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Colunista:

Veterinária a galope, por Dr. Francisco Lança
17/09/2008 - 22h48min

Dando continuidade á coluna anterior, seguiremos abordando o tema reprodução com foco agora nas reprodutoras.

ÉGUAS

O foco da reprodução está na taxa de concepção das reprodutoras. O resultado final da temporada de monta acontece sempre no ano seguinte, com o nascimento do potro. Esta sim é a real taxa de aproveitamento reprodutivo. No entanto, vários fatores influenciam este índice e o sucesso depende da perícia com que são manejados.

Entre os fatores que diretamente determinam a eficiência reprodutiva das éguas estão o estado corporal, tipo de alimentação, idade, condição reprodutiva (vazia, virgem ou parida) e a presença de infecções.

A reprodutora deverá estar saudável para a concepção, isto é, ter um estado corporal atlético compatível com a idade, alimentação balanceada, estar ciclando corretamente e possuir sanidade reprodutiva, ou seja, sem problemas físicos e infecciosos no trato reprodutivo.

Dividiremos as reprodutoras quando ao seu status reprodutivo no início da temporada em Vazias e Virgens, Prenhas e Com Potro ao Pé.

REPRODUTORAS VIRGENS E VAZIAS

Manejo Geral

– Ao chegar ao haras, após campanha, as éguas virgens passarão por um período de readaptação, que poderá levar a perda de estado corporal. O ideal seria a chegada três meses antes da temporada de monta.

– Formar lotes heterogêneos, ou seja, vazias e virgens juntas.

– Os requerimentos nutricionais são 12% Proteína Bruta, máximo de 1,2 % de Cálcio e mínimo de 0,5 % de Fósforo.

– As éguas vazias deverão passar por exames ginecológicos no máximo dois meses após o término da temporada.

– A vermifugação deverá seguir a rotina do haras com vermífugos administrados no máximo a cada 60 dias, e se alterando o princípio ativo e laboratório.

– A vacinação deverá ser efetuada nos dois meses anteriores ao início da temporada de monta e contra principalmente Rinopneumonite e Leptospirose.

Sanidade Reprodutiva

– Deverão ser realizados exames ginecológicos em todas as éguas vazias, com o intuito de corrigir possíveis afecções no trato reprodutivo.

– Os exames realizados, além da ultra–sonografia, são: a citologia, bacteriologia e biópsia. Estes exames possibilitam a detecção de infecções e alterações crônicas no útero.

– As infecções deverão ser tratadas através do uso de antibióticos sistêmicos ou via uterina, e com lavagens uterinas para facilitar a limpeza do útero.

– A presença de pneumovagina (entrada de ar no útero), deverá ser corrigida cirurgicamente, pois esta alteração leva á contaminação da vagina e útero acarretando em cerca de 30% das mortes embrionárias.

– Todas as éguas de um plantel deverão estar reprodutivamente saudáveis até o início da temporada de monta.

Sazonalidade e Hormônioterapia

– As éguas vazias e virgens passam por um processo de sazonalidade, ou seja, quando diminui a quantidade de luz diária nas estações frias, o ciclo também é afetado, tornando–se irregular e até mesmo ausente.

– Os programas de luz são utilizados para estimular a égua a ciclar. Como regra, teremos a primeira ovulação de 60 a 90 dias após o início da luz artificial. Este programa deverá complementar 18 horas de luz diárias necessárias para que as éguas ciclem no período desejado.

– Existe ainda a chamada fase de transição, onde os cios se tornam longos. Estes ciclos poderão ser encurtados com o uso de hormônios como a progesterona, usada para facilitar o “flushing” hormonal para ovulação, e com indutores da ovulação com o HGC ou Deslorelina, sendo a última a mais utilizada atualmente.

– As éguas vazias e virgens poderão também ser sincronizadas através da progesterona ou prostaglandina. Esta sincronização poderá ser útil para programar a cobertura de todas as éguas na primeira semana da temporada, levando a prenhezes ditas “do cedo” e facilitando o manejo com os futuros potros.

– Outro fator que estimula a ciclicidade é o uso rotineiro do rufião na propriedade.

Fatores que afetam negativamente a concepção

Levando em consideração a cobertura, as afecções poderão ser divididas em:

– pré–cobertura (anestro, quando a égua não cicla, endometrite, quando infecção uterina, cistos uterinos por obstrução de vasos linfáticos e repetidas infecções, falha em mostrar cio e problemas físicos como “bambeira”)

– pós–cobertura (endometrite pós–cobertura, ou seja, inflamação do útero após a cobertura e pela presença do próprio sêmen, falha na ovulação, morte embrionária precoce)

Atualmente, a profilaxia é a prática de maior atenção nos eqüinos. Um programa de vacinação correto de um plantel evitará surtos infecciosos e conseqüentes abortos, o uso de imuno–estimulantes uterinos evita não só endometrites inconvenientes como também algumas placentites e a manutenção de uma sanidade reprodutiva levará com certeza a resultados positivos e precoces durante a temporada de monta.

Dr Francisco Lança: francisco@byvet.com.br



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