Colunista:
Há 50 anos 28/02/2006 - 22h04min
DISCIPLINA – Handicap
Especial, na Gávea TROPELIA – Prêmio Eleutério Prado–A, em Cidade
Jardim TEIMA – Prêmio Eleutério Prado–B, em Cidade Jardim EMPIRE – Prêmio
Raphael de Barros Filho–A, em Cidade Jardim SANHAÇO – Prêmio Raphael de Barros Filho–B, em
Cidade Jardim
Na Gávea, a temporada clássica começou em 4 de março. Até lá, Handicaps e Provas Especiais
se destacaram na programação.
Domingo, 26, foi realizado um Handicap Especial para éguas de 3 e mais
anos, de qualquer país, na distância de 1.600 metros, areia leve, com dotação de Cr$ 80.000,00 à
primeira. Vitória de DISCIPLINA, 4 anos, por Winter Garden (GB) e Pirajá, por Pike Barn (GB), treinada por
Mariano Salles, propriedade da sra. Beatriz Rocha e criação da Diretoria de Remonta e Veterinária do Exército
Brasileiro no Rio Grande do Sul. Sob a direção de Manoel Bezerra da Silva, o Bequinho, derrotou BOMBA H, 5
anos, por Blackamoor (Arg) e Scucha (Uru), por Caboclo (Uru), do mesmo treinador, e propriedade do Stud 20 de
Janeiro (ouro e boné azul), de João Jabour. BENGUARDA, 5 anos, por Bengali (Arg) e Havana, por His Highness (Arg),
de Jeronymo Mercio da Silveira (encarnado, faixa e boné preto), proprietário do Haras Bagéense, chegou em
terceiro. A seguir, Beguiler, Resina e Jondeci. Diferenças: meio corpo – 4 corpos. Tempo: 98”1/5. Naquele ano,
Disciplina, apresentada oito vezes, obteve apenas esta vitória.
Em Cidade Jardim, no mesmo dia,
aconteceram quatro provas resultantes do desmembramento de dois clássicos, o Prêmio Eleutério Prado e o Prêmio
Raphael de Barros Filho:
O Prêmio Eleutério Prado–A, para potrancas de 2 anos nascidas no Estado e sem
vitória no país, na distância de 800 metros, grama pesada, com dotação de Cr$ 100.000,00 à vencedora, teve como
ganhadora TROPELIA, por Emperor (Arg) e Jovita, por Haro (Arg), treinada por Américo de Lucca, propriedade de
Mário D’Andréa e criação de Roberto Alves de Almeida. Sob a direção do paranaense Virgílio Pinheiro
Filho, derrotou EGLANTINE, por Teleférique (Fr) e Gâmbia, por Maranta, do Haras São Bernardo (ouro, braçadeiras e
boné preto), do barão Otto von Leithner. Em terceiro, HARMONIOSA, por Bleneran (GB) e Camarada (Uru), por
Loaningdale (GB), do Stud Encantado (marrom, cintas e boné branco). A seguir, Travessa, Uléa, Via Láctea, Lady
Christina e Límpida. Diferenças: focinho – corpo e ½. Tempo: 48”3/10. Em 1956, Tropelia correu nove vezes,
obtendo apenas esta vitória.
O Prêmio Eleutério Prado–B, para potrancas de 2 anos nascidas no Estado e
sem vitória no país, na distância de 800 metros, grama pesada, com dotação de Cr$ 100.000,00 à primeira, teve como
vencedora TEIMA, também por Emperor (Arg), e Zula, por Denbigh (GB), conduzida por Mardem Alonso, treinada por
Raphael Rondelli, propriedade do Stud Porto Feliz e igualmente criação de Roberto Alves de Almeida. Derrotou
JUST ROSE, por Orbaneja (Ire) e Vihuela (Arg), por Witt (Arg), do Stud Rio Preto (branco suspensórios e boné
azul), e IF, por Acheron (GB) e Straight Away (GB), por Foxlaw (GB), do Stud Brasa. A seguir, Jappe, Quitéria,
Hastilha e Arixa. Diferenças: vários corpos – paleta. Tempo: 48”2/10 (1/10 melhor que o de Tropelia). Naquele
ano, Teima obteve 4 vitórias em 7 apresentações no Hipódromo de Cidade Jardim. Ainda venceu o Prêmio Luiz de
Andrade Pina.
O Prêmio Raphael de Barros Filho–A, para potros de 2 anos nascidos no Estado e sem
vitória no país, na distância de 800 metros, pista de grama pesada, com dotação de Cr$ 100.000,00 ao ganhador,
teve a vitória de EMPIRE, por Royal Forest (GB) e Empeñosa (Arg), por Full Sail (GB), treinado por Juan de La
Cruz, propriedade do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais) e criação do Haras Guanabara, também de
Roberto e Nelson Seabra, seus proprietários, em Bananal. Com o chileno Francisco Irigoyen, o Pacho, derrotou
JOHN ARABY, por Esquimalt (GB) e Radiant Araby (GB), por Taj Ud Din (GB), do Stud Praiano (branco, faixa preta com
cruz de malta encarnada). Em terceiro chegou JOHNNY REED, também por Esquimalt (GB), e Dana Reed, por Caaimbé
(Arg), de Dante Marchioni (azul e encarnado em listras horizontais, mangas e boné azul). A seguir, Nauta,
Eclaireur, Hirco, Jarussi, outro filho de Esquimalt, Quantrell, Halibut e Cidaboy. Diferenças: focinho – focinho.
Tempo: 48”. Empire venceu este clássico em três atuações no Hipódromo de Cidade Jardim. Na Gávea correu uma
vez, chegando em quarto.
O Prêmio Raphael de Barros Filho–B, para potros de 2 anos nascidos no Estado e
sem vitória no país, na distância de 800 metros, pista de grama pesada, com dotação de Cr$ 100.000,00, foi vencido
por SANHAÇO, por High Sheriff (GB) e Danaé, por Formastérus (Fr), treinado por Edmundo Campozani, propriedade de
M.C. Silveira & M. Palácios e criação do Haras São José & Expedictus. Dirigido por René Zamudio,
derrotou RABELAIS, por Orsenigo (Ity) e Radiant Moon, por Hunter´s Moon (GB), do Stud Seabra (preto e verde em
listras verticais). FAVEIRO, por Guaraz e Harpia, por Helium (Arg), do Stud Fazenda Nova, chegou em terceiro. A
seguir, Jalerino, Voyageur, Bari, Pitaboy, Souvenir, Jesse James, Hamilcar, Hermito e Half And Half. Diferenças: 4
corpos – 2 corpos. Tempo: 48”3/10 (inferior ao de Empire e igual ao de Tropelia). Em 1956, Sanhaço obteve 3
vitórias em 10 apresentações.
No domingo, a Gávea, com oito páreos, vendeu Cr$ 12.815.830,00, e Cidade
Jardim, com nove, Cr$ 27.474.485,00.
No Rio de Janeiro as corridas eram realizadas quintas, sábados e
domingos, enquanto em São Paulo, apenas aos sábados e domingos. Ainda como referência: a dotação dos páreos de
potros de 3 anos ficava entre Cr$ 60.000,00 e Cr$ 65.000,00.
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