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Há 50 Anos, por Francisco Portinho 28/05/2008 - 05h38min
TURQUEZA – Grande Prêmio Diana, na
Gávea IATASTA – Prêmio Antônio T. de Assumpção Netto, em Cidade
Jardim DULCE – Grande Prêmio Jockey Club, em Cidade Jardim
Domingo, 24, no Hipódromo
da Gávea, foi realizado o Grande Prêmio Diana, para potrancas nacionais de 3 anos, na distância de 2.400 metros,
grama pesada, com dotação de CR$ 700.000 à vencedora. Ganhou TURQUEZA, por Fort Napoléon (Fr) e Finesse, por
Formastérus (Fr), com Manoel Bezerra da Silva, o Bequinho, treinada por Ernani de Freitas, propriedade do Stud
Linneo de Paula Machado (ouro e costuras azuis) e criação do Haras São José & Expedictus, de seus
proprietários, em São Paulo. Derrotou GARÇA, por Mon Chéri (Fr) e Jilka, por Helium (Arg), do Stud Fazenda Nova
(lilás). Em terceiro chegou TÚNIS, por Fort Napoléon (Fr) e Fontaine, por Formastérus (Fr), também do Stud Linneo
de Paula Machado. A seguir, Evicema, Vaspa e My Eve. Diferenças: vários corpos – vários corpos. Tempo:
154”. Naquele ano, TURQUEZA obteve 3 vitórias em 15 apresentações no Hipódromo Brasileiro, onde também venceu o
Grande Prêmio Duque de Caxias e o Grande Prêmio Mariano Procópio.
No mesmo dia, em Cidade Jardim,
foram disputados duas provas clássicas, com os seguintes resultados:
O Prêmio Antônio T. de Assumpção
Netto, para éguas nacionais de 3 e mais anos, na distância de 1.609 metros, grama pesada, com dotação de CR$
120.000, teve a vitória de IATASTA, 3 anos, por Fair Trader (GB) e Adriática (Arg), por Figaro (Arg) (GB), sob a
condução do aprendiz Caetano Aurungo, treinado por Roberto Oliveira Filho, propriedade de Eurico J. Elias e
criação de Julio Mehl. Em segundo chegou GRACIOSA, 3 anos, por Mon Chéri (Fr) e Harpia, por Helium (Arg), do
Stud Fazenda Nova (lilás). JULINHA, por El Faro (Arg) e Somme, por Yeomanstown (GB), do Stud Real, foi
terceira. IATASTA em 1958 obteve 4 vitórias em 10 apresentações no Hipódromo de Cidade Jardim. Também ganhou o
Prêmio República da Colômbia
O Grande Prêmio Jockey Club (Comparação), para produtos de 3 e mais anos,
de qualquer país, em 3.000 mertros, grama pesada, com dotação de CR$ 1.500.000 ao ganhador, foi vencido por DULCE,
3 anos, por Royal Forest (GB) e Duty (Arg), por Embrujo (Arg), dirigida por Francisco Irigoyen, treinada por Juan
de La Cruz, propriedade do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais), de Roberto e Nelson Seabra, também
seus criadores (Haras Guanabara), em Bananal, São Paulo. Foi beneficiada pela desclassificação de VÂNDALO, 3 anos,
por Prosper e Roussette (GB), por Bois Rousell (Fr), da sra. Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (branco com estrelas
azuis). Em terceiro chegou SANCY (Fr), 4 anos, por Scratch (Fr) e Quitarra (Fr), por Caracalla (Fr), de Julio
Cápua (branco, mangas azuis e boné encarnado). A seguir, Narvik, Kraus, Epecuén (Arg), Alpes (Arg), Polar (Fr) e
Germinal (Arg). Diferenças (pela ordem de chegada): corpo e ½ – meio corpo. Tempo: 195”5/10. Naquele ano, DULCE
obteve 6 vitórias em 9 apresentações no Hipódromo Paulistano. Venceu o Grande Prêmio Consagração ( terceira etapa
da Tríplice Coroa de produtos), o Grande Prêmio Criação Nacional, o Grande Prêmio José Guathemozin Nogueira, o
Grande Prêmio São Paulo (Derby Sul–Americano) e o Grande Prêmio Silvio Álvares Penteado. Na Gávea correu 4 vezes
para obter 2 vitórias, ganhando os Grandes Prêmios Dezesseis de Julho e Marciano de Aguiar
Moreira.
No domingo, a Gávea, com oito páreos, vendeu CR$ 29.168.780, enquanto Cidade Jardim, também
com oito, movimentou R$ 47.280.010.
No Rio de Janeiro as corridas aconteciam às quintas, sábados e
domingos, enquanto em São Paulo, apenas aos sábados e domingos. Ainda como referência: a dotação dos páreos de
potros de 3 anos era de CR$ 75.000 a CR$ 85.000 ao ganhador.
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