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Colunista:

PLANEJAMENTO GENÉTICO ASPECTOS BÁSICOS – 6ª PARTE
07/01/2010 - 10h34min

PLANEJAMENTO GENÉTICO

ASPECTOS BÁSICOS – 6ª PARTE
 

VII – CONCLUSÃO

Como citei anteriormente, todas as Teorias / Metodologias fundamentadas com argumentação consistente, resultantes de Pesquisas bem conduzidas, com conclusões objetivas, adequadas, práticas e viáveis, em suas respectivas épocas, exerceram importante papel para a evolução do PSI, sobretudo, a partir do final do século 19, e na maior parte do século 20.

Evidentemente, todas estas Teorias / Metodologias, ao longo do tempo, foram alvo de críticas e polêmicas, que considero naturais pela evolução, também natural, experimentada pela Ciência da Genética e todas as implicações de ordem prática que resultaram do advento e da consolidação de novos conceitos e práticas, envolvendo, inclusive, conceitos direcionados para a Criação do Puro Sangue Inglês (PSI).

Alguns conceitos antigos, aos poucos, foram descartados, enquanto novos conceitos, também aos poucos, foram surgindo, desafiando novas críticas de experts (Hipólogos) céticos, em relação à sua eficiência, como Teoria, e eficácia, como Metodologia.

Vários desses conceitos básicos, inclusive de Teorias / Metodologias do início do século 20, permanecem válidos até os dias de hoje, proporcionando aos chamados Hipólogos, instrumentos incontestáveis e eficazes para a formulação de um Planejamento Genético criterioso que venha resultar na concepção de “racehorses” e “racemares” de elevada qualidade genética que, com freqüência pelo menos aceitável, sejam refletidas em importantes performances nas pistas de corrida.

Não há Teoria / Metodologia infalível, pois todas são constituídas de conceitos e práticas que permanecem válidos, assim como, de conceitos e práticas vulneráveis, defasados ou, comprovadamente inválidos, o que, em última análise, irá resultar num maior ou menor percentual de acertos, ainda assim, longe da infabilidade, que estaria refletida nos 100 % de acertos.

Na realidade, há um fator sempre presente na concepção de um PSI, que atua independentemente do conhecimento e da vontade de qualquer expert na elaboração de um Planejamento Genético: SORTE.

O que o Hipólogo consciente e conhecedor do PSI procura e, usualmente consegue, é diminuir consideravelmente a influência do fator Sorte no momento da concepção do PSI que está sendo alvo de um criterioso e eficiente Planejamento Genético.

A Sorte inerente a uma Ciência inexata e imprevisível como a Genética, pode ter sua participação consideravelmente atenuada ou reduzida, na medida que o Planejamento Genético elaborado para a concepção de um PSI, se mostre eficiente e criterioso, refletindo, além de um expressivo conhecimento do PSI por parte de seu Autor, uma particular percepção e intuição do caminho a seguir, sempre levando–se em consideração a qualidade do conteúdo do material genético que lhe é fornecido, em cima do qual irá elaborar o seu Planejamento Genético.

De posse dessas virtudes, o Hipólogo estará determinando uma expressiva redução da participação do fator Sorte no resultado do Planejamento Genético, aumentando a probabilidade de alcançar um resultado auspicioso, a partir da elevação do nível do conhecimento técnico na sua elaboração.

Nunca houve, não há e acredito que jamais haverá uma Teoria / Metodologia que consiga alcançar 100 % de resultados desejados na concepção de “racehorses” e “racemares” de excepcionais performances nas pistas de corrida, erradicando, definitivamente, alguma participação do fator Sorte na concepção de um PSI.

Alguns Criadores poderão ponderar que o Mago, Federico Tesio, teria alcançado a sublimação da potencialização de uma Teoria / Metodologia que, praticamente, seria infalível para a concepção do PSI de reconhecida e alta qualidade genética, o que não é verdade.

