Colunista:
Provas de Grupo, por Ivamar 19/05/2010 - 10h47min
Sal Grosso, potro de ferro
Num domingo de fim de semana festivo, o Hipódromo de Cidade Jardim, em São Paulo, foi palco da realização de sua prova máxima, o tradicional GP São Paulo (GI), correspondente paulista ao Prix de LÂ’Arc de Triomphe, na França, ao King George VI & Queen Elizabeth Stakes, na Inglaterra, ao GP Carlos Pellegrini, na Argentina, ao GP Brasil, no Rio de Janeiro, etc. Para produtos de 3 e mais anos, desta vez sem a inscrição de estrangeiros e, óbvio, na distância das grandes carreiras do turfe mundial, 2.400 metros. Infelizmente, com as ausências de Time For Fun e Lewis, o resultado não foi o que poderia ter sido: um tira teima e a consagração do melhor do Brasil. De qualquer modo, um páreo importantíssimo.
SAL GROSSO (Our Emblem e Ken de Saron, por Kenmare), de 3 anos, conquistou a terceira vitória na décima apresentação, segunda em Grupo I, mostrando, além da capacidade locomotora indiscutível, grande consistência e força física, pois, este ano vem cumprindo campanha rigorosíssima. Adversários terríveis como HONG KONG (Hibernian Rhapsody) e MORYBA (Hard Buck), ambos também em atuações sensacionais, foram segundo e terceiro, separados por pescoço e cabeça. Surpreendendo, ROCKWELL (P.T. Indy), agarrado aos três primeiros, em excelente quarto lugar, e ANOTHER XHOW (Suspicious Mind), muito bom quinto colocado. Vasuveda, próximo, terminou a seguir. O piloto do segundo colocado reclamou do vencedor mas o páreo foi confirmado. Timeo correu apenas aceitavelmente e Mr. Nedawi fracassou. Os oito primeiros têm 3 anos o que é um resultado alvissareiro. Não correu Other Rock.
O ganhador, criação e propriedade do Stud TNT, foi dirigido por Luiz Duarte e é treinado, no Rio de Janeiro, por Venâncio Nahid, que, assim, ganhou a grande prova pela terceira vez consecutiva. O tempo foi bom: 2Â’25”987, na grama macia. Contrariando seus detratores, Our Emblem (do qual também descende War Emblem, vencedor do Derby de Kentucky) inscreveu seu nome como pai de um ganhador da maior prova paulista. Ele pertence ao lineamento paterno de Phalaris, o maior chefe de raça da criação mundial do puro–sangue, pelo ramo de Mr. Prospector. Desta forma: Our Emblem, Mr. Prospector, Raise a Native, Native Dancer, Polynesian, Unbreakable, Sickle e Phalaris. A linha materna do ganhador é muito boa e a ela pertence o esplêndido garanhão Roi Normand.
Too Friendly, rei da milha
Pouco antes, aconteceu o GP Presidente da República (GI), em 1.600 metros, grama, para produtos de 3 e mais anos, igualmente sem a presença de estrangeiros.
Correspondendo ao favoritismo e arrebatando a posição de melhor milheiro treinado no Brasil, TOO FRIENDLY, de 3 anos, venceu de maneira inconteste, fazendo os turfistas esquecerem as duas derrotas anteriores, fruto de percursos infelizes. Apesar de largar por fora dos 17 participantes, fez valer a fantástica velocidade, tomando a ponta logo após o larga e não mais se deixou alcançar, vencendo por três corpos. SNACK BAR, um ano mais velho, formou a dupla, tornando o páreo como o de resultado mais correto entre todos os disputados na semana. DANUBIO (Invitato Mio), de 3 anos, foi ótimo terceiro, enquanto ISO INCONTESTE (Golden Voyager), de 4, e LONGTEMPS (Romarin), também de 3, completavam o marcador. Não correram Vupt Vapt e Gallahad.
