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Colunista:

Veterinária a galope, por Dr. Francisco Lança
16/10/2008 - 10h28min

MANEJO DE ÉGUAS PRENHAS – Parte I

É no período gestacional que se tem início a criação do cavalo. Os cuidados e procedimentos adequados com certeza irão contribuir com o nascimento de um potro saudável e principalmente apto a se tornar um verdadeiro atleta.

FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO

– A gestação da égua demora um pouco mais de 11 meses, aproximadamente 340 dias, com variação de 320 a 360 dias.

– O óvulo tem média de 8 horas de vida e somente fertilizado sai do oviduto e desce para o útero.

– O embrião chega ao útero 5 a 6 dias após a ovulação. Ele é móvel até o 16° dia quando se fixa em um dos cornos uterinos.

– A vesícula embrionária sofre processo de orientação do 17° ao 18° dia e daí até o 26° dia apenas o embrião se expande. Após esse período, vesícula e embrião crescem conjuntamente.

– A partir dos 36 dias ocorre a formação dos cálices endometriais, glândulas responsáveis pela produção do hormônio eCG, para manutenção da prenhez e mediação de processo imunológico.

– Aos 40 dias se inicia a formação do cordão umbilical e o embrião se torna feto.

– A atividade fetal tem início aos 48 dias através de movimentos a cada 5 minutos.

– Aos 65 dias a placenta está completamente formada em todo o útero e inicia a produção de hormônio, substituindo as outras glândulas aos 150 dias

– A partir dos 150 dias o feto produz hormônios através das suas gônadas, que serão excretados via urina da égua

– O feto é extremamente móvel até aproximadamente os 130 dias. Conforme cresce, seu espaço na placenta se torna confinado, a freqüência dos movimentos cai e fixa sua posição para o parto (posicionamento cranial) por volta dos 190 dias. Aos 240 dias seus membros posteriores se prendem em um dos cornos uterinos para evitar movimentação excessiva e posicionamento errado para o parto.

– No último trimestre ocorre a maturação fetal em um ritmo acelerado. No último mês o útero estará repousando diretamente sobre a parede abdominal da égua, aliviando assim a tensão exercida pelo feto sobre os ligamentos uterinos. A égua está pronta para o parto.

MANEJO E NUTRIÇÃO

– A égua prenha deverá ser manejada de acordo com a classe a que pertence, ou seja, égua com e sem potro. Não convém, no entanto, no caso de éguas ditas “solteiras”, estarem juntas no mesmo lote éguas vazias e éguas com mais de 150 dias de prenhez.

– No caso de éguas com potro, quando pela ocasião do desmame, é da opinião do autor que não se deve interromper o fornecimento de ração com o intuito de secar o leite. Este processo de involução da glândula mamária é fisiológico e ocorrerá espontaneamente sem a necessidade de nenhum procedimento adicional.

– Quanto á alimentação, as éguas com potro deverão seguir as recomendações da coluna anterior. Já as solteiras e desmamadas tem requerimento diário de 16,5 Mcal de Energia Digestível (ED), 660 g de Proteína Bruta (PB), 25 g de Cálcio (Ca) e 15 g de Fósforo (P) até o 8° mês de gestação.

– As necessidades alimentares diárias se tornam maiores no último trimestre de gestação como segue: (a) 9° mês: 18 Mcal de ED, 800 g de PB, 35 g de Ca e 26 g de P; (b) 10° mês: 18,5 Mcal de DE, 820 g de PB, 35 g de Ca e 26 g de P e (c) 11° mês: 19,7 Mcal de DE, 870 g de PB, 40 g de Ca e 28 g de P.

– Os erros mais comuns na alimentação da égua são a superalimentação durante a prenhez e a subalimentação durante a lactação. As éguas superalimentadas na gestação serão mais propensas a apresentar problemas pela diminuição da atividade física causada pela obesidade, e tendem a criar potros pequenos.

– Ao contrário, a subnutrição durante a prenhez acarreta em defeitos de formação e ao desenvolvimento de problemas ortopédicos dos potros nascidos e diminuição da sobrevivência. É de salientar que a nutrição dos potros após o nascimento pouco corrigirá os efeitos negativos de nutrição inadequada durante a gestação.

– A vacinação tem papel importante nesta etapa. As éguas deverão ser vacinadas contra a Rinopneumonite (aborto a vírus) no 5°, 7° e 9° mês de gestação, e contra a Influenza, Tétano e Encefalomielite pelo menos uma vez ao ano. A utilização de vacinas no último mês de gestação proporciona a formação de anticorpos específicos no colostro, os quais irão ser utilizados pelo futuro potro. A utilização deste procedimento profilático poderá evitar doenças como o Rhodococcus e até outras, como diarréias por Rotavirus.

– A vermifugação também deverá ser realizada normalmente no mínimo a cada 60 dias. Isto levará a uma boa sanidade tanto da égua quanto do potro, já que alguns parasitas passam da mãe para o filho.

Na Parte II, serão abordados os temas referentes ás perdas gestacionais como morte embrionária, abortos e prenhez de gêmeos, bem como alguns aspectos ultrassonográficos da égua prenha.

Dr Francisco Lança: francisco@byvet.com.br



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