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Colunista:

Provas de Grupo, por Ivamar
05/08/2009 - 10h45min

Jeune–Turc e Marcos Mazini, os heróis

Domingo, 2, na grama do Hipódromo da Gávea, Rio de Janeiro, foi corrido o GP Brasil (GI), reunindo alguns dos melhores cavalos de 4 anos e mais idade treinados no país, prova carioca equivalente aos GPs São Paulo, Carlos Pellegrini, na Argentina, Arco do Triunfo, na França, e King George VI e Queen Elizabeth Stakes, na Inglaterra, portanto, em 2.400 metros.

A carreira foi marcada por dois fatos: um deles, a emoção e depois a alegria, incontidas e contagiantes, do campeão das últimas estatísticas, o jovem Marcos Mazini, de 24 anos, que pela primeira vez dirigiu JEUNE–TURC, do afortunado Venâncio Nahid (treinador do primeiro e do segundo colocados), conseguindo levá–lo em primeiro ao disco de chegada; e o outro, a própria revelação do ganhador. Mas, revelação de um vencedor do GP São Paulo? Sim, pois até aqui, inclusive na prova de Cidade Jardim, o filho de Know Heights em Creature du Ciel, por Machiavellian, jamais cumpriu exibição tão convincente. Com toda a certeza não sinalizara, nas dezoito vezes em que atuou, que poderia vencer a prova máxima do turfe carioca, e da forma que o fez. 

Os rivais tornaram–se meros coadjuvantes de uma atuação de gala. FLYMETOTHEMOON (Roi Normand), o favorito, correu dignamente, não tendo sua segunda colocação desmerecido a ótima campanha. Os demais assistiram de longe a trajetória triunfal do cavalo criado pelo Haras Fronteira. Afastados, a seguir, LIGNONÂ’S HERO (Crimson Tide), SMILE JENNY (Wild Event) e HOT SIX (Burooj). O vencedor tem 5 anos e os demais quatro, um ano a menos.

Pertencente ao Stud CED, o ganhador assinalou 2Â’30”84, na raia pesada. Além do GP São Paulo, em 2008, vencera um páreo comum e o Clássico Justiça do Trabalho (L), em 2007.

De Know Heights muito já foi dito. Sua produção inclui Colina Verde, Ivoire, Negro da Gaita, Coray, Queen Desejada etc.

Jeune–Turc é irmão materno de Nonno Luigi, vencedor de Grupo I. A linha paterna pode ser assim descrita: Know Heights, Shirley Heights, Mill Reef, Never Bend, Nasrullah, Nearco, Pharos e Phalaris. Pertencem à linha materna: Filiberto, Edgy Diplomat, Eldeyaar, Muhtathir, Hidden Prize, Lake George, Crown Attorney etc.

Olympic Election confirma evolução 

No mesmo dia, o Hipódromo Brasileiro foi palco do GP Presidente da República (GI), carreira também tradicional, em 1.600 metros, que normalmente reúne os melhores gramáticos do Brasil, na distância.

Após várias apresentações muito boas, OLYMPIC ELECTION (Notation e Keep Free, por Spend A Buck), de 4 anos, conseguiu uma vitória escamada, em prova de grupo. Na reta, após dominar o ponteiro SABERETE (Wild Event), da mesma idade, resistiu à investida final de COLORADO SAM, seu irmão paterno de 6 anos, que ficou com a dupla. Perto, ROONEY (Public Purse), de 5, e  SCOTTISH BOY (Dodge), de 4, completando o placar. O jóquei do segundo colocado reclamou do ganhador, mas o páreo foi confirmado. Não correu Kapo di Tutti, vencedor da Milha Internacional paulista,

Olympic Election, criação do Stud Exocet e propriedade do Haras Regina, foi dirigido por Dalto Duarte, é treinado por Roberto Solanés e assinalou1Â’38”14 na grama pesada, mais de um segundo acima do tempo em que Taxi Aéreo venceu o páreo anterior, dos potros de 3 anos.
 
