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Colunista:

PLANEJAMENTO GENÉTICO TEORIAS / METODOLOGIAS – 3ª PARTE
11/11/2009 - 10h31min

PLANEJAMENTO GENÉTICO

ASPECTOS BÁSICOS – 3ª PARTE

VI – TEORIAS / METODOLOGIAS

Em primeiro lugar devemos ressaltar os conceitos de Teoria e de Metodologia, expressões cujos significados costumam ser confundidos, pois são separados por uma tênue linha conceitual.

Meu entendimento está direcionado para o fato de que Teoria refere–se à definição do Objetivo, à Filosofia que presidiu sua formulação, à nítida descrição do propósito a que se destina.

A Metodologia, simplesmente, é o mecanismo formulado para a sua aplicação prática com o intuito de alcançar o Objetivo formulado na Teoria.

Assim sendo, usualmente, toda Teoria deve ser acompanhada de uma Metodologia. Teorias / Metodologias costumam ser efetivos instrumentos do Planejamento Genético criteriosamente elaborado.

As Teorias que realmente foram bem fundamentadas e arquitetadas exerceram papel de relevo à sua época, contribuindo, decisivamente, para evolução do PSI ao longo dos tempos mas, sobretudo, durante o século 20.

Não há Teoria que possa garantir 100% de êxito refletido nos resultados pretendidos, mas conseguiram reduzir expressivamente a influência do fator SORTE que sempre exerceu um papel importante no resultado final de um Planejamento Genético, aumentando, expressivamente, a probabilidade de que o resultado desejado sja alcançado.

As Teorias mais antigas, ao longo dos tempos, vêm sofrendo constantes contestações, algumas das quais pertinentes, evidenciadas pela evolução das pesquisas, mas que não tiram o seu mérito original, sobretudo para a época em que foram formuladas, e que serviram de base para a formulação de novas e mais atualizadas Teorias.

Não é minha intenção, nem considero oportuno, para um Artigo, dissecar Teorias, e muito menos, suas respectivas Metodologias, em seus mínimos detalhes, assuntos examinados exaustivamente em Livros específicos, mas considero da maior importância levar ao conhecimento do Criador do PSI comprometido com uma Produção de elevado nível qualitativo, a essência dessas Teorias e aspectos básicos de suas Metodologias, tendo em vista a importante participação que tiveram à sua época, para a evolução experimentada pelo PSI no século 20 e que, espera–se, possa continuar sua trajetória evolutiva no século 21, com o advento de novas Teorias / Metodologias consistentes, coerentes e bem fundamentadas.

Devo, finalmente, ressaltar que, embora não sejam, integralmente adotadas, alguns aspectos de seus respectivos contextos, até hoje, ainda são usadas na elaboração de um criterioso Planejamento Genético.

VI.1 – BRUCE LOWE / GOOS

Em meu julgamento, uma das mais importantes Teorias, pois foi a pioneira na pesquisa direcionada para as Famílias Maternas, embora, de certa forma, vulnerável a uma série de ponderações consistentes e oportunas.

Ao final do século 19, com uma incrível coincidência histórica, dois pesquisadores, um australiano, Bruce Lowe, outro, alemão, Herman Goos, sem que tivessem qualquer contato, desenvolveram suas Teorias na mesma direção, ou seja, na determinação das Famílias Maternas das quais descendem todos os Puro Sangue Inglês (PSI), traçando as conhecidas “tail female lines” (Linhas Maternas), a partir das 50 “tap–root Mares” ou “Foundation Mares” (Matrizes Originais), também conhecidas como “Royal Mares”, registradas no primeiro volume editado do “General Stud Book”.

Ficarei com a pesquisa de Lowe, por ser a mais divulgada e a que, em última análise, serviu de base para a sua ampliação e atualização pelo Capitão Bobinski, em 1958. Bruce Lowe morreu antes de ver sua Teoria publicada, o que ocorreu graças a William Allison, no livro chamado Breeding On The Figure System.

