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Colunista:

OS MELHORES PSI BRASILEIROS – 2ª Parte
29/03/2012 - 15h20min

OS MELHORES PSI BRASILEIROS – 2ª Parte

OBSERVAÇÃO: Agradeço os elogios do Leitor do RAIA LEVE, ANTONIO MOURA, no Espaço do Leitor, reafirmando que meu Objetivo maior é levar ao conhecimento do Leitor, informações, basicamente sobre o Puro Sangue Inglês (PSI), acrescentando que, embora a inspiração para o Tema do Artigo tenha sido a Pesquisa proposta por Valéria Godoy de Aceguá – RS, “Os 20 Melhores PSI Brasileiros”, minha Lista deverá ficar por volta de 40 PSI brasileiros e o Artigo deverá ser apresentado em 4 Partes, pois será finalizado com CONSIDERAÇÔES FINAIS sobre alguns aspectos que considero importantes, proporcionados pelos PSI que integraram a Lista.

Ainda assim, apesar da expansão da Lista, é possível que venha a cometer alguma injustiça com a omissão de algum PSI que poderia constar da Lista e desde já ressalto que terá sido involuntária.

Ao Sr. Antonio Moura, renovo meus sinceros agradecimentos, pois seus elogios atuam como um autêntico incentivo para que eu possa continuar nessa Pesquisa de mais de 40 anos sobre o PSI, sempre visando elevar a qualidade do PSI brasileiro e o seu efetivo reconhecimento pela Criação Internacional do PSI.


II – A LISTA (Continuação)

13º – ZENABRE – 1961 – M.CE.


ZENABRE

• (HL) – PHARAS – PHALARIS / PHARIS
• (ML) – SEVENTH WONDER – PHALARIS / PHAROS
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 19: DAVILL’S OLD WOODSTOCK MARE (? – ? – por WOODCOCK)
• Campanha: 18 Apresentações / 9 Vitórias / 8 Colocações

1º GP Brasil – 1965 – 3000 m – GP – Gávea
1º GP Brasil – 1966 – 3000 m – GP – Gávea

Estas duas vitórias foram as mais expressivas de sua Campanha nas Pistas, sobretudo, se levarmos em conta que sofria com sérios problemas nos joelhos, problema comum nos descendentes de PHARIS, considerado como o PSI de maior “sprint” final, em pistas europeias.

Em sua Campanha, venceu dos 1300 m aos 3418 m, o que torna mais significativa essa Campanha, pois a partir de certa altura, passou a sofrer, como citei acima, sérios problemas em seus joelhos.

Até hoje, foram muito poucos os PSI nascidos no Brasil que lograram vencer, por duas vezes, a Prova máxima do Turfe brasileiro.

ZENABRE nos deixou um legado da coragem e desprendimento de um PSI, face aos sérios problemas físicos que o atormentavam.

Seu Genótipo assinala a reunião, em seus dois Alinhamentos básicos (HL e ML), de descendentes da mesma Linhagem de PHALARIS, através de seu filho, PHAROS, do qual ZENABRE era inbridado (3 X 3), o que, certamente, deve ter contribuído, por um lado, por sua notável categoria e aceleração final e, por outro lado, decisivamente, para a fragilidade que apresentou em seus joelhos.

14º – QUARTIER LATIN – 1965 – M.C.


QUARTIER LATIN

• (HL) – FAUBLAS – PHALARIS / PHARIS
• (ML) – VIOLONCELLE – HURRY ON / CORONACH
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 3–m: Matriz: AMAZON (F.C. – 1799 – por DRIVER)
• Campanha: Apresentações Sem Registro / 13 Vitórias

“Champion Miler” no Brasil em 1969, 1970 e 1971.
Venceu por duas vezes o GP Presidente da República – 1600 m – Gávea
Venceu por duas vezes o GP Presidente da República – 1609 m – C. Jardim

Tornou–se, desta forma, o único “racehorse” a vencer, por duas vezes, a Prova mais importante do Calendário Nobre da milha, tanto na Gávea, quanto em Cidade Jardim, façanha que o qualifica como o mais importante milheiro do Brasil, em todos os tempos.

Seu Genótipo assinala o “blending” (mistura) da Linhagem de PHALARIS com a Linhagem de HURRY ON, responsável por PSI’s de grande impacto nas pistas de corrida europeias, à sua época, sendo que, certamente, HURRY ON, é o grande responsável pela Consistência e Resistência refletidas em sua Campanha nas pistas, mas lamentavelmente, é mais uma importante Linhagem que se encontra praticamente extinta em âmbito mundial, com seus últimos e poucos descendentes, usualmente, Filhos do nosso HENRI LE BALAFRÉ, ainda militando na Criação brasileira, embora com muito poucas oportunidades, sobretudo, porque são Reprodutores sem o menor apelo comercial.