Too Friendly, propriedade do Haras Santa Maria de Araras, foi conduzido por Luiz Duarte (o herói da tarde). Treinado no Rio de Janeiro, por Roberto Morgado Neto, assinalou tempo magnífico: 1Â’32”820, na grama macia, arranhando o recorde. Conquistou a quarta vitória, segunda do Grupo I, em nove apresentações.
Os dois primeiros, criados no Haras Santa Maria de Araras, são filhos de Signal Tap, que também pertence ao lineamento paterno de Phalaris, através de Mr. Prospector e da seguinte maneira: Signal Tap, Fappiano, Mr. Prospector, Raise A Native, Native Dancer, Polynesian, Unbreakable, Sickle e Phalaris.
A mãe de Too Friendly, Jour de France (Tokatee na clássica de Grupo I Unifrance, por Ghadeer) faz parte de uma das linhas maternas mais importantes da criação brasileira, iniciada no próprio Haras Santa Maria de Araras, com Allegresse (Great Nephew), da qual descendem vários e vários ganhadores clássicos, como So Beauty, Country Baby, El Paso, Fool Around, Above The Sky etc).
Xin Xu Lin mantém invencibilidade
Ainda na mesma reunião foi corrido o GP Juliano Martins (GI), para produtos de 2 anos, em 1.600 metros.
Sem Ed American, foi decidida a liderança paulista da geração. Correndo entre os primeiros nos metros iniciais, e disparando para o vencedor na reta, XIN XU LIN (Wondertross e Barbiera, por Pleasant Variety) derrotou UAREOUTLAW (ChristineÂ’s Outlaw), o favorito, e CALLING ELVIS (Romarin), ambos ganhadores de prova de grupo. E, nesta segunda exibição, continuou sem conhecer uma derrota. Com boas atuações, ARMAS E FLORES (Gilded Time) e NETBOOK (Giant Gentleman) vieram a seguir. Não correram LetÂ’s Kiss, Citadel Roc e Jornal de Birigui. Criação do Haras Pirassununga e propriedade de José Renato Cruz e Tucci, o ganhador teve a direção de Jeane Alves, é treinado por Estanislau Petrochinski e assinalou o excelente tempo de 1Â’33”059, na grama macia.
Xin Xu Lin, primeiro expressivo produto brasileiro do reprodutor Wondertross, é também descendente do fenômeno Phalaris, pelo ramo de Northern Dancer. Sua linha paterna: Wondertross, ChiefÂ’s Crown, Danzig, Northern Dancer, Nearctic, Nearco, Pharos e Phalaris.
Que Milionária surpreende no OSAF
Também no Hipódromo de Cidade Jardim, foi realizado o GP Organização de Fomento ao Puro–Sangue de Corridas–OSAF (GI), para éguas de 3 e mais anos, em 2.000 metros.
Carreira numerosa e sem forças aparentes, não seria de espantar que apresentasse um resultado pouco esperado, o que acabou acontecendo, pegando a cátedra totalmente desprevenida (nem a trifeta teve acertador).
Prevaleceram duas éguas sem vitória em prova de grupo, ou seja, de modestas credenciais para dominarem competição de tal envergadura. Em bonita atropelada, QUE MILIONÁRIA (P.T.Indy e Ke Fortuna, por Minstrel Glory), que nas 18 saídas obtivera cinco vitórias comuns e uma Listed Race, atropelou vigorosamente no meio da reta e pôs–se a salvo do arremate final de HOSTELLERIE (Know Heights). Meio corpo foi a diferença entre as duas. Perto, LADYTTORE (Redattore), NO EXCUSES (Patio de Naranjos) e TEMPERO CARIOCA (Torrential) completaram o placar. As cinco correram de trás. Apenas Ladyttore pertence à geração mais nova (um mau sinal), enquanto as outras têm 4 anos. Resta torcer para que num próximo confronto as duas primeiras confirmem, mostrando tratar–se de éguas tardias e não de um resultado casual. Virgo Dancer e Barbada do Urubu foram bons sexto e sétimo e Top Note, Hope e Secret War fracassaram. Não correu Dip Lick.
Que Milionária, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Stud Tanuar, foi dirigida por Ivaldo Santana e é treinada por Estanislau Petrochinski. A distância foi percorrida em 2Â’00”112, na grama macia, tempo apenas regular para a turma.
