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Colunista:

Provas de Grupo, por Ivamar
21/04/2010 - 10h51min

Lewis é o herói do Derby

Num domingo de festa, o Hipódromo da Gávea foi palco da realização do Derby carioca, GP Cruzeiro do Sul (GI), terceira prova da Tríplice Coroa, que não é só para potros, conforme os distraídos informam, pois as fêmeas também podem participar (e ganhar, como aconteceu, por exemplo, com Country Baby). Como nos turfes mais desenvolvidos do mundo, é claro que a distância são os 2.400 metros (excluídos os mais ricos que, talvez, por se julgarem superiores, acham que podem ignorar a tradição).

Sem nenhuma potranca inscrita, como era de se esperar e, também, por motivos diversos sem Too Friendly, Real Secret, Vupt Vapt, Tenarin e Tônemaí, (ganhadores de provas de Grupo I, para a geração), 10 competidores foram apresentados.

Apesar da pule alta, não se pode dizer que a vitória de LEWIS foi surpreendente, pois correr apenas quatro vezes e obter dois triunfos (ainda que comuns) é sinal de que se trata de potro promissor e, por isso, merece ser observado e respeitado.  Assim, o público presenciou o aparecimento de uma nova estrela, que certamente continuará brilhando, principalmente por ter sido, até aqui, levado com a prudência necessária para não sofrer desgaste prematuro. Agora, que venham os GPs São Paulo e Brasil.

TIMEO (First American), vitorioso em Grupo I, em vão atacou o ganhador durante mais de 300 metros, dando a ele a oportunidade de demonstrar seu espírito de luta. Quase dois corpos atrás, SAL GROSSO (Our Emblem) foi um terceiro que tem de ser considerado excelente, pois ficou sem passagem no momento decisivo. MORYBA (Hard Buck), confirmando ser muito regular, entrou em quarto, e ANOTHER XHOW (Suspicious Mind), surpreendendo, foi quinto colocado. Não correu Top Point. 

De parabéns o Haras LLC, criador e proprietário do ganhador, por ter tido a paciência (que a maioria não tem) de esperar que seu campeão amadurecesse ao natural, no tempo certo. Antônio Correia da Silva foi o jóquei e Cosme Morgado Neto é o treinador. O tempo, excelente, bem melhor que o das potrancas: 2Â’26”01, na grama macia.

Lewis (Thignon Lafré na americana Toda Prosa, por Roanoke), um ganhador de Grupo I cujo pai não descende de Phalaris, é caso raro nos dias de hoje. Sua linha paterna (quase extinta) remonta a Marcovil da seguinte maneira: Thignon Lafré (pai também de Thignon Boy, Roxinho, Ballxiza etc), Henri Le Balafré, Sassafrás, Sheshoon, Precipitation, Hurry On e Marcovil. Em seu pedigree outra peculiaridade: não se encontram os nomes de Northern Dancer e Mr.Prospector.    

Dear Nati surpreende entre as potrancas

Também no Hipódromo da Gávea, no mesmo dia, foi disputado o  GP Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (GI), terceira prova da Tríplice Coroa de potrancas, para as 3 anos, nos mesmos 2.400 metros.

O resultado foi diferente da primeira e da segunda etapa do certame, confirmando que continua indefinida a liderança da turma. Anteriormente, deixaram a impressão de assumir o posto: Talenta, Questing New, Queen Shu, Trip Over, Presente, Simply The Best, Dolly Max e Inchatillon. Desta vez, a vitória, obtida em bonita atropelada, terminou com DEAR NATI, que apesar de algumas colocações honrosas em provas de grupo, quase sempre chegou atrás das rivais ora derrotadas, motivo pelo qual foi relegada a segundo plano. A quase dois corpos, INCHATILLON (Inexplicable), fazendo jus à sua regularidade foi ótimo segundo, e LADYTTORE (Redattore), bom terceiro. DOLLY MAX (Crimson Tide), que correu na frente, e MANDJULA (Roi Normand) completaram o marcador. Trip Over e Inyati decepcionaram.   