Devemos ressaltar, ainda, que até o 14º PSI da Lista, é o terceiro que pertence à Família Materna 3–m, pontuada pela Matriz AMAZON, observação das mais expressivas para o Planejamento Genético do PSI brasileiro.

15º – VIZIANE – 1965 – M.A


VIZIANE

• (HL) – COARAZE – TOURBILLON – LINHAGEM PRÓPRIA
• (ML) – MY LOVE – St. SIMON / CHAUCER / VATOUT
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 7: Matriz: BLACKLEGS ROYAL MARE (F.? – ? – por BLACKLEGS)
• Campanha: Sem Registro de Apresentações / 16 Vitórias

1º GP Brasil – 1970 – 3000 m – GP – Gávea
1º GP São Paulo – 1971 – 2400 m – GL – C. Jardim
1º GP Jockey Club de São Paulo – 1968 – 2000 m – GL – C. Jardim
1º GP Consagração – 1968 – 3000 m – GL – C. Jardim

Das 16 vitórias de sua Campanha nas pistas, 10 foram obtidas na esfera Clássica.

Foi um dos poucos “racehorses” brasileiros que alcançaram a façanha de vencer o GP São Paulo e o GP Brasil, o que o credenciou a frequentar esta Lista.

Seu Alcance Estamínico o qualificou como excelente Fundista / “Stayer”, num período em que as principais Provas do Calendário Nobre da Gávea e de Cidade Jardim eram disputadas nas distâncias dos 2400 m e 3000 m.

Obteve o título de “Rei da Raia Paulista” ao vencer o GP Gal. Couto de Magalhães, a “Gold Cup” de São Paulo, disputada nas duas milhas inglesas (3218 m), na época, uma Prova de grande prestígio do Calendário Nobre de Cidade Jardim.

Seu Genótipo assinala a reunião de duas Linhagens voltadas para o Alcance Estamínico sintonizado com as distâncias mais longas, o que foi refletido em sua Campanha, mas sem perder de vista a Velocidade para que chegasse, com pleno êxito, a essas distâncias, enfrentando “racehorses” da mais alta qualidade a sua época.

Seu Genótipo exibe uma Configuração Genética da mais alta qualidade genética, pois reúne um grande contingente de Chefes de Raça até a sua 6ª Geração, inclusive, contemplando expressivo número de Vencedores dos Derbies de seus respectivos países.

É uma missão ingrata fazer comparações de Genótipos, sobretudo, em épocas muito distintas, mas será muito complicado se encontrar um Genótipo, refletido num Pedigree de 6ª Geração, que se iguale ao Pedigree de VIZIANE.

16º – ELAMIUR – 1966 – F.CE

• (HL) – XAVECO – PHALARIS / FAIRWAY
• (ML) – PHARAS – PHALARIS / PHARIS
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 19–c: Matriz: THE TWINKLE (F.C. – 1821 – por WALTON)
• Campanha: Sem Registros de Apresentações e Vitórias

1º GP Jockey Club Brasileiro – 1970 – 3000 m – GL – Gávea
1º GP Cruzeiro do Sul – 1970 – 2400 m – GL – Gávea
1º GP Diana – 1970 – 2000 m – GP – Gávea

Estas são três das principais Provas vencidas por esta extraordinária “racemare”, um dos expoentes de uma Geração das mais qualificadas do Turfe brasileiro, que teve como principal Astro o extraordinário VIZIANE.

Enfrentou com êxito, não só as Fêmeas, mas também os Machos de sua Geração e apareceu com uma das melhores “racemares” dos anos finais da “Época de Ouro” do Turfe brasileiro, definida pelo grande Hipólogo, Samir Abujamra, entre 1945 e 1970.

Venceu três das principais Provas do Calendário Nobre da Gávea, nas distâncias dos 2000 m (Meio–Fundo), 2400 m (Fundo) e 3000 m (“Stayer”), mostrando uma inusitada versatilidade de Alcance Estamínico, incomum para uma Fêmea, e caracterizada pela Velocidade e Stamina com alto padrão de classicismo.

Chamava atenção pela Harmonia e Equilíbrio de seu potente Fenótipo.

Seu Genótipo exibia o “blending” (mistura) de duas das principais “Bloodlines” da Linhagem de PHALARIS, pontuadas por dois de seus mais importantes Filhos na Reprodução (PHAROS) e nas Pistas (FAIRWAY), numa Configuração Genética exibindo um bom padrão de Stamina, através de descendentes de BOIS ROUSSEL (St. SIMON), de CLARISSIMUS (PHARIS), de ASTERUS (TEDDY) e de BRULEUR (Ancestral de TOURBILLON), apoiado em ícones da Velocidade Elástica, através de descendentes de FAIRWAY e  THE TETRARCH (MUMTAZ MAHAL e TETRATEMA), que integram o seu Genótipo, refletido em seu Pedigree de 6ª Geração.

