Colunista:
Há 50 anos, por Francisco
Portinho 09/07/2008 - 11h06min
VOLTIGEUR – Grande Prêmio São Francisco Xavier, na Gávea OIARA – Prêmio Firmiano Pinto, em
Cidade Jardim URAQUITÃ – Prêmio Herculano de Freitas, em Cidade Jardim Domingo, 6 de julho, na
Gávea, foi realizado o Grande Prêmio São Francisco Xavier, para produtos de 4 e mais anos, de qualquer país, na
distância de 2.400 metros, grama, com dotação de CR$ 300.000 ao vencedor.
Ganhou VOLTIGEUR, 4 anos, por
Orsenigo (Ity) e Volage, por Felicitation (GB), sob a condução de Francisco Irigoyen, treinado por Pedro Gusso
Filho, propriedade do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais) e criação de seus proprietários Roberto
& Nelson Seabra (Haras Guanabara), em Bananal, São Paulo.
Derrotou POLAR (Fr), 6 anos, por Arbar
(Fr) e Polissonne (Fr), por Jock (Fr), do Stud São Borja (azul celeste, mangas com listras encarnadas), do futuro
presidente João Goulart. Em terceiro chegou FRANCFORT, 6 anos, por Royal Forest (GB) e Francesca (Arg), por
Congreve (GB), também do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais). A seguir, Kraus, Rocket, Tirafogo,
Jarussi e Ubi. Diferenças: 1 corpo – meio corpo. Tempo: 148”2/5.
VOLTIGEUR, naquele ano obteve 2
vitórias, incluindo o Prêmio Jockey Club do Rio Grande do Sul, em 6 apresentações no Hipódromo de Cidade Jardim.
Na Gávea, correu 9 vezes, vencendo também o Prêmio Jockey Club de São Paulo.
No mesmo dia, em Cidade
Jardim, foram disputados dois clássicos para potros e potrancas de 3 anos, inéditos.
O Prêmio
Firmiano Pinto, para potrancas, na distância de 1.400 metros, areia, com dotação de CR$ 120.000 à ganhadora, teve
como vencedora OIARA, por Sandjar (Fr) e Inglezinha, por Watling Street (GB), sob a direção de Virgilio Pinheiro
Filho, treinada por Manoel Farrajota, propriedade e criação do Haras Faxina (preto e ouro em listras horizontais),
de Henrique de Toledo Lara.
Em segundo chegou FUCHSIE, por Wood Note (GB) e Certificada (Uru), por
Mazarino, cujo proprietário não pôde ser identificado. JURUBACA, por Fort Napoléon (Fr) e Mountjoy Lodge (GB), por
Brunel (GB), do Stud Jambolaio, foi terceira. A seguir, Xote, Hi Fi, Carmen´s Choice, Uaçaí e Jáganhou!.
Diferenças: 2 corpos – 1 corpo. Tempo: 93”3/10.
Em 1958, OIARA obteve 2 vitórias em 7 apresentações no
Hipódromo Paulistano. A segunda prova, Prêmio Herculano de Freitas, nas mesmas distância e pista,
para potros e com igual dotação, teve a vitória de URAQUITÃ, por Blackamoor (Arg) e Hulha, por Chirgwin (Ire), sob
a condução de Luiz González, treinado por Andrés Molina, propriedade do Stud Linneo de Paula Machado (ouro e
costuras azuis) e criação do Haras São José & Expedictus.
CAUCASO, por Orsenigo (Ity) e Cantata, por
Ruler (Arg), do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais), chegou em segundo, com EDÚ, por Gualicho (Arg) e
Marilu, por Wood Note (GB), irmão de Farwell (Burphan–GB), de Almeida Prado & Assumpção (cinza e verde em
listras horizontais), em terceiro. A seguir, Minuit, Désir, Jangás, Éjaro, Xerez, Ufano, Juami, Érreo, Landau e
Másculo. Diferenças: corpo e ½ – 3 corpos. Tempo: 90”5/10.
Naquele ano, URAQUITÃ obteve esta vitória em
4 apresentações em Cidade Jardim.
No domingo, a Gávea, com oito páreos, vendeu CR$ 32.559.250, e Cidade
Jardim, também com oito, R$ 47.765.280.
No Rio de Janeiro as corridas aconteciam às quintas,
sábados e domingos, enquanto em São Paulo, apenas aos sábados e domingos. Ainda como referência: a dotação dos
páreos de potros de 3 anos era de CR$ 75.000 a CR$ 85.000 ao ganhador.
[ Escolher outro colunista ]
|