE= 45 Reprodutores (100%) – 1665 Matrizes (100%) 


Observações:

A – Nesta Temporada de Monta de 2016, o IC do Grupo de Elite foi igual a 37, enquanto na Temporada de Monta de 2015, foi igual a 39, sendo que a queda do número de Matrizes servidas de 2015 para 2016, foi de 17% e, no mesmo período, a queda no número de Reprodutores atuantes, foi de 12%!


B – Por mais esta Temporada de Monta de 2016, nota–se a ausência absoluta de Reprodutores, tanto da Criação do PSI na França, os que mais influenciaram a Criação brasileira nos Anos de Ouro de nossa Criação, quanto da Criação do PSI da Alemanha, reconhecidos como os mais Consistentes e Saudáveis PSI da Criação internacional!

C – Com grande satisfação, observo o crescimento e importância da influência do PSI nascido no Brasil, no âmbito da Criação nacional do PSI, com resultados auspiciosos, política que deve ser mantida, desde que sejam selecionados a partir de diferenciadas e consistentes Campanhas nas Pistas de Corrida!


II.2.2 – GRUPO de ELITE por LINHAGEM / “BLOODLINE” 

Observação: As Linhagens de Referência e respectivas “Bloodlines” dos Reprodutores que integram o Grupo de Elite, reportam–se ao Alinhamento Masculino Paterno (“high line”) de seus respectivos Pedigrees!


1 – Linhagem de PHALARIS = 23 Reprodutores (51%) – 921 Matrizes (55%)

 

                                               

PHALARIS

– “Bloodline” de NORTHERN DANCER – 552 Matrizes (33%)

 

NORTHERN DANCER

1º – DESEJADO THUNDER (BR) – 92 Matrizes

2º – TIGER HEART (USA) – 92 Matrizes

3º – KODIAK KOWBOY (USA) – 80 Matrizes

4º – WIRED BRYAN (USA) – 79 Matrizes

5º – FORESTRY (USA) – 48 Matrizes

6º – SALTO (IRE) – 37 Matrizes

7º – GOING SOMEWHERE (BR) – 31 Matrizes

8º – MELLON MARTINI (USA) – 27 Matrizes

9º – CATCH A FLIGHT (ARG) – 20 Matrizes

10º – HINTON WELLS (IRE) – 16 Matrizes

11º – LA FÚRIA NEGRA (BR) – 15 Matrizes

12º – BELO ACTEON (BR) – 15 Matrizes


– “Bloodline” de NASRULLAH – 183 Matrizes (11%)

 

    

NASRULLAH

1º – MIG (BR) – 45 Matrizes

2º – NEDAWI (GB) – 33 Matrizes

3º – MENSAGEIRO MIG (BR) – 27 Matrizes 

4º – ADRIANO (USA) – 26 Matrizes

5º – JEUNE–TURC (BR) – 22 Matrizes

6º – CERTO (BR) – 15 Matrizes

7º – É DO SUL (BR) – 15 Matrizes


– “Bloodline” de ICECAPADE – 83 Matrizes (5%)

 


ICECAPADE

1º – WILD EVENT (USA) – 56 Matrizes 

2º – POKER FACE (BR) – 17 Matrizes

3º – TOKAY (BR) – 15 Matrizes


– “Bloodline” de ROYAL CHARGER – 98 Matrizes (6%)

 

ROYAL CHARGER

1º – AGNES GOLD (JPN) – 98 Matrizes


2 – Linhagem de NATIVE DANCER = 13 Reprodutores (29%) – 465 Matrizes (28%)

 

                  

NATIVE DANCER  

2.1 – “Bloodline” de Mr. PROSPECTOR – 429 Matrizes (26%)

 


Mr. PROSPECTOR

1º – COURTIER (USA) – 73 Matrizes

2º – PIONEERING (USA) – 60 Matrizes

3º – GLÓRIA DE CAMPEÃO (BR) – 54 Matrizes

4º – FIRST AMERICAN (USA) – 45 Matrizes

5º – OLIVER ZIP (USA) – 44 Matrizes

6º – VICTORY IS OURS (BR) – 31 Matrizes

7º – MUTASALLIL (USA) – 26 Matrizes

8º – QUICK ROAD (BR) – 24 Matrizes

9º – CAPE TOWN (USA) – 22 Matrizes

10º – UNION AVENUE (USA) – 18 Matrizes

11º – CRAFTY C.T. (USA) – 16 Matrizes

12º – TALUDO (BR) – 16 Matrizes


2.2 – “Bloodline” de RAISE A NATIVE – 36 Matrizes (2%)