Lowe levantou cada vencedor das três principais Provas do Calendário Clássico inglês da época, o Derby, o Oaks e o St. Leger, numerando as Famílias Maternas de acordo com a quantidade de vencedores dessas três Provas.

Assim sendo, a Família nº 1, foi a que produziu o maior número de vencedores dessas Provas e assim sucessivamente até a Família nº 43, a partir da qual, não encontrou mais qualquer vencedor das Provas, cabendo a Allison classificar as restantes, até a Família nº 50, de acordo com seu julgamento e critérios pessoais.

As Famílias de nº 1 até a de nº 5, que reuniam os maiores contingentes de descendentes vencedores dessas três Provas, chamou de “Running Families” (Famílias de Corredores), enquanto as Famílias de nº 3, 8, 11, 12 e 14, que reuniam os maiores contingentes de descendentes que se revelaram como bons Reprodutores, chamou de “Sire Families” (Famílias de Reprodutores).

Podemos concluir, portanto, que a Família nº 3 se destacava como a de maior importância, pois foi a única que se ajustou às duas espécies de Famílias acima citadas.

A numeração das Famílias como referência para um determinado Produto PSI, está sintonizada com a seqüência de suas Mães que pontuam a “bottom line” (Linha Baixa) de seu pedigree. 

Lowe ressaltava que para se ter êxito na produção de PSI’s mais qualificados, os Criadores deveriam procurar cruzamentos entre os representantes de Famílias com numeração mais baixa.

Com a evolução experimentada pelo PSI durante o século 20 e levando–se em consideração as limitações do postulado por Lowe, evidentemente, sua Teoria carece de valor científico para orientar o Criador do PSI no seu Planejamento Genético.

De qualquer modo, não se pode contestar a importância desta Teoria, pois até hoje continua sendo uma base referencial para assinalar e identificar os descendentes das Famílias Maternas do PSI da atualidade.

Nos compêndios especializados pode–se encontrar cada Família relacionada com sua Matriz original e seus principais descendentes até os dias atuais.

VI.2 – CAPITÃO BOBINSKI

Em 1958, com base na Teoria de Bruce Lowe, publicou a importante Family Tables of Race Horses, na qual ampliava e atualizava, até esta data, a pesquisa de Lowe, agregando Ramais das Famílias Maternas definidas por Lowe, incorporando e correlacionando Reprodutores com suas respectivas Famílias Maternas, incluindo Famílias constantes do Half–Bred Stud Book, assim como, “Females Lines” fundadas por “Mares” exportadas para o continente americano.

Sua base seletiva incluiu os vencedores das principais Provas realizadas até a data da publicação. A atualização deste fundamental trabalho e pesquisa foi conseguida através de Suplementos periódicos. Além das incorporações acima citadas, agregou informações complementares definindo com mais precisão os nomes constantes do trabalho, todos com suas respectivas convenções.

Desta forma, os Ramais das Famílias Maternas receberam uma letra de identificação, consignando a Matriz que estabeleceu o Ramal identificado.

Para um melhor entendimento das informações agregadas, vamos tomar como exemplo um dos Reprodutores incorporados nas Tabelas de Bobinski, HYPERION.

No índice das Tabelas, encontramos o nome de HYPERION com os caracteres 6–e. 24., significando que pertence à Família 6–e, localizada na coluna 24 dessa Família.

Junto ao nome agregou as iniciais das principais Provas vencidas, em “black type”, no caso, D.L., ou seja, o Derby de Epsom e o St. Leger, assim como, sem “black type”, as Provas clássicas de menor graduação. Agregou, ainda, o ano de nascimento (1930) e a sua pelagem (“chestnut”), o nome de sua Mãe (SELENE), e sua pelagem (“bay”).

SELENE remonta à Família 6–e, cuja “Foundation Mare” é FENELLA, sendo que a “tap–root mare” da Família 6, é OLD BALD PEG.

