DULCE – Grande Prêmio Marciano de Aguiar Moreira, na Gávea
ARARIBAN – Prêmio Luís Campos Ribeiro, em Cidade Jardim

Domingo, 28 de setembro, na Gávea, foi realizado o Grande Prêmio Marciano de Aguiar Moreira, última prova da Temporada Internacional, para éguas de 4 e mais anos, de qualquer país, na distância de 2.400 metros, grama, com dotação de CR$ 400.000 à vencedora.

Ganhou DULCE, 4 anos, por Royal Forest (GB) e Duty (Arg), por Embrujo (Arg), dirigida por Francisco Irigoyen, treinada por Pedro Gusso Filho, propriedade do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais), de Roberto & Nelson Seabra, e criação do Haras Guanabara, de seus proprietários, em Bananal, São Paulo.

Derrotou TURQUEZA, 4 anos, por Fort Napoléon (Fr) e Finesse (Arg), por Formastérus (Fr), do Stud Linneo de Paula Machado (ouro e costuras azuis). Em terceiro, TASMÂNIA, 4 anos, por Blackamoor (Arg) e Guapi, por Maranta (GB), do mesmo proprietário da segunda colocada. A seguir, Garça. Diferenças: vários corpos – vários corpos.  Tempo: 147”3/5.

Naquele ano, DULCE obteve 6 vitórias em 9 apresentações no Hipódromo Paulistano. Venceu o Grande Prêmio São Paulo, o Grande Prêmio Consagração (terceira etapa da Tríplice Coroa de produtos), o Grande Prêmio Criação Nacional, o Grande Prêmio José Guathemozin Nogueira, o Grande Prêmio Jockey Club e o Grande Prêmio Silvio Álvares Penteado. Na Gávea correu 4 vezes para obter 2 vitórias, ganhando também o Grande Prêmio Dezesseis de Julho.

No mesmo dia, em Cidade Jardim, aconteceu o Prêmio Luís Campos Ribeiro, Prova Especial para produtos de 4 e mais anos, na distância de 1.609 metros, grama, com dotação de CR$ 100.000 ao ganhador.

Venceu ARARIBAN, 5 anos, por Peter´s Choice (Ire) e Fuga, por Caaimbé (Arg), sob a direção de Pierre Vaz, treinado por Francisco V. Navarro, propriedade de Renato Joaquiim Milanesi e criação do Haras Itapevi.

Em segundo chegou MANASSÉS, 4 anos, por Eclat (GB) e Rubiácea, por Violator (GB), do Stud Assumpção (azul–marinho com alamares ouro). JACKMAR, 5 anos, por Esquimalt (GB) e Pasmosa (Arg), por Crater (Arg), do Stud Smith Vasconcellos (encarnado e boné preto), foi terceiro. A seguir, Vulgo, Buty, Burú e Uxi. Diferenças: paleta – 1 corpo. Tempo: 98”7/10.

Em 1958, ARARIBAN obteve 3 vitórias em 17 apresentações no Hipódromo Paulistano.

No domingo, a Gávea, com oito páreos, vendeu CR$ 34.703.480, e Cidade Jardim, também com oito, R$ 52.141.660.

No Rio de Janeiro, as corridas aconteciam às quintas, sábados e domingos, enquanto em São Paulo, apenas aos sábados e domingos. Ainda como referência: a dotação dos páreos de potros de 3 anos era de CR$ 75.000 a CR$ 85.000 ao ganhador.

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