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Colunista:

Fino Trato – Aspectos Fundamentais – Parte 4
30/07/2015 - 12h30min

FINO TRATO

PURO SANGUE INGLÊS – ASPECTOS FUNDAMENTAIS

Parte 4

SISTEMAS de DUPLICAÇÕES

 

Um dos aspectos de fundamental importância durante a Análise para estabelecer o Cruzamento (s) mais adequado para uma Matriz, na procura pelo Reprodutor (es) que melhor se ajustem ao seu Genótipo, refletido em seu Pedigree, se encontra, primordialmente, na procura pelo melhor “encaixe” genético entre os Genótipos da Matriz e do Reprodutor.

Um dos Instrumentos mais importantes e decisivos para esta Fase do Planejamento Genético, refere–se, exatamente, à análise das Duplicações de Ancestrais ou, até mesmo, na ausência delas, para se chegar ao Cruzamento mais adequado!

Para um melhor entendimento deste aspecto de capital importância, devemos deixar claro os Conceitos que envolvem este Sistema de Duplicações, já que existem algumas divergências, ou melhor, diferenças, para alguns dos Conceitos que envolvem estes Sistemas de Duplicações!

Usualmente, o que chamo de Duplicação Convencional / Clássica, ocorre quando o Ancestral duplicado participa do Segmento Paterno e do Segmento Materno do Pedigree do Produto Projetado pelo Planejamento Genético, sendo esta configuração a que considero como válida para a análise de uma autêntica Duplicação!

Quando o Ancestral duplicado está situado no mesmo Segmento, Paterno ou Materno, o que convencionei chamar de Duplicação Convergente ao Segmento (Paterno ou Materno), não considero como uma autêntica Duplicação, mas levo em consideração sua influência para a análise geral da Configuração Genética (Pedigree), refletida na atuação do Reprodutor ou da Matriz do Produto Projetado!

Quando a Duplicação Convencional / Clássica envolve a 2ª Geração do Pedigree do Produto Projetado, é chamada de “CLOSE INBREEDING”, procedimento arriscado, mas que pode resultar, se for criteriosamente adotado, em animais de Campanha extraordinária, ainda que se possa considerar como valiosas exceções! Esta Metodologia foi adotada com êxito pelo mais vitorioso Criador Francês, MARCEL BOUSSAC!

Quando a Duplicação Convencional / Clássica envolve a 3ª e/ou 4ª Geração, é chamada de “INBREEDING”, possivelmente, a Duplicação que produz os melhores resultados desejados pelo Criador do PSI, evidenciando a dosagem mais adequada e equilibrada de sua influência para o Genótipo do Produto Projetado!

Quando a Duplicação Convencional / Clássica envolve a 5ª e/ou 6ª Geração, é chamada de “LINEBREEDING”, de influência mais atenuada, mas sem deixar de ser importante para se chegar ao Genótipo desejado para o Produto Projetado e, sem dúvida, a de maior frequência, sobretudo nos Pedigrees de 6ª Geração dos Produtos Projetados!

Quando não ocorre qualquer Duplicação Convencional / Clássica num Pedigree, esta ausência de Duplicação acarreta a conhecida Metodologia do Sistema “ OUTCROSS”, que pode ser ABSOLUTO, quando no Pedigree estudado e analisado, não se encontra, também, qualquer Duplicação Convergente a qualquer dos dois Segmentos (Paterno e Materno)!

Particularmente, adoto como base para a Análise e Estudo do Planejamento Genético voltado para determinar o Cruzamento mais adequado, o Pedigree de 6ª Geração, reconhecendo que é o Pedigree mais direcionado para a Análise e Estudo geneticamente mais profundo, e justificado, por reconhecer uma certa influência de Ancestrais situados na 6ª Geração, na transmissão de suas características genéticas (positivas e negativas), sobretudo quando duplicados na região do “LINEBREEDING”!

Sempre será importante ressaltar que a essência da Ciência Genética, encontra–se, justamente, no poder de Transmissão das Características Genéticas de Ancestrais para seus Descendentes, de Geração para Geração e, desta forma, a influência da Transmissão Genética (positiva e/ou negativa) de um Ancestral duplicado será tão mais intensa quanto mais próxima ocorrer do Produto Projetado!

Quando me reporto a uma Duplicação Convencional / Clássica, não estou me referindo a apenas uma dupla participação do Ancestral duplicado, pois pode envolver uma tripla ou, até mesmo, uma múltipla participação do Ancestral duplicado!

O Genótipo que se caracteriza pela ausência de pelo menos uma Duplicação Convencional / Clássica, ou seja, dominado pelo regime “OUTCROSS”, tende a evidenciar um alto padrão de VIGOR HÍBRIDO (Consistência e Resistência), assim como, o Genótipo que apresenta um, dois ou três Ancestrais duplicados, ainda expressa uma certa tendência para um bom e aceitável nível de Vigor Híbrido!           
Usualmente, o Pedigree de 6ª Geração raramente é adotado, a não ser por Pesquisadores e Estudiosos (Hipólogos) para fins de Análise e Estudo, visando o Planejamento Genético no que concerne à definição dos Cruzamentos mais adequados, quase sempre, partindo do Genótipo da Matriz!