Notation, pai dos dois primeiros, teve boa passagem nos campos de criação brasileiros. Entre seus filhos devem ser citados Super Duda e Autoridade Máxima. Esta linha paterna pode ser assim descrita: Notation, Well Decorated, Raja Baba, Bold Ruler, Nasrullah, Nearco, Pharos e Phalaris.

Sol de Angra foi o mais veloz

Sábado, 1, na Gávea, foi disputado o importante GP Major Suckow (GI), para produtos de 3 anos e mais idade, no quilômetro.

E, conquistando o título de melhor velocista do Brasil, SOL DE ANGRA, de 4 anos, depois de duas corridas menores, confirmou o que dele esperavam seus responsáveis, sempre animados por suas primeiras exibições, no ano passado. Em percurso brilhante de Tiago Josué Pereira, mesmo largando pela pior baliza, nos 500 metros já lutava pela vanguarda, a qual alcançou sem livrar grande vantagem, o que, licitamente, prejudicou a ação da favorita REQUEBRA (Put It Back), de 5 anos, que teve de se contentar com o terceiro lugar, batida também por HEATH ROW (Dodge), de 3 anos, o competidor que mais corria no final. Assim, finalmente, dois machos conseguiram se sobrepor às fêmeas que, contudo, foram ferrenhas adversárias. SPECIAL CLASS (Wild Event) e ÚLTIMA PALAVRA (Dodge) foram quarto e quinto. Outra égua, Cores do Brasil, chegou a seguir, não muito longe.

Sol de Angra, criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade do Stud Performance, é treinado por Marcos Ferreira e assinalou 58”28 na grama encharcada. Foi a quarta vitória, primeira de grupo, em seis apresentações. 

Put It Back, pai do vencedor, serviu no Brasil com enorme sucesso em duas temporadas. Além de Sol de Angra e Requebra, produziu Nítido, Rubia del Rio, Skypilot, Rising Fever e Right Line. Raríssimo caso de reprodutor clássico que não descende de Phalaris, pertence à linha paterna de Man OÂ’War, da seguinte maneira: Put It Back, Honour And Glory, Relaunch, In Reality, Intentionally, Intent, War Relic e Man OÂ’War.

Gondoleira (Roi Normand), mãe de Sol de Angra e irmã inteira da ganhadora de grupo Baronetti, obteve algumas colocações em provas da temporada clássica, sendo filha de Gôndola Real (Ghadeer na boa velocista Tabeca), também vencedora de prova de grupo.

La Vendetta consegue doublé de OSAF

No mesmo dia e hipódromo, foi corrido o GP Roberto e Nelson Grimaldi Seabra–Taça OSAF (GI), para éguas de 4 anos e mais idade, em 2.000 metros, grama. 

Conseguindo um feito pouco comum, que confirma as qualidades demonstradas no passado, LA VENDETTA tornou–se vencedora das duas grandes provas para éguas de várias idades, do Rio (agora, em 2009) e de São Paulo (em 2008), voltando, aos 6 anos, a figurar entre as melhores do país. Em muito bons segundo e terceiro, terminaram TANTA HONRA (Crimson Tide) e HOPE (Know Heights), ambas de 4 anos, enquanto REALLY WINNER (Public Purse), de 5, e LAST BET (Know Heights), de 6, completaram o marcador, não muito longe. Spring Love, UrsulasÂ’s Home e Estrela Anki decepcionaram.

La Vendetta, criação e propriedade do Haras Tributo À Ópera, foi pilotada por Marcello Cardoso, é treinada por Dulcino Guignoni e marcou 2Â’04”76 na pista encharcada.