Em primeiro lugar, ninguém pode garantir que Tesio tinha e seguia uma Teoria / Metodologia, pois jamais passou para alguém algum indício, neste sentido.

Em segundo lugar, o próprio Tesio relata em seus livros que adotou, sobretudo no início de sua vitoriosa Criação, o Sistema da Tentativa e Erro, com muitos resultados pífios e inócuos que não chegaram a ser divulgados.

Mas, sem dúvida, foi Tesio quem chegou mais próximo dos resultados mais expressivos que a história moderna da Criação do PSI alcançou, em meu julgamento, devido à sua excepcional percepção, intuição e conhecimento do PSI, e à sua sacerdotal devoção ao PSI, refletida no fato de ter sido Hipólogo, Criador, Proprietário e Treinador dos Produtos que concebia e criava, e ainda assim, contando com um bom apoio do fator Sorte, patente, sobretudo, na Criação de NEARCO e de RIBOT, certamente, os dois principais Produtos que criou.

Teorias / Metodologias, necessariamente, devem estar direcionadas e baseadas para pesquisar as razões que resultaram no advento de grandes PSI’s, seja nas pistas de corrida, seja como Reprodutor ou Matriz , evitando a cópia pura e simples de ocorrências que vieram a proporcionar a criação desses importantes PSI’s, num procedimento isento de qualquer sentido de pesquisa, para contribuir, efetivamente para a evolução do PSI, em todos os seus Segmentos, físicos (Fenótipo) e genéticos (Genótipo).

O Planejamento Genético, deve procurar alinhar, no Genótipo planejado, genes de caráter positivo, atenuando, gradual e progressivamente, a atuação de genes de caráter negativo na formação do “Gene Pool” que irá ditar a formação dos cromossomos (ocasião em que se manifesta o fator Sorte), procurando, Geração após Geração, os Genótipos e Fenótipos mais adequados para boas performances nas pistas de corrida.

Para a consecução prática desse objetivo, já no campo da Metodologia, considero de fundamental importância o conhecimento das características genéticas básicas das  Linhagens ainda disponíveis no âmbito da Criação mundial,  e suas respectivas “Bloodlines”, pontuadas por Reprodutores que, conservando as características genéticas básicas de suas Linhagens, agregaram contribuições próprias e específicas transmitidas para a sua progenia.

Não há como negar que todas as Teorias / Metodologias que citei no transcurso deste Artigo, apesar de algumas já descartadas, contribuíram com conceitos da maior importância para a elaboração de um criterioso Planejamento Genético.

O diferencial, a meu ver, encontra–se no aparecimento de novas Teorias / Metodologias que, em última análise, vêm agregando novos e distintos conceitos (Teorias), assim como, novas práticas (Metodologias) para viabilizar tais conceitos.

Do final do século 19 até os dias de hoje, a Ciência da Genética vem apresentando constante e consistente evolução de conceitos e práticas, alguns dos quais inseridos em novas Teorias / Metodologias, que não devem ser ignoradas, sob pena de não conseguirem alcançar um padrão mais elevado de qualificação genética e física do PSI da atualidade.

Apesar dessa evolução cientifica, um sério problema paira sobre a Criação do PSI, a nível internacional e que, lamentavelmente, vem se impondo rapidamente, no âmbito da Criação brasileira, reduzindo, drasticamente, as opções de Linhagens / Bloodlines” disponíveis que, até a década de 80, tinha no Brasil o fiel depositário de uma expressiva variedade de Linhagens / Bloodlines, em conformidade com o Artigo escrito pelo internacionalmente reconhecido Hipólogo, John Aiscan, no início da década de 90, onde defendia a adoção do Sistema “Outcross” para evitar o sério problema a que me referi acima, ou seja, a CONSANGÜINIDADE, na época, sintonizada no fantástico NORTHERN DANCER.

A primeira e mais grave conseqüência é a notória e progressiva perda do Vigor Hibrido do PSI, resultante do caldeamento das raças que forjaram a sua origem.

