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Notícias da Semana, por Sérgio T. Gonçalves 11/10/2006 - 10h00min
Craque–exportação
Espetacular a vitória do potro EU TAMBÉM, sábado, no GP Presidente Antonio Correa Barbosa, disputado em Cidade Jardim, em 2.200 metros, areia encharcada. O filho de Wild Event, que somente correu na areia, chegando agora a cinco triunfos, em seis atuações, venceu por 12 corpos, arranhando o recorde. Normalmente, deve trocar o nosso turfe pelo americano, mas são grandes as possibilidades de ser inscrito no Derby argentino, em Palermo, prova que fecha a Tríplice Coroa.
Que atropelada!
Impressionante a aceleração final da craque COLINA VERDE. Ao que tudo indica, deve ir para o exterior. No turfe brasileiro atual, com prêmios ridículos, os nossos melhores puros–sangues estão nos deixando. Lamentável!
Show de Moreira
Considero JOÃO MOREIRA, radicado no turfe paulista, o melhor jóquei em atividade no Brasil, aliando o cálculo de corrida à energia. Um espetáculo para quem gosta de corridas de cavalos. Nas últimas três reuniões em Cidade Jardim, montou 11 vencedores. Seria sucesso, sem dúvida, em qualquer parte do mundo.
Três suspensões, apenas
Além da severa punição imposta a Odyr Jorge Menezes Dias, a CC do JOCKEY CLUB BRASILEIRO suspendeu: R. SALGADO (Hubert), uma reunião; e M. AURÉLIO (Ovacik), duas programações, ambos por prejuízos causados a adversários.
ILSON CORREA, por não fazer peso para montar Genuine Girl, ficará em inatividade de 10 a 17 deste mês. A CC concedeu, ainda, matrícula provisória, até 31 de dezembro deste ano, ao jóquei J. MONTEIRO.
Finais ...
Não me surpreenderei se, em breve, um dos aprendizes em atividade na Gávea receber convite para montar na Argentina. Aguardo outras informações a respeito.
O aprendiz de terceira RAFAEL ROSÁRIO, que montava no Paraná, está cursando a Escola de Profissionais do Turfe do Rio de Janeiro, podendo estrear ainda este ano no Hipódromo Brasileiro.
O maior ganhador das últimas reuniões na Gávea não foi um jóquei, e sim um aprendiz, com cinco triunfos: FAGNER R. DOS SANTOS.
MATUTO, vencedor sob a direção do excelente Edson Ferreira, do terceiro páreo de sábado, 7, na Gávea, ganhou apesar de sofrer ferimentos nos posteriores e correr com uma ferradura aberta.
ESCUDEIRO FIEL, ganhador do segundo páreo de sábado na Gávea, marcou 77s11, ficando a 11/100 do recorde dos 1.300 metros, na areia. Dois páreos depois, HOMERITO deu um show ao vencer na distância de 1.100 metros, na areia, ainda pesada, no tempo de 64s66 (o recorde é 63s10).
NANAUÍ, égua de 4 anos, estreante na Gávea, é ligeira. No Sul, participou de pencas, enfrentando velocistas de expressão, como Normabelle, correndo com sucesso no hipódromo carioca, inclusive em provas clássicas.
Não teremos CORRIDAS nesta sexta–feira, na Gávea. No dia anterior, simulcasting diurno Gávea / Cristal; sábado, domingo e segunda, corridas no Hipódromo Brasileiro juntamente com o Paulistano.
No programa de sexta, 6, na Gávea, o PICK–8 teve apenas um acertador, que apostou R$ 256,00, na agência de Piratininga, Niterói, ganhado R$ 113.826,40.
Nas últimas quatro reuniões no Hipódromo Brasileiro, MÉDIA DE DISTÂNCIAS de 1.340 metros. Ao contrário das quatro anteriores, desta feita muitos FAVORITOS vingaram: 19 em 41 páreos. Os MOVIMENTOS DE APOSTAS, no entanto, continuam fracos, aumentando graças aos simulcastings. Para se ter uma idéia, sem eles, em nenhum programa passou dos R$ 700 mil.
Ao leitor Francisco Roberto da Silva: respondendo às suas perguntas, acho que os movimentos de apostas na Gávea, com ou sem pedra única, só aumentarão com um bom trabalho de marketing, a longo prazo, de forma a trazer público às tribunas, hoje praticamente vazias. Sobre o Vintão, considero que seu corte trouxe prejuízos à receita. Muito pior, no entanto, foi o corte do Open Betting.

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