Dear Nati, criação e propriedade do Haras Nacional, teve a direção de Ilson Correa e é treinada por Leonardo José dos Reis. A distância foi percorrida em 2Â’28”43, na grama macia.

Crimson Tide, pai da ganhadora (e também de Dolly Max, Tanta Honra etc), pertence ao lineamento paterno de Northern Dancer, o mais bem–sucedido continuador do chefe de raça Phalaris. Assim, Dear Nat descende de Crimson Tide, SadlerÂ’s Wells, Northern Dancer, Nearctic, Nearco, Pharos e Phalaris. Quanto a sua mãe, Miss Dodge (Dodge e Festa Missionera, por Clackson e Mocita Missionera, por Ghadeer e Kabina, por Sabinus), tem linha materna característica dos Haras Anderson e Nacional.

Special Class: bicampeã, mas com dificuldade

Ainda no Hipódromo Brasileiro, foi corrido o GP Associação dos Criadores e Proprietários de Cavalo de Corrida do Rio de Janeiro (GIII), teste para o iminente Quilômetro Internacional paulista, reservado a produtos de 3 anos e mais idade.

Franca favorita, a 4 anos, SPECIAL CLASS (Wild Event e Ivy League, por Ghadeer), correspondeu mas não com a facilidade esperada. PUTS GRILO (Romarin), da mesma idade da ganhadora, e REFUGE COVE (American Gipsy), um ano mais velho, respectivamente segundo e terceiro colocados, terminaram à diferenças mínimas da ganhadora. E o quarto, SACO DE BATATA (Tale of the Cat), de 4 anos, também chegou muito perto, a menos de um corpo. Afastado, UNIBOY DI JOB (Job di Caroline), de 6 anos, completou o placar. Os cinco correram com lasix, o que não poderá acontecer em São Paulo.

Special Class, criação e propriedade do Haras Santa Maria de Araras, foi dirigida por Jean Pierre e é treinada por Roberto Morgado Neto. Os 1.000 metros foram percorridos em tempo excelente: 54”99, na grama macia.

Morcote se desforra de Harry

Finalizando os festejos do dia Derby, tivemos a Prova Especial Coaraze, segunda etapa da Taça Quati, para fundistas de 3 anos e mais idade.

Na bela distância de 2.800 metros, perfeita para o traçado do Hipódromo da Gávea, com os competidores percorrendo toda a reta antes de fazer a primeira curva (exatamente ao contrário dos 2.000 metros), o páreo foi decidido pelos cavalos que haviam chegado nas duas primeiras posições, há um mês. Os 4 anos HARRY (Know Heights) e MORCOTE (Golden Voyager e Manitas de Plata, por Maniatao), desta vez terminaram na ordem inversa. SOBREAVISO (Baligh), de 4 anos, e TSUNAMI e TAICHICHUAN, ambos por Torrential e de 5 anos, chegaram a seguir.

Morcote, criação da Agro Pastoril Tibagi Ltda. e propriedade do Stud Araré, foi conduzido por Marcos Mazini, apresentado por Airton Gregório e assinalou 2Â’57”47, na grama macia (estranhamente, muito pior do que os 2Â’53”56 marcados no último dia 20 de março, na grama pesada).

Royal Canadian num final espetacular

No Hipódromo de Cidade Jardim, domingo, 18, foi disputado o GP Presidente Antônio Teixeira de Assumpção Netto (GIII), para produtos de 3 anos e mais idade, em 1.600 metros.

Final emocionante envolvendo os 3 anos ROYAL CANADIAN (Redattore e Tabajara, por Falcon Jet) e DANUBIO. O primeiro atropelou de mais para mais e no último pulo conseguiu finalmente ultrapassar o filho de Invitato Mio, que ponteara desde a largada.  Em terceiro outro 3 anos, IMPÉRIO DE BIRIGUI (Hard Buck), com HERICOAQUARA (Inexplicable), de 5, e ÂNGULO CERTO (Public Purse), de 4, completando a pedra. Tareco decepcionou.