Além disso, há observações que permitem fazer interações com outros Ramais das mesmas Famílias Maternas. Apesar de ser um trabalho e pesquisa completos sobre as Famílias Maternas de Bruce Lowe e de seus mais destacados descendentes, registrou e reconheceu as Famílias Maternas e sues Ramais, mas em última análise, a mesma observação básica feita sobre a Obra de Bruce Lowe, se aplica ao trabalho de Bobinski, isto é, trata–se de um precioso trabalho de organização e registros das Famílias Maternas do PSI, mas não se ajusta, exatamente, como um efetivo instrumento, como Teoria, mas como valiosa consulta, para apoio ao Planejamento Genético.

VI.3 – DOSAGEM: CORONEL VUILLER

Pode–se afirmar que o Cel. Vuiller foi o Pai da Teoria da Dosagem, ao tabular pedigrees de 12 Gerações (“removes”) e verificar que muito poucos ancestrais se duplicavam nos pedigrees dos vencedores e vencedoras das principais e mais importantes Provas do Calendário Clássico europeu.

Vuiller considerava HEROD como a influência dominante nos pedigrees de 12 Gerações, constatada com a mesma intensidade nos pedigrees dos animais analisados.

Observou, ainda, que eram muito poucos os ancestrais, entre centenas, que apareciam com maior freqüência nos pedigrees analisados, correlacionando–os com a mesma influência que preconizara para HEROD e, na seleção desses ancestrais, convencionou chamá–los de Chefes de Raça.

Estabeleceu três séries de Chefes de Raça, nas quais admitiu apenas uma Matriz num universo de Reprodutores, ou seja, a fenomenal Matriz, filha de GLENCOE, POCAHONTAS.

Nas três séries foram selecionados 15 Reprodutores e 1 Matriz, totalizando 16 Chefes de Raça, todos nascidos no século 19.

A essência de sua Teoria era a de reproduzir as proporções ideais de participação de Chefes de Raça na Composição Genética (Genótipo) de um Produto, refletida em seu respectivo pedigree.

Para quantificar essas participações estabeleceu as “Dosages Figures”, através das quais podia estabelecer, para o Produto, o balanceamento mais adequado entre as participações do Reprodutor e da Matriz, com vistas ao equilíbrio estampado no pedigree do Produto Projetado.

Não resta a menor dúvida que, para a época, era uma Teoria revolucionária, evidenciando uma Metodologia que serviu de base para a seleção de Matrizes e Reprodutores da melhor Criação de PSI da atualidade, ou seja, a Criação Aga Khan.

Como sempre, sujeita a contestações, sobretudo porque foi aprimorada seguidamente, ao longo da evolução do PSI no século 20.

VI.4 – DOSAGEM: FRANCO VAROLA

Franco Varola, possivelmente, foi o Hipólogo que esteve mais próximo ao Mago da Criação mundial do PSI, o italiano, como ele, Federico Tesio, mas nem por isso podemos afirmar que sua Teoria, expressa em seus livros, Typology of the Racehorse e Functional Development of the Thoroughbred, foi a que teve o melhor aproveitamento, entre outras Teorias, para a Produção, com alta freqüência de acerto, de PSI’s do mais alto padrão qualitativo.

Na realidade, Varola baseou sua Teoria nos preceitos básicos da Teoria do Cel. Vuiller, diferenciando–se pela seleção dos Chefes de Raça cuja lista apresentava Reprodutores nascidos no século 20, selecionando 120 Chefes de Raça através de 4 séries e, sobretudo, reunindo esses Chefes de Raça em cinco Grupos diferenciados por suas características aptitudinais.

Também no que se refere às Metodologias adotadas para a aplicação das respectivas Teorias, há uma diferença primordial, pois enquanto a de Vuilller, “Dosage Figure”, privilegiava a freqüência (aspecto quantitativo) com que os Chefes de Raça participavam dos pedigrees,a de Varola, “Dosage Diagram”, privilegiava a contribuição aptitudinal (aspecto qualitativo) com a qual o Chefe de Raça participava no pedigree.

