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Colunista:

O CRIADOR
30/07/2012 - 18h58min

O CRIADOR

I – INTRODUÇÃO

Antes de tudo, devo admitir que o CRIADOR do Puro Sangue Inglês (PSI) no Brasil, sobretudo nestas três últimas décadas, que conseguiram manter sua Criação em atividade, devem ser considerados como autênticos HERÓIS, movidos pela Paixão pelo Turfe, mas acima de tudo, por este magnífico animal que é o Puro Sangue Inglês (PSI), tendo em vista que na atualidade do Turfe no Brasil, sob a ótica econômico–financeira, é uma Atividade deficitária para a maioria quase absoluta dos Criadores brasileiros.

Nesse período, lamentavelmente, mas justificadamente, assistimos com imenso pesar o encerramento da Atividade criatória de históricos, tradicionais e fundamentais Haras que contribuíram decisivamente para a implantação e desenvolvimento da Criação brasileira do Puro Sangue Inglês (PSI).

Em recente postagem do Criador e estudioso José Carlos Fragoso Pires Junior no RAIA LEVE, foi possível quantificar (com variação de 4% para mais ou para menos), partindo de dados fornecidos pelo Stud Book Brasileiro, o declínio que abateu sobre a nossa Criação do PSI, comprovado pelos números da Temporada de Monta de 1988, na qual nosso Plantel de Matrizes apontava para 8956 Matrizes, enquanto que na Temporada de Monta de 2011 esse despencou para apenas 3510 Matrizes, ou seja, uma expressiva queda de 61%, em cerca de 24 anos.

Em 1988, nasceram 4922 Produtos, enquanto em 2011 foram registrados apenas 2826 nascimentos, portanto, uma queda de 43%.

Em 1991, estavam registrados 1493 Criadores, enquanto em 2011 esse número caiu para 352, configurando uma drástica queda de 76%.

Em 1989, foram utilizados 928 Reprodutores, enquanto em 2011 foram nominados 212 (incluindo os que vieram no Sistema de “Shuttle”), acusando uma queda de 77%, simplesmente acompanhando a queda no número de Matrizes (61%) e de Criadores (76%).

Alguns Haras de indiscutível importância na Criação brasileira, para não encerrarem suas atividades, decidiram por uma drástica redução de seus Plantéis de Matrizes.

Entre os Criadores que optaram pela redução da Atividade, alguns resolveram bancar seus Produtos por não encontrarem preços, no mínimo, que compensassem os custos com a adequada Criação de um PSI, reativando uma figura que prevaleceu até os anos 60, a do Criador / Proprietário, como uma solução para evitar o encerramento definitivo de sua Atividade como Criador do PSI.

O fato notável que, em última análise, propiciou a continuidade da Atividade criatória do PSI no Brasil nesse período, foi o surgimento de novos Criadores, alguns dos quais de indiscutível importância, mantendo viva a esperança de que a Criação brasileira do PSI poderá voltar, gradativamente, ao patamar da década de 80, quando alcançou o ápice na Quantidade de Matrizes, de Produtos nascidos e de Criadores em plena Atividade de Criação do PSI brasileiro.

II – O MERCADO DO PSI

Como vimos no Artigo anterior focalizando o PROPRIETÁRIO, apontamos como o grande problema para a recuperação do Turfe no Brasil, a ausência de um Mercado sólido e consistente que, equilibrando a intensidade da pressão da Oferta (Criador) com a da Procura (Proprietário), conceda o justo valor do PSI criado no Brasil.

Para que a desejada e sonhada recuperação do Turfe brasileiro venha a se concretizar, ressalto a fundamental importância de que a força da Demanda (Proprietário) pressione, através do Mercado, a Oferta (Criador), até que as duas vertentes se encontrem, sinalizando o justo valor do Produto ofertado, em conformidade com os predicados que a sinalizar.

Quanto maior a intensidade da pressão exercida pela Demanda, maior será o valor concedido ao Produto ofertado, obedecidas as condições e qualidades específicas de cada Produto.