O pai da ganhadora também pertence à linha paterna de Phalaris, por um ramo de menor prestígio, que está sendo mantido nos dias de hoje pelos descendentes de A.P. Indy (filho do tríplice coroado Seattle Slew). Assim pode ser enunciada: P.T. Indy, A.P. Indy, Seattle Slew, Bold Reasoning, Boldnesian, Bold Ruler, Nasrullah, Nearco, Pharos e Phalaris.
Entre fundistas, Lazinho foi o melhor
Outra prova nobre no Hipódromo Paulistano, o Clássico Presidente João Sampaio (L), para produtos de 3 e mais anos, em 3.218 metros, teve como vencedor LAZINHO (Above The Sky), de 4 anos, que em 15 apresentações ganhara apenas uma carreira comum. Com grande facilidade derrotou VIOLIN DEL BARRIO (Pleasant Variety), da mesma idade, e com grande facilidade. Afastados, CHEVAL DÂ’OR (Know Heights), também de 4 anos, KIDON JUAN (First American), de 6, e TAKE ME OUT (Know Heights), de 3, completando a pedra. Não correu Susumo.
O vencedor, criação e propriedade do Haras Bravo Lima, foi conduzido por Altair Domingos, é treinado por Lucas Quintana e assinalou 3Â’24”074, na grama macia. Sua mãe, Prudence (Derek e Brigitta, por Felício e Liberté, por Fort Napoleon), pertence a uma das linhas maternas mais famosas da criação Paula Machado, a de Canícula.
Quality Guitar em bonito final
Na Prova Especial Clackson, para produtos de 3 e mais anos, grama, consolação do GP São Paulo, mais um favorito foi derrotado. QUALITY GUITAR (Príncipe Taio e La Guita, por New Ghadeer), de 3 anos, apareceu no meio da reta para ultrapassar RIO MIRANDA (Red Runner), da mesma idade, e ainda livrar um corpo, enquanto OTHER ROCK (Know Heights), também de 3 anos finalizava em terceiro, a dois corpos. O LÂMPADA (Know Heights), de 4 anos, e UNZEN (Pleasant Variety), um ano mais velho, chegaram a seguir. Não correu Vertigo Place.
Quality Guitar, treinado por Sérgio Dorneles, criação e propriedade do Haras Nahuel, teve Antônio Correia da Silva como piloto. Os 2.400 metros foram percorridos em 2Â’28”139, na pista macia.
Parelha Soumillion – Tareco leva a melhor
Finalizando o programa clássico da reunião de domingo, outra carreira de consolação, a Prova Especial Quartier Latin, para produtos de 3 e mais anos, reservada aos milheiros ausentes do “Presidente da República”.
Conduzido no fundo do pelotão, por Waldomiro Blandi, SOUMILLION (Put It Back e Razette, por Ghadeer), de 4 anos, apareceu na reta, por fora, para alcançar o companheiro TARECO (Rainbow Corner), dois anos mais velho, em cima do disco. HERICOAQUARA (Inexplicable), da mesma idade do ganhador, SUPER BOWL (Torrential) e FUGITIVO (Yagli), ambos de 5 anos, completaram o marcador, próximos. Não correram Gallahad e Sugiro.
Soumillion é criação do Haras Santa Maria de Araras, como também o segundo colocado. Propriedade do Stud Eternamente Rio e treinado por Luiz Esteves, marcou 1Â’35”093 nos 1.600 metros, grama macia. Tempo fraco para a turma.
Jeton de Luxo: o melhor velocista
Sábado, 15, no Hipódromo Paulistano, foi disputado o GP Associação Brasileira dos Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida – ABCPCC (GI), Quilômetro Internacional, para produtos de 3 e mais anos.
