Colunista:
Saúde Equina, por Tony Gusso 05/07/2011 - 10h52min
INFLUENZA EQUINA (GRIPE)
A influenza equina ou mais conhecida como GRIPE EQUINA, é uma doença infecto contagiosa, que tem um vírus (Influenzavírus tipo A, subtipos equi–1 e equi–2) como seu agente.
Transmitida rapidamente pelo contato direto entre os animais doentes e sadios é muito parecida com a gripe humana, onde o contágio ocorre através do ar e por partículas úmidas no momento de tosse. Comum em muitos países e importante por acometer o sistema respiratório não apresenta predileção por raça, idade ou sexo. Ocorre principalmente onde há aglomeração de animais sendo altamente contagiosa, atacando principalmente os trazidos do campo para a cocheira como ocorre com aqueles que vêm dos haras para os hipódromos ou centros hípicos em época de leilões e início de treinamento.
Doença de início repentino com curto período de incubação, seus sinais clínicos são a tosse seca e contínua, inflamação da mucosa respiratória (rinites e sinusites), presença de secreção nasal unilateral ou bilateral. A febre se inicia após poucos dias podendo acontecer uma infecção secundária, ou seja, uma infecção oportunista que acometerá os pulmões tornando o caso mais sério e preocupante.
Seu diagnóstico é realizado através dos sinais clínicos, exames endoscópicos, exames laboratoriais e avaliação da secreção nasal para identificar o vírus e assim o diferenciar de outras doenças como a rinopneumonia equina.
O tratamento é exclusivamente sintomático por não haver drogas no combate ao vírus.
Na tentativa de se evitar o contágio e sua disseminação, a vacinação é indicada pelo menos uma vez ao ano nos animais adultos e três doses nos animais jovens em sua primeira vacinação. O cuidado com o contato entre doentes e sadios, bem como o isolamento dos doentes e suspeitos também é uma forma de controle.
Consulte sempre seu médico veterinário.
Dr. Tony Gusso – tonygusso@terra.com.br Médico Veterinário Especialista em Clínica e Cirurgia de Equinos
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