O meio mais expressivo que refletirá o equilíbrio das vertentes da Oferta e da Procura, através do Mercado, é o Leilão de Produtos PSI, sejam os de jovens Produtos inéditos,  em Treinamento ou para a Reprodução, através da Oferta de Coberturas de Reprodutores e da Oferta de Matrizes.

Apesar de considerar que, na média, o PSI da atualidade deixe a desejar, no que concerne à sua Qualidade, quando comparado com o PSI brasileiro das décadas de 50, 60 e 70, é visível o esforço do Criador brasileiro do PSI em resgatar sua Qualidade, se comparados, repito, na média, com o PSI criado no Brasil até o final da década de 70, o que está evidenciado, sobretudo, pela Qualidade de  Reprodutores importados, alguns dos quais devidamente comprovados em seus países de origem, utilizando–se basicamente do Sistema de “shuttle”, nestes últimos 5 anos.

O problema maior encontra–se na Quantidade de Matrizes que integram o atual “Bloodstock” da Criação brasileira do PSI que atingiu seu nível mais baixo nestes últimos 30 anos, sendo que, a efetiva recuperação do Turfe no Brasil, necessariamente, passa pelo aumento dos Plantéis de Matrizes e do número de Criadores que venham a ser registrados no Stud Book Brasileiro (SBB).

Para reverter a atual situação das Matrizes será preciso caminhar rumo à consolidação do Mercado do PSI que, necessariamente, passa pelo fortalecimento do Quadro de Proprietários para pressionar e aumentar a força da Demanda (Procura) e para o cumprimento da Lei da Oferta e da Procura promover o correspondente aumento da Oferta por parte do Criador, sendo fundamental para que esta Lei possa se consumar, que haja o aumento do Plantel de Matrizes, em Qualidade, mas sobretudo, na atual situação do Turfe no Brasil, em Quantidade, consolidando um Mercado para o PSI, consistente e justo nos valores que venham a ser praticados.

Devemos lembrar que muito em breve a China continental estará entrando no Mercado internacional do PSI, promovendo uma autêntica revolução neste Mercado, através de enorme pressão da Demanda, o que poderá resultar numa efetiva valorização do PSI em âmbito internacional.

III – CONCLUSÃO

Para que se alcance o objetivo de se construir um Mercado para o PSI justo e consolidado, como vimos, será de fundamental importância uma reação positiva por parte do Criador, motivado pela reação do Proprietário, o que, em última análise, dependerá de um Turfe sadio e progressista, encarado como uma autêntica Atividade Econômica, o que será analisado detalhadamente em Artigo posterior.

A grande preocupação que deve incomodar os verdadeiros Turfistas foi abordado nestes dois Artigos, procurando garantir a continuidade dessas duas Funções de vital importância, CRIADOR e PROPRIETÁRIO, encontra–se na RENOVAÇÂO pela efetiva participação da JUVENTUDE apaixonada pelo Puro Sangue Inglês, observando–se seu emocionado comportamento ao receberem seus animais nas vitórias, o que acende uma LUZ no fim do túnel para o PSI brasileiro, mantendo viva a ESPERANÇA de que, em futuro próximo, o Turfe no Brasil proporcione ao nosso PSI o seu devido valor. 

Para tanto, a atuação refletida na Gestão da direção do Jockey Clube Brasileiro e do Jockey Clube de São Paulo, coadjuvado pelo Jockey Clube do Rio Grande do Sul e do Jockey Clube do Paraná, e respectiva INTEGRAÇÃO entre eles, será de vital importância para o resgate do Turfe no Brasil, possibilitando não só a sua continuidade, mas também seu desenvolvimento, em todos os seus Segmentos.

Orlando Lima – omlimapsi@gmail.com
Blog: www.goldblendconsultoria.blogspot.com
Acesso pelo RAIA LEVE: Links / Brasil / Consultoria Goldblend



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