Nele aconteceu a revelação e imediata consagração de um excelente velocista, o 3 anos, JETON DE LUXO (Impression e Pobre–de–mi, por Saint Sever), que em cinco apresentações vencera quatro, com mais um segundo lugar. Mostrou incomum velocidade, pois largando no meio do pelotão, logo estava na ponta, junto à cerca externa. Ficou a forte impressão de que dificilmente será derrotado daqui para frente. Nos momentos finais, GALLIAN (Dodge), também de 3 anos, cruzou o disco em segundo, com pequena vantagem sobre JAGUARÃO (Golden Voyager), dois anos mais velho, ÚLTIMA PALAVRA (Dodge), de 4 anos, e TICK TOCK (Wild Event), da mesma idade dos dois primeiros. Após o páreo, entretanto, aconteceram duas reclamações: do piloto do segundo contra o vencedor e do piloto do quinto contra o do segundo colocado. Julgada a carreira, a Comissão de Corridas determinou a desclassificação de Gallian para o quinto lugar. Não correu Bad Guy.
Jeton de Luxo, criação do Haras Santarém e propriedade do Haras Rio Iguassu, foi pilotado por Altair Domingos e é treinado, no Paraná, por Ademar de Barros Pereira. Os 1.000 metros foram percorridos em 55”624, na grama macia, tempo apenas regular, para a turma.
O pai do ganhador este ano ficou famoso com a vitória de seu filho Glória de Campeão na Dubai World Cup (GI), uma das carreiras mais prestigiadas do mundo, atualmente. Esta linha paterna também remonta a Phalaris, através de Mr. Prospector (que foi o grande destaque da semana) e pode ser assim descrita: Impression, Rubiano, Fappiano, Mr. Prospector, Raise A Native, Native Dancer, Polynesain, Unbreakable, Sickle e Phalaris.
Katita Porã ganha com firmeza
Consolação do OSAF, no mesmo dia foi realizada em Cidade Jardim a Prova Especial Off The Way, para éguas de 3 e mais anos, em 2.000 metros.
Mandando no trem da carreira e mantendo–se na ponta até o final, a 4 anos KATITA PORÃ (Special Nash e Coupole, por Tsunami Slew) obteve bonita vitória, resistindo à forte arremetida da americana TROPA DE ELITE (Street Cry), da mesma idade. Meio corpo as separou. Um pouco afastadas, ZÁS TRÁS (Astor Place), o maior azar do páreo, DIP–LICK (Yagli), ambas de 3 anos, e QUERIDA LIBANESA (Fast Fingers), de 4. Swell Time não correu.
Katita Porã, criação e propriedade do Haras Mabruk, teve Altair Domingos como jóquei e é treinada por Sérgio Dorneles. Assinalou 2Â’00”554, na grama macia.
Final eletrizante
O Quilômetro Internacional também teve seu páreo de consolação, a Prova Especial Depressa, para produtos de 3 e mais anos, na grama.
Aqui, o favorito OUR THUNDER (Thunder Gulch e Clausen Export, por Spend A Buck), de 3 anos, correspondeu, mas não com facilidade. ACTION STREET (Giant Gentleman), da mesma idade do ganhador, ofereceu enorme resistência, perdendo por diferença mínima. Muito perto, DEZ QUILATES (Quinze Quilates), também de 3 anos, BOKER TOV (Ayrton S), de 4, e UNIBOY DI JOB (Job di Caroline), de 6.
Our Thunder, criação e propriedade do Haras Old Friends, foi dirigido pelo aprendiz de primeira Marcos Ribeiro e tem Selmar Lobo como treinador. Os 1.000 metros foram percorridos em 55”862, bom tempo, na pista macia.
Uno Campione, o melhor na areia
Segunda–feira, 17, na areia do Hipódromo de Cidade Jardim, encerrou–se o festival do GP São Paulo com a realização do Clássico Delegações Turfísticas (L), para produtos de 3 e mais anos, em 2.000 metros.
O firme vencedor foi UNO CAMPIONE (Mane Minister e Newcastle, por Clackson), de 5 anos, finalmente reeditando as boas atuações de 2007 e 2008, quando enfrentou campanha duríssima. Em forte atropelada derrotou, por quase dois corpos, NOZZE DI FIGARO (First American), um ano mais nova, que ponteara a carreira. Um pouco afastados, LANDAU (Shudanz), de 3 anos, QUANTO MAIS (P.T.Indy) e CANUTI (Burooj), estes de 4, completaram o placar. O favorito Vulcano Danz não correspondeu e Jujuy, depois da viagem ao Uruguai nunca mais foi o mesmo.
