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Há 50 Anos, por
Francisco Portinho 05/09/2006 - 22h26min
CADI – Grande Prêmio Jockey Club Brasileiro, na
Gávea CLARITA – Prêmio J.B. Paula Souza, em Cidade Jardim JAZÃO – Grande
Prêmio Ipiranga, em Cidade Jardim
Domingo, 2, na Gávea, foi realizado o Grande Prêmio Jockey Club
Brasileiro, terceira prova da Temporada Internacional, para produtos de 4 e mais anos, de qualquer país, na
distância de 3.200 metros, grama, com dotação de CR$ 450.000 ao vencedor. Ganhou CADI, 5 anos, por Cadir (Fr) e
Hilda (Arg), por Parwiz (GB), treinado por Levy Ferreira do Amaral, propriedade e criação do Haras Vargem Alegre
(preto e boné encarnado), de Oswaldo Aranha, no Rio. Conduzido por Adão Ribas, derrotou o tordilho INHANDUHY, 5
anos, por Mister (Uru) e Marancel (Arg), por Air Raid (GB), propriedade de Edgard de Araújo Franco (preto,
braçadeiras e boné verdes). Em terceiro, chegou ROCKET, 4 anos, por Formastérus (Fr) e Jezabel, por Bosphore (Fr),
propriedade do Stud Linneo de Paula Machado (ouro e costuras azuis). A seguir, Cedro, irmão próprio de Cadi,
Canaletto, Sancy e Halte–Lá. Diferenças: corpo e ½ – meio corpo. Tempo 205”. Naquele ano, Cadi correu 7 vezes
na Gávea, obtendo apenas esta vitória. Domingo, em Cidade Jardim, aconteceu o Prêmio J.B. Paula
Souza, para potrancas nacionais de 3 anos, na distância de 1.000 metros, grama, com dotação de CR$ 80.000 à
primeira. Vitória de CLARITA, por Nyangal (Fr) e Palombe (Fr), por Nosca (Fr), treinada por Manoel Branco,
propriedade de Almeida Prado & Assumpção (cinza e verde em listras horizontais) e criação do Haras Jahú, de
Almeida Prado, em São Paulo. Dirigida por Adelino Xavier, derrotou QUERA, por Hamdam e Margaret Ann, por Dastur
(GB), do Haras Bela Esperança (laranja e cruz de Santo André verde), de José Paulino Nogueira. TEIMA, por Emperor
(Arg) e Zula, por Denbigh (GB), do Stud Porto Feliz, chegou em terceiro. A seguir, Étoile Filante, Eviana e
Brulée. Diferenças: pescoço – 1 corpo. Tempo: 60” 5/10. Em 1956, Clarita também venceu o Grande Prêmio João
Cecílio Ferraz, obtendo 3 vitórias em 7 apresentações no Hipódromo Paulistano.
No mesmo dia, foi
disputado o Grande Prêmio Ipiranga, primeira prova da Tríplice Coroa paulista, para produtos de 3 anos nascidos no
Estado, na distância de 1.609 metros, grama, com dotação de CR$ 500.000 ao ganhador. Venceu JAZÃO, por
Esquimalt (GB) e Exquisita, por Congratulations (GB), propriedade de Dante Marchione (encarnado e branco em
listras horizontais, mangas e boné azuis) e criação do Haras Bela Vista, do proprietário. Conduzido por Gastão
Massoli, derrotou CROUPIER, por Royal Forest (GB) e Crown Jewel (GB), por Tetratema (GB), do Stud Fetiche. Em
terceiro, JARINÚ, outro filho de Esquimalt (GB) e Legendary Maid (GB), por Legend Of France (Fr), do Stud Baurú. A
seguir, Canavial, Jarussi, Salerno, Nababo, Faveiro, Johnny Reed, Splenn, Jerez, Afortunado, Belo, Jambagê,
Cumulus, Voyageur, Hirasc, Sanhaço e Jalerino. Diferenças: 4 corpos – 1 corpo. Tempo: 98” 8/10. Naquele ano,
JAZÃO obteve 3 vitórias em 16 apresentações no Hipódromo Paulistano.
No domingo, a Gávea, com oito
provas, vendeu CR$ 23.858.940, enquanto Cidade Jardim, com oito, movimentou CR$ 42.939.050.
As corridas
no Rio de Janeiro eram realizadas quintas, sábados e domingos, enquanto em São Paulo, apenas aos sábados e
domingos. Ainda como referência: a dotação dos páreos de potros de 3 anos ficava entre Cr$ 60.000,00 e Cr$
65.000,00.
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