Royal Canadian, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do New Partners Stud, teve a direção de Francisco Leandro e é treinado por Antônio Luiz Cintra. Tempo magnífico, na grama leve, 1Â’33”, muito próximo do recorde.

Chegada de arrepiar entre potros

Em Cidade Jardim também aconteceu a Prova Especial José e Luiz Vieira de Carvalho Mesquita, para produtos de 2 anos, em 1.500 metros.

No final mais eletrizante da semana, vitória de CHINCHAY (Put It Back e Catimini, por Nedawi) sobre OUTRO CORREDOR (Chico Corredor) e COR TOP (Top Size). Mínima e mínima foram as diferenças do primeiro para o segundo e deste para o terceiro. HOOK THE PIRATE (Torrential) e OHWHATAHOME (MiesqueÂ’s Son) completaram o marcador. Não correram Mario Bros e Uareoutlaw.

O ganhador, criação do Haras Doce Vale e propriedade do Haras Belmont, foi pilotado por Nelson Alexandre Santos e é treinado no Paraná, por Fernando Azevedo. Tempo, na grama macia, 1Â’29”302.

Time for Fun, rei das raias brasileiras?

Sábado, 17, no Hipódromo Brasileiro, Rio de Janeiro, aconteceu o GP João Borges Filho (GII), teste para o próximo GP São Paulo, portanto, para produtos de 3 anos e mais idade, em 2.400 metros, grama.

Correspondendo ao favoritismo e à posição de melhor cavalo treinado no Rio (quiçá no Brasil), TIME FOR FUN (Yagli e Tarradine, por New Colony), de 5 anos, conquistou mais uma vitória em prova de grupo, tornando–se bicampeão da carreira. Tem de ser encarado como força do grande clássico paulista, por ser, de longe, o mais credenciado entre os possíveis candidatos.

QUADRIBALL (P.T. Indy), um ano mais novo, também terá chance de vulto no GP São Paulo, após esta surpreendente atuação, na qual ameaçou o ganhador durante boa parte da reta. Sem dúvida foi a melhor corrida de sua campanha. Menos de um corpo separou os dois rivais. AMIGO GAÚCHO (Public Purse), de 5 anos, e RIVER TIETE (Alphabet Soup), de 4, muito longe, nos postos a seguir. Não correu Haraquiri. 

Criação do Haras São José da Serra e propriedade do Stud Yatasto, Time For Fun foi dirigido por Dalto Duarte e é treinado por Dulcino Guignoni. Tempo bom: 2Â’27”01, na grama macia.

Éguas em final difícil

No mesmo hipódromo foi corrido o GP Henrique de Toledo Lara (GIII), para éguas de 3 anos e mais idade, em 2.000 metros.

Um final espetacular entre a 3 anos GOROROBA DO IPÊ (Caro Tordilho e Meringue Pie, por Patio de Naranjos) e a 4 anos SAGARANA (Nedawi), que atropelaram forte, no meio da reta, ultrapassando as que corriam na frente. Diferença mínima as separou. HOSTELLERIE (Know Heights), de 4 anos, POTY INDY (P.T.Indy), de 5, e MASQUERA DÂ’ORO (Ski Champ), de 3, completaram o marcador. Danny Wells não confirmou a última vitória.

Gororoba do Ipê, criação do Haras Ipê e propriedade de Cláudio Marques Flávio Meirelles, foi conduzida por Dalto Duarte e assinalou 2Â’01”54, na grama macia, tempo apenas regular. No páreo, destaque absoluto para Dulcino Guignoni, treinador das três primeiras colocadas!

Kito Hope, outro galope de saúde

Ainda na Gávea, foi realizada a Prova Especial Associação Carioca de Proprietários de Cavalo Puro–Sangue Inglês, para produtos de 3 anos e mais idade, em 1.500 metros.