Num curto espaço não dá para falar tudo o que se poderia sobre Clackson, pai da ganhadora (e de Flying Finn, Old Pretender, Val de Grâce, Murano, Lord Marcos, Ramirito, Gigli etc). Ele é, provavelmente, o mais importante garanhão nascido no Brasil. Seu inegável sucesso é, inclusive, no meu modesto entender, difícil de ser explicado. Foi um ótimo corredor, mas isto não quer dizer nada. Centenas de outros excelentes cavalos são aproveitados na reprodução e não conseguem corresponder. Embora seu pai e sua mãe tenham sido também ganhadores clássicos, os parentescos próximos, nesta esfera, quase inexistem. Outra razão para tornar seu sucesso um mistério: ele também descende de Phalaris, só que, por um ramo praticamente desaparecido no mundo e que assim pode ser descrito: Clackson, I Say, Sayajirao, Nearco, Pharos e Phalaris.  

La Vendetta é irmã do clássico Idomeneo. A linha materna da ganhadora mescla três haras diferentes: Tributo à Ópera, seu criador; Ponte Nova, criador de sua mãe, a ganhadora de grupo Stratas (Youth); e, principalmente, o Faxina, criador de suas segunda, terceira e quarta mães (Stop Her, Droless, vencedora do GP Diana, e Herodíade). A esta esplêndida linha baixa pertencem, ainda, Catleya, Jolly Joker, Ingrato, Late Win, Right Win, Serikib, Hike Lite, Fúria Olímpica etc. 

Safe Port, o melhor na areia

Também no sábado, mas no Hipódromo de Cidade Jardim, São Paulo, foi disputado o GP Siphon (GII), em 1.600 metros, para produtos de 3 anos e mais idade.

A vitória, de ponta a ponta, terminou com o 4 anos SAFE PORT (Wild Event e Adoration, por Baynoun) que, finalmente, recuperou–se de duas corridas rigorosas em 2008, contra Giruá, nas quais, diga–se de passagem, correu demais, apertando o grande milheiro. Triunfo merecido do ótimo arenático. DIGITAL (Romarin), de 3 anos, voltou a correr com brilhantismo e formou a dupla. Os 4 anos HOT BOX (Inexplicable), URDANZ (Shudanz) e OLYMPIC EXOCET (Roi Normand), impressionando menos, nas posições seguintes. 

O ganhador, criação e propriedade do Haras Santa Maria de Araras, foi conduzido por Ângelo Márcio Souza e é treinado por Luiz Roberto Feltran, no Paraná. Tempo excepcional: 1Â’33”883, na areia pesada.

Entre os potros, êxito esperado de Taxi Aéreo  

No Rio de Janeiro, antecedendo o Grande Prêmio Presidente da República, também na milha, aconteceu o GP José Paulino Nogueira (GIII), em 1.600 metros, grama, para potros de 3 anos.

Após corridas muito boas, TAXI AÉREO (Wild Event) conseguiu o batismo clássico, com NORTHERN IRELAND (Crimson Tide) na dupla, em ótima exibição. TALK BACK (Confidential Talk) e RIO MIRANDA (Red Runner) foram razoáveis terceiro e quarto. TÔNEMAÍ (Wild Event), longe, completou o marcador. O jóquei do terceiro reclamou do vencedor, mas o páreo foi confirmado. Não correram Decreto, Gold Honey, Tibetian e Bello Runner.

Taxi Aéreo, criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade do Stud Araré, foi dirigido por Marcos Mazini e é treinado (assim como o segundo colocado) por Júlio Cezar Sampaio. A distância foi percorrida no ótimo tempo de 1Â’36”87, na pista pesada.

A mãe do ganhador, Special Lady (Lode), vitoriosa do GP Marciano de Aguiar Moreira (GI), produziu Orma Giusta, também ganhadora de grupo.

Ópera Cômica, vitória fácil 

Ainda na Gávea, no sábado foi realizado GP João Adhemar e Nelson de Almeida Prado (GIII), em 1.600 metros, para fêmeas da nova geração.

