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OS MELHORES PSI BRASILEIROS – 4ª Parte 23/04/2012 - 11h35min
OS MELHORES PSI BRASILEIROS – 4ª Parte
II – A LISTA (Continuação)
28º – INDIAN CHRIS – 1987 – F.C.
• (HL) – GHADEER – PHALARIS / NORTHERN DANCER / LYPHARD • (ML) – WALDMEISTER – St. SIMON / WILD RISK • (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 14–c: Matriz: PRETTY POLLY (F.A. – 1901 – por GALLINULE) • Campanha: 8 Apresentações / 6 Vitórias / 1 Colocação – no Brasil 19 Apresentações /1 Vitória / 5 Colocações – no Exterior (USA)
1º GP Carlos Telles Rocha Faria – 1990 – G 1 – 2000 m – GM – Gávea 1º GP Henrique Possollo – 1991 – G 1 – 1600 m – GP – Gávea 1º GP Diana – 1991 – G 1 – 2000 m – GP – Gávea 1º GP Marciano Aguiar Moreira – 1991 – G 1 – 2400 m – GL – Gávea 1º GP F.V. Paula Machado – 1990 – G 2 – 1600 m – GM – Gávea 2º GP Brasil – 1991 – G 1 – 2400 m – GP – Gávea
Salvo engano meu, foi o primeiro PSI nascido no Brasil a vencer uma Prova de Grupo nos USA, o Countess Fager Handicap – Grupo 3, e 5 Colocações (2º e 3º) em Provas de Grupo 2 e 3.
Foi Tríplice Coroada de Potrancas na Gávea e foi 2º no GP Brasil de 1991, façanha inédita para uma Fêmea, sobretudo, pelo 2º lugar obtido no Brasil, quando enfrentou os principais “racehorses” da época, perdendo para o extraordinário VILLACH KING, que viria repetir a vitória em 1993.
INDIAN CHRIS, praticamente, abriu as portas dos USA para que outros PSI brasileiros pudessem alcançar importantes resultados nas pistas do Tio Sam.
Seu Genótipo reúne as Linhagens de PHALARIS, através da fabulosa “Bloodline” de NORTHERN DANCER, pelo Alinhamento do excelente raçador, LYPHARD e a Linhagem de St. SIMON, através da notável e consistente “Bloodline” de WILD RISK.
Este “blending” (mistura), cada vez mais raro na Criação do PSI da atualidade, envolve uma “Bloodline” ícone da Velocidade Elástica (NORTHERN DANCER) e uma “Bloodline” caracterizada pela Stamina (WILD RISK), o que, usualmente, acaba por produzir o PSI voltado para distâncias mais longas, dotado de expressiva Velocidade proporcional para essas distâncias, principalmente, se tratando de uma Fêmea.
Esta característica ficou certificada em INDIAN CHRIS, ao tirar 2º no GP Brasil de 1991, para um “racehorse” de notável poder locomotor (VILLACH KING).
Sua “bottom line” (BL) pontuada pela extraordinária “racemare” e Matriz, PRETTY POLLY (7ª Mãe), que contribuiu decisivamente para o elevado nível de categoria evidenciado por INDIAN CHRIS.
29º – VILLACH KING – 1987 – M.C.
VILLACH KING
• (HL) – PRESENT THE COLORS – St. SIMON / RIBOT / HOIST THE FLAG • (ML) – VACILANTE – TOURBILLON / PRACTICANTE • (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 16–h: Matriz: LILY AGNES (F.C. – 1871 – por MACARONI) • Campanha: 27 Apresentações / 9 Vitórias / 14 Colocações
1º GP Brasil – 1991 – G 1 – 2400 m – GP – Gávea 1º GP Brasil – 1993 – G 1 – 2400 m – GP – Gávea 1º GP ABCCC – 1990 – G 1 – 1600 m – GM – Gávea 1º GP Linneo Paula Machado – 1990 – G 1 – 2000 m – GL – Gávea 1º GP Presidente Vargas – 1993 – G 2 – 2400 m – GP – Gávea 1º GP João Borges Filho – 1993 – G 2 – 2400 m – GP – Gávea 1º GP Dr. Frontin – 1993 – G 2 – 2400 m – GP – Gávea 1º GP Pres. Arthur Costa e Silva – 1994 – G 3 – 2000 m – AL – Gávea
De suas 9 vitórias, 4 foram obtidas em Provas de Grupo 1, sendo que venceu a principal Prova do Calendário Nobre da Gávea, o GP Brasil, por duas vezes, façanha realizada por muito poucos “racehorses” nascidos no Brasil.
De suas 14 Colocações, 6 foram obtidas em Provas de Grupo1, 6 em Provas de Grupo 2 e 1 em “Listed Race” num total de 13 colocações na esfera Clássica.