17º – GRÃO DE BICO – 1971 – M.CE.

• (HL) – EGOÍSMO – St. SIMON / HAVRESAC / CAVALIERE D’ARPINO
• (ML) – MAT DE COCAGNE – St. SIMON / RABELAIS / BIRIKIL
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 9–e: Matriz: MAID OF MASHAM (F.T. – 1845 – por DON JOHN)
• Campanha: 10 Apresentações / 5 Vitórias / 5 Colocações

1º GP Derby Paulista – 1974 – G 1 – 2400 m – GL – C. Jardim
1º GP Linneo Paula Machado – 1974 – G 2 – 2000 m – GL – Gávea
1º GP Paraná – 1976 – G 2 – 2400 m – AL – Tarumã
1º GP Almte. Marquês Tamandaré – 1974 – G 2 – 2000 m – GP – Gávea
1º GP CCCCN – 1974 – 1500 m – GL – Gávea

Um dos mais importantes “racehorses” nascidos no Brasil, cuja Campanha reflete sua soberba performance nas pistas, sem nunca ter chegado descolocado e ter vencido em cinco saídas, quatro das quais na esfera clássica.

A demonstração inequívoca da Coragem e Perseverança de um extraordinário “racehorse” que GRÃO DE BICO nos proporcionou, deve–se ao fato de ter sofrido um sério acidente num caminhão de transporte, em 1975 (salvo engano), que o levava para correr em São Paulo, tendo o piso do caminhão cedido exatamente no local onde se encontrava GRÃO DE BICO, rasgando, literalmente, um de seus membros traseiros, acidente que, usualmente, determinaria o término da Campanha de qualquer PSI nas pistas de corrida.

Mas GRÃO DE BICO, não só voltou a correr, como venceu o GP Paraná de 1976, simplesmente batendo o recorde dos 2400 m da pista de areia do Tarumã.

Num determinado dia, na Cocheira do Haras Rio das Pedras fiquei conversando com meu grande Amigo, Pedro Nickel, um dos mais importantes Treinadores do Brasil, em todos os tempos, quando Pedro me levou até um dos boxes, abriu a parte de cima, acendeu a luz e eu me vi diante de um Cavalo Preto de Porte não muito imponente, mas muito equilibrado, e Pedro me perguntou: “Seu Orlando! Sabe quem é? Sem hesitar respondi: GRÃO DE BICO. Pedro, então, completou: Seu Orlando! O senhor está olhando para uma verdadeira “Máquina de Corrida”! Se deixar ele bate recorde nos trabalhos!

Depois disso, julgo que não preciso dizer mais nada para certificar que teria sido um dos mais importantes, senão o mais importante “racehorse” nascido no Brasil, não fosse pelo terrível acidente do qual foi vítima.

Seu Genótipo assinala a reunião de duas vertentes (“bloodlines”), pontuadas por HAVRESAC (HL) e RABELAIS (ML), derivadas da mesma Linhagem de St. SIMON, sendo que a vertente pontuada por HAVRESAC apresenta o Alinhamento pontuado por CAVALIERE D’ARPINO, considerado pelo Mago, Federico Tesio, como o melhor “racehorse” de sua fenomenal Criação.

Esta Linhagem, tão preciosa para a evolução do PSI no transcurso do século 20, tão importante para a Criação brasileira do PSI, está caminhando a passos largos para a extinção, apesar de ser uma das melhores “Sire Lines” de todos os tempos.

Como exemplo, lembro que a extraordinária “racemare”, SWEET ETERNITY e seu irmão próprio, o excelente “miler”, SUSPICIOUS MIND, apresentaram a mesma Configuração Genética Básica de GRÃO DE BICO, também reunindo em seus dois Alinhamentos básicos, descendentes da Linhagem de St. SIMON, sendo que o Pai de GRÃO DE BICO, EGOÍSMO (Haras MONDESIR), foi o Avô Materno de SWEET ETERNITY e SUSPICIOUS MIND.

Aqui cabe uma observação das mais importantes! É muito raro que IRMÃOS PRÓPRIOS apresentem o mesmo padrão elevado de qualidade, eis que os Irmãos próprios, GRÃO DUCADO e GRÃO DE BICO e os Irmãos próprios SWEET ETERNITY e SUSPICIOUS MIND, apresentaram um alto padrão de qualidade e, ambos exibem Genótipos em que seus dois Alinhamentos Básicos descendem da Linhagem de St. SIMON, o que mostra a excelência desta Linhagem. 