Confirmando ser uma das melhores cariocas de 3 anos,  ÓPERA CÔMICA (Giant Gentleman) venceu disparada. Na dupla, INCHATILLON (Inexplicable), pouco à frente de LAPIDAR (Mastro Lorenzo), enquanto DEAR NATI (Crimson Tide) e INYATI (Mark of Esteem) completaram o placar.

A ganhadora, criação do Haras Tributo À Ópera e propriedade do Stud Estrela Energia, foi pilotada por Tiago Josué Pereira. É treinada por Givanildo Duarte e assinalou 1Â’37”87, na grama encharcada.

Foi a terceira vitória de Ópera Cômica, segunda de grupo, em sete apresentações. Sua mãe, Cientifica (Cipayo), é irmã inteira do famoso reprodutor argentino Fitzcarraldo.

Yes Book se reabilita

Na segunda–feira, no Hipódromo da Gávea, foi disputado o Clássico Delegações Turfísticas (L), em 2.100 metros, principal carreira do programa, programada para a areia.

Depois de uma vitória impressionante e de duas corridas menores,  o 5 anos  YES BOOK (First American e Umniyatee, por Green Desert) voltou a correr muito e derrotou alguns adversários superiores, para os quais perdera nas duas últimas atuações. Seu triunfo, obtido por quase três corpos sobre IMPRESS CHARMIN (Impression), um ano mais velho, foi autoritário. Trata–se, certamente, de um cavalo irregular. STARMAN (Trempolino), de 6 anos, MR.NEDAWI (Nedawi), de 5, que correu muito pouco, e HEAP MILLION (Fritz), de 7, vieram a seguir. Intelecto não foi apresentado.

O vencedor, criação do Haras Fronteira e propriedade de Odilon César Carvalho Pereira, foi conduzido por Rodrigo Dias Lepre dos Santos, é treinado por José Antônio Lopes e assinalou 2Â’13”57, na pista macia.

Cidade Maravilhosa: final emocionante

Consolação do GP Brasil, a Taça Cidade Maravilhosa (L)–Prefeito Eduardo Paes colocou em ação, domingo, na grama do mesmo hipódromo, os produtos de 4 anos e mais idade que não tinham condições de enfrentar os melhores nos 2.400 metros. 

Num belo final, BIÓLOGO (Vettori e Heroic Move, por Clackson) derrotou POWER MIX (Sagamix), quando este já parecia vencedor. Perto, FILIPPIO (Roi Normand), KING LEONARDO (Lord Marcos) e HERSHEYS (Ghadeer), completando as colocações premiadas. Os três primeiros têm 5 anos enquanto o quarto e o quinto são um ano mais novos. Não correram Rastreador e Army Leader.

Biólogo, treinado em São Paulo, criação do Haras Fronteira e propriedade do Stud Raça, foi dirigido por Vagner Leal e apresentado por Marcos Guimarães Campos. Tempo: 2Â’32”04, na pista pesada.

Ptgualicho e Blue Efl: novamente primeiro e segundo

Na sexta–feira, 31 de julho, o Jockey Club Brasileiro realizou o Clássico Breno Caldas (L) – Taça Criação Gaúcha, em 1.600 metros, areia, para produtos de 3 anos e mais idade.

O triunfo, fácil, pertenceu ao 5 anos PTGUALICHO (P.T.Indy e Essência Negra, por Pass The Word) que, pelo segundo ano consecutivo, deixou para trás outro bom arenático, BLUE ELF (Choctaw Ridge), um ano mais velho. PTZINHO (P.T.Indy), também de 5 anos, SOFTWARE (Put It Back) e ITÂ’S A FIGHTER (Dancer Man), ambos de 4, completaram a pedra. Quetico Park e Verano não correram.

Ptgualicho, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Stud Palura, foi pilotado por Bruno Reis, apresentado por Severino Borges da Silva e assinalou 1Â’39”69, na pista encharcada.

