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Foi dada a largada, por Jéssica Dannemann 04/06/2012 - 12h59min
Um negócio da China
Com investimentos que ultrapassam a casa de dois bilhões de dólares os chineses estão dando a largada para a construção de um complexo turfístico na cidade de Tianjin numa área de três milhões de metros quadrados, conforme publicou o “Thoroughbred Daily News” .
Serão implantadas duas pistas de corrida e cinco para treinamento que contarão com 150 grupos de cocheira com capacidade total de 4.000 boxes apenas na primeira fase, num total previsto em dez anos de 12.000, além de uma fantástica estrutura hospitalar e um tattersall para leilões com capacidade para 2.000 pessoas sentadas.
Os irlandeses, que já exportam 200 milhões de euros de PSI por ano, estão à frente da chamada “transferência de tecnologia”, que envolve programas de qualificação técnica para o segmento agro–pastoril chinês, estimando em cerca de 50 milhões de euros o volume de exportação de cavalos para a China, já no primeiro ano.
Na mesma mão dos cavalos já estão sendo consolidadas outras parcerias importantes no ramo do agro–negócio, que competem positivamente para o superávit irlandês na ordem de um bilhão de euros.
Uma pena termos passado os últimos quatro anos (enquanto a Irlanda trabalhava de verdade) procurando licença para máquinas caça–níqueis, logo o Brasil com potencial e vocação gigantesca para criar cavalos e não chips eletrônicos; pena que o Ministério da Agricultura estivesse também muito empenhado com a Portaria (porcaria) do Simulcasting Internacional, não tendo tempo para desenvolver nada acerca dessas oportunidades.
É que lá, naquele país europeu, o Ministério da Agricultura deles não se preocupa com jantares políticos oferecidos para senadores que conseguiram reduzir o valor do fomento a equideocultura nacional, eles procuram apenas por meios objetivos que aumentem a rentabilidade dos equideocultores e as divisas da Irlanda.
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