Historicamente, os descendentes Machos da Linhagem de St. SIMON, usualmente, se apresentam como excelentes Avôs Maternos, sobretudo, quando se Planeja um Produto voltado para distâncias mais longas, particularmente, a distância Clássica por excelência no modelo de Turfe europeu, ou seja, a milha e meia (2400 m), pista de grama.

Observando–se a “bottom line” (BL) de GRÃO DE BICO, vemos que sua 4ª Mãe, FIROUZE MAHAL, é uma das mais desconhecidas Filhas do fenomenal THE TETRARCH, fonte maior da Velocidade na distância, apresentada por GRÃO DE BICO em suas soberbas atuações.

18º – EMERALD HILL – 1974 – F.C.


EMERALD HILL

• (HL) – LOCRIS – MAN O’WAR / RELIC / VENTURE
• (ML) – SUNNY BOY – TEDDY / ASTERUS
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 9–g: Matriz: YOUNG MELBOURNE MARE (F.CE. – 1859 – por YOUNG MELBOURNE)
• Campanha: 9 Apresentações / 9 Vitórias – No Brasil

1º GP Barão de Piracicaba – 1977 – G 1 – 1609 m – GL – C. Jardim
1º GP Diana – 1977 – G 1 – 2000 m – GE – C. Jardim
1º GP José Guathemozin Nogueira – 1977 – G 1 – 2400 m – GP – C. Jardim
1º GP Henrique Possolo – 1978 – G 1 – 1600 m – GL – Gávea
1º GP Criação Nacional (Taça de Prata) – 1977 – G 1 – 1609 m – GL – C. Jardim
1º GP Taça de Ouro – 1978 – G 1 – 2000 m – GM – Gávea

Como vimos acima, EMERALD HILL cumpriu Campanha invicta no Brasil, através de nove (9) saídas, concluindo sua Campanha nas pistas nos USA, onde venceu na estreia.

É uma das raríssimas “racemares”, pois não me recordo de nenhuma outra, a cumprir Campanha invicta de padrão Clássico no Brasil, sendo que, de suas nove (9) vitórias, seis (6) foram de Grupo1, inclusive enfrentando os Machos em duas delas.

É a única Fêmea a vencer as duas Taças, de Prata (SP) e de Ouro (RJ).

Foi Tríplice Coroada das Fêmeas em São Paulo.

Possivelmente, teria feito uma Campanha mais espetacular, ainda, no Brasil, se não fosse enviada para os USA, onde encerrou sua Campanha nas pistas de corrida

Seu Genótipo reúne descendentes das Linhagens de MAN O’WAR e da Linhagem de TEDDY, lamentavelmente, duas importantes Linhagens que não estão muito longe da rota para a extinção.

Estas duas Linhagens privilegiam a Stamina, mas dotada de um alto padrão de Velocidade Elástica, possibilitando aos seus descendentes que cheguem à distâncias mais longas, dotadas de um expressivo nível de velocidade proporcional a estas distâncias, o que foi fielmente refletido nas performances de EMERALD HILL, dotada de excelente padrão de Consistência e Resistência, por influência da Linhagem de TEDDY, como já vimos, um neto materno de BAY RONALD, o ícone da Consistência e Resistência, dois predicados primordiais do Vigor Híbrido do PSI.

Observando–se sua “bottom line” (BL), pontuada pela sequência de suas Mães, notamos que sua 4ª Mãe, ERMUA, é Filha do CONGREVE, considerado como o mais importante Reprodutor da Criação argentina, em todos os tempos, sendo descendente da Linhagem de ROCK SAND, Tríplice Coroado inglês, e Avô Materno de

MAN O’WAR, Ancestral de EMERALD HILL, por sua “Sire Line” (HL) de sua Configuração Genética (Genótipo).

19º – CLACKSON – 1976 – M.A.


CLACKSON

• (HL) – I SAY – PHALARIS / NEARCO
• (ML) – PHARAS – PHALARIS / PHARIS
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 1–e: Matriz: PRUNELLA (F.C. – 1788 – por SNAP)
• Campanha: 23 Apresentações / 15 Vitórias / 8 Colocações

1º GP São Paulo – 1982 – G 1 – 2400 m – GL – C. Jardim
1º GP Paraná – 1981 – G 1 – 2400 m – AL – Tarumã
1º GP 14 de Março – 1981 – G 2 – 2400 m – GL – C. Jardim
1º GP Ministro da Agricultura – 1982 – G 2 – 2400 m – GL – C. Jardim
1º GP Oswaldo Aranha – 1983 – G 2 – 2400 m – GL – C. Jardim
1º GP Antenor Lara Campos – 1979 – G 2 – 1300 m – AL – C. Jardim
1º GP Gal. Couto Magalhães – 1981 – G 2 – 3218 m – GL – C. Jardim
1º GP Oswaldo Aranha – 1982 – G 2 – 2400 m – GL – C. Jardim
1º GP Piratininga – 1982 – G 3 – 2000 m – AL – C. Jardim

Dono de uma invejável Campanha, mais notável ainda por ter sido vítima de lesão que, praticamente, o afastou das pistas no ano de 1980, como pode ser visto pelos resultados alcançados na esfera Clássica, todos eles obtidos nos anos de 1979, 1981, 1982 e 1983.

