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Colunista:

O ALCANCE ESTAMÍNICO
17/09/2009 - 10h49min

O ALCANCE ESTAMÍNICO

I – CONCEITO

Um dos aspectos que considero de fundamental importância em qualquer Atividade, refere–se ao fato de que seus participantes tenham o mesmo entendimento, pelo menos, no que se reporta aos conceitos dos Termos usados, e que, na maioria dos casos, proporcionam uma pluralidade de interpretações, no que se refere ao seu real e verdadeiro significado.

Esta situação, muito freqüente nas diversas Atividades das quais participei durante a minha extensa vida profissional, como Economista, dificultava o entendimento dos participantes em torno de um mesmo objetivo, muitas vezes, retardando o desenvolvimento do Projeto e / ou Programa.

No cenário turfista, particularmente no ambiente da Criação do PSI, a situação não é diferente, sobretudo, pelo fato de que muitos dos Termos adotados são expressões em idioma estrangeiro, notadamente o inglês, nem sempre com uma expressão correspondente em nosso idioma.

Alcance Estamínico é uma expressão que criei para facilitar o entendimento de um dos principais ingredientes do Planejamento Genético, tendo em vista que, usualmente, para expressar o seu conteúdo, nos envolvemos com conceitos de VELOCIDADE e de STAMINA que, de forma alguma devem ser considerados isoladamente.

Usualmente, considera–se, em conjunto, o conceito de Velocidade e Precocidade, entendendo–se como Velocidade, a típica dos “sprinters”, ou seja, o PSI caracterizado para distâncias curtas, entre os 1 000 m e os 1200 m, e que, naturalmente, apresentam os mais altos padrões de Precocidade.estendendo–se o conceito de Velocidade acentuada até os “flyers”, especializados na faixa de distâncias entre os 1 300 m e os 1500 m.

Já o conceito de Stamina, sempre é considerado em conjunto com as distâncias mais longas e com a maturação físico–orgânica mais tardia do PSI.

No âmbito do Turfe europeu, a Stamina está correlacionada com as distâncias a partir dos 2 400 m, na pista de grama, enquanto no Turfe norte–americano, a Stamina está correlacionada com a distância dos 2 000 m, na pista de areia ou “dirt”, distâncias consideradas nobres, respectivamente nos dois modelos de Turfe.

Deve–se ressaltar que o esforço despendido por um PSI na pista de grama, é menor que o esforço despendido, sobretudo, na pista de areia, como em Belmont Park, em Nova York, enquanto, na pista de “dirt”, pode–se dizer que, na média, a intensidade de esforço fica situada entre as duas pistas assinaladas.

Como ressaltei anteriormente, os dois conceitos, Velocidade e Stamina não devem ser considerados isoladamente, pois estão intimamente ligados.

Em decorrência dessas observações, lancei a expressão ALCANCE ESTAMÍNICO, cujo conceito, em última análise, conjuga as duas expressões e seus respectivos significados.

Desta forma, Alcance Estamínico, simplesmente, deve ser entendido como a distância ou faixa de distâncias em que o PSI se sente mais a vontade, em conformidade com suas características genéticas e físicas, encontrando o equilíbrio ideal entre a intensidade de Velocidade e Stamina, refletido na distância ou faixa de distâncias em que realiza suas melhores performances nas pistas de corrida.

II – DISTÂNCIAS

De acordo com o seu conceito anteriormente citado, e visando uniformizar e facilitar o seu entendimento, observado, basicamente, o modelo do Turfe europeu, podemos caracterizar o Alcance Estamínico para cada distância ou faixa de distância, da seguinte forma:

• Alcance Estamínico típico de “Sprinters” = 1 000 m / 1 200 m;

• Alcance Estamínico típico de “Flyers” = 1 300 m a 1500 m;

• Alcance Estamínico típico dos “Milers” = 1600 m / 1700 m;

• Alcance Estamínico típico de Meio–Fundo = 1 800 m a 2 200 m;

• Alcance Estamínico típico dos Fundistas = 2 400 m a 2 700 m;

• Alcance Estamínico típico dos “Stayers” = 2 800 m para mais.

Observação: Como citei acima, essa divisão em faixas de distâncias, se reportam mais ao modelo de Turfe europeu, onde as Provas principais do Calendário Clássico são disputadas na pista de grama, tendo como distância nobre por excelência os 2 400 m (milha e meia), privilegiando o nível ideal de equilíbrio entre a Velocidade e a Stamina.

Nos USA, como as principais Provas de seu Calendário Clássico são disputadas na pista de areia ou “dirt”, exigindo um esforço maior, a distância nobre por excelência está refletida nos 2 000 m (milha e um quarto), privilegiando o nível ideal de equilíbrio entre a Velocidade e a Stamina.