Varola descartou a Lei de Galton, no que se reporta às influências de Alinhamentos dominantes, pontuados pelos Chefes de Raça, ofertando uma nova perspectiva para a análise interpretativa de pedigrees, ressaltando a interação dos Grupos Aptitudinais que definiram as características primordiais de cada PSI analisado.

Varola estava mais preocupado com a tipologia, no seu sentido funcional, do que com a ponderação quantitativa da influência no Genótipo, no sentido estritamente genético.

A lista dos Chefes de Raça, inicialmente composta por 20 Reprodutores, alcançou 120 Reprodutores em sua última versão, selecionados pelo expressivo impacto que proporcionaram para a raça no século 20.

A lista final dos 120 Chefes de Raça foi apresentada através de cinco (5) Grupos Aptitudinais, diferenciados pelos seguintes conceitos:

1 – BRILLIANT – composto por Chefes de Raça caracterizados pelo poder de transmitir precocidade e velocidade para a sua progenia;

2 – INTERMEDIATE – composto por Chefes de Raça, também conhecidos como “mixers” (misturadores), cuja característica primordial é o de promover o equilíbrio através do link entre os representantes dos Grupos de aptidões extremas (Brilliant e Professional), no âmbito de um Genótipo, evitando a ocorrência do Hiato Estamínico refletido no Alcance Estamínico peculiar aos Chefes de Raça situados nesses dois Grupos;

3 – CLASSIC – composto por Chefes de Raça cuja progenia está diretamente associada com os bons resultados alcançados nas principais Provas Clássicas destinadas ao PSI com 3 anos;

4 – STOUT – composto por Chefes de Raça cuja progenia apresenta um nível menos acentuado de brilhantismo, mas caracterizados por alto padrão de Saúde, de Constituição Físico–Orgânica e Temperamento constante, firme e atento;

5 – PROFESSIONAL – composto por Chefes de Raça caracterizados como “stayers”, enquanto em campanha nas pistas de corrida e cuja progenia, em sua maior parte, se caracteriza por autênticos galopadores.

A Metodologia adotada por Varola para aplicação de sua Teoria foi o “Dosage Diagram”, pela qual, na análise de um pedigree, são contabilizadas as participações dos Chefes de Raça, obedecida suas vinculações com cada Grupo Aptitudinal.

A soma das participações dos Chefes de Raça em cada Grupo Aptitudinal, representará o “Dosage Diagram”, obedecendo a seqüência consolidada desses Grupos (Brilliant – Intermediate – Classic – Stout – Professional).

Varola enfatizava que o mais importante na Composição Genética de um PSI, estava no equilíbrio dos fatores aptitudinais, que irá repercutir, diretamente, nas performances de um “racehorse” nas pistas de corrida.

Como todas as Teorias / Metodologias com embasamento consistente, sobretudo para a época em que foram formatadas e divulgadas, foram de grande importância para a Criação do PSI, mas como todas as outras, não ficam incólumes ao avanço da tecnologia e pesquisas que, constantemente, vão surgindo com novos aspectos estratégicos e atualizados que propõem novas Teorias e Metodologias, sempre visando o melhor entendimento sobre o PSI, para culminar em sua evolução.

Como todas as Teorias são vulneráveis a críticas, algumas das quais verossímeis,  entendo que dificilmente teremos uma Teoria suficientemente abrangente, eficiente e eficaz que, no âmbito da imprevisibilidade da Genética, que venha possibilitar resultados cem por cento garantidos.

Esta necessidade que se tem de, cada vez mais, aprimorar os conceitos que delineiam o perfil Genético e Físico do PSI, resultou na atualização e inserção da versão mais atual da Teoria da Dosagem.

VI.5 – DOSAGEM: STEVEN A. ROMAN

Trata–se da mais recente versão da Teoria da Dosagem, reunindo aspectos básicos das Teorias / Metodologias de Vuiller e de Varola, descartando alguns outros aspectos dessas Teorias, promovendo sua expansão e ampliação, incorporando elementos da Criação norte americana, adicionando novos Reprodutores, com a participação do importante Hipólogo australiano Abram Hewitt, que reajustou e realocou os Chefes de Raça pelos Grupos Aptitudinais, em alguns casos, situando o mesmo Reprodutor em dois Grupos, desde que suas características contemplassem os dois Grupos em que foi vinculado.