Vitória esperada e muito fácil do franco favorito, o 3 anos KITO HOPE (Shudanz e Kate Vanilla, por Choctaw Ridge).  ITÂ’S A FIGHTER (Dancer Man), de 4, foi ótimo segundo e PTZINHO (P.T. Indy), um ano mais velho, bom terceiro. NORTHERN IRELAND (Crimson Tide), de 3 anos, e O MELHOR (Exile King), de 6, completaram o marcador. Abaixo do Par não correu.

O ganhador, criação do Haras San Francesco e propriedade do Stud Sérgio Barcellos, foi pilotado por Jean Pierre. É treinado por Ildefonso Felipe de Souza e marcou o tempo de 1Â’32”43, na areia macia.

Batismo clássico aos 5 anos

Também no sábado, 17, mas em Cidade Jardim, São Paulo, foi corrido o GP Oswaldo Aranha (GIII), para produtos de 3 e mais anos.

Considerando como teste paulista para o GP São Paulo, seu campo e o resultado foram até certo ponto decepcionantes. Venceu GALOPE FORTE (Roi Normand e Lady Irene, por St. Chad), um 5 anos sem vitória clássica em 27 atuações. Apesar de expressivo, o triunfo carece de confirmação. Tomara que se trate de um cavalo tardio.

A dois corpos, HONG KONG (Hibernian Rhapsody) formou a dupla em ótima atuação, enquanto QUICK TIME (Calcáreo) e  BOM DE LUTA (Burooj), também agradando, chegaram a seguir. ENCHANTRESS LADY (Know Heights), única fêmea do páreo, completou o placar não muito distante. O segundo, terceiro, quarto e quinto colocados têm 3 anos. Os cinco primeiros e mais Argumento Fácil, cujo jóquei terminou o percurso destribado, irão ao “São Paulo” com possibilidades. Não correu Mr.Dickens. E para tristeza dos verdadeiros turfistas, o craque Quick Road deslustrou ainda mais sua magnífica campanha.  

Galope Forte, criação da Fazenda Mondesir e propriedade do Stud Tobruk, teve Luiz Duarte no dorso, sendo treinado por Milton Singnoretti. Os 2.400 metros foram percorridos em 2Â’25”565, na grama leve, tempo muito bom.
 

Top Note: triunfo firme

No mesmo hipódromo ainda foi realizado o GP Presidente Fábio da Silva Prado (GIII), para éguas de 3 anos e mais idade,  em 2.000 metros.

Estando a um mês do GP OSAF, o páreo serve como teste para a importante carreira paulista. Não havendo nenhuma força aparente, a cátedra ficou confusa e elegeu favorita a 3 anos Renânia, no que errou. Nas duas primeiras colocações chegaram duas outras potrancas da mesma idade, ambas criadas no Haras Santa Maria de Araras. TOP NOTE (Signal Tap na clássica Eternitá, por Ghadeer), atropelou vigorosamente, um pouco antes de TOURNÉE (Know Heights), para chegar ao disco com dois corpos sobre a rival. Três éguas de 4 anos, chegaram a seguir: NO EXCUSES (Pátio de Naranjos), que foi muito bom terceiro, KATITA PORÃ (Special Nash) e REGAL ZUCA (Roi Normand). Queen Shu decepcionou e Barbada do Urubu, Tropa de Elite, Bernaise e Tequila não foram apresentadas.

Top Note, propriedade do Haras Santa Maria de Araras e treinada no Paraná, por Luiz Roberto Feltran, foi conduzida por Waldomiro Blandi e assinalou ótimo tempo: 1Â’59”136, na grama leve.