Apesar da seriedade da lesão, este extraordinário e valente PSI deu a volta por cima e com a idade de 5 para 6 anos, venceu o GP São Paulo em recorde para a distância Clássica por excelência, ou seja, a milha e meia (2400 m – grama) em Cidade Jardim.

Não escolhia pista, tendo vencido na esfera Clássica, tanto na grama, quanto na areia.

Eu acompanhei de perto sua Campanha, pois foi PSI que indiquei mais enfaticamente para o Ronald (Haras TRUC), que foi lance vencido para o Stud MONTECATINI no Leilão de Produtos inéditos daquela Geração de 1976.

Apesar do sério problema que impediu sua Campanha nas pistas em 1980, sua Campanha é extraordinária com 9 vitórias em Provas de Grupo, numa Campanha de 15 Vitórias e 8 Colocações que somam igual número de apresentações, ou seja, 23.

Seu Genótipo assinala a reunião de duas das mais importantes “Bloodlines” derivadas da mesma Linhagem de PHALARIS, pontuadas, respectivamente, por NEARCO pela “high line” (HL) e por PHARIS pela “middle line” (ML), numa Configuração Genética caracterizada pelo inbreeding (4 X 4) em PHAROS, Pai de ambos, e que, possivelmente, foi a causa do problema que o afastou das pistas em 1980, mas que, em compensação, possivelmente, também foi o fator determinante para sua extraordinária performance nas pistas, inclusive porque, tanto NEARCO, quanto PHARIS, propiciaram as duas “Bloodlines” da Linhagem de PHALARIS que melhor produziram para distâncias mais longas, dotadas de um alto padrão de Velocidade proporcional a essas distâncias.

Para coroar com “Chave de Ouro” sua atuação no Turfe brasileiro, CLACKSON é considerado por muitos, como o melhor Reprodutor nascido no Brasil, em todos os tempos, já se revelando, também, como excelente Avô Materno.

20º – DUPLEX – 1977 – M.C.


DUPLEX

• (HL) – BREEDERS DREAM – HYPERION / TUDOR MINSTREL
• (ML) – COARAZE – TOURBILLON – LINHAGEM PRÓPRIA
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 10–a: Matriz: QUEEN MARY (F.C. – 1843 – por GLADIATOR)
• Campanha: 5 Apresentações / 5 Vitórias – no Brasil
4 Apresentações / 4 Vitórias – no Exterior (América do Sul)

1º GP Presidente do Jockey Club – 1981 – G 2 – 1600 m – AE – C. Jardim
1º GP Jockey Club del Peru – G 1 – Peru
1º Cl. Jockeys Clubs da America Latina – G 1 – Argentina
1º GP Jose Pedro Ramirez – G 1 – Uruguai
1º GP Organizacion Sudamericana de Fomento del S.P.C. – Argentina

Apesar de sua curta Campanha em pistas brasileiras, com destaque para apenas uma vitória em Prova de G 2, foi o único PSI nascido no Brasil que venceu em quatro países da América do Sul (BRASIL, PERU, URUGUAI  e ARGENTINA), em Provas de G 1, das mais importantes, comparando os melhores PSI nascidos nesses países.

Apesar de suas reduzidas Apresentações, mostrou uma consistência e categoria impressionantes, devido às constantes viagens internacionais a que foi submetido, com pleno êxito, enfrentando os mais destacados PSI nascidos nesses países.

DUPLEX concluiu sua curta Campanha no Brasil, invicto, e no nível internacional, em quatro Apresentações, também permaneceu invicto.

Seu Genótipo ressalta um “Nick” ignorado no âmbito internacional e no Brasil, que  considero, como já tive oportunidade de ressaltar em alguns de meus Artigos, como o mais efetivo entre os “Nicks” do século 20, a partir da década de 40, entre Reprodutores descendentes da Linhagem de HYPERION com Matrizes descendentes da Linhagem de TOURBILLON e Vice Versa, com base nos dois Alinhamentos Básicos do Pedigree (HL e ML), o que pude me certificar pessoalmente, pois entre os 180 PSI que tive durante os 25 anos em que fui Proprietário de PSI, o único que venceu na esfera Clássica, XENGO, era Filho de GABARI (BURPHAM – HYPERION) e de OITIVA (CAPORAL – TOURBILLON).