O resultado prático e progressivo dessa política criatória está refletida na rápida e progressiva extinção de valiosas Linhagens / Bloodlines que, de forma inequívoca, contribuíram, decisivamente, para a evolução experimentada pelo PSI ao longo do século 20, condenando o Planejamento Genético a manipular um número cada vez mais reduzido de Linhagens / Bloodlines, pela excessiva concentração desse Planejamento em apenas duas Bloodlines, atualmente, pontuadas por NORTHERN DANCER e Mr. PROSPECTOR.

Não me canso de enfatizar que o Turfe brasileiro foi montado e desenvolvido em conformidade com as características do Turfe europeu, o que está consignado e refletido no traçado de nossos dois principais Hipódromos, assim como não poderia deixar de ser, no Calendário Clássico desses dois Hipódromos.

Atualmente, a Criação européia, procurando conservar suas raízes e características turfísticas, vem agregando aos seus “strains” mais qualificados, “strains” norte americanos do mais elevado nível de qualidade genética e, assim sendo, agregando a Velocidade típica do “strain” norte americano, à Stamina característica do “strain” europeu, elevando o nível do ponto de equilíbrio entre os dois predicados de maior importância para o PSI, ou seja, a Velocidade e a Stamina, sobretudo para atendimento aos padrões do Turfe europeu, como foi recentemente comprovado por dois fenômenos da Criação européia, ZARKAVA e SEA THE STARS. 

Em razão dessa observação, torna–se de capital importância para a elaboração do Planejamento Genético, que se leve em consideração dois aspectos primordiais, ou seja, o Alcance Estamínico e a preferência pela Pista, sobretudo para os Haras com Plantel de, pelo menos, 12 Matrizes.

No que se refere ao Alcance Estamínico, partindo–se do Genótipo e Fenótipo de cada Matriz que integra o Plantel do Haras, objeto do Planejamento Genético, o estudo do Produto planejado deve ser direcionado, preferencialmente e de acordo com as características predominantes do Genótipo e Fenótipo de cada Matriz, para o Alcance Estamínico ajustado para distâncias curtas, da Milha e de Fundo, não devendo ser desprezada, com a devida parcimônia, a adoção do “stayer” que tenha se destacado nas pistas de corrida, como apoio inestimável para que resulte, com sucesso, no PSI saudável (“soundness”), consistente e resistente, almejando êxito em Provas de Fundo.

Esta providência pressupõe um Plantel de Matrizes descendentes de Linhagens / Bloodlines diversificadas, no que se refere às suas características genéticas, facilitando a seleção do Reprodutor mais adequado, em função do Alcance Estamínico e da Pista de preferência desejados.

Para garantir resultados expressivos, com freqüência acima da média, a cada Geração, a formação e constante atualização e qualificação do Plantel de Matrizes é o aspecto primordial a ser observado, sendo básico para a elaboração do Planejamento Genético que venha a proporcionar os resultados desejados, com freqüência acima da média, providência de fundamental importância que foi adotada e se constituiu na base da fabulosa Criação do Mago, Federico Tesio. 

Finalmente, torna–se importante ressaltar que para salvaguardar o dispêndio de recursos com a Criação do PSI, desde a sua concepção até a conclusão da Etapa de sua Criação propriamente dita, para que se identifique tal dispêndio de recursos como Investimento (com alguma espécie de retorno), e não como Custo (sem qualquer perspectiva de retorno), é fundamental agregar ao Planejamento Genético um Programa de Condicionamento do jovem PSI, a partir de 14 a 18 meses, abrangendo o Pré–Condicionamento, a Doma e o Condicionamento final, realizado num Centro de Condicionamento que tenha as condições necessárias para a adequada consecução dessas Etapas, para que venha a ser entregue ao Treinador em perfeitas condições de suportar o rigor do Treinamento inicial que antecederá sua estréia nas pistas de corrida.

FIM

Orlando Lima – omlimapsi@gmail.com



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