Cadastre-se e receba novidades:

Nome


E-mail

Like It Hot - Stud Verde

Núcleo Terrestre - Stud H & R

Oviedo - Stud H & R

Night Street - Stud Dona Cecília

Tenuta Poggione - Haras do Morro

Off the Curve - Stud H & R

Sonho Bom - Stud H & R

Online - Stud Verde

Olympic Maurren - Stud H & R

Oteque - Stud H & R

Kempes Love - Stud Verde

The Lord - Stud H & R

Submarino - Haras Figueira do Lago

Ronigol - Stud Verde

Sargent Pepper - Stud H & R

Spartan Lius - Coudelaria Atafona

No More Trick - Stud H & R

Spartan Lius - Coudelaria Atafona

Dreamer Winner - Haras Iposeiras

Ronigol - Stud Verde

Maryland - Stud Verde

Jeep do Jaguarete - Coudelaria Jéssica

Meu Amor Maior - Stud 13 de Recife

Le Gonfalon - Stud Verde

Minuxa - Haras Depiguá

Olympic Orkut - Stud H & R

Só Te Peço Amor - Stud Verde

Ronigol - Stud Verde

Papa-Léguas - Stud H & R

Bye Bye Blackbird - Stud Palura














Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
18/11/2010 - 10h37min

6 e 7 Novembro 2010

Tivemos um fim de semana festivo, no sábado 6 e domingo 7 de novembro.

No sábado, em Cidade Jardim foi corrido o Derby Paulista, principal prova do calendário clássico do Jockey Club de São Paulo, com 21 inscrições. Páreo aparentemente bem equilibrado, e que com a raia de grama muito pesada dificultava ainda mais um equilibrada previsão. Para surpresa geral, contrariando o que na prática estava até então evidenciado, o lado externo da pista não deu a habitual vantagem, aqueles que vieram por fora se deram mal. Por outro lado, o páreo mostrou a superioridade técnica, pelo menos naquele páreo, do jóquei A. C. Silva, que assumiu a liderança logo após a partida e deixou o seu cavalo galopar comodamente, e enquanto todos os outros deixavam–se ficar de longe apenas observando o ponteiro se distanciar, os 2.400 metros foram se desenrolando de uma forma definitiva, enquanto em braceava livremente com boa vantagem os outros aguardavam a última reta. E quando ela chegou, ajustado por A. C. Silva, Xin Xu Lin disparou para chegar com ampla vantagem. O ganhador já havia vencido a 1ª prova da tríplice coroa paulista, já havia mostrado qualidade.  Sem de qualquer forma diminuir o valor do brilhante ganhador, de criação do paulista Haras Pirassununga, do saudoso Oscar Faria Pacheco Borges. O percurso do páreo insinuava um jóquei de classe contra inexperientes aprendizes.

No mesmo  dia foi corrido em Cidade Jardim, o G.P. Governador do Estado, G II em 1600 metros. Dois detalhes significativos, um a surpreendente pista de grama encharcada, não dando a habitual vantagem para os que foram para fora, e outro a inusitada direção recebida por Scottish Boy, que em lugar de ser levado a correr entre os da frente como normalmente ocorre em sua melhores performances, ficou deliberadamente para trás, perdendo as suas boas chances de vitória. O vencedor foi Un Belini.

A terceira prova nobre daquela tarde em Cidade Jardim foi um G III, um Grande Prêmio que homenageava a fundamental Sociedade de Criadores e Propiretários de Cavalos de Corrida de São Palo, responsável pela criação da Taça de Prata ( a original, não aquela outra diferente prova que usurpou o seu nome), pelo renascimento dos leilões, pelo armazém que regulava os preços e fornecia ração e remédios a preços honestos. Com a equivocada extinção da Sociedade, que foi absorvida pela Associação Brasileira, o Jockey Club de São Paulo, por algum motivo desconhecido e certamente injusto, incorreto, maldoso, manteve o páreo em sua programação clássica com a supressão da palavra "Sociedade". Em lugar de agir como o Jockey Club do Rio Grande do Sul, que até hoje prestigia a já há muitos anos extinta Protetora do Turfe, fez e faz um papelão. O páreo, em 2.400 metros, foi vencido por Rich and Famous, de criação do Stud TNT.

Na mesma tarde, no hipódromo de Churchill Downs, em Louisville, Kentucky, realizou–se a Breeders’ Cup. Muitas provas milionárias, com destaque maior para as performances de duas extraordinárias éguas, a francesa Goldikova, campeã internacional na milha e candidata a eventual terceira vitória na Breeders Cup, almejando dum tri–campeonato e o título de melhor milheira de todos os tempos, e a norte–americana Zenyatta com um cartel de 19 vitórias em 19 corridas, uma invicta que como a francesa Goldikova, correria pela última vez. Goldikova não deu susto, correu como de hábito e sagrou–se como um animal de exceção.

