









Colunista:
Briani, 101 anos, sinônimo de dignidade 22/03/2006 - 12h05min
Ele nasceu no dia de São José, 19 de
março, e por esse motivo seus pais lhe deram o nome de José. Escrevo sobre uma doce figura, das mais queridas,
educada, competente, um padrão de dignidade. É JOSÉ BRIANI NETTO, homenageado há dias pelo JCB e que domingo
completou 101 anos.
Seu pai, Briani Júnior, foi o primeiro a editar, no Rio, uma revista inteiramente
voltada para o turfe, denominada O Jockey, que começou a circular em agosto de 1910. Seu filho, hoje mais do que
centenário, não gostava de corridas, mas se tornaria um apaixonado por carreiras em fevereiro de 1950, quando da
morte do pai. E O Jockey continuou circulando até 1992.
Tenho a impressão de que a maioria dos
jornalistas que acompanharam e acompanham o turfe, principalmente em nosso Estado, conhece Briani Netto, decano
dos jornalistas especializados em corridas de cavalo, em nosso país.
Bancário e funcionário federal,
presidiu a Associação de Cronistas de Turfe do Rio de Janeiro por 12 anos, o extinto Centro de Cronistas e
Esportistas de Turfe por mais tempo (15 anos), e “fechou a acumulada” ao presidir por dois a Federação Brasileira
de Cronistas de Turfe.
Um dos fundadores do Sindicato de Jornalistas Profissionais, em 1937, há mais 80
anos é sócio da Associação Brasileira de Imprensa.
Conheceu vários hipódromos, aqui e no exterior.
Alguns não mais existem, entre eles o de Moinhos de Vento, substituído pelo Cristal, em Porto Alegre, e o de
Guabirotuba, no Paraná, igualmente substituído pelo Tarumã.
Lúcido, com excelente memória, Briani Netto
possui um arquivo de turfe espetacular, com fotos de causar inveja. Ajudou–me muito quando delas precisei.
Hoje, devido à idade, prefere ficar em casa, emocionando–se ainda com o Esporte dos Reis. Na sua
opinião, ainda não apareceu outro jóquei como Luís Rigoni.
Viúvo, três filhas, das quais apenas uma
vive, Maria Amélia, tem três netos, quatro bisnetos e uma trineta.
Ao queridíssimo jornalista, meus
votos de muitos anos de vida. E que cheguem os tetranetos!
Treinador tem
infarto
JESUS BATISTA NOGUEIRA, responsável por Grimaldi, vencedor de um GP Brasil nos anos 80,
sofreu um infarto no fim de semana. Informaram–me que, internado no Cardiotrauma, em Ipanema, reage bem, para a
alegria dos amigos. Espero que retorne em breve às
atividades.
Finais...
No próximo dia 12, o
aprendiz ANTONIO CORREIA DA SILVA, 18 anos, passará a jóquei, pelo regulamento do Código Nacional de Corridas. No
momento, com 156 vitórias, é o recordista da Gávea, entre os
aprendizes.
RAFAEL SCHISTL, catarinense, 17 anos, aprendiz de terceira
categoria, deve mesmo trocar o turfe carioca pelo paulista. Se começar a atuar em Cidade Jardim somente em abril,
deverá fazê–lo como aprendiz de segunda.
Nas últimas quatro reuniões
realizadas na Gávea, 41 páreos foram disputados, prevalecendo 21 FAVORITOS, sem dúvida um bom percentual. Ganharam
com rateios elevados: Niblette (R$ 17,60); Arnaldo Ouro (R$ 12,90); Light Of Loose (R$ 29,50); e Herói do Bafra,
maior azar do GP Francisco Eduardo de Paula Machado (R$ 138,50). Quanto aos MOVIMENTOS DE APOSTAS, sem
simulcasting, na minha opinião continuam fracos: de sexta a segunda, pela ordem, R$ 622 mil; R$ 609 mil; R$ 729
mil, dia de um GP referente à Tríplice Coroa; e R$ 755 mil. A MÉDIA DE DISTÂNCIAS, amigo leitor, foi praticamente
a de todas as semanas: pouco mais de 1.300 metros.
Nesta sexta–feira,
SIMULCASTING Campos / Gávea; sábado, domingo e segunda, Gávea / Cidade
Jardim.
O JOCKEY CLUB DE SÃO VICENTE resolveu proibir, a partir de ontem,
dia 20, o uso da furosemida (lasix) nos produtos inscritos em suas corridas.
No dia do Latino–Americano, em MAROÑAS, FOLDER (2000), por Fritz, venceu em 1.200 metros, enquanto, ALLY
FITZ (2001), por Fitzcarraldo (USA), ao participar de outra carreira formou a dupla. No dia seguinte, domingo, no
mesmo hipódromo, JUST GREAT (1999), por Clackson, chegou em segundo lugar, numa prova em 1.100 metros.

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