Como a essência da Teoria é a mesma das Teorias de Vuiller e de Varola, as alterações desta 3ª versão da Teoria, ocorreram, principalmente na Metodologia da aplicação da Teoria, o que levou a ser conhecida como “Modern Dosage Methodology” (Moderna Metodologia de Dosagem).

Adotou como referência básica para análise do posicionamento dos Chefes de Raça, o pedigree de 4 Gerações (“removes”), ao invés do pedigree de 12 Gerações adotado por Vuiller e o de 6 Gerações adotado por Varola.

O posicionamento na verticalidade de cada Geração foi ponderado por uma diferenciação de pesos, de modo que a posição do Chefe de Raça na 1ª Geração do pedigree em foco, vale 16 pontos, na 2ª Geração, 8 pontos, na 3ª Geração, 4 pontos, e na 4ª Geração, 2 pontos.

No caso de um mesmo Chefe de Raça ocupar, ao mesmo tempo, dois Grupos Aptitudinais sua participação será dividida pela metade, pontuando os dois Grupos a que pertence, em conformidade com o peso conferido para a Geração (“remove”) que ocupa.

Essa pontuação por pesos decrescentes em conformidade com as Gerações, está diretamente correlacionada com o princípio da Lei de Galton, descartada por Varola e reabilitada pela Moderna Metodologia de Dosagem.

Para distinguir da Metodologia do “Dosage Diagram” (Diagrama da Dosagem) de Varola, a Moderna Metodologia de Dosagem de Roman foi chamada de “Dosage Profile” (DP) (Perfil de Dosagem), cujo padrão apresenta a seguinte composição:

DP = 16 – 8 – 4 – 2, ou seja, um Chefe de Raça posicionado em cada Geração do pedigree em foco.

A nomenclatura dos Grupos Aptitudinais proposto por Hewitt, praticamente, é a mesma dada por Varola, com uma única diferença, ou seja, o Grupo STOUT passou a ser chamado de SOLID, mantendo–se, em sua quase totalidade, os mesmos conceitos conferidos por Varola para cada Grupo Aptitudinal.

Apesar da atualização e expansão do universo dos Chefes de Raça selecionados, sua maior abrangência, maior consistência dos cálculos matemáticos, inclusão de índices adicionais e complementares como o “Dosage Index” (DI) (Índice de Dosagem) e o “Center of Distribution” (CD) (Centro de Distribuição), praticamente, observamos que as mesmas ponderações e vulnerabilidade das Teorias de Dosagem, são aplicáveis à Moderna Metodologia de Dosagem.

Certamente a quantidade de críticas e o nível de vulnerabilidade diminuíram, mas na sua essência, os aspectos básicos inconsistentes permanecem os mesmos assinalados para as duas versões iniciais da Teoria da Dosagem.

Em última análise, valem muito mais como Metodologias propriamente ditas, do que como Teorias, o que não diminui sua importância para consulta na análise de pedigrees e para a perspectiva mais precisa na determinação do Alcance Estamínico, sobretudo dos jovens Produtos que ainda não iniciaram sua campanha nas pistas de corrida.

Neste aspecto relativo a projeção do Alcance Estamínico para um Produto, antes de sua estréia nas pistas de corrida, torna–se um importante instrumento para a elaboração de um Planejamento Genético, em razão de adotar o preceito básico na seqüência dos Grupos Aptitudinais, estabelecendo como princípio básico que os dois primeiros Grupos (Brilliant e Intermediate) estão correlacionados com a velocidade, situando–se à esquerda do Grupo central (Classic) e, situando–se à sua direita, encontramos os dois Grupos restantes (Solid e Professional) correlacionados com a stamina, quando observado o “Dosage Profile” (DP) calculado.

Continua...

Orlando Lima – omlimapsi@gmail.com



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