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Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
17/03/2011 - 10h13min

Notas variadas (II)

1– Quando a 2º Grande Guerra, 1939/1945, muitos bons animais europeus vieram para o Brasil, fugindo dos bombardeios e invasões. Dois garanhões dentre outros, foram importados pelos argentinos, e de lá vieram para o Haras Guanabara, dos irmãos Seabra. Um era o Felicitation, bom ganhador clássico, muito bonito, da linha alta Pharos, e outro Hunter’s Moon, que além de bom era simplesmente irmão materno de Hyperion, que era filho da maravilhosa Selene. Esses dois cavalos foram importantíssimos para o extraordinário sucesso da coudelaria Seabra. Por outro lado, o Haras Mondesir, de Antônio Joaquim Peixoto de Castro Júnior, tinha King Salmon, talvez a maior importação jamais feita pelo Brasil em todos os tempos. Ele por quase todos era considerado o melhor garanhão da Inglaterra, o que à época era o mesmo que dizer do mundo. King Salmon era um filho de Salmon Troot e Malva, que foi um dos principais marcos na criação brasileira. Pois um dia a família Hime, que tinha um haras na região de Jacarepaguá (RJ), lugar quente e inadequado para a criação de cavalos de corrida, importou da Inglaterra um filho de Felicitation e Malva, de nome Good Cheer. Era um cavalo lindo, escuro, poderoso, e sua estréia na Gávea causou sensação, ainda mais que vinha montado por Juan Ulloa, irmão do fantástico Oswaldo Ulloa, por muitos inclusive por Luiz Rigoni considerado o melhor jóquei chileno que veio para o Brasil. Para os turfistas cariocas, foi um momento de sensação quando o poderoso Good Cheer entrou na grama para o galope de apresentação. Mas já aí começaram os problemas. Good Cheer ficou nervoso, negou–se a caminhar na pista para ir fazer o galope de apresentação, Juan Ulloa não conseguia dominá–lo, o cavalo não obedecia, o jóquei começou a dar violentos arrancos nas rédeas piorando ainda mais a situação. Acabou que Good Cheer foi retirado, Juan Ulloa voltou para o Chile, e eu nunca mais ouvi falar do lindo filho de Felicitation e Malva.

2– Teófilo de Vasconcellos marcou época como locutor de corridas. Ótima dicção, formal em seus pronunciamentos, objetivo, irradiava as corridas com precisão, era na verdade um sucesso extraordinário. Muito prestigiado dentro e também fora da área turfística, era educado, gentil, e um profissional correto e de alto gabarito. As irradiações dos páreos eram gravadas, e ele as transformava em discos de 78 polegadas, e os vendia aos proprietários dos ganhadores. Era uma prazerosa rotina, sempre que em um fim de semana se ganhava corridas, dois dias depois tinha–se o prazer de reviver na vitrola, pela inconfundível voz de Teófilo de Vasconcelos, a recente vitória. Uma noite, após o jantar o meu pai colocou para ouvir o disco que havia trazido do escritório, e para grande surpresa, quem ganhou foi o cavalo do Jabour. O meu pai logo telefonou para o simpático Teófilo, e disse o que tinha acontecido. O Teófilo riu, ele tinha trocado a etiqueta que colocava nos discos, e arrematou dizendo que no dia seguinte corrigiria o engano, e terminou dizendo que o meu pai podia se consolar com a decepção do Jabour, que comprara o disco com a vitória não do cavalo dele mas a do meu pai.

3– Assim como em Cidade Jardim havia jóqueis chilenos de bom padrão, com grande destaque para Luiz Gonzáles, na Gávea o número foi bem maior e com altíssimo padrão. Houve época em que o magistral Luiz Rigoni enfrentava ao mesmo tempo Oswaldo Ulloa, Juan Marchant, Francisco Irigoyen, Luiz Dias, Emidgio Castillo, todos muito bons, e ainda um aprendiz chileno de nome René Latorre. Ele era mais que uma grande promessa, ótima posição, boa cabeça, tinha um grande sucesso pela frente. Apesar de suas ótimas direções, mostrou–se inconfiável, e a sua carreira foi mais curta do que tudo indicava. Uma pena.



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