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Colunista:

Provas de Grupo, por Ivamar
12/09/2006 - 19h10min

Colina Verde: simplesmente emocionante

A Tríplice Coroa paulista da geração feminina nascida em 2003, teve sábado, nos 1.800 metros do GP Henrique de Toledo Lara (GI), a sua segunda etapa. Um novo formato para o evento foi criado este ano, com inclusão deste clássico, quatro semanas após a milha do GP Barão de Piracicaba, e quatro antes dos dois quilômetros do  GP Diana, que fecha a importante competição (até o ano passado era o extinto GP José Guathemozin Nogueira, em 2.400 metros). 

A candidata ao título, COLINA VERDE (Know Heights e Verdadeira, por Purple Mountain), depois de se atrasar na partida e sofrer prejuízo na entrada da reta, descontou a enorme diferença que a separava de CHATTE (Burooj) para vencer de forma espetacular, ainda por um corpo, uma carreira que parecia perdida nos 500 metros, quando estava em penúltimo. Outra exibição que encheu de júbilo os turfistas que têm noção de que não estão vendo um páreo qualquer e, principalmente, um puro–sangue qualquer.

Em terceiro, a meio corpo, TRANSLÚCIDA (Shudanz), que teve participação ativa na carreira. Próximas, completando o marcador, PALPITANTE (Belo Colony) e BABY VICTORY (Torrential). O jóquei desta reclamou contra o da segunda colocada, mas o resultado foi confirmado. Glucose correu pouco e Inegrita ainda não se adaptou aos ares paulistas. Ficou a forte impressão de que Colina Verde, potranca pequena, só não ganhará a terceira prova da Tríplice Coroa se sentir o rigor das duas primeiras.

A ganhadora, criação do Haras Santa Camila e propriedade do Haras Fazenda Boa Vista, foi dirigida por Ivaldo Santana, é treinada por Olavo Jerônimo e assinalou tempo, para a turma, apenas razoável: 1Â’48”296, inferior ao da primeira carreira da reunião, apenas comum.

A terceira mãe de Colina Verde é Emerald Hill, última tríplice coroada paulista. A esta linha materna, que remonta, no Brasil, à fabulosa Empeñosa (Full Sail e Ermua, por Congreve), ainda pertencem, entre outros, Emerson, Emocion, Embuche, Empyreu, Subaru Purple, Abraçado, Jandira Baby, Emociones, Latency, Empeñosa Fitz, Emotion Parade etc.

Naperon, uma nova estrela

No Hipódromo da Gávea, domingo, os turfistas assistiram ao GP Dr. Frontin, que, atualmente, é uma das duas únicas provas brasileiras, no último quadrimestre, para a primeira turma de 4 anos e mais idade, em 2.400 metros, grama, classificada como Grupo II.

Confirmando evolução, NAPERON (Know Heights e Acts of Prayers, por Risen Star), de 4 anos, derrotou por dois corpos HIS FRIEND (Fast Gold), da mesma idade, que somou mais uma colocação clássica, desta vez correndo um pouco menos. PARAGUAIO (Baynoun), de 5 anos, foi  ótimo terceiro, meio corpo atrás. SINISTRO (Mensageiro Alado), de 6 anos, e GARROS (Fast Gold), de 5, completaram o marcador, afastados. Registre–se que Naperon e Colina Verde são filhos de Know Heights.

O ganhador, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Stud Raça, foi pilotado por Cesar Gustavo Netto, é treinado por Mario Rodrigues de Campos e assinalou 2Â’30”71, na pista pesada, com cerca móvel. Foi a segunda vitória, primeira de grupo, em nove apresentações.

Double Trouble vence e convence

Também no domingo, no Hipódromo da Gávea, foi realizado o GP Carlos Telles e Carlos Gilberto da Rocha Faria (GII), em 2.000 metros, grama, para potrancas de 3 anos.

Considerando–se o equilíbrio existente, era esperada uma chegada difícil, envolvendo várias competidoras, mas o que se viu em corrida foi DOUBLE TROUBLE, confirmando o triunfo anterior, vencer com grande autoridade, por mais de quatro corpos, ainda que embaraçada no meio da reta final. Uma evolução digna de registro. QUE VICTORIA, como a ganhadora e a quinta colocada, QUEEN AUSTRALIAN, filhas de Wild Event, correu na ponta e só foi suplantada pela vencedora. HAMADRÍA (Torrential) foi bom terceiro, chegando em quarto, afastada, QUANTA CLASSE (Clackson).

Double Trouble, criação e propriedade do Haras Doce Vale, foi pilotada por Dalto Duarte, é treinada por Venâncio Nahid e assinalou 2Â’03”01, na pista pesada, com cerca móvel. Foi a terceira vitória, segunda do Calendário Clássico, em seis atuações.