Agora foi a vez de Tatamovitch

Sexta–feira, 16, na areia do Hipódromo do Tarumã, o Jockey Club do Paraná deu por encerrada sua Tríplice Coroa de 2010, com a realização do GP Derby Paranaense, para produtos de 3 anos, em 2.000 metros. Sendo do Grupo III e com a ótima dotação de R$ 20.000,00, deveria contar com a participação de bons arenáticos treinados em São Paulo, o que surpreendentemente não aconteceu. Cochilo dos inscritores?

Três etapas e três resultados diferentes, numa demonstração de fragilidade da turma. Inscritos os ganhadores das duas primeiras, a vitória não ficou com nenhum deles. O fácil vencedor foi TATAMOVITCH (Vision and Verse e Kanaka, por Minstrel Glory), que deixou JUSJURANDUM (Suspicious Mind) a mais de quatro corpos. URSO BRANCO (Mensageiro Alado) foi inexpressivo terceiro, enquanto BRILHANTE MINERAL (Bonapartiste) e REAL ESTATE (Yagli), longe, completavam a pedra. Jeu de Mots fracassou.

Tatamovitch, criação e propriedade do Haras Cifra, teve Ivaldo Santana como jóquei, é treinado por A.A. Farias e percorreu a distância em 2Â’10”8, na pista leve.

Avaliação das provas clássicas

Este fim de semana, certamente ficará lembrado como dos mais expressivos dos últimos tempos no turfe brasileiro. Esquecendo os equívocos das classificações de algumas provas dos calendários clássicos, o que os turfistas assistiram, com enorme júbilo, foi um desfile de quase todos os melhores cavalos (e éguas) em treinamento. Se os bons estavam presentes às carreiras, elas eram de suma importância. Assim, tivemos fechando a Tríplice Coroa, o fundamental GP Cruzeiro do Sul (GI), como também a terceira prova da Tríplice Coroa de potrancas, GP Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (GI).

Assistimos, ainda, clássicos que serviram para testar paulistas e cariocas para a grande festa do turfe de São Paulo. Em outras palavras, estiveram presentes na raia de grama dos dois hipódromos, puros–sangues de alta categoria, os melhores dos dois centros turfísticos. O GP Oswaldo Aranha, tendo características (e função) absolutamente iguais a do GP João Borges Filho (GII), também deveria ser do Grupo II.

Os também importantes GP Associação de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida do Rio de Janeiro, GP Presidente Fábio da Silva Prado, GP Presidente Antonio Teixeira de Assumpção Netto e GP Henrique de Toledo Lara, não podem ser do Grupo III. Têm de ser do Grupo II. Repito, a hierarquia dos páreos nobres está diretamente ligada à qualidade dos participantes. Entendam os técnicos que essa observação não é uma crítica. É uma contribuição (de um simples veterano turfista) para que a classificação de algumas provas de grupo (como as citadas acima) sejam, no futuro, corrigidas.

Próximas atrações

São Paulo

Fim de semana onde os melhores potros de 2 anos arenáticos e as melhores potrancas, da mesma idade, gramáticas, poderão firmar posições, respectivamente no GP Antenor Lara Campos (GII) e no GP João Cecílio Ferraz (GI), ambos em 1.500 metros. Está programado também o clássico–teste para o Quilômetro Internacional paulista, o importante GP Presidente Julio Mesquita, em 1.000 metros, que apesar de reunir os melhores velocistas gramáticos treinados em São Paulo, é apenas do Grupo III.

Rio de Janeiro

Diz o ditado: dia de muito, véspera de nada. Depois de uma semana magnífica em termos técnicos, os turfistas terão, fora da esfera comum, apenas três páreos inexpressivos. A Prova Especial Timão, em 1.900 metros, areia, reunirá (se receber inscrições suficientes) produtos de 3 anos e mais idade, a Prova Especial Indian Chris, em 1.500 metros, para potrancas de 2 anos, e a Prova Especial Super Power, também em 1.500 metros, reservada aos potros de 2 anos. Estas duas últimas, apesar de serem para inéditos, deverão receber bom número de inscrições por serem na grama.



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