Sua Campanha nas pistas reflete um elevado padrão de Vigor Híbrido (Consistência e Resistência), apoiada por um Genótipo reunindo a Linhagem de St. SIMON, através da “Bloodline” de RIBOT, “O Cavalo do Século 20” e a Linhagem de TOURBILLON, através da “Bloodline” de PRACTICANTE, um dos mais importantes Reprodutores da Criação argentina, duas Linhagens e respectivas “Bloodlines” caracterizadas por um Alcance Estamínico sintonizado com distâncias mais longas, sobretudo, com a distância Clássica por excelência no modelo do Turfe europeu, ou seja, a milha e meia (2400 m) na pista de grama.
Além disso, tomando–se por base seu Pedigree de 5ª Geração, vemos uma única duplicação, em “linebreeding” (5 X 4), no consistente TENERANI, Pai de RIBOT, num Genótipo tendendo para o sistema “outcross”, reforçando o potencial de Vigor Híbrido refletido na Campanha de VILLACH KING.
Sua “bottom line” (BL), pontuada pela sequência de suas Mães, remonta à LILLY AGNES, que faz parte das 4 Famílias das AGNES (LITTLE; WILD; POLLY; e LILLY), todas da Família 16, de grande importância no âmbito da Criação mundial do PSI, que certamente contribuiu para a alta categoria que VILLACH KING exibiu nas pistas de corrida.
30º – ABOVE THE SKY – 1988 – M.C.
ABOVE THE SKY
• (HL) – PRESENT THE COLORS – St. SIMON / RIBOT / HOIST THE FLAG • (ML) – HOT DUST – BLANDFORD / BLENHEIM / JET PILOT • (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 14–c: Matriz: PRETTY POLLY (F.A. – 1901 – por GALLINULE) • Campanha: 30 Apresentações / 9 Vitórias / 15 Colocações
1º GP ABCCC – 1991 – G 1 – 1600 m – GM – Gávea 1º GP Presidente da República – 1994 – G 1 – 1600 m – GM – Gávea 1º GP Estado do Rio de Janeiro – 1992 – G 1 – 1600 m – GL – Gávea 1º GP Nestor Jost – 1991 – G 2 – 1400 m – GM – Gávea 1º GP 16 de Julho – 1993 – G 2 – 2400 m – GM – Gávea 1º GP Frederico Lundgren – 1992 – G 2 – 2000 m – GL – Gávea 1º Copa ANPC Milha – 1994 – G 3 – 1600 m – GL – Gávea
Sua Campanha nas pistas revela, possivelmente, o mais consistente PSI nascido no Brasil, após “Os Anos Dourados” do Turfe brasileiro, sobretudo como um extraordinário “miler” (milheiro), distância em que se vitoriou em suas principais Provas de Grupo 1, sobretudo a Prova máxima do Calendário Nobre da Gávea, nessa distância, O GP Presidente da República, Prova que veio vencer aos 6 anos, mostrando Consistência e Resistência incomuns num PSI nascido a partir da década de 80.
Pelo alto nível de categoria mostrado nas pistas, ABOVE THE SKY venceu Provas de Grupo nos 2000 m e 2400 m, ainda que, com certo respaldo de seu Genótipo.
ABOVE THE SKY obteve 13 Colocações em Provas de Grupo 1, 2 e 3 dos 2 aos 7 anos, certificando sua condição de PSI dotado de um alto nível de Consistência e Resistência, para um PSI nascido após os “Anos Dourados” do Turfe brasileiro.
Seu Genótipo, refletido em seu Pedigree de 5ª Geração reúne duas Linhagens caracterizadas por Alcance Estamínico voltado para distâncias mais longas, ou seja, a de St. SIMON, através da “Bloodline” de RIBOT e a de BLANDFORD, através da “Bloodline” do fabuloso Reprodutor, BLENHEIM, mas através de um Alinhamento mais sintonizado com a Velocidade Elástica, ou seja, o de JET PILOT, treinado pelo mesmo Treinador de SEABISCUIT, Tom Smith.
É provável que ABOVE THE SKY tenha o “X Factor” (XF), pois seu Genótipo exibe duas duplicações, em “linebreeding”, em dois dos quatro (4) ícones transmissores do cromossomo X responsável pelo “big heart” (coração de grande porte), WAR ADMIRAL (4 X 5), o grande rival de SEABISCUIT, e em PRINCEQUILLO (5 x 4), dois Reprodutores que mostraram grande Consistência e Resistência.
Sua “bottom line” (BL) remonta à notável PRETTY POLLY (7ª Mãe), como já vimos, uma notável “racemare” de notável Consistência e Resistência.
Continua....
Orlando Lima – omlimapsi@gmail.com Blog: www.goldblendconsultoria.blogspot.com Acesso pelo RAIA LEVE: Links / Brasil / Consultoria GOLDBLEND
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