O ganhador, criação e propriedade do Haras dos Girassóis, foi pilotado por Luiz Duarte e é treinado, no Paraná, por Gladston Figueiredo Santos. Tempo, na pista macia, 2Â’01”840.
Morcote é o melhor fundista do Rio
Sábado, 15, na Gávea, Rio de Janeiro, aconteceu a Prova Especial Antonym, para fundistas de 3 anos e mais idade, em 3.000 metros.
Nesta terceira etapa da Taça Quati, novamente prevaleceu a dupla MORCOTE (Golden Voyager e Manitas de Plata, por Maniatao) e HARRY (Know Heights). Corrido, agora, na frente, num trem de pique–pique, este não ofereceu a menor resistência ao já tradicional adversário, que, tranquilamente acomodado, esperou a reta para atropelar e ganhar, por mais de três corpos, com grande autoridade. A duras penas Harry manteve a dupla, muito acossado por TSUNAMI (Torrential), SOBREAVISO (Baligh) e SUBLIME FITZ, filho do americano Fitzcarraldo. Os cinco têm 4 anos.
Morcote, criação da Agro Pastoril Tibagi e propriedade do Stud Araré, foi dirigido por Marcos Mazini, apresentado por Airton Gregório e assinalou tempo muito fraco: 3Â’26”71, na grama macia, com cerca móvel.
Avaliação das provas clássicas
As grandes carreiras do turfe paulista, realizadas em maio, são sempre motivo de grande expectativa por parte dos turfistas, aqueles que têm interesse em ver grandes corredores em ação (sabendo diferenciar um páreo de claiming ou de 5 ou 6 anos para perdedores, das importantes provas dos calendários clássicos). Enfim, sempre um programa imperdível.
Este ano, infelizmente, em razão do grande êxodo dos melhores corredores, cujos proprietários procuram prêmios compensadores fora do Brasil, os páreos não foram tão bons quanto deveriam. De todos, o GP São Paulo foi o que melhor preencheu sua finalidade. Entre os 18 inscritos encontramos oito ganhadores de prova de grupo (ausentes Time For Fun e Lewis, que seriam, sem dúvida, fortes candidatos ao triunfo). Nos GP Presidente da República, GP ABCPCC e GP OSAF, entretanto, apenas quatro em cada um, o que, convenhamos, é muito pouco.
O GP Juliano Martins contou com potros (em início de campanha) pelo menos promissores. Não são poucas as vezes, entretanto, em que até o ganhador desse tipo de clássico é circunstancial e depois nunca mais confirma.
Das duas Listed Races da semana, pode–se afirmar que o Clássico Delegações Turfísticas recebeu bom número de concorrentes (com seis ganhadores de prova nobre). O mesmo não se pode dizer do Clássico Presidente João Sampaio, que teve campo fraquíssimo (nenhum vencedor de páreo clássico), parecido com um páreo de pesos especiais.
Próximas atrações
São Paulo
Diz o ditado: dia de muito, véspera de nada. Depois de uma semana magnífica, em termos técnicos, os turfistas terão fora da esfera comum apenas três páreos inexpressivos: Prova Especial Dulce, em 1.600 metros, grama, para potrancas de 2 anos, e as Provas Especiais Jayme Torres e Joaquim da Cunha Bueno, em 1.400 metros, grama, respectivamente para potros e potrancas de 2 anos, mas com duas restrições: os inscritos têm de ser inéditos e nacionais.
Rio de Janeiro
Semana fraca. Apenas duas carreiras sem maior expressão: a Prova Especial Courageuse, em 1.900 metros, areia, reunirá (se receber inscrições suficientes) éguas de 3 anos e mais idade, e a Prova Especial Old Master, em 1.600 metros, para produtos de 3 anos e mais.
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