 


RAISE A NATIVE

1º – REDATTORE (BR) – 36 Matrizes

 

3 – Linhagem de MAN O’ WAR = 4 Reprodutores (9%) – 153 Matrizes (9%)

 


MAN O’ WAR

3.1 – “Bloodline” de IN REALITY – 153 Matrizes (9%)

 


IN REALITY

1º – PUT IT BACK (USA) – 66 Matrizes

2º – BILLION DOLLAR (BR) – 42 Matrizes

3º – UNBRIDLED STAR (ARG) – 24 Matrizes

4º – BLUE KENTUCKY (BR) – 21 Matrizes


4 – Linhagem de TEDDY = 4 Reprodutores (9%) – 109 Matrizes (7%)

 


TEDDY

4.1 – “Bloodline” de DAMASCUS – 109 Matrizes (7%)

 


DAMASCUS

1º – ALCORANO (BR) – 47 Matrizes

2º – PHONE TIME (ARG) – 25 Matrizes

3º – KARÁ DE BIRIGUI (BR) – 20 Matrizes

4º – BANKING (ARG) – 17 Matrizes


5 – Linhagem de St. SIMON = 1 Reprodutor (2%) – 17 Matrizes (1%)

 


St. SIMON

5.1 – “Bloodline” de SICAMBRE – 17 Matrizes (1º)

 

SICAMBRE

1º – SIPHON (BR) – 17 Matrizes

Total Geraldo GRUPO de ELITE = 45 Reprodutores (100%) / 1665 Matrizes (100%)

OBSERVAÇÕES FINAIS:

 