Esta observação mostra que o modelo do Turfe norte–americano privilegia a Velocidade em detrimento da Stamina, o que se encontra, diretamente, refletido no Planejamento Genético de sua Criação, que adota, expressivamente, Linhagens / “Bloodlines” caracterizadas pela maior intensidade da Velocidade.

Como conseqüência dessa filosofia adotada pela Criação norte–americana, encontramos a razão primordial pela qual não temos um Tríplice Coroado nos USA, há 31 anos, tendo em vista que os vários vencedores, nesse período, das duas primeiras Provas, disputadas nas distâncias de 2 000 m (Kentucky Derby) e 1 900 m (Preakness Stakes), não conseguiram vencer a 3ª Prova, disputada em 2 400 m (Belmont Stakes).

III – ESTRATÉGIA DO PLANEJAMENTO GENÉTICO

O Alcance Estamínico é um dos aspectos primordiais para montagem da estratégia a ser adotada para a elaboração do Planejamento Genético.

Em termos práticos, ele determina o parâmetro de referência do Planejamento Genético, pois mantém uma estreita relação com o Genótipo e o Fenótipo do Produto Planejado.

Usualmente, o ponto de partida refere–se ao Genótipo e Fenótipo da Matriz para a qual está sendo elaborado o Planejamento Genético.

As características dos Alinhamentos que integram a Composição Genética (Genótipo) da Matriz servem de balizamento para avaliar o Alcance Estamínico mais adequado para o Produto Planejado, determinando a seleção dos Reprodutores que se ajustam, genética e fisicamente, para chegar ao Alcance Estamínico desejado do Produto Planejado.

No que se reporta ao Físico, sabemos que há uma forte correlação entre o Fenótipo e o Alcance Estamínico do PSI que, de uma forma geral se apresenta, nos “Sprinters”, com Porte e Peso avantajados, Massa Muscular bastante desenvolvida e um Perfil Físico mais Compacto, enquanto que, no outro extremo, encontramos Fundistas / “Stayers”, apresentando um Porte e Peso mais reduzidos, um perfeito equilíbrio de seus Conjuntos Físicos e um Perfil Físico mais Longilíneo.  

Refletindo essa posição adotada pelas respectivas Criações, européia e norte–americana, de uma forma geral, em seu padrão físico, o PSI norte–americano mostra um perfil físico mais avantajado do que o PSI europeu, observadas as faixas de distâncias para cada Alcance Estamínico.

IV – CONCLUSÃO

Um dos maiores problemas para a Criação brasileira do PSI refere–se ao Fenótipo que vem sendo imposto ao nosso PSI, resultante da excessiva participação de Reprodutores norte–americanos em nossa Criação, desde a década de 80.

Nos leilões que tive a oportunidade de assistir, nestes últimos anos, torna–se evidente, de uma forma geral, que o valor do PSI guarda uma estreita correlação com o seu Porte e Peso, independentemente do Alcance Estamínico referenciado em seu Genótipo.

Em última análise, os animais que alcançam os maiores valores, são os que se apresentam com 500 kg para mais, a grande maioria com visíveis desequilíbrios de ordem física, alguns dos quais com Genótipo indicando Alcance Estamínico para distâncias mais longas que, como vimos acima, são mais compatíveis com o Fenótipo mais reduzido e leve.

Evidentemente, há exceções, porque para que um PSI de grande Porte e Peso, com Alcance Estamínico voltado para distâncias de Fundo (2 400 m), venha a ser bem sucedido nessa faixa de distâncias, será fundamental que apresentem um Perfil Físico com grande equilíbrio de seus Conjuntos Físicos, o que é muito mais difícil de ser obtido em animais de grande Porte e Peso, do que em animais de Porte e Peso mais reduzidos.

Para não irmos muito longe nestas conjecturas, basta observar os Fenótipos da grande maioria dos vencedores do GP São Paulo e GP Brasil.

Pode ser alegado que um dos melhores “racehorses” de todos os tempos, SECRETARIAT, emérito Fundista, Tríplice Coroado norte–americano, tinha um Fenótipo de grande Porte e Peso (505 kg), mas deve ser levado em consideração que ele possuía um Fenótipo com equilíbrio excepcional de seus Conjuntos Físicos e angulações mais adequadas do que o próprio padrão reconhecido do PSI, nada comuns em um animal de seu Porte e Peso.

Portanto, por ocasião do Planejamento Genético, o fundamento do Alcance Estamínico mais adequado para cada faixa de distâncias, deve ser fielmente observado, levando–se em consideração o Alcance Estamínico contemplado nas características genéticas do Genótipo da Matriz, assim como, o seu Fenótipo, como referências fundamentais para a seleção dos Reprodutores que venham a proporcionar o mais adequado encaixe, genético e físico, que resultará no Produto Planejado.

Orlando Limaomlima@infolink.com.br



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