Enquanto isso, todo mundo turfista aguardava Zenyatta, cantada em prosa e verso pela imprensa, com um formidável aparato publicitário. A forma pela qual Zenyatta era de hábito levada a correr entusiasmava o grande público, sempre correndo em último e só acelerando na última reta. Normalmente alcançava e dominava a então ponteira por diferenças pequenas, sempre por menos de um corpo. O evidente risco de perder a que era submetida criava um clima de suspense que sempre se transformava em euforia, em cada uma de suas 19 vitórias invicta. Correndo pela última vez, já vencedora no ano anterior da Breeders’ Cup Classic, em 2000 metros na areia, Zenyatta apresentou–se como grande favorita. Correu em último mais de 5 corpos atrás do penúltimo, cerca de 100 metros atrás do ponteiro. Entrou na última reta em último, em um lote de 12 concorrentes, mas já perto daquele que ia 11º. Quando o seu jóquei a tirou da cerca interna para procurar caminho livre, tinha menos de 350 metros para alcançar o ponteiro. O excesso de confiança do seu jóquei, o norte–americano Mike Smith, considerado muito bom e experiente, tirou da maravilhosa Zenyatta a chance de fazer história. No disco Zenyatta chegou a menos de meia cabeça do ganhador, e no pulo seguinte já estava na frente. A "brincadeira" de só fazer correr em menos de 350 metros em percurso de 2000 metros, um dia certamente não ia dar certo. Para Zenyatta, o crédito de uma espetacular corrida, para Mike Smith o débito de uma injusta derrota.

No domingo dia 7 o turfe brasileiro voltou–se para o Jockey Club do Rio Grande do Sul, com o Grande Prêmio Bento Gonçalves. O prado estava muito bem cuidado, trabalho dos dirigentes coroado de êxito, as presenças do nosso campeão mundial Jorge Ricardo e do aprendiz–revelação Henderson Fernandes, atual líder da estatística na Gávea, a ida de competente treinador carioca Dulcino Guignoni, uma tarde luminosa, raias leves, tudo a favor. O resultado foi um bom movimento de apostas e um numeroso público.

Ricardo venceu com a sua primeira montaria da tarde, Uragano Point, a prova listada G. P. Presidente da República. Foi uma magistral direção de Jorge Ricardo, correndo no bloco da frente mas poupando para os metros finais. Um show. Na verdade, esse cavalo deve a vitória ao jóquei, pois era aparentemente o animal mais credenciado do lote, e só ganhou porque o seu jóquei tem muita experiência e classe.

As outras montarias de Ricardo, que eram treinadas pelo competente D. Guignoni, mostraram uma evidência, qual seja, após percursos adequados e poupados, guardados para o final, todos apresentaram–se bem na reta final mas esmoreceram nos últimos metros. Essa constante, de boas direções, bom percurso e final pobre, indicam cansaço. De um box em centro de treinamento no Rio de Janeiro até um no Cristal são 1700 Km, é muita coisa sem um necessário tempo  para repouso e recuperação. Assim, o padrão técnico das corridas apresentou–se menor que o desejado.

A dotação do Bento Gonçalves foi expressiva, e o JCRS conseguiu patrocínio que permitiram 3 páreos de 10 mil reais aos proprietários vencedores e um de 40 mil, naturalmente o  Bento.

Para disputar o Bento de 2010, o JCRS determinou uma taxa de inscrição de 7,5% (sete e meio por cento), isto é, 3 mil reais, investidos obrigatoriamente nas apostas, sem a cobrança do abominável "added" e com a forma de inscrição–aposta dando um reforço para a premiação do proprietário do vencedor.

O Bento de 2010 foi o último com permissão para medicar para correr. A partir de 1º de janeiro de 2011, todas as provas de grupo, inclusive III e as listadas, proibição total inclusive quanto a Furosemida (Lasix) e Fenilbutazona (Fenil). Essa determinação da Associação Brasileira já é do conhecimento dos clubes promotores de corridas. Assim, só animais "limpos" poderão correr em provas de Gr.I, Gr.II,Gr.III e listadas.

É para valer.



<< Coluna anterior Próxima coluna >>



[ Escolher outro colunista ]










13.347

12.844















Coudelaria Atafona

Coudelaria FBL

Coudelaria Intimate Friends

Coudelaria Jessica

Coudelaria Pelotense

Haras Clark Leite

Haras Iposeiras

Haras Depigua

Haras Figueira do Lago

Haras do Morro

Haras Old Friends

Haras Planície
(In memoriam)

Haras Vale do Stucky
(In memoriam)

Jorge Olympio
Teixeira dos Santos

Ronaldo Cramer
Moraes Veiga
(In memoriam)

Stud Brocoió

Stud Cajuli

Stud Capitão
(In memoriam)

Stud Cariri do Recife

Stud Cezzane
(In memoriam)

Stud Elle Et Moi
(In memoriam)

Stud Embalagem

Stud Everest
(In memoriam)

Stud Gold Black

Stud H & R

Stud Hulk

Stud Ilse

Stud La Nave Va

Stud Palura

Stud Quando Será?

Stud Recanto do Derby

Stud Rotterdam

Stud Spumao

Stud Terceira Margem

Stud Turfe

Stud Verde

Stud Wall Street

Oscar Colombo
(In memoriam)

Stud Novo Muriqui
(In memoriam)

Haras The Best
(In memoriam)
  Associação Carioca dos Proprietários do Cavalo Puro-Sangue Inglês