Colunista:
Provas de Grupo, por Ivamar 17/06/2009 - 10h43min
UrsulaÂ’s Home, triunfo expressivo
Sábado, 13,
no Hipódromo de Cidade Jardim, São Paulo, foi realizado o GP José Paulino Nogueira (GIII), em
2.400 metros, grama, para éguas de 3 anos e mais idade.
Corrida próxima às
ponteiras e atropelando quase na cerca externa, URSULAÂ’S HOME (Torrential e Ursula Mirouet,
por Slap Jack) obteve bonito êxito, por pouco mais de dois corpos, confirmando as ótimas e
recentes apresentações que a fizeram favorita. Na dupla, também em boa atuação, INTEGRAL
(Uapybo) e, mais afastadas, em terceiro e quarto, HOSTELLERIE (Know Heights) e SAGACITÁ
(Redattore). CRY HELP (Or Et Bleu) chegou em quinto. Não correu Uptothepost. As quatro
primeiras têm 3 anos e a quinta, 4.
UrsulaÂ’s Home, criação e
propriedade do Stud São Francisco da Serra, de Luís Antonio Ribeiro Pinto, foi conduzida por
Waldomiro Blandi e é treinada por Emerson Garcia. Tempo apenas razoável para a turma:
2Â’33”635, na pista pesada com cerca móvel.
Dish Dash em
vistosa atropelada
Também em São Paulo, mas no domingo, foi disputado o
Clássico Edmundo Pires de Oliveira Dias (L), em 1.400 metros, para potrancas, de 2 e 3
anos, e éguas de 4 e mais idade.
Recebendo peso das mais velhas, pouco
representativas nas suas respectivas gerações, a 2 anos DISH DASH (Mensageiro Alado e La
Serenata, por Jolly Quick) atropelou, irresistivelmente, também quase na cerca externa,
conseguindo promissor triunfo. I CAN FLY (Play Violin), de 4 anos, formou a dupla, a três
corpos da ganhadora e, também em boa atuação, a 3 anos BELÂ’S PHONE (Romarin), que liderou até
o meio da reta final, foi terceira colocada, dois corpos atrás da segunda. As demais não
impressionaram. MISS BRADSHAW (Redattore), de 3 anos, e MALVADA (Vettori), de 4, completaram
o marcador. Não correram Uiobá, Onda da Guanabara, Jolie Rose e a única com vitória em prova
de grupo, Questing New.
Dish Dash, criação do Stud Stanford e propriedade do Haras
F.M.S., foi pilotada por Ivaldo Santana e é treinada por Luiz Carlos Soares. Tempo, na grama
pesada, com cerca móvel: 1Â’24”089, apenas regular. Foi a segunda vitória, primeira clássica,
em seis atuações.
Remember Carina: batismo clássico
Domingo, 14, na pista de grama do Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro,
aconteceu o novo Clássico Riboletta (L), em 2.000 metros, para éguas de 3 anos e mais
idade.
Mostrando boa evolução e que é nome para ser acompanhado com atenção,
principalmente por ser seis meses mais nova que as brasileiras de sua geração, a americana
REMEMBER CARINA (Grand Slam, na grande égua nacional Verinha, por Baronius), de 3 anos,
triunfou com enorme autoridade. Na dupla, a três corpos, LA VENDETTA (Clackson), de 5 anos,
mostrou estar recuperada. Próximas, a um corpo, três competidoras terminaram lutando pela
terceira colocação: SÉTIMA ARTE (Blush Rambler), de 5 anos, REALLY WINNER (Public Purse), de
4, e LAP DANCE (Know Heights), de 3. Ducados foi retirada.
Remember Carina,
criação de R.D. Hubard e propriedade do Stud TNT, foi dirigida por Marcelo Almeida,
apresentada por Leandro Guignoni, e assinalou 2Â’05”30 na pista leve, com cerca móvel. Tempo
fraco.
Casca Fina em mais uma prova especial
Também no Hipódromo da Gávea, no sábado, tivemos a Prova Especial
Sabinus, para produtos de 2 anos e mais idade. Em virtude das fortes chuvas, foi transferida
para a areia e teve o percurso aumentado para 1.100 metros.
Confirmando um fato
para o qual venho exaustivamente chamando a atenção, as fêmeas prevaleceram obtendo as duas
primeiras e a quarta colocação, mostrando, mais uma vez, que em distâncias curtas não
precisam de clássicos exclusivos para conquistarem triunfos.
Nesta oportunidade o
êxito ficou com CASCA FINA (Notation e Only Chris, por Ghadeer), de 3 anos. MISS ROSSI (Our
Emblem), igualmente de 3, voltou a exibir grande velocidade, tomando a ponta após o larga,
sendo ultrapassada somente nos metros finais, deixando GRAN TINTORETTO (Monsieur Renoir), da
mesma idade, longe, em terceiro. SABBIONETA, outra de 3 anos, e RED DODGE, de 4, descendentes
de Dodge, completaram o marcador. Foram retirados: RumÂ’s Night e Uniboy di
Job.
Casca Fina, criação do Haras Campestre e propriedade do Haras Praça XV, foi
conduzida por Rodrigo Salgado, é treinada por Álvaro Castillo, e assinalou 1Â’06”62 na pista
pesada. Foi a vitória de número quatro, a segunda em prova especial, em oito
apresentações.
Avaliação das provas clássicas
Com três ganhadoras de Grupo III e apenas três, entre as dez inscritas,
sem colocação em prova de grupo, pode–se dizer que o GP José Paulino Nogueira fez jus à
classificação Grupo III.
Já o Clássico Edmundo Pires de Oliveira Dias (L), com
quase todas as candidatas sem colocação em prova de grupo, esteve mais para uma Prova
Especial.
No Rio, o Clássico Riboletta (L), com duas ganhadoras de Grupo I entre as
competidoras, correspondeu à sua
classificação.
Próximas atrações
São
Paulo
Está programado para o fim de semana, na grama de Cidade Jardim, o
GP General Couto de Magalhães (GII). Hoje, sem nenhuma expressão, ao contrário do que
acontecia quando o rico turfe americano não havia encurtado as distâncias. Lembro de sua
importância no calendário brasileiro, no tempo em que o GP São Paulo era disputado em 3.000
metros, comprovada pela relação de seus ganhadores, antes de 1958. A prova dava ao vencedor,
com toda justiça, um título que hoje necessita ser esquecido para não soar ridículo: “rei da
raia paulista”. Fato indiscutível no turfe atual é que acima dos 2.400 metros nenhum
verdadeiro campeão é inscrito e, por isso, a carreira não merece ser de grupo. Triste
realidade.
Rio de Janeiro
Os turfistas terão uma jornada
pobre tecnicamente. No domingo, apenas o Clássico Eurico Solanés (L), em 1.400 metros, grama,
destinado a produtos de 2 anos e mais
idade.
Curitiba
Sexta–feira, no Hipódromo do Tarumã,
será realizado o Clássico Criadores (L), em 1.600 metros, areia, destinado a produtos de 2
anos.
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