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Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
28/04/2011 - 09h46min

Planejamento de corridas II

Roberto Grimaldi Seabra aprendeu muito com o príncipe Aly Khan sobre a arte de planejar corridas. O príncipe, que passou a vida toda só viajando e pensando em mulheres e cavalos de corrida, não era um especialista na criação, mas de corridas sabia tudo. E o Roberto foi um ótimo aprendiz.

Na Europa era, ou ainda é, permitida a inscrição de muitos cavalos do mesmo proprietário no mesmo páreo, e é normal ainda hoje os grandes proprietários de bons animais correm quatro em grandes prêmios. O problema é que um partido de um deles reflete–se nos outros, isto é, uma eventual desclassificação atinge também as performances de todos.

No Brasil, quando da última reforma do Código Nacional de Corridas, foi cogitado aumentar o limite de dois para três cavalos do mesmo proprietário por páreo, mas a idéia não prosperou porque causaria na prática um caos, alterando resultados até lícitos, e o nosso turfe não é civilizado a esse ponto.

Mas houve época em que, nos grandes prêmios, eram permitidos três animais do mesmo proprietário, e ficaram famosos os páreos em que Escorial com Francisco Irigoyen, Lohengrin com Luiz Dias e Emoción com Luiz Rigoni, enfrentando animais da qualidade de Gaudeamus, Xaveco e outros. Rigoni imprimia na frente o ritmo adequado no primeiro terço da corrida, dava lugar a Dias para enfrentar a segunda parte do percurso, e Irigoyen, que trazia Escorial sempre atento e por perto, arrasava na reta final. Era um espetáculo de planejamento.

Outra corrida memorável foi quando de um Grande Prêmio Outono, então a 1ª prova da tríplice–coroa carioca. O Stud Seabra tinha dois pretendentes. Red Cap foi o preferido de Francisco Irigoyen, um potro com campanha em Cidade Jardim e que vinha sendo muito falado, e a única potranca do lote, a excelente Bucarest, que iria montada por Ubirajara Cunha, dos melhores jóqueis cariocas da época e que era um ótimo cumpridor de instruções. Todos já sabiam o que iria acontecer, Bucarest iria para a ponta como “coelho” do Red Cap. Mas todos não sabiam, pensavam que sabiam. O que se viu foi desde a largada Red Cap ser lançado à frente, imprimindo um ritmo forte e lutando com as forças do páreo, que não queriam deixá–lo escapar ou fazer um ritmo. Adequado aos interesses de Irigoyen. Mas não era nada disso, Red Cap foi propositada e habitualmente fazer corrida para Bucarest, era ele e não ela o “coelho”, e o páreo foi decidido nos últimos 300 metros, com os da frente cansados e ultrapassados pela fulminante atropelada da potranca. Artimanhas de um bom planejador.

Às vezes não há o que fazer, dada à superioridade de um cavalo de exceção. O inesgotável Farwell, invicto no Brasil, ia mais uma vez defender a sua supremacia em Cidade Jardim, e foi do Rio de Janeiro, Hyperio, do Stud Cápua (Haras Vale da Boa Esperança). Como Farwell sempre ia para a ponta em ritmo forte, mantinha–se sempre com autoridade na frente, e na reta final ainda aumentava a diferença, o ótimo jóquei de Hyperio, Luiz Dias, entendeu de fazer uma surpreendente estratégia. Dada a partida, Farwell na ponta e Hyperio, tocado por Dias, avançou para junto dele, e Luiz Dias chicoteou Farwell algumas vezes no sentido dele disparar, não fazer um ritmo que lhe convinha mas acelerar forte desde o princípio, visando uma reta final mais pobre e quem sabe dando chances de ultrapassagens. Chicoteado pelo jóquei de Hyperio, Farwell partiu para um ritmo violentíssimo e livrou vários corpos de vantagem. Hyperio foi então contido, ficou para último, aguardando a reta. E quando ela veio, viu–se Farwell em louca disparada cada vez mais longe dos seus adversários e Hyperio atropelar para conseguir o 2° lugar. Valeu a tentativa, mas esse planejamento não deu certo.



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