Colunista:
Notícias da Semana, por Sérgio T. Gonçalves 26/11/2008 - 10h15min
Mazini mantém liderança
Após as últimas corridas
realizadas no Hipódromo da Gávea, MARCOS MAZINI, com quatro vitórias, manteve a liderança na
estatística de jóqueis, na temporada 2008/2009, com 108 triunfos. Em segundo, CARLOS LAVOR,
que marcou três pontos e soma 103. A seguir, Dalto Duarte, montando muito bem, com 77,
Marcello Cardoso, que ganhou tanto quanto Mazini, com 69; e em quinto, Tiago Josué Pereira,
55.
JÚLIO CEZAR SAMPAIO lidera entre os treinadores, com 51vitórias, contra 46 de
Victor Paim, e 39 de Dulcino Guignoni.
Como se observa, as duas estatísticas devem
ser emocionantes até o fim da temporada, em junho.
O nosso
turfe
Tenho certeza que os dirigentes dos principais centros de corridas
do nosso país têm lutado visando a dias melhores para o nosso turfe. Parece–me, no entanto,
que erradamente, aumentando a crise que nele se instalou. Os movimentos de apostas continuam
ridículos e em conseqüência não há aumento de prêmios.
Enquanto o turfe argentino
se destaca no cenário sul–americano, com milhares de turfistas assistindo aos principais
eventos, no Brasil o marketing é deficiente, as tribunas continuam vazias, os páreos são
disputados com atraso, desde o início das programações, com chuva ou tempo bom, sem dúvida um
exemplo de desorganização. O turfista, acostumado a grandes espetáculos que o chamado Esporte
dos Reis proporcionou em outras épocas, o turfista, que separa o joio do trigo, ou seja, as
apostas e as emoções de ver um craque, fica irritado, cansado com o que
assiste.
Para uma ampla divulgação do que se passa nos hipódromos mais importantes,
seria necessário acompanhar as corridas de modo direto, como ocorre em qualquer transmissão:
a chamada ao colega de outra praça, colocando–o, e aos turfistas espalhados pelo Brasil, por
dentro dos acontecimentos (quedas, retiradas, mudanças de pista etc). Isso não acontece.
Quantas vezes um jóquei cai e as conseqüências não são divulgadas? A impressão que fica é
que, apesar do avanço extraordinário da tecnologia, o turfe brasileiro está na Idade da
Pedra.
GP Paraná
Fui informado que os
Jockeys do Rio e de São Paulo não realizarão corridas no dia 7 de dezembro, domingo da
próxima semana, fechando seus portões para que o JOCKEY CLUB DO PARANÁ promova a sua festa
máxima. Bons arenáticos devem participar da importante carreira, assim como jóqueis da mais
alta expressão de outros centros, principalmente aqueles radicados na Gávea e em Cidade
Jardim. E são grandes as possibilidades de o clube paranaense programar outra corrida para o
dia 5, sexta–feira.
Starman, que venceu duas vezes o GP Bento Gonçalves, o páreo
mais importante do turfe gaúcho, em duas oportunidades, em 2007 e este ano, sob a direção do
fenômeno Jorge Ricardo, deverá correr no GP Paraná. Seria mais uma atração a presença de
Ricardinho. Afinal, ele é o maior vencedor do mundo. Vamos aguardar novas notícias a
respeito.
Finais...
Muitos proprietários e
profissionais aguardam, é lógico, a volta das corridas na grama da Gávea, passando por
reforma total. A volta, no entanto, só deverá ocorrer em fevereiro. Até lá, como se observa
semanalmente, cavalos em atividade no Hipódromo Brasileiro estão sendo levados a Cidade
Jardim. E muitos têm figurado com destaque, assim como jóqueis e treinadores radicados no
turfe carioca. Um exemplo é SOU ESTRELA, que venceu, sob os cuidados de Oswaldo Ulloa Neto, o
oitavo páreo de domingo no Hipódromo Paulistano, para alegria dos titulares do Stud
Quintella, Antônio Domingos e Antônio Landim Meirelles Quintella.
A
Comissão de Corridas do Jockey Club Brasileiro suspendeu o jóquei ELIZANDRO COSTA, de
Pantanal, por uma reunião (prejudicar competidores no
percurso).
Na próxima quinta–feira, programação no Hipódromo do
Cristal, em Porto Alegre. Na sexta, nada de corridas. Sábado, domingo e segunda–feira, 29 e
30 de novembro, e 1 de dezembro, SIMULCASTING Gávea / Cidade Jardim. Na Gávea, 12 páreos no
sábado, outros tantos na reunião de domingo, e os habituais 10 na
noturna.
Devido a um evento, não–turfístico, em andamento no
HIPÓDROMO DA GÁVEA, não foi possível mudar os horários das corridas de sábado e domingo
próximos, o que deverá acontecer – deverá, repito – nos programas da semana que vem,
começando as duas reuniões às 14 horas e 45 minutos, enquanto a de segunda não sofrerá
alteração, sendo iniciada às 18 horas e 15 minutos. Modificação que deve continuar ate o fim
do Horário de Verão.
VAGNER LEAL, que caiu durante a realização do
páreo final de sábado em Cidade Jardim, São Paulo, fraturou um dos braços e deve ficar, no
mínimo, três meses sem montar em público.
Novos números da luta entre
JORGE RICARDO e RUSSELL BAZE. O nosso campeão tem 100 vitórias de vantagem: 10.424, contra
10.324.
ALEXANDRE ROLEMBERG, que venceu com Tyane na programação de
sábado na Gávea, agora é aprendiz de terceira categoria.
Estréia
esta semana no Hipódromo da Gávea o aprendiz JULIAN FERNANDO DOS SANTOS (J.Fernando), de
quarta categoria. É paranaense e tem apenas 16 anos.
Recuperado de
lesão num dos joelhos, ALEX PINHEIRO, de segunda categoria, retorna nos próximos programas da
Gávea.
O colunista conversou com o excelente jóquei Édson Ferreira e
ficou sabendo que o aprendiz ÉDSON FERREIRA FILHO fraturou um dos tornozelos ao cair em
recente corrida no Hipódromo de Pelotas. Para voltar, de 60 a 90 dias. Segundo o pai, o
garoto deseja montar, logo que possível, no Hipódromo
Brasileiro.
ELÍDIO PEREIRA GUSSO, um dos mais destacados
profissionais do turfe paranaense, foi homenageado na reunião de sexta–feira última no
Tarumã. Aposentado, 97 anos, Elídio não se negou a responder quando lhe perguntaram qual o
maior jóquei brasileiro de todos os tempos: o saudoso Luiz Rigoni.
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