Quando o Pedigree é destinado mais como um Demonstrativo da Configuração Genética de um PSI em foco, o Pedigree de 5ª Geração costuma ser o mais adotado, enquanto os Pedigrees que constam dos Catálogos de Leilões, usualmente, se restrigem à 3ª ou 4ª Geração!

Observando–se os Pedigrees de 5ª Geração, nota–se, quase como uma constante, um máximo de três Duplicações Convencionais / Clássicas ou, até mesmo, o “Outcross” de 5ª Geração, evidenciados em animais com extraordinária performance, Machos ou Fêmeas, nas pistas de corrida, sobretudo no PSI da Criação europeia, cujo modelo de Turfe é o mais praticado e seguido pelo Turfe brasileiro!

O excesso de Duplicações Convencionais / Clássicas de Ancestrais, na grande maioria das vezes, poderá conduzir a um "conflito genético” por saturação genética de características dos Ancestrais duplicados, reduzindo ou, até mesmo anulando, potenciais efeitos benéficos, que eventualmente venham a ser proporcionados pelas Duplicações Convencionais / Clássicas!

Na decisão para um Cruzamento, saber duplicar Ancestrais mais qualificados, tanto Machos, quanto Fêmeas, em última análise, é uma arte de grande complexidade porque, usualmente, se parte do Genótipo da Matriz, o que impõe uma certa restrição para o Planejamento Genético criteriosamente elaborado, particularmente na atualidade da Criação Brasileira, devido à uma tímida oferta de uma adequada variedade de Linhagens / “Bloodlines” dos Reprodutores disponíveis e sediados no Brasil!

Assim sendo, a preocupação primordial para uma adequada Duplicação Convencional / Clássica, necessariamente, pressupõe que seja realizada por Reprodutores altamente qualificados, tanto por seu desempenho nas pistas, quanto por sua consistência Físico–Orgânica refletidos em suas respectivas Campanhas!

Além disso, os Reprodutores mais qualificados chegam a produzir até 100 ou mais Produtos, enquanto a Matriz gera apenas um Produto por Temporada de Monta, reduzindo drasticamente a possibilidade de Duplicações Convencionais / Clássicas em Reprodutores e Matrizes descendentes de uma variedade mais ampla de Linhagens / “Bloodlines”, que resultariam em um número expressivamente maior de opções, por ocasião da elaboração de um criterioso Planejamento Genético!

Não sou adepto a que se façam comparações sobre quem é mais importante num Cruzamento, o Reprodutor ou a Matriz, pois julgo que os dois são igualmente importantes e, como vimos anteriormente, o que sempre deve prevalecer é o “encaixe” Genético (Genótipo) e Físico (Fenótipo) da Matriz e do Reprodutor, mas quando nos reportamos às Duplicações de Ancestrais, em meu julgamento, as Matrizes levam uma certa vantagem sobre os Reprodutores, pelas seguintes razões:

1ª – Por serem as Duplicações em Matrizes bem mais raras que as Duplicações em Reprodutores, proporcionando, usualmente, uma melhor qualificação da Configuração Genética projetada pelo Planejamento Genético;
Reportando–se a três Fatores que eventualmente podem diferenciar a qualidade de um Produto, a participação da Matriz, em cada um desses Fatores. é de capital importância, a saber:

2ª – O “Rasmussen Factor” (RF) que consiste na Duplicação de uma Matriz representada por dois Produtos distintos;

3ª – O “X Factor” (XF) que se refere ao cromossomo X, responsável pelo “big heart” (coração de grande porte), envolvendo a Duplicação de um dos quatro Reprodutores fontes do cromossomo X, mas que só é transmitido através da Matriz;

4ª – O “Balance Inbreeding” (BI) que, necessariamente, consiste na Duplicação de Irmão e IRMÃ Próprios.

Uma observação que se faz necessária, no que se refere à EFICÁCIA das Duplicações em Ancestrais, é que, em boa parte das vezes, ela será tão mais efetiva, quando ocorrer a Simetria Genética das Duplicações, ou seja, quando se situam na Verticalidade de uma mesma Geração!

Para concluir, apesar de não ser possível esgotar integralmente tão complexa matéria da Ciência Genética aplicada ao PSI em um único Artigo, devo ressaltar que há ilustres Defensores (Hipólogos), tanto dos procedimentos envolvendo a Duplicação Convencional / Clássica de Ancestrais, com grande destaque para o Criador francês, Marcel Boussac, quanto do Sistema “Outcross”, refletindo a ausência de Duplicações Convencionais / Clássicas no âmbito de um Genótipo, cujo mais destacado defensor foi Sir Rhys Llewellin, através de sua teoria, “International Outcross”!

Autor: Orlando Lima
e.mail: omlimapsi@gmail.com
Acesso pelo RAIA LEVE: www.raialeve.com.br – Colunistas – Orlando Lima



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