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Colunista:

Notícias da Semana, por Sérgio T. Gonçalves
09/08/2006 - 11h25min

Adeus, Rigoni

Semana passada, como noticiei, o turfe perdeu LUIZ RIGONI, que completara 80 anos, recentemente. Respeito, logicamente, todas as opiniões, mas tenho a minha: assistindo às corridas desde 1947, Rigoni foi o maior jóquei de todos os tempos, ainda que, para citar apenas alguns, Lester Piggott, que vi em San Isidro, Argentina, e na Gávea, Gordon Richard (ou Richards), Pincay Jr. e Shoemaker constam da relação de ídolos do turfe em nosso planeta, tendo a preferência de experts e turfistas.

O paranaense, que montava no regime do freio, que hoje não mais existe em nosso país, aqui chegou em 1944. Chegou, viu e venceu, tornando–se ídolo em pouco tempo. Destacava–se pela categoria, pela postura. Sobravam–lhe classe e charme para enfrentar o “maestro”, o “polvo” Irineo Leguisamo, uruguaio radicado na Argentina, que esteve algumas vezes no Hipódromo da Gávea, esbanjando técnica das mais apuradas. E o que dizer da famosa escola chilena, onde pontificavam, entre outros, Ulloa, Castillo, Irigoyen, Marchant? Rigoni enfrentava–os, dominava–os, para delírio dos brasileiros.

É bem verdade que outros jóqueis da mais alta expressão estiveram presentes às corridas na Gávea: José Portilho, Antônio Ricardo, Oracy Cardoso, Augusto Garcia, Adail Oliveira, Armando Rosa, Luiz Diaz, Domingos Ferreira etc. E não podemos jamais esquecer Edson Ferreira, ainda em atividade aos 56 anos, o campeoníssimo Jorge Ricardo, agora no turfe argentino e buscando o título de recordista mundial de vitórias, Goncinha, que se transferiu para o turfe americano, Esteves, que caiu nos treinos, deixando–nos para sempre, o chileno Meneses, que não faz muito abandonou a profissão, e o alagoano Juvenal, que também pendurou o chicote e tem no currículo cinco vitórias no GP Brasil, um recorde na importante carreira. E outros, muitos outros, mas a memória já não é mais a mesma.
 
Peço desculpas aos leitores, mas escrevo emocionado. Quero crer que Rigoni não teve adversários. Ele brilhou, e como, na época de ouro do turfe brasileiro, nos anos 40, 50 e 60, quando a Gávea, onde se consagrou, recebia normalmente um excelente público, ao contrário dos dias atuais. E os craques se sucediam.

Começou a mostrar suas extraordinárias qualidades no dorso da excepcional Garbosa Bruleur, ex–Garbosa II, nos anos 40. Ainda potranca, a filha de Tintoretto viria a perder a invencibilidade para o “monstro” Helíaco, invicto, o rei da raia pesada, no Derby Brasileiro, mas daria o troco no ano seguinte, em 1948, no GP São Paulo, quebrando–lhe a invencibilidade. Rigoni deixava, naquela vitória consagradora, uma de suas marcas: o chicote debaixo do braço.

Em muitas oportunidades, o profissional, que venceu as estatísticas na Gávea de 1948 a 1954, nesta com 182 triunfos, recorde na época, emocionou aos que o viram em ação. Foi assim nas três vezes em que venceu o GP Brasil, com El Aragonez, Viziane e Terminal. No dorso do primeiro, correu–o em penúltimo até a reta de chegada, levando–o a uma atropelada irresistível.

Foi assim com o fenomenal atropelador Quartier Latin, em 1970 e 1971, na milha internacional, o GP Presidente da República. Os mais antigos, como eu, jamais esquecerão o duelo, em 1953, com o chileno Castillo. No último dia do ano, o freio começou a programação com uma vitória sobre o bridão. Ganhou mais um páreo e, conseqüentemente, aumentou a vantagem. No meio da reunião, Castillo obteve dois êxitos, empatando, mas o brasileiro ganhou os dois páreos finais. Duas vitórias e mais uma estatística em sua gloriosa história. Parecia dia de GP Brasil! Rigoni foi entusiasticamente recebido após a corrida. E recepcionado até por uma escola de samba. Que saudades!
 
O mais importante, porém, é que sobreviveu a dois graves acidentes, um automobilístico, em 1950; outro em plena raia, numa tarde de GP Brasil, precisamente uma prova antes, em 1953. Diziam que, com lesão na coluna, não voltaria mais a montar. Enganaram–se os que assim pensaram. Graças ao trabalho da equipe comandada pelo extraordinário traumatologista Mário Jorge de Carvalho, assessorado pelo não menos competente José Lauro de Freitas, retornou para vencer mais uma estatística, no mesmo ano. Que saudades, também, desses dois médicos que colocaram Rigoni em forma, que acabou por levá–lo à estupenda aula de direção em El Aragonez, no ano seguinte.

