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Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
23/08/2012 - 10h47min

CRIAÇÃO BRASILEIRA: NOVOS NÚMEROS

Como de hábito anual, a Associação Brasileira publicou os números da criação brasileira. Essas novas informações, que me chegaram às mãos através do criador José Carlos Fragoso Pires Júnior, dizem respeito aos números de reprodutoras, de garanhões, de produtos nascidos e de criadores, desde 1970 até 2011. Mesmo que fosse feita uma análise apenas superficial, ver–se–iam os resultados consequentes da instabilidade política–econômica–financeira do nosso país através dos anos e, também, das inadequadas administrações que de quando em quando minam o setor turfístico dos nossos Clubes promotores de corridas. Para não se ir longe, só para falar dos dois Clubes principais, a administração anterior do clube paulista priorizava promoções, festas, publicidades, não dando ao turfe os recursos necessários ao seu desenvolvimento, enquanto que no Rio de Janeiro, também, a diretoria anterior negava ao turfe os dinheiros necessários para o seu progresso e os desviava para obras desnecessárias, aquinhoando o segmento do lazer em detrimento de um adequado convívio social após socorrer as necessidades do segmento mais importante em um clube promotor de corridas.

Em função desses enfoques equivocados, o progresso do turfe ficou nas mãos de um reduzido grupo de apaixonados e seus particulares recursos, e a melhoria da qualidade dos nossos corredores se deve, exclusivamente, a esse esforço particular sem um equivalente apoio da fonte de receita, que é representada pelos prêmios. Sem combustível não andam os caminhões, os ônibus, os tratores e os automóveis, e os helicópteros e os aviões não voam. Enquanto os dirigentes de nossos clubes promotores de corridas não cumprem com a principal motivação da existência dos clubes, que é dar àqueles que querem investir na grandeza do turfe, angariando cada vez mais adeptos através de boas corridas que proporcionem cada vez melhores arrecadações, que sejam convenientemente canalizadas para o principal setor do clube. Deveremos ter, a cada ano, números desagradáveis como os que se seguem:

Nos últimos 42 anos, de 1970 a 2011, os números nunca estiveram tão desanimadores, mesmo com o sucesso cada vez maior nos planos nacional e internacional pela crescente melhoria da qualidade do cavalo brasileiro. Importações de garanhões, em caráter definitivo ou em “shuttle”, além de fêmeas categorizadas, são o fruto de investimentos financeiros não condizentes com o dinheiro que os criadores e os proprietários recebem dos clubes. É a paixão pela atividade que está ainda movendo a criação e as corridas.

Por outro lado, as perspectivas de melhoria são surpreendentes, pois no momento os três principais clubes promotores de corridas no Brasil estão muito bem entregues, em mãos de gente adequada, confiáveis, eficientes. Não há a menor dúvida quanto às previstas melhorias e progresso geral, mas isso não pode vir de repente, pois os estragos recebidos pelo turfe brasileiro são de grande monta, como mostram os números.

Para facilitar a análise numérica, os 42 ditos anos foram separados em 6 etapas, quais sejam: de 1970 a 1979, de 1980 a 1989, de 1990 a 1999, de 2000 a 2009, em 2010 e em 2011.

No período de 1970/79 havia média de 6.667,1 éguas sendo cobertas anualmente (maior número de éguas em 1978, com 8.484 éguas, e menor de 5.001 em 1970), média de garanhões de 786,9 (com maior número em 1979 com 857, e menor em 1971 com 616), número médio de produtos nascidos de 3.345,9 (maior em 1979 com 4.703, e menor em 1971 com 2.616). O número médio de criadores no período foi de 762,2 (número maior em 1979 com 924 e menor em 1970 com 5.923). Esses números mostram que houve crescimento no período, mas que o aproveitamento técnico era baixo.

No período de 1980 a 1989, o número médio de éguas cobertas foi de 8.480,9 (maior número em 1988 de 8.956, e menor em 1984 com 7.900), o número médio de garanhões foi de 891,9 (número maior em 1989 de 928, e menor em 1985 com 819), número médio de produtos igual a 4.643,3 (maior em 1988 com 4.922, e menor em 1984 com 4.161), número médio de criadores de 1.085 (maior em 1989 com 1.324, menor em 1985 com 941).

No período de 1990 a 1999, o número médio de reprodutoras era de 7.782,2 (maior em 1990 com 8.153, menor em 1999 com 4.959), número médio de garanhões de 631,3 (maior em 1990 com 867, menor em 1999 com 414), numero médio de produtos de 4.076,1 (maior em 1990 com 4.849, menor em 1998 com 3.427), número médio de criadores 1.108 (maior em 1991 com 1.493, menor em 1998 com 739).

No período de 2000 a 2009, a média de éguas era de 4.392,6 (maior em 2000 com 4.961, menor em 2008 com 2.807), número médio de garanhões igual na 323,6 (maior em 2000 com 384, menor em 2008 com 272), número médio de produtos de 3.162,8 (maior em 2000 com 3.391, menor em 2008 com 2.924), número médio de criadores de 531,9 (com maior em 2001 856, menor em 2008 com 385). Grande declínio.

Em 2010, o número de reprodutoras era de 3.965, o de garanhões 250, de produtos 2.918, de criadores 364.
Em 2011, o número de éguas era de 3.510, de garanhões 212, de produtos 2.826, de criadores 352.
Os números referentes a 2012 naturalmente só poderão ser aferidos em meados de 2013, mas em todos os setores aguardam–se números menores.

Para mais uma análise numérica do que aconteceu no turfe brasileiro nesses 42 anos, apenas como informações, os picos mais altos e mais baixos por segmento – as reprodutoras eram 8.956 em 1998, e 3.516 em 2011 – os garanhões eram 928 em 1989, e 212 em 2011 – os produtos eram 4.922 em 1999 e 2.616 em 1971 – os criadores eram 1.493 em 1992 e 352 em 2011. Esses números são importantes em vários sentidos e conclusões, quais sejam, a situação geral do país com seus habituais altos e baixos na economia com o reflexo dos mandos e desmandos de administradores ora competentes e ora desastrosos, a eventual dedicação e eficiência daqueles encarregados das coisas do turfe, a confiança maior ou menor daqueles que participam da atividade turfística no sentido de eventuais investimentos nas pistas e nos haras. Tudo dentro do conhecimento e do trabalho (o turfe não é lugar para a administração de turistas, exige gente do ramo). Além do mais, os resultados não são imediatos. É como um navio que, para chegar convenientemente ao cais, tem que cuidar com antecedência da velocidade, pois não tem freios como os automóveis, às consequências das ações não são imediatas. As práticas no turfe têm que ser implantadas sabendo–se que muitos dos bons resultados não serão imediatos, mas virão em consequência de um bom planejamento e trabalho.

Os números apresentados antes de anunciarem uma catástrofe, servem para alertar que é necessário confiar–se nos bons grupos que estão no comando dos três melhores clubes promotores de corridas no Brasil. Os setores técnicos das corridas e da criação já evoluíram muito. Vamos aguardar os bons resultados que certamente virão.
É preciso ter confiança e paciência.



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