Colunista:
Há 50 anos, por Francisco Portinho 06/05/2009 - 11h05min
DARKLÉE – Prêmio Nove de Maio, na Gávea NOVO
MUNDO – Prêmio Distrito Federal, em Cidade Jardim BUCAREST – Prêmio República da
Argentina, em Cidade Jardim ATLAS – Grande Prêmio São Paulo, em Cidade Jardim
Na
sexta–feira, 1 de maio, na Gávea, foi disputado o Prêmio Nove de Maio, para éguas nacionais
de 3 e mais anos, na distância de 1.600 metros, grama macia, com dotação de CR$ 180.000 à
ganhadora.
Vitória de DARKLÉE, 3 anos, por Tevere (Arg) e Heuxal, por Esquimalt (GB),
sob a condução de Dario Moreira, treinada pelo uruguaio Celestino Gómez, propriedade de
Eliseu de Souza Lopes e criação do Haras São Luiz, em São Paulo.
Em segundo chegou
CANTARELLE, 4 anos, por Fairy King (Fr) e Pigra (Ity), por Zuccarello (Ity)), do Haras
Ipiranga (solferino e azul em listras verticais), de Milton Lodi. ZEZÉ, 3 anos, por Dernah
(Fr) e Crafty Clara (GB), por Fairplay (Ire), da sra. Flora Mattos (encarnado e branco em
listras verticais), foi terceira. A seguir, Antígona, Urujaia, Deasy e My Fair Lady.
Diferenças: 1 corpo – 2 corpos. Tempo: 98”1/5.
Em 1959, DARKLÉE venceu as duas
apresentações na Gávea. Em Cidade Jardim correu seis vezes, sem sucesso.
No fim de
semana, Cidade Jardim comemorou sua festa máxima, motivo pelo qual não foram realizadas
carreiras na Gávea.
No sábado, 2, em Cidade Jardim, aconteceu o Prêmio Distrito
Federal, para produtos de 3 e mais anos, de qualquer país, na distância de 2.000 metros,
grama, com dotação de CR$ 250.000 ao vencedor.
Ganhou NOVO MUNDO, 4 anos, por Sandjar
(Fr) e Valerosa (Arg), por Fox Cub (Fr), com Virgilio Pinheiro Filho, treinado por Manoel
Farrajota, propriedade e criação do Haras Faxina (ouro e preto em listras horizontais), de
Henrique de Toledo Lara, em São Paulo.
Derrotou PEDRA BONITA, potranca, 3 anos, por
Orbaneja (Ire) e Doctor´s Dilemma (GB), por Pherozshah (Fr), do Stud Batatais (ouro, cintas e
boné azuis), com VERDUGO, 4 anos, por Chateauroux (Fr) e Noticia, por King Salmon (GB), da
sra. Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (branco com estrelas azuis), em terceiro. A seguir, Race
Horse, Gramófono (Arg), Uro, Fanfare, Cotoxó, Xié, Red Cap, Sargão e Arariban, Diferenças: 2
corpos – meio corpo. Tempo: 123”2/10.
Naquele ano, NOVO MUNDO obteve 5 vitórias em 7
atuações em Cidade Jardim, onde venceu o Prêmio Euzébio de Queiroz Matoso, o Grande Prêmio
General Couto de Magalhães e o Grande Prêmio América do Sul. Na Gávea, correu três vezes, sem
sucesso.
No dia seguinte, BUCAREST, égua, 4 anos, por Birikil (Fr) e Bumble Bee (Arg),
por Bahram (GB), conduzida por Francisco Irigoyen, treinada por Juan de La Cruz, propriedade
do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais), de Roberto & Nelson Seabra, e
criação do Haras Guanabara, de seus donos, em Bananal, São Paulo, venceu o Prêmio República
da Argentina, para produtos de 3 e mais anos, de qualquer país, em 1.200 metros, grama, com
dotação de CR$ 250.000 ao primeiro.
TZARINA, égua, 4 anos, por Fort Napoléon (Fr) e
Fasten (Fr), por Fastnet (Fr), do Stud Linneo de Paula Machado (ouro e costuras azuis),
formou a dupla, com KAKI, também égua de 4 anos, por Fair Trader (GB) e Nereida, por King
Salmon (GB), de Gustavo Schiller, em terceiro. A seguir, Garça, Jamaica, Radiosa, Sisamo,
Vaspa, Iatasta, Jazarie, Preguinho, Claustro, Blumenau, Hannon, Rossi, Ererê e Joalheiro.
Diferenças: 1 corpo – 1 corpo. Tempo: 70”9/10.
Na temporada, BUCAREST obteve 2
vitórias em 6 apresentações na Gávea, onde ganhou o Grande Prêmio Onze de Julho e o Grande
Prêmio Major Suckow. No Hipódromo Paulistano somou 2 vitórias em 4 atuações, vencendo o
Grande Prêmio Erasmo Assumpção e o Grande Prêmio República Argentina.
A principal
carreira do calendário paulista, o Grande Prêmio São Paulo, Derby Sul–Americano, para
produtos de 3 anos nascidos na América do Sul, em 2.400 metros, grama, com dotação de CR$
2.500.000 ao ganhador, teve a vitória de ATLAS (Arg), por Aristophanes (GB) e Antinea (Arg),
por Pont L´Eveque (GB), sob a direção de Oscar Nardi, treinado por Nicolas Berazategui,
propriedade do Stud E.C.P. (encarnado, manchas brancas e boné azul celeste) e criação do
Haras Ojo de Água na Argentina.
Em segundo chegou GAUDEAMUS, por Violoncelle (Fr) e
Gâmbia, por Maranta (GB), do barão e baronesa Oto von Leithner (ouro, braçadeiras e boné
pretos). O tríplice coroado ESCORIAL, por Orsenigo (Ity) e Escoa (Arg), por British Empire
(GB), do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais), foi terceiro. A seguir, Chaval
(Arg), Xaveco, Chapbad (Arg), Súbdito (Arg), Martinic, Derah, Sciapur, Jocelyn e Don Neme.
Diferenças: 2 corpos – paleta. Tempo: 147”9/10.
Em 1959, ATLAS ainda correu no Grande
Prêmio Brasil, na Gávea, sendo derrotado por Narvik (Antonym–Fr).
Na sexta, a Gávea,
com nove páreos, vendeu CR$ 35.065.130. Cidade Jardim, no sábado, com sete carreiras,
movimentou CR$ 66.630.230, e no domingo, também com sete, CR$ 83.233.690.
No Rio de
Janeiro as corridas eram realizadas quintas, sábados e domingos, enquanto em São Paulo aos
sábados, domingos e eventualmente às sextas. Ainda como referência: a dotação dos páreos de
potros de 3 anos ficava entre CR$ 80.000 e CR$ 90.000.
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