Luiz Rigoni brilhou, igualmente, no Hipódromo de Cidade Jardim, em São Paulo, deixando a profissão nos anos 70 (com problemas em um braço foi aconselhado por Lauro de Freitas a deixá–la). Suas atuações levaram–no a ser imortalizado em disco, um tango na voz inconfundível de Nelson Gonçalves. E a receber o apelido de Homem do Violino, dado pelo conceituado compositor, pianista e jornalista Luiz Reis, já falecido. E tem explicação: nem sempre, Rigoni usava o chicote para castigar seus conduzidos. Alertava–os, passando–o apenas na orelha de suas montarias, indo e vindo, como a tocar um violino. Outra de suas marcas!

Hoje, os tempos mudaram. Juvenal aposentado, vivendo na terra natal, Delmiro Gouveia, Alagoas; Ricardo atuando na Argentina; nossos melhores corredores vendidos ou não, indo para o exterior. E as tribunas, vazias.

Quis Deus que ele nos deixasse na semana do GP Brasil, prova magna do nosso turfe, esporte que engrandeceu. Descanse em paz!        

GP Brasil

Não há dúvida de que os dirigentes do JCB trabalharam, e muito, para o sucesso da festa máxima do turfe carioca. Os páreos foram corridos praticamente no horário, Juvenal Machado da Silva e Jorge Ricardo foram homenageados, o mestre Luis Rigoni, falecido dias antes, também. Acrescente–se que o tempo ajudou e a beleza feminina se fez presente.

Quero crer, porém, que o público e o movimento de apostas não corresponderam à expectativa. Segundo cálculos, cerca de 15.000 pessoas compareceram ao hipódromo, e o movimento de apostas no dia do grande evento foi ligeiramente superior ao do ano passado, assim mesmo acrescido de 50%, em pules, do valor total do added pago por ocasião da inscrição nas provas de Grupo I.

Há que se fazer mais para que possamos voltar a ter tribunas cheias e movimentos de apostas mais expressivos.

Finais ...

 MARCELO GONÇALVES, nascido em 1983, começou a montar na Gávea, como aprendiz, em 2001. Esforçava–se ao máximo para vencer na perigosa e difícil profissão. Deu certo. Ao se transferir para o turfe paulista, sua estrela começou a brilhar. Este ano, ganhou o GP São Paulo e o GP Brasil com um atropelador irresistível, de nome Dono da Raia. E pensar que no início da carreira queria desistir para trabalhar numa fábrica de lingüiça. Coisas do destino.

 Nas PRÓXIMAS REUNIÕES da Gávea, apenas 36 páreos: nove na programação de sexta, que começará às 15 horas e 45 minutos; 10 na de sábado, única em que teremos Superpule de Placê e que será iniciada às 13 horas e 45 minutos. Na de domingo, Dia dos Pais, somente oito provas e início às 15 horas e 30 minutos. Finalmente, a de segunda–feira, com nove páreos, o primeiro às 18 horas e 15 minutos.

 Neste sábado, dia da realização do GP BARÃO DE PIRACICABA, em Cidade Jardim, três jóqueis radicados no turfe carioca montarão no Hipódromo Paulistano: A.Gulart, L.Duarte e M.Cardoso.

 Na relação de ESTREANTES nas próximas corridas da Gávea, destaca–se Re Topten, por Dancer Man e Toptoptopten (USA), por Mining, irmã inteira do excelente Power Topten.

 O americano CONTESTED BID, que serviu aos Paula Machado na seção argentina, está no Brasil, arrendado ao Haras EBJ, localizado em São Paulo.

 Antonio Luiz Cintra, treinador de DONO DA RAIA, informa que o craque não tem presença garantida no Arco do Triunfo, na França. É possível que o vencedor do GP Brasil e mais SERIAL WINNER, XÁBEGA e outros dois corredores sejam levados a Dubai, nos Emirados Árabes, possivelmente em novembro.

 Na sexta–feira, SIMULCASTING Gávea / Campos; sábado, domingo e segunda–feira, Gávea / Cidade Jardim.

 Recebi um telefonema de Renato Maurício Prado. Conversamos sobre o GP Brasil. O meu abraço a Renato, dos mais conceituados profissionais das Organizações GLOBO.

 O hipólogo Ângelo Rondon Amarante, que viaja amanhã, 9, para a Europa, informa que HELISANGELA será coberta por Siphon.

 A CC do JOCKEY CLUB BRASILEIRO alterou as datas dos seguintes páreos do calendário clássico de 2006: Prova Especial José Bastos Padilha, de 22 de outubro para 15 do mesmo mês; GP Salgado Filho, de 15 para 22 de outubro; Prova Especial Jayme Augusto Calvet de Vasconcellos, de 5 de novembro para 29 de outubro; Clássico Ernani de Freitas, de 12 para 11 de novembro; e Prova Especial Gustavo Philadelpho Azevedo, de 29 de outubro para 12 de novembro.

 Na vitória de DANCING SOLA no páreo em homenagem ao Flamengo, sexta–feira, muitas pessoas na pista, entre elas Márcio Braga, presidente do clube, e o ex–jóquei J.M. Silva, rubro–negro de carteirinha. O jóquei do vencedor, Ilson Correa, montou com a blusa do Mengão.



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