Colunista:
Há 50 anos, por
Francisco Portinho 22/08/2006 - 22h10min
MANGANGÁ – Grande Prêmio Doutor Frontin, na
Gávea SÉRVIA – Prêmio Rodolpho Lara Campos, em Cidade Jardim TOSTÃO –
Prêmio J.S. Quinta Reis, em Cidade Jardim
Domingo, 19, na Gávea, foi realizado o Grande Prêmio Doutor
Frontin, segunda prova da temporada internacional, para produtos de 4 e mais anos, de qualquer país, na distância
de 2.400 metros, grama, com dotação de R$ 300.000 ao vencedor. Vitória do argentino MANGANGÁ, 6 anos, por Gulf
Stream (GB) e Margarita, por Full Sail (GB), treinado por Bernardo Callejas, propriedade do Stud Aconcágua (cinza,
mangas e boné encarnado) e criação do Haras Argentino. Conduzido por Bonifácio Castro, derrotou CADI, 5 anos,
por Cadir (Fr) e Hilda (Arg), por Parwiz (GB), do Haras Vargem Alegre (preto e boné encarnado), de Oswaldo Aranha.
Em terceiro, chegou L´INCONNU, 4 anos, por Maritain (Arg) e Dádiva, por Helium (Arg), do Stud Creoulo (verde,
mangas ouro e boné azul). A seguir, Diretor, Cedro (irmão próprio de Cadi) e High Ball. Diferença: cabeça. Tempo
147”2/5. MANGANGÁ, naquele ano, correu duas vezes na Gávea, chegando em quarto lugar no GP Brasil, que vencera
no ano anterior. Domingo, em Cidade Jardim, aconteceu o Prêmio Rodolpho Lara Campos, para potrancas
nacionais de 3 anos, na distância de 1.500 metros, areia, com dotação de CR$ 100.000 à primeira. Vitória de
SÉRVIA, por Halcyon e Louca, por Singapore (GB), treinada por Ramón Pacheco, propriedade de Moysés Lupion (verde e
branco em listras verticais e boné branco) e criação do Haras São José & Expedictus, em São Paulo. Dirigida
pelo freio José Alves, derrotou EVIANA, por Big Red (Arg) e Evian, por Bosphore (Fr), do Haras Patente (azul e
encarnado em vertical). ALDEBARÃ, por Peter´s Choice (GB) e Nocera, por Sea Bequest (GB), de Ayrton Bacellar,
chegou em terceiro. A seguir, Étoile Filante, Beldade, Anne´s Choice e Ranée. Diferenças: 1 corpo – 5 corpos.
Tempo: 98”3/10. Em 1956, Sérvia obteve 2 vitórias em 8 apresentações no Hipódromo de Cidade Jardim.
No mesmo dia, foi disputado o Prêmio J.S. Quinta Reis, para potros nacionais de 3 anos, na distância de
1.500 metros, areia, com dotação de CR$ 100.000 ao ganhador. Venceu TOSTÃO, por Estrelero e Jurupanan, por Mato
Grosso (Ire), treinado por Antonio Nappo, propriedade do Stud Centenário e criação de Roberto Alves de Almeida, em
São Paulo. Também conduzido por José Alves, derrotou CROUPIER, por Royal Forest (GB) e Crown Jewel (GB), por
Tetratema (GB), do Stud Fetiche, com CANAVIAL, por Radar e Cantata (Uru), por Ruler (Arg), do Stud Seabra (preto e
verde em listras verticais), de Roberto & Nelson Seabra, em terceiro. A seguir, Nababo, Jerez, Jagan, Jazão,
Voyageur, Detonador e Ufanoso. Diferenças: cabeça – vários corpos. Tempo: 96” 1/10. Naquele ano, TOSTÃO obteve
3 vitórias em 10 apresentações no Hipódromo Paulistano.
No domingo, a Gávea, com oito provas, vendeu CR$
22.575.250,00, enquanto, Cidade Jardim, com nove, movimentou CR$ 40.277.970.
As corridas no Rio de
Janeiro eram realizadas quintas, sábados e domingos, enquanto em São Paulo, apenas aos sábados e domingos. Ainda
como referência: a dotação dos páreos de potros de 3 anos ficava entre Cr$ 60.000,00 e Cr$ 65.000,00.
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