  1. 1 – A Criação do PSI no Brasil permanece em trajetória de queda, o que está refletido no Quadro Resumo das Temporadas de Monta dos últimos 5 anos, em que observa–se que o parâmetro mais expressivo para uma avaliação mais precisa do comportamento da Atividade Criatória do PSI, sem dúvida, é o número de Matrizes servidas a cada Temporada de Monta, evidenciando uma queda de 29% no período 2011 / 2015 e de 28% no período de 2012 / 2016 !
  2. – A queda do número de Matrizes servidas registrado nos dois últimos anos dos dois períodos de 5 anos abordados foi de, respectivamente, 17% entre 2014 / 2015, e de 15% entre 2015 e 2016 !
  3. –  Quanto aos Reprodutores nominados pelo SBB (Stud Book Brasileiro), o que mais importa é a Qualidade e não a Quantidade de Reprodutores que serviram em cada Temporada de Monta da Criação do PSI que, de 2015 para 2016, registrou uma queda da ordem de 11%, de alguma forma, ratificando a trajetória de queda que vem apresentando a Atividade Criatória do PSI no Brasil!
  4. – O problema mais importante na situação dos Reprodutores que integram o Plantel de Reprodutores da Criação brasileira do PSI, encontra–se na Renovação desse Plantel, em razão de diversos obstáculos que dificultam a importação de Reprodutores que poderiam contribuir para elevar o nível de Qualidade desse Plantel, cujos melhores Reprodutores, em sua maioria, já estão com idade avançada!
  5. – A boa notícia, no que concerne aos Reprodutores, refere–se ao aproveitamento do PSI brasileiro com Campanha diferenciada e consistente, na função criatória, apesar de ter sido uma alternativa praticamente compulsória, mas que vem apresentando resultados acima das expectativas, indicando uma nova, proveitosa e econômica vertente para a Criação nacional do PSI!
  6. – Reportando–se à comparação dos dados relativos ao Grupo de Elite nas duas últimas Temporadas de Monta (2015 e 2016), observa–se que o Índice de Concentração (IC), registrou o IC = 39 para a Temporada de Monta de 2015 e de    IC = 37 na de 2016, mostrando que a relação entre os Reprodutores e as Matrizes servidas, no âmbito do Grupo de Elite, pouco variou!
  7. –  O Grupo de Elite nas duas últimas Temporadas de Monta, no que se refere ao número de Reprodutores, registrou uma queda de 12% (de 51 para 45 Reprodutores), enquanto o número de Matrizes servidas por estes Reprodutores, sofreu uma queda de 17% (de 2011 para 1665 Matrizes)!
  8. – Permanecendo no Grupo de Elite, deve–se registrar que, pela primeira vez, o número de Reprodutores nascidos no Brasil (21), ultrapassou o número de Reprodutores norte americanos (16), evidenciando a tendência da Criação brasileira para uma política de aproveitamento do PSI nascido no Brasil, proporcionando melhores oportunidades para que mostrem seu real potencial como Reprodutores!
  9. – Por outro lado, na lista fornecida pelo SBB, observa–se que o Reprodutor que serviu o maior número de Matrizes, foi AGNES GOLD, nascido no Japão, que serviu 98 Matrizes na Temporada de Monta de 2016, mostrando a importância da diversificação de nacionalidades, assim como de “strains” (estirpes genéticas) no Plantel de Reprodutores da Criação do PSI !
  10. –  Torna–se de fundamental importância ressaltar e lembrar que o modelo de Turfe praticado no Brasil, segue estritamente o modelo de Turfe europeu, caracterizado por Retas Longas, Curvas Abertas, Pista de Grama e cujas principais Provas costumam ocorrer na milha e meia (2400 m), em conformidade com o Calendário Clássico dos dois principais Hipódromos do Brasil e, neste sentido, torna–se flagrante, sobretudo no Grupo de Elite, o pequeno contingente de Reprodutores europeus e, sobretudo, na ausência de Reprodutores típicos da Criação francesa e da Criação alemã que, certamente, contribuiriam expressivamente para elevar o padrão de Qualidade da Criação brasileira!
  11. – Também devo enfatizar a tendência adotada a pouco mais de uma década pela Criação do PSI na Europa, que vem apresentando com amplo sucesso estampado nos resultados de vários de seus principais “racehorses” e “racemares”, como ZARKAVA, SEA THE STARS, FRANKEL, ZENYATTA, entre vários outros, cujas respectivas Configurações Genéticas, refletidas em seus Pedigrees, mostram, com nitidez, o “blending” (mistura) entre importantes “strains” típicos da Criação europeia e da Criação norte americana!
  12. – Observando–se a composição do Grupo de Elite dos Reprodutores selecionados pelo IC básico igual a 15, voltamos a notar o predomínio de Reprodutores que, por seus Alinhamentos Masculinos Paternos (“high line” de seus Pedigrees), descendem das “Bloodlines” de NORTHERN DANCER e de Mr. PROSPECTOR, com uma única diferença em relação aos Grupos de Elite das Temporadas anteriores, pois nesta Temporada de 2016, os dois comparecem com igual número (12) de Representantes, alcançando 47% do total de Reprodutores (45) que integram o Grupo de Elite da Temporada de Monta de 2016!
  13. – A CONSANGUINIDADE, cujos efeitos são drásticos e irrefutáveis, como um dos princípios básicos da Genética, permanece com viés de alta na Criação brasileira do PSI, sobretudo porque as duas “Bloodlines” predominantes são pontuadas por parentes próximos, ou seja, NORTHERN DANCER, Neto Materno de NATIVE DANCER, e Mr. PROSPECTOR, Neto Paterno do mesmo NATIVE DANCER!
  14. – Das 22 Linhagens de Referência de Reprodutores, pelos respectivos Alinhamentos Masculinos Paternos, que determinaram a evolução do PSI durante o século 20, restam apenas 11 Linhagens com Representantes ainda em atividade, no âmbito da criação internacional do PSI, sendo que as Linhagens de HYPERION, TOURBILLON, HURRY ON, St. SIMON e DARK RONALD, caminham a passos largos para a extinção, mesma tendência observada na Criação do PSI no Brasil, onde não encontramos qualquer Reprodutor descendente das Linhagens de HYPERION, TOURBILLON e DARK RONALD, além de reduzidíssimo número de descendentes de SADLER’S WELLS e de DANEHILL, os dois mais importantes e influentes Reprodutores da atualidade da Criação europeia do PSI ! 
  15. – Em razão de todas as circunstâncias que envolvem negativamente a Criação do PSI no Brasil, vejo como uma medida de capital importância para evitar que nossa Criação seja engolida pelo “buraco negro” da fatalidade, uma “luz no fim do túnel”, refletida no adequado aproveitamento do PSI nascido no Brasil como Reprodutor, além da aquisição, seja no sistema de “shuttle”, seja na aquisição definitiva, de Reprodutores no Exterior, adotando o Sistema do CONDOMÍNIO de CRIADORES, diluindo CUSTOS, promovendo a distribuição racional dos Reprodutores adquiridos pelas Regiões Produtoras do PSI e elevando o nível da Qualidade e Quantidade da Criação do PSI no Brasil!


Autor: Orlando Lima

email: omlimapsi@gmail.com

Acesso pelo RAIA LEVE: www.raialeve.com.br – Colunistas – Orlando Lima



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