Atualmente, encontro–me empenhado junto a Criadores brasileiros, para que tragam um Reprodutor descendente de HYPERION, apesar dos poucos que existem na Europa, pois temos contado com a participação de  LINNGARI, descendente de TOURBILLON, servindo no Brasil há algumas Temporadas de Monta.

A 2ª Mãe de DUPLEX foi a extraordinária DULCE, selecionada entre os melhores PSI nascidos no Brasil, integrando a 1ª Parte deste Artigo, pontuando uma “bottom line” (BL) de excelente nível clássico.

21º – BOTICÃO DE OURO – 1978 – M.C.


BOTICÃO DE OURO

• (HL) – LOCRIS – MAN O’WAR / RELIC / VENTURE
• (ML) – MANACLE – HYPERION / TUDOR MINSTREL
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 14–c: Matriz: PRETTY POLLY (F.A. – 1901 – por GALLINULE)
• Campanha: 9 Apresentações / 8 Vitórias / 1 Colocação

1º GP Linneo Paula Machado – 1981 – G 1 – 2000 m – GP – Gávea
1º GP Ipiranga – 1981 – G 1 – 1609 m – GL – C. Jardim
1º GP Conde de Herzberg – 1981 – G 2 – 1600 m – GM – Gávea

Estas Provas assinalam apenas as principais vitórias de BOTICÃO DE OURO que não realizou uma Campanha bem mais importante, pois foi levado, em meu julgamento, a uma inscrição precipitada no Derby Paulista, em 2400 m.

Porque precipitada? Em primeiro lugar porque o Genótipo de BOTICÃO DE OURO, não era bem ajustado para a distância dos 2400 m, sobretudo aos 3 anos.

Em segundo lugar, porque a Mãe de LOCRIS, ORMARA apresentava um arriscado “close inbreeding” (2 X 2) em TOURBILLON, típico da Criação Marcel Boussac, fator de risco transmitido por LOCRIS para alguns de seus Filhos.

Em terceiro lugar, porque dois anos antes, seu irmão próprio, LAND FORCE, também no Derby Paulista, quebrou os dois joelhos a cerca de 400 m do disco de chegada, quando liderava a Prova.

Em quarto lugar, porque, por pura coincidência, BOTICÃO DE OURO e o meu FINO TRATO, que ia correr uma Prova Especial na 2ª feira, entraram na pista, não em parelha, para fazerem os respectivos Aprontos em 1000 m, e o resultado foi que BOTICÃO DE OURO marcou 67 bastante exigido e o FINO TRATO marcou 64, a vontade, sem nunca ser exigido! Alguma coisa estava errada e, coçando a cabeça, seu Treinador, J. Limeira exclamou: “É! Acho que não devia ir ao Derby!” Mas ele foi e o resultado, todos já sabem: Fratura Exposta a cerca de 400 m do disco de chegada, quando, como ocorreu com LAND FORCE, liderava a Prova!

BOTICÃO DE OURO era um “racehorse” extraordinário e se chegasse aos 2400 m seria devido, exclusivamente, à sua soberba categoria.

Foi, à sua época, o “racehorse” de maior valor, pois seu Proprietário havia recebido uma proposta de U$ 1 milhão (um milhão de dólares) para venda para o Exterior.

Se continuasse Campanha no Brasil, não tenho a menor dúvida de que seria um dos melhores “racehorses” brasileiros, em todos os tempos, razão pela qual o selecionei para participar desta Lista dos Melhores PSI Brasileiros.

Seu Genótipo reúne as Linhagens de MAN O’ WAR e de HYPERION, este através de uma “Bloodline” excepcional, pontuada pelo fenomenal TUDOR MINSTREL, mas sintonizada com a Velocidade típica de um “Sprinter” alongado, num inusitado “blending” (mistura) que sempre produziu bons resultados, quando adotado, mas com Alcance Estamínico limitado aos 2000 m, grama, como já havia demonstrado seu irmão próprio LAND FORCE.

Sua “bottom line” (BL) é pontuada pela extraordinária “racemare” (22 Apresentações / 20 Vitórias / 2 Colocações) e excepcional Matriz, do século 20, PRETTY POLLY que, no “blending” genético do Genótipo de BOTICÃO DE OURO, possivelmente, contribuiu com uma boa parcela para sua grande categoria exibida nas pistas.

22º – IMMENSITY – 1980 – F.C.