Route Sixty Six (Ghadeer), mãe de Double Trouble, é irmã inteira de Onefortheroad, ganhadora do GP Diana paulista, enquanto Court Lady, a avó materna, venceu, entre outros o GP OSAF. A esta ótima linha baixa  pertencem, também, os clássicos Ay Caramba, Remember etc.

Eu Também: na areia, o melhor da geração

Na areia do Hipódromo Paulistano, domingo, produtos de 3 anos estiveram em ação nos 2.000 metros do GP Ricardo Lara Vidigal (GIII). Não fosse pela presença de EU TAMBÉM, seria um páreo comum até duas vitórias.

E o filho de Wild Event, com três filhas brilhando em um dos clássicos de domingo na Gávea, e Charmosa, por Fain, confirmou que na areia, dos nascidos em 2003, é realmente o melhor. Cinco vezes em ação nessa pista, só perdeu uma, para o mais velho Nelore Porã, um dos melhores milheiros do Brasil. O segundo, BICO BLANCO (Astor Place), mostrou estar em evolução, pois correu na frente e manteve a posição até os 200 metros finais, quando o favorito decidiu a sorte da carreira, livrando mais de dois corpos. Os demais não impressionaram. O terceiro, perdendo a invencibilidade, foi VAMPIRO (Ski Champ), que chegou a um corpo e meio do segundo. Completando o marcador, LEAVING ALONE (Vettori), que se atrasou na partida, e TE VOGLIO BENE (Invitato Mio).

O ganhador, criação do Haras Guaiuvira e propriedade de João Boyadjian, foi conduzido por João Moreira e é treinado por Victorio Fornasaro. O tempo foi razoável: 2Â’02”527, na pista molhada.

Power Topten: na areia, destaque entre os fundistas

Quinta–feira, dia 7 de setembro, no Hipódromo do Cristal, em Porto Alegre, aconteceu o GP Protetora do Turfe (GIII), em 2.200 metros, areia, para produtos de 3 anos e mais idade  Trata–se de prova tradicional do turfe gaúcho, que nos últimos anos tem tido campos medíocres.

Em 2006, porém, a situação mudou, pois foram inscritos dois excelentes arenáticos, ganhadores de Grupo II, POWER TOPTEN (Dancer Man e Toptoptopten, por Mining), firme vencedor, e GARY STEVENS (Dark Brown), de 6 anos, que terminou em terceiro, meio corpo atrás do segundo, LÂ’ENFANT GATE (Baynoun), igualmente de 6. Os demais chegaram muito longe, sendo ED MAIS (Rafa Boy), potro, o quarto, e MATA LEÃO (Ski Champ), 5 anos, o quinto.

Power Topten, criação do Haras Pemale do Sul e propriedade de Aluízio Merlin Ribeiro, foi pilotado por João Moreira, é treinado por Antônio Alvani e assinalou 2Â’17”6. O ganhador, de 5 anos, obteve a nona vitória, quinta clássica, em 16 atuações.

Fuco, expressivo triunfo

Voltando ao Hipódromo da Gávea, foi corrido na grama, sábado, o Clássico Justiça do Trabalho–1ª Região (L). Em 2.000 metros, é o teste para o importante GP Linneo de Paula Machado, a ser realizado em outubro. Por isso, deveria ser do Grupo III.

Em expressiva atuação, FUCO (Nedawi e Rondesir, por Ghadeer), prejudicado por largar da última baliza, em campo numeroso, atropelou no meio da reta para livrar quase um corpo sobre ALCAZAR (Thignon Lafré), este finalmente confirmando a atuação de estréia. Lutando pela terceira colocação, MIND YOUR BUSINESS (Blush Rambler) e DOUBLE EARNING (Yagli), com vantagem para o primeiro. Algo prejudicado, BRITISH NIGHTMARE (Public Purse) completou o marcador. Dos outros, Tareco correu na frente e diminuiu no final, e o jóquei de Starman, caiu, sem maiores conseqüências.

O ganhador, criação da Fazenda Mondesir e propriedade do Stud Raça, foi pilotado por Luiz Duarte, é treinado por Mario Rodrigues de Campos e assinalou 2Â’05”16, na pista pesada, com cerca móvel. Em oito apresentações, conquistou a segunda vitória, ambas Listed Race.

Fuco é irmão materno de Condesir, ganhadora de grupo. A esta linha materna pertencem, entre outros, a quarta mãe do ganhador, Cabine, e mais, Anilité, Singa, Nagami, Janilité, Omnium Leader e Forever Buck.

Juju Willie vence em forte atropelada

Retornando ao Hipódromo Paulistano, sábado, éguas de 4 anos e mais idade se encontraram, na pista de grama, para disputar o Clássico Imprensa (L), em 1.800 metros.

