Rising Fever: novamente a galope

No Hipódromo de Cidade Jardim, São Paulo, domingo, foi disputado o GP Presidente Roberto Alves de Almeida (GII), para potrancas de 2 e 3 anos e éguas de 4 e mais, em 1.600 metros, areia.

Venceu disparada RISING FEVER (Put It Back e Heaven Can Wait, por Tokatee), de 3 anos, que pelo estilo exibido tem de ser vista como uma das melhores éguas do Brasil, no momento, ainda que as rivais não fossem muito fortes. Na dupla, MARY RÊ (Ghadeer), da mesma idade da vencedora, deixando QUEOPS PYRAMID (Jules), um ano mais velha, em terceiro. A seguir, LEGGERA (Vettori), de 4 anos, e em quinto e último  EXTERMINADORA um ano mais nova.

A ganhadora, criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade do Haras Springfield, conquistou a quinta vitória, três clássicas, em seis atuações. Seu piloto foi Vagner Leal, o treinador é Victor Barbosa e o tempo assinalado, 1Â’34”980, muito bom.

A linha materna de Rising Fever é uma das melhores (talvez a melhor) do Haras Santa Maria de Araras, a ela pertencendo Country Baby, So Beauty, El Paso, Fool Around, Above The Sky, Vuarnet, Unifrance, Giruá, Hobnot etc.

Ptgualicho conquista vitória clássica

Também domingo, mas no Hipódromo da Gávea, Rio de Janeiro, foi disputado o Clássico Eurico Solanés (L), para produtos de 3 anos e mais idade, em 1.300 metros, grama.

Vitória fácil, obtida por mais de dois corpos, do 3 anos PTGUALICHO (P.T.Indy e Essência Negra, por Pass The Word), que na 13ª corrida conquistou a quarta vitória, primeira clássica, demonstrando que evoluiu muito. Igual conclusão vale para o segundo colocado, ROTULADO (Put It Back), enquanto JAGUARÃO (Golden Voyager), o terceiro, parece estar recuperando a forma que o levou a ser o recordista da distância. Ambos têm a mesma idade do vencedor. Longe, completaram o marcador a égua INEGRITA (Public Purse), de 4 anos, e PUEBLO BONITO (Dodge), de 5. 

Ptgualicho, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Stud Palura, foi dirigido por Bruno Reis e é treinado por Manoel Renato Lopes. O tempo foi excelente: 1Â’14”88, na pista macia, muito perto do recorde.

Public Relations reabilita–se

Domingo, no Hipódromo de Cidade Jardim, foi corrida a Prova Especial Giant, para produtos de 3 anos e mais idade, em 1.800 metros, grama.

Reunindo oito competidores, apresentou a vitória do 3 anos PUBLIC RELATIONS (Public Purse e Compeer–Costly, por Punk), que assim volta a figurar entre os melhores milheiros paulistas. AÇO DO BRASIL (Rêve Doré), um ano mais velho que o vencedor, formou a dupla. Também em boas atuações, MAGIC VETTORI (Vettori), de 3 anos, e JIMMY (First American), de 5, foram terceiro e quarto. O mais velho do lote, MONEY BOX (Minstrel Glory), de 6 anos, completou o marcador.

Public Relations, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Stud Andrômeda, foi pilotado por Michel Platini, na primeira vitória clássica, é treinado por Valter dos Santos Lopes e assinalou 1Â’49”970, na pista macia.

Hot Honey vence prova especial

Voltando ao Hipódromo da Gávea, sábado foi realizada pela primeira vez a Prova Especial Quiproquó, que homenageia um dos grandes cavalos da História do turfe brasileiro, ganhador entre outros páreos do GP São Paulo e da Tríplice Coroa carioca (quando, em 1.600, 2.400 e 3.000 metros, mostrou grande categoria e versatilidade o que, de resto, era a grande finalidade do certame).

Em 1.500 metros, dá oportunidade a que as potrancas de 2 anos corram páreo fora da esfera comum. Na areia, apenas cinco foram apresentadas e a franca favorita, ODISSÉIA ESPACIAL (Dodge), não confirmou seu facílimo triunfo obtido no último clássico, até certo ponto decepcionando, embora terminasse em terceiro, perto. Bonita vitória conquistou HOT HONEY (Crimson Tide e Hoje e Agora, por Shudanz) deixando a um corpo, na dupla, LA REOLE (Monsieur Renoir). YLLE DI JOSEFINE (Blush Rambler) e FOGO NA VENTA (Public Purse) completaram o marcador.

Hot Honey, criação e propriedade do Stud São Francisco da Serra, foi conduzida por Carlos Lavor, é treinada por Júlio César Sampaio e assinalou  1Â’35”26, na pista macia.
 
                     Avaliação das provas clássicas

Como tem acontecido, o GP Presidente Roberto Alves de Almeida (GII) não vinha fazendo jus à sua classificação. Para confirmar esta opinião, basta  examinar a relação das suas vencedoras nos últimos anos, e observar que só Miss Kin ganhou prova do Grupo I. Ano passado e este ano, entretanto, os triunfos ficaram com éguas de ótima categoria. Felizmente.

No Rio de Janeiro, páreo nobre sem maior expressão, o Clássico Eurico Solanés, que geralmente reúne cavalos que provavelmente não têm possibilidades de vencer prova do Grupo I. Ainda por cima, é disputado em distância pouco característica (nem para velocistas, nem para milheiros). 

                 &nbs p;                 Próximas atrações

 São Paulo

Éguas de 3 anos e mais idade estarão em ação no Hipódromo de Cidade Jardim para disputar o GP  José Paulino Nogueira (GIII), em 2.400 metros, e potrancas de 2 e 3 anos e éguas de 4 e mais, o Clássico Edmundo Pires de Oliveira Dias (L), em 1.400 metros. Ambos na grama.

Rio de Janeiro

Domingo será disputado o GP Henrique de Toledo Lara (GIII), em 2.000 metros, grama, para éguas de 3 anos e mais idade, e sábado, o Clássico José Paulino Nogueira (L), em 1.600 metros, areia, para produtos de 3 anos e mais.

[ Escolher outro colunista ]