IMMENSITY

• (HL) – ZENABRE – PHALARIS / PHARIS
• (ML) – MONTMARTRE – PHALARIS / FAIRWAY / FULL SAIL
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 14–d: Matriz: BERENICE (F.CE. – 1805 – por ALEXANDER)
• Campanha: 8 Apresentações / 6 Vitórias / 2 Colocações – no Brasil
1 Apresentação / 1 Vitória – no Exterior (Argentina)

1º GP Derby Paulista – 1983 – G 1 – 2400 m – GM – C. Jardim
1º GP Diana – 1983 – G 1 – 2000 m – GE – C. Jardim
1º Cl. A.T. Assumpção Netto – 1983 – G 2 – 1800 m – GL – C. Jardim
1º GP João Cecilio Ferraz – 1983 – G 2 – 1500 m – AL – C. Jardim
1º Cl. Pres. Guilherme Ellis – 1983 – G 3 – 1400 m – GE – C. Jardim
1º GP Carlos Pellegrini – 1983 – G 1 – 2400 m – GL – Argentina

Venceu as duas Provas de Grupo 1 em Cidade Jardim para a sua Geração, ou seja, a principal Prova para Produtos de 3 anos, derrotando os Machos de sua Geração, e a principal Prova para 3 anos das Potrancas, o GP Diana.

Mas sua principal façanha foi a vitória obtida na Prova máxima do Turfe argentino, ou seja, o GP Carlos Pellegrini, passando a ser a única “racemare” brasileira a vencer esta Prova e uma das raras Fêmeas a conseguir realizar esta proeza, na história desta Prova.

Um dos fatos a ser considerado, é que sua Campanha, praticamente, se resumiu ao ano de 1983, possivelmente, por conta de alguma lesão mais séria, provavelmente, devido à sua Configuração Genética (Genótipo), reunindo através de seus dois Alinhamentos Básicos descendentes da Linhagem de PHALARIS, sobretudo pela participação da “Bloodline” de PHARIS, cujos descendentes, em grande parte, apresentavam problemas em seus joelhos, como foi o caso de seu Pai, ZENABRE.

Sua “bottom line” (BL), pontuada pela sequência de suas Mães, a partir de sua 3ª Mãe, YAGUA, pode ser considerada como a melhor Família Materna da Criação uruguaia, pontuada pela excelente Matriz, MONYAGUA, também, Mãe do excelente HAMPSTEAD, seu irmão materno, com ótimo desempenho na Criação brasileira.

23º – GRIMALDI – 1982 – M.C.


GRIMALDI

• (HL) – EXECUTIONER – BLANDFORD / MAHMOUD / THE AXE II
• (ML) – OAK RIDGE – PHALARIS / FAIRWAY / BLUE PETER
• (BL) – FAMÍLIA MATERNA: 12–d: Matriz: HERSEY (F.C. – 1842 – por GLAUCUS)
• Campanha: 23 Apresentações / 7 Vitórias / 11 Colocações

1º GP Brasil – 1986 – G 1 – 2400 m – GM – Gávea
1º GP São Paulo – 1987 – G 1 – 2400 m – GM – C. Jardim
1º GP Derby Paulista – 1985 – G 1 – 2400 m – GL – C. Jardim
1º GP Cruzeiro do Sul – 1986 – G 1 – 2400 m – GP – Gávea
1º GP Raphael Paes de Barros – 1986 – 2400 m – GE – C. Jardim

Trata–se do único “racehorse” a vencer as quatro Provas mais importantes do Calendário Nobre de Cidade Jardim e da Gávea.

Sua Campanha mostrou seu Alcance Estamínico totalmente sintonizado com a distância Clássica por excelência no modelo do Turfe europeu, seguido pelo modelo de Turfe brasileiro, ou seja, a milha e meia (2400 m) na pista gramada.

GRIMALDI não escolhia o estado da pista de grama, fosse Leve, Macia, Pesada ou Encharcada, se apresentava com grande desenvoltura, mostrando uma mecânica de movimentos incomum para um “racehorse” que, independentemente de sua categoria, costuma evidenciar certa preferência por determinado estado da pista.

Seu Genótipo aponta para a reunião de descendentes da Linhagem de BLANDFORD, através da excepcional “Bloodline” de MAHMOUD, vencedor do Derby de Epsom, em recorde, em pista de grama pesada, Reprodutor fortemente influenciado, através de seu Segmento Materno, pelo fenomenal THE TETRARCH, de quem herdou sua pelagem tordilha, através de sua Filha, a não menos fenomenal MUMTAZ MAHAL (“The Flying Filly” – A Potranca Voadora), também tordilha e, até hoje, considerada como o PSI mais veloz das pistas europeias, de todos os tempos.

Sua “bottom line” (BL), pontuada pela sequência de suas Mães, é uma das mais importantes da Criação argentina da segunda metade do século 20, pontuada por FOND DE CAVE (3ª Mãe), Filha de CONGREVE, tido como o melhor Reprodutor da Criação argentina, em todos os tempos.