Great–Exam, com facilidade

Ainda na sexta–feira, no mesmo hipódromo, foi realizado o Clássico Luiz Gurgel do Amaral Valente (L) – Taça Criação Paranaense, em 1.200 metros, areia, para produtos de 3 anos e mais idade.

Sem dificuldade, atropelando, o 5 anos GREAT–EXAM (Choctaw Ridge e Grata Persona, por Phone Trick) conquistou bonito êxito, deixando HURRY YOU (Inexplicable), um ano mais novo, na dupla. Sem dar impressão, PTVALENTINE (P.T.Indy), também de 5 anos, CASCA FINA (Notation), de 4, e CHILAVERT (Ibero), de 7, completaram o marcador. Quetico Park e Verano não correram.

Great–Exam, criação do Haras San Francesco e propriedade do Stud Exocet, foi conduzido por Dalto Duarte, é treinado por Roberto Solanés e assinalou 1Â’12”33, na pista encharcada.

Coudelaria Alvarenga Desejada, estréia auspiciosa

Na Gávea, a Prova Especial Quick Chance, realizada domingo, para produtos de 3 anos e mais idade, foi transferida para a areia por causa das chuvas.

A vitória, obtida por três corpos, coube ao 4 anos STOP SHOP (Put It Back e Needle Effect, por Jules), na primeira apresentação do novo proprietário, Coudelaria Alvarenga Desejada. Deixou na dupla SENHOR EXTRA (Spring Halo), de 5 anos, com PARK AVE (Crimson Tide), da mesma idade, à diferença mínima, em terceiro. QUE PATRIOTA (Ayrton S) e FUCO (Nedawi), ambos de 6 anos, chegaram em quarto e quinto. Não correram Violin del Barrio, Parole, Caio de Naranjos, Desejado Talk e Light Blue. 

Stop Shop, criação do Haras Santa Maria de Araras, foi dirigido por César Gustavo Netto e é treinado por Luciano Tonini Holanda. Os 1.600 metros foram percorridos em 1Â’40”64, na pista pesada.

Helena de Birigui com autoridade

Sábado, mas no Hipódromo Paulistano, aconteceu a Prova Especial Presidente Antônio Grisi Filho, reunindo éguas de 3 anos e mais idade. Foi transferida da grama para a areia, com a distância alterada de 1.000 para 1.100 metros.

Prevaleceu a 4 anos HELENA DE BIRIGUI (Shudanz e Lumma, por Polar Circle). A dois corpos, na dupla, BAT FIRST (First American), um ano mais nova, com CURAÇAO (Pitu da Guanabara), da mesma idade da ganhadora, em terceiro. DREAMWORKS (Our Emblem), de 3 anos, e NOTA DEZ (Hennessy), de 4, completaram o placar.

Helena de Birigui, criação e propriedade do Stud Birigui, foi pilotada por Nelito Cunha e proporcionou a primeira vitória em prova de programação clássica, para Acedenir Gulart, como treinador. A distância foi percorrida em 1Â’04”419, na pista pesada.

Gran Tintoretto resiste à atropelada

Nesse mesmo dia, na Gávea, foi realizada a Prova Especial Mensageiro Alado, para 3 anos e mais idade, consolação do Quilômetro Internacional, mas que, em virtude das chuvas, foi transferida para a areia.

Prevaleceu o 4 anos GRAN TINTORETTO (Monsieur Renoir e Abordada, por Ariosto II), resistindo sempre, na reta, à atropelada de BARÃO DE PIATÃ (Music Prospector), da mesma idade, junto à cerca interna. Em bom terceiro terminou THE BEST WINTER (Notation), de 5 anos. A seguir, no marcador, PÉ DE ANJO (Romarin), de 5, e SAY GOODBYE (Put It Back), de 4.

Gran Tintoretto, criação e propriedade do Haras Campestre, foi conduzido por Tiago Josué Pereira e apresentado por Severino Borges da Silva. Os 1.100 metros foram percorridos em 1Â’08”09, na pista encharcada.

