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Notícias da Semana, por Sérgio T. Gonçalves 02/04/2008 - 11h13min
A fase de Mazini
Poderia escrever as fases de MAZINI, considerando que em outras semanas o jovem de 23 anos tem vencido muitos páreos, mas vou comentar as quatro últimas reuniões realizadas no Hipódromo Brasileiro, nas quais o profissional, em evolução técnica digna de registro, obteve 13 triunfos, isso mesmo, 13. E as atuações de Mazini, querido dos turfistas, lembra ligeiramente o fenômeno Jorge Ricardo, que conquistava igual ou maior número de êxitos na Gávea, palco que o consagrou, e continua com o show em prados da Argentina, ele que é o recordista mundial de vitórias.
De uma energia invulgar, calmo nos momentos necessários e com bom cálculo de corrida, Marcos Mazini melhora semana a semana. E de tanto ganhar, aproxima–se de Dalto Duarte e Tiago Josué Pereira, respectivamente, primeiro e segundo colocados nas estatísticas. Dalto, suspenso por quatro reuniões, soma 141 vitórias, Tiago, 134, e Mazini, 131. Uma grande atração nas corridas do Hipódromo Brasileiro. Pena que o Jockey Club Brasileiro não a promova.
Apostas
Quero crer que há muitos anos um MOVIMENTO DE APOSTAS na Gávea não chega a números tão ridículos como os da programação de sexta–feira, 28, com 10 páreos e incluindo o simulcasting com o Tarumã, em Curitiba, que pouco acrescenta. Foram jogados aproximadamente R$ 575 mil em nossas corridas, e R$ 690 mil, no total. Retrocedemos, e muito, no tempo. Os movimentos melhoraram nos programas de sábado e domingo, em simulcasting com as corridas em Cidade Jardim, São Paulo, passando ligeiramente do milhão em ambos, mas o mais importante é que na Gávea, cada reunião com 12 páreos, o movimento – só da Gávea – não chegou à importância de R$ 800 mil. E para completar, os números de segunda–feira, juntamente com os páreos disputados no Hipódromo Paulistano, geralmente muito bons, foram apenas razoáveis, não chegando também ao milhão. A acrescentar, o lamentável montante jogado somente na Gávea: apenas R$ 689 mil. A coisa está feia, o balão está caindo, mas espero que os movimentos subam, e muito. O turfe precisa disso.
Alegria de pai
Edson Ferreira, um dos melhores jóqueis brasileiros, ainda em atividade apesar de estar passando pela casa dos 57 anos, tem no currículo êxitos dos mais expressivos, entre eles as vitórias com Daião e Carteziano no Grande Prêmio Brasil. E às vezes, quando aparece uma boa montaria, leva–a, com a classe de sempre, ao triunfo.
Semana passada, o profissional, que ao longo de uma carreira tão difícil viveu tantas emoções, era pura alegria, a alegria de pai, com a primeira vitória do filho, EDSON TEIXEIRA FERREIRA, no Hipódromo do Cristal, em Porto Alegre, através de Rischia Tutto no quarto páreo de quinta–feira, em 1.100 metros, areia. E logo na segunda apresentação. Filho de peixe...
Finais...
Ainda sobre o CRISTAL, os resultados de quinta–feira passada poderiam entrar para o Livro de Recordes: oito páreos disputados, não vingou um favorito. E o retrospecto continua lamentável. O que dizem os dirigentes da entidade gaúcha?
O HARAS PIRASSUNUNGA, de Oscar Pacheco Borges, que brilhou intensamente nas últimas reuniões da Gávea, marcou significativo ponto com o velocista Taludo no Clássico Presidente Waldyr Prudente de Toledo, em Cidade Jardim. O filho de Music Prospector já atuou seis vezes e venceu quatro.
Outro que corre muito é QUARTER MUSTAZ. Não escolhe raia. Segunda–feira, no Hipóromo Paulistano, chegou à quinta vitória em outras tantas apresentações (três no Paraná e as restantes em São Paulo). É criação do Haras Santa Maria de Araras.
O aprendiz EMERSON SOARES DE LIMA deverá passar duas semanas em Curitiba, visitando parentes. Depois, são amplas as possibilidades de retornar ao Rio para continua a montar. É um dos bons aprendizes da Escola de Profissionais do Turfe do Rio de Janeiro.
Sexta–feira, SIMULCASTING Gávea / São Vicente. Sábado, domingo e segunda, Gávea /Cidade Jardim.
DALTO DUARTE, que lidera a estatística de jóqueis na Gávea, ficará quatro reuniões sem atuar em páreos comuns: ao montar Amado Mio, foi suspenso até 7 deste mês por prejuízos a rivais e ainda por declaração inverídica.
Na relação de estreantes estão DAWN DRIFTER, irmão materno de Savage, vencedor de cinco provas em São Paulo, incluindo de grupo; e RUNNER RUNNER, irmão materno de Portuga, dos bons valores da turma.
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