24º – ITAJARA – 1983 – M.C.


ITAJARA

• ( HL) – FELICIO – St. SIMON / SICAMBRE / SHANTUNG
• (ML) – FALKLAND – HYPERION / OWEN TUDOR / RIGHT ROYAL
• (BL) – FAMÍLA MATERNA: 27–a: Matriz: CARE (F.C. – 1825 – por WOFUL)
• Campanha: 7 Apresentações / 7 Vitórias

1º GP Estado do Rio de Janeiro – 1987 – G 1 – 1600 m – GL – Gávea
1º GP Cruzeiro do Sul – 1987 – G 1 – 2400 m – G P – Gávea
1º GP Jockey Club Brasileiro – 1987 – G 1 – 3000 m – GM – Gávea
1º GP F. E. Paula Machado – 1987 – G 1 – 2000 m – GP – Gávea

ITAJARA cumpriu toda a sua Campanha em 1987, terminando–a invicto, com quatro vitórias em Provas de Grupo 1, sendo as três primeiras acima listadas, componentes da Tríplice Coroa Carioca que, na época, era disputada em distâncias diferentes das Provas que, atualmente, integram a Tríplice Coroa da Gávea.

Deve–se observar que na atual composição da Tríplice Coroa da Gávea, a quarta Prova acima listada (GP F. E. Paula Machado – 2000 m) passou a ser a segunda Prova da Tríplice Coroa, no lugar do GP Jockey Club Brasileiro (3000 m).

Desta forma, ITAJARA foi um Tríplice Coroado invicto, façanha muito rara de ser observada na Campanha de um “racehorse” no Brasil.

Sua breve, mas empolgante passagem pelas pistas da Gávea, ficou marcada pelo recorde dos 1600 m alcançado no GP da 1ª Prova da Tríplice Coroa, a única em que foi efetivamente exigido, pela carga exercida por FOR MERIT.

Na 2ª Prova da Tríplice Coroa, ficou a menos de 1 segundo do recorde, em pista de grama pesada, deixando o 2º lugar a cerca de 21 corpos, enquanto que nos 3000 m da 3ª Prova da Tríplice Coroa, só se apresentaram dois oponentes, resultando numa vitória fácil e tranquila.

Por problema em seus tendões (tendinite), foi obrigado a se retirar das pistas, interrompendo uma Campanha que, provavelmente, teria sido uma das mais relevantes da história do Turfe brasileiro, retirando–se para a Reprodução.

Seu Genótipo apresenta o “blending” (mistura) das Linhagens de St. SIMON e de HYPERION que, em determinado período do século 20, apresentou relevantes resultados nas pistas europeias e que, na atualidade, torna–se praticamente impossível de ser resgatada, tendo em vista que ambas Linhagens se encontram, lamentavelmente, em rota de extinção, o que, sem dúvida, será uma perda irreparável para a Criação mundial do PSI, inclusive para a Criação brasileira, tendo em vista que o modelo de Turfe adotado pelo Turfe brasileiro, segue o modelo europeu, o que se encontra diretamente refletido nos Calendários Nobres da Gávea e de Cidade Jardim, cujos respectivos Hipódromos seguem o traçado padrão dos principais Hipódromos europeus, caracterizados por retas longas, curvas bem abertas e a grama como sua principal pista.

Sua “bottom line” (BL), comprova um procedimento típico dos grandes Criadores do PSI, ou seja, “cultivar” suas próprias Famílias Maternas, que acabarão por produzir os melhores resultados ao longo da existência dos Haras mais importantes, caso típico do Haras São José & Expedictus, refletido diretamente na “bottom line” (BL) do Genótipo de ITAJARA.

Em meu julgamento, ITAJARA foi o último PSI caracterizado como um autêntico Ídolo do Turfe, certamente devido às suas esmagadoras vitórias, abrindo generosos espaços na mídia, levando uma verdadeira multidão de Turfistas e não Turfistas ao Hipódromo da Gávea, como pude testemunhar por ocasião da realização do GP Cruzeiro do Sul, mas sobretudo, na 3ª Prova da Tríplice Coroa, apesar do reduzido número (3) de competidores.

Parecia um dia de GP Brasil da época áurea do Turfe brasileiro, quando mal dava para se andar nas dependências do Hipódromo.

Apesar de ótimos “racehorses” e “racemares” que sucederam a ITAJARA, como veremos na continuação desta Lista, em meu entendimento, nenhum deles apresentou o carisma de ITAJARA, próprio de um autêntico ÍDOLO.

Continua...

Orlando Lima – omlimapsi@gmail.com
Blog: www.goldblendconsultoria.blogspot.com
Acesso pelo RAIA LEVE: Links / Brasil / Consultoria GOLDBLEND



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