Equitação derrota favorita

Ainda no mesmo dia, no Hipódromo Brasileiro, aconteceu a Prova Especial Tirolesa, em 2.000 metros, para éguas de 3 anos e mais idade.

Igualmente transferida para a areia, apresentou a vitória de EQUITAÇÃO (Suspicious Mind e Soleretta, por Flying Finn), de 4 anos, que derrotou a favorita TAUANE (Dancer Man), da mesma idade, por pescoço. BIO DIVERSIDADE (Roi Normand), de 6 anos, FOGO NA VENTA (Public Purse) e QUE BELA LUNA (Public Purse), ambas de 4, em terceiro, quarto e quinto lugares. Não correram Sétima Arte, Elis Elis e Lança Dourada.

Equitação, criação e propriedade do Stud Correas, foi dirigida por Dalto Duarte, é treinada por Roberto Solanés e assinalou 2Â’09”68, na areia pesada. Correu seis vezes e ganhou três.

Iso Inconteste: na grama, um corredor interessante

No Rio de Janeiro, segunda–feira foi realizada a Prova Especial Público Turfista–Taça Augusto e Guadalupe Rocha, para produtos de 3 anos e mais idade.

Êxito firme de ISO INCONTESTE (Golden Voyager e Colette, por Burooj), de 4 anos. Na dupla, a quase um corpo, CONDE VIC (Top Size), da mesma idade. HERMOSO Y GUAPO (Jules), de 6 anos, SORTISTA (Wild Event), de 4, e PODER DE PONTA (Romarin), de 5, completaram o placar. Não correram Say Goodbye e Salut LÂ’Artiste.

O primeiro colocado, criação do Haras Santarém e propriedade do Stud Palura, foi pilotado por Carlos Lavor e é treinado por André Mion. Os 1.300 metros foram percorridos em 1Â’17”64, na grama pesada.

Avaliação das provas clássicas

O GP Brasil teve muito bom campo, pois entre os 18 inscritos, 11 eram ganhadores de grupo, sendo sete de Grupo I.

Já o GP Presidente da República (GI) teve apenas seis ganhadores de grupo entre os 15 inscritos (dois do Grupo I). Fato idêntico aconteceu na Milha paulista, reforçando a impressão de que não é forte a representação brasileira de milheiros.

Também de boa qualidade, o campo do GP Major Suckow (GI). Afinal, dos 14 concorrentes, seis tinham vitória em prova de grupo, três do Grupo I.

O GP Roberto e Nelson Grimaldi Seabra (GI), novamente chamado de OSAF, pelo seu sub–título, foi a única prova verdadeiramente internacional. Contou com uma concorrente americana. Entre as 15 candidatas, oito com vitória em prova de grupo, sendo cinco do Grupo I.

Campo fraco o do GP Siphon. Uma prova do Grupo II deveria ter pelo menos um ganhador de grupo. E não teve. Foi muito semelhante a diversas provas especiais, que a toda hora se vê no Rio e em São Paulo.

A Taça Cidade Maravilhosa (L), com quatro ganhadores de grupo, e os Clássico Breno Caldas (L) e Clássico Delegações Turfísticas (L), com dois, corresponderam à classificação. O mesmo não aconteceu com o Clássico Luiz Gurgel do Amaral Valente, que teve campo igual ao de uma prova especial.

Próximas atrações

São Paulo

Esta semana, em Cidade Jardim, o importantíssimo GP Barão de Piracicaba (GI), primeira prova da Tríplice Coroa de potrancas, e a Copa Japão de Turfe (L). Ambos na grama e na milha. 

Rio de Janeiro

Num de semana indigente, a nova geração estaria em ação no Hipódromo da Gávea em dois compromissos, a Prova Especial Victor Guilhem, para potros, e a Prova Especial Paulo e Nelson Monte, para potrancas. Porém, somente esta foi formada e, assim mesmo, com cinco concorrentes. Talvez por causa da restrição de uma simples colocação em prova de programação clássica.



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