Colunista:
Há 50 Anos, por Francisco Portinho 30/08/2006 - 08h47min
ROLETA – Grande Prêmio Duque
de Caxias, na Gávea TOMBA – Prêmio Duque de Caxias, em Cidade Jardim OLD
PARR – Prêmio Jockey Club Brasileiro, em Cidade Jardim
Domingo, 26, na Gávea, foi realizado o
Grande Prêmio Duque de Caxias, para éguas de 4 e mais anos, de qualquer país, na distância de 2.000 metros, grama,
com dotação de CR$ 180.000 à vencedora. Ganhou ROLETA, 4 anos, por Ever Ready e Finesse, por Formastérus (Fr),
treinada por Ernani de Freitas, propriedade do Stud Linneo de Paula Machado (ouro e costuras azuis) e criação do
Haras São José & Expedictus, em São Paulo. Conduzida por Oswaldo Ulloa, derrotou LEOCADIA, 4 anos, por
Antonym (Fr) e Filipina (Arg), por Foxglove (Fr), de Martinelli & Amazonas (encarnado, cinto azul e ouro). Em
terceiro, chegou DONAIRE, 4 anos, por Eperlan (Arg) e Nicarágua (Arg), por Pinturero Arg), propriedade do Stud
Bacachery (branco, mangas verdes e boné encarnado). A seguir, Mas–Tua, Huapi, Tilda, Encore, Teta e Quadrilha.
Diferenças: cabeça – focinho. Tempo 126”3/5. Naquele ano, Roleta venceu o Clássico Remonta e Veterinária do
Exército e o GP José Guathemozin Nogueira, em 3 apresentações no Hipódromo de Cidade Jardim. Na Gávea, correu 10
vezes, ganhando, além do GP Duque de Caxias, o GP Henrique Possolo e o GP Onze de Julho. Domingo, em
Cidade Jardim, aconteceu o Prêmio Duque de Caxias, para produtos de 4 e mais anos, na distância de 1.600 metros,
areia, com dotação de CR$ 80.000 ao primeiro. Vitória de TOMBA, égua, 4 anos, por King Salmon (GB) e Fidúcia
(Uru), por Mazarino (Arg), treinada por Mario de Almeida, propriedade da sra. Zélia Gonzaga Peixoto de Castro
(branco e estrelas azuis) e criação de A.J. Peixoto de Castro Jr. (Haras Mondesir), em Lorena, São
Paulo. Dirigida por René Latorre, derrotou BABAÇU, 4 anos, por Burpham (GB) e Bankyse (Fr), por Rodosto (Fr),
de Almeida Prado & Assumpção (cinza e verde em listras horizontais). RACY, égua, 4 anos, por High Sheriff (GB)
e Guriri, por Trinidad (GB), do Stud Linneo de Paula Machado (ouro e costuras azuis), chegou em terceiro. A
seguir, Rostand, Elfos, Egaltina e Gaulês. Diferenças: 4 corpos – cabeça. Tempo: 104”3/10. Em 1956, Tomba
obteve 6 vitórias em 13 apresentações no Hipódromo de Cidade Jardim, onde também ganhou o Prêmio Carlos Paes de
Barros e o Prêmio José Bonifácio de Andrada e Silva. Na Gávea, correu apenas uma vez.
No mesmo dia, foi
disputado o Prêmio Jockey Club Brasileiro, para produtos de 4 e mais anos, na distância de 2.400 metros, areia,
com dotação de CR$ 120.000 ao ganhador. Venceu OLD PARR, 5 anos, por Eboo (GB) e Florian (GB), por Foxhunter
(GB), treinado por Manoel Branco, propriedade de Almeida Prado & Assumpção (cinza e verde em listras
horizontais) e criação de José Paulino Nogueira (Haras Bela Esperança), em São Paulo. Conduzido por Adelino
Xavier, derrotou LUIGI VAMPA 4 anos, por Antonym (Fr) e Amalia (GB), também por Foxhunter (GB), do Stud Luiz
Afonso e que na reprodução deu origem a Helena Vampa (Hisbela–Brz, por His Highness–Arg). Em terceiro, DENDÊ, 5
anos, por Colombo e Balona, por Helium (Arg), da sra. Maria de Almeida Braga. A seguir, Ogun, Ebó, Snooker,
Kingdom e Hércules. Diferenças: 1 corpo – vários corpos. Tempo: 158” 3/10. Naquele ano, OLD PARR correu
cinco vezes no Hipódromo Paulistano, obtendo apenas esta vitória.
No domingo, a Gávea, com oito provas,
vendeu CR$ 21.040.430, enquanto, Cidade Jardim, com oito, movimentou CR$ 36.569.290.
As corridas no Rio
de Janeiro eram realizadas quintas, sábados e domingos, enquanto em São Paulo, apenas aos sábados e domingos.
Ainda como referência: a dotação dos páreos de potros de 3 anos ficava entre Cr$ 60.000,00 e Cr$ 65.000,00.
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