Confirmando a fraqueza do páreo, venceu uma concorrente sem vitória clássica, JUJU WILLIE (Our Captain Willie), de 4 anos, derrotando NHECOLANDIA (Purple Mountain), da mesma idade, por quase um corpo. Agarradas, em terceiro e quarto, NAYARA GOLD (Know Heights) e DADELAND (Roi Normand). Também perto, completando o marcador, ALELUIA ALELUIA (Mr.Fritz).

A ganhadora, criação do Haras Bandeirantes e propriedade do Haras Faxina, foi pilotada por Deijaci Lemos e é treinada por Osvaldo Malta do Nascimento. O tempo foi pior do que o de Colina Verde no páreo anterior, 1Â’48”432, na pista leve. Calaclava (Rabat e Queline), da qual descende Juju Willie, tem duas vezes em seu pedigree a fantástica reprodutora Risota, que aparece como mãe de Rabat e quarta mãe de Queline.

La Tuoina ganha status clássico

No Hipódromo da Gávea, quinta–feira, dia 7, os turfistas tiveram a Prova Especial Independência, em 1.400 metros, grama, para éguas de 3 anos e mais idade. Carreira muito fraca, como de resto está acontecendo com quase todas desse tipo. Para se ter uma idéia, as que terminaram nas duas primeiras posições, aos 4 e 5 anos não tinham sequer colocação clássica. Cada vez mais, fica a certeza de que os técnicos em turfe têm de fazer, urgente, o acompanhamento e a análise crítica dos corredores inscritos, de maneira que algumas que, no fundo, são páreos comuns com título, deixem de ser provas clássicas.

Em razão da citada fraqueza, geralmente acontecem resultados que não são confirmados. Desta vez, venceu a 4 anos LA TUOINA (Monsieur Renoir e Take Halo, por Southern Halo), com BAH (Ayrton S), de 5, na dupla, a 1 corpo e meio. Próximas, completando o marcador, a potranca QUI LUCE (Jules), RANGER GIRL (Midnight Tiger), de 4 anos, e ESTRELA DA SORTE (Choctaw Ridge), de 6.

A primeira, criação do Haras Campestre e propriedade do Stud Daltex, foi conduzida por Rodrigo Dias dos Santos Lepre, é treinada por Jonas Souza Guerra e assinalou 1Â’26”79, na pista pesada. Foi a quarta vitória, em 16 atuações.

Próximas atrações

Rio de Janeiro

Cavalos e éguas de 3 anos e mais idade especializados em distâncias curtas, em treinamento no Rio, terão sua oportunidade para correr prova de grupo no próximo domingo, quando da realização do GP Adhemar de Faria e Roberto Gabizo de Faria (GIII). Trata–se de uma das raras carreiras no Brasil onde os velocistas machos têm oportunidade de se valorizar. Registre–se que existem vários clássicos exclusivos para as fêmeas em distâncias curtas, apesar de todos os observadores mais atentos saberem  que isso não é necessário, pois elas, quase sempre, enfrentam os machos de igual para igual.

Estão inscritos alguns participantes do recente GP Major Suckow (GI), inclusive o ganhador Para–Choque, que vai enfrentar turma bem mais fraca e, por isso, é o favorito, e Querência Amada, a quarta colocada. Podem ocorrer  surpresas na carreira, como Super Duda, Quartieri e Quick Guy (que vai à grama pela primeira vez). 

Sábado, alguns bons cavalos com aptidão para participar de carreiras de longa distância se encontrarão na Prova Especial Paulo e Nelson Monte, em 3.000 metros, grama. É sabido que os proprietários dos melhores em treinamento no Rio preferiram os 2.400 metros do GP Dr. Frontin, corrido domingo. Assim, cabe ao segundo escalão de corredores correr na prova. Parecem ter destaque Notec, Absolut, Idomeneo e Ali Defús.

São Paulo

Semana sem nenhuma importância, em termos técnicos. A nova Prova Especial Riadhis, com uma dotação pequena, R$ 6.000,00, serve apenas para que bons arenáticos, com preferência por distâncias de meio fundo, tenham páreo para correr fora da esfera comum. A propósito, ela é, curiosamente, chamada de preparatória. Preparatória para quê? Aliás, não é admissível que  um cavalo possa ser apresentado em páreo onde existe apostas, sem estar no melhor de sua forma, apenas preparando–se. No artigo 49 do Código Nacional de Corridas está implícito que um puro–sangue tem de ser apresentado em perfeita forma técnica e física, caso contrário caracteriza a diversidade de performance. O apostador não pode ficar adivinhando que o cavalo não está 100%.



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