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Há 50 Anos, por Francisco Portinho 20/02/2008 - 05h02min
DULCE – Grande Prêmio José Guathemozin Nogueira, em Cidade Jardim
Na Gávea, a temporada clássica teve início no dia 22 de fevereiro. Até lá, Handicaps e Provas Especiais foram carreiras de destaque na programação.
Domingo, 16, em Cidade Jardim, foi disputado o Grande Prêmio José Guathemozin Nogueira, terceira prova da Tríplice Coroa de potrancas nascidas no Estado, em 2.400 metros, grama, com dotação de CR$ 300.000 à ganhadora. Venceu DULCE, por Royal Forest (GB) e Duty (Arg), por Embrujo (Arg), sob a condução de Francisco Irigoyen, treinada por Juan de La Cruz, propriedade do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais) e criação de seus donos, Roberto & Nelson Seabra (Haras Guanabara), em Bananal, São Paulo. KENDALIA, por Big Red (Arg) e Nell Gwynne (Arg), também por Embrujo (Arg), do Haras Patente (azul e encarnado em vertical), chegou em segundo, com GARÇA, por Mon Chéri (Fr) e Jilka, por Helium (Arg), do Stud Fazenda Nova (lilás), em terceiro. A seguir, Fanfare, Koruga, Citadelle e Bucarest, esta dos mesmos proprietários da ganhadora. Diferenças: 5 corpos – 4 corpos. Tempo: 150”1/10. Naquele ano, DULCE obteve 6 vitórias em 9 apresentações no Hipódromo Paulistano. Venceu o Grande Prêmio Consagração ( terceira etapa da Tríplice Coroa de produtos), o Grande Prêmio Criação Nacional, o Grande Prêmio São Paulo (Derby Sul–Americano), o Grande Prêmio Jockey Club e o Grande Prêmio Silvio Álvares Penteado. Na Gávea correu 4 vezes para obter 2 vitórias, ganhando os Grande Prêmios 16 de Julho e Marciano de Aguiar Moreira.
São Paulo, com nove páreos, apresentou movimento geral de CR$ 48.231.690. No Rio de Janeiro as corridas aconteciam às quintas, sábados e domingos, enquanto, em São Paulo, apenas aos sábados e domingos. Ainda como referência: a dotação dos páreos de potros de 3 anos era de CR$ 75.000 a CR$ 85.000 ao ganhador.
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