MANGAZ – Handicap Especial, na Gávea
GARÇA – Grande Prêmio 25 de Janeiro, em Cidade Jardim
BELO – Prêmio Jockey Club de Campinas, em Cidade Jardim

Na Gávea, a temporada clássica teve início no dia 22 de fevereiro. Até lá, Handicaps e Provas Especiais foram carreiras de destaque na programação.

Domingo, 26, na Gávea foi disputado um Handicap Especial para produtos de 3 e mais anos, ganhadores de até CR$ 1.000.000,00 em prêmios de primeiro lugar, na distância de 1.400 metros, areia macia, com dotação de CR$ 100.000 ao vencedor.
Ganhou MANGAZ, 4 anos, por Romney (GB) e Ina, por Pizarro (GB), dirigido pelo português Manuel Henrique, treinado por Jorge Morgado, propriedade do Stud Rocha Faria, de Carlos Telles & Carlos Gilberto da Rocha Faria, e criação do Haras Santa Annita, de seus proprietários, em Bananal, São Paulo.
Derrotou COCHISE, 3 anos, por Flamboyant de Fresnay (Fr) e Pan América, por King Salmon (GB), de Euvaldo Lodi (solferino e azul em listras verticais). Em terceiro chegou BON SOIR, 4 anos, também por Flamboyant de Fresnay (Fr), e Sans Route Uru), por Perseus (Uru), do Stud Manguari (azul marinho, faixa e boné azul celestes). Os segundo e terceiro colocados foram criados no Haras Ipiranga, de Euvaldo Lodi. A seguir, Quatiassú, Elu, Fastener, Pretencioso Tate! e Tino. Diferenças: 2 corpos – Â¾ de corpo. Tempo: 87”2/5.
Em 1958, MANGAZ obteve apenas esta vitória em 4 atuações.

No sábado, 25, data da fundação da cidade de São Paulo, foi realizado em Cidade Jardim o Grande Prêmio 25 de Janeiro, para éguas de 3 e mais anos, de qualquer país, em 2.000 metros, grama pesada, com dotação de CR$ 105.000 à ganhadora.
Venceu GARÇA, 3 anos, por Mon Chéri (Fr) e Jilka, por Helium (Arg), sob a condução de Gastão Massoli, treinada por José Silvestre de Souza, propriedade e criação do Stud Fazenda Nova (lilás) em São Paulo.
DULCE, 3 anos, por Royal Forest (GB) e Duty (Arg), por Embrujo (Arg), do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais), de Roberto & Nelson Seabra, formou a dupla, com LEOCÁDIA, 5 anos, por Antonym (Fr) e Filipina (Arg), por Foxglove (Fr), de Martinelli & Amazonas (encarnado com cinto azul e ouro), em terceiro. A seguir, Vaspa, Faz Assim!, Fanfare, Uruçú e Taiuva. Diferenças: corpo e ½ – vários corpos. Tempo: 127”.
Naquele ano, GARÇA venceu 5 carreiras em 13 apresentações no Hipódromo Paulistano. Também ganhou o Grande Prêmio Presidente do Jockey Club, o Grande Prêmio 14 de Março, o Grande Prêmio Força Expedicionária Brasileira e o Grande Prêmio Cidade de Montevidéu. Na Gávea correu três vezes sem, entretanto, vencer.

No dia seguinte, aconteceu o Prêmio Jockey Club de Campinas, para produtos nacionais de 3 e 4 anos, na distância de 1.609 metros, , grama pesada, com dotação de CR$ 150.000 ao primeiro colocado.
Vitória de BELO, 4 anos, por Orbaneja (Ire) e Calpa, por Bosphore (Fr), com Omário Reichel, treinamento de Enir Feijó, propriedade e criação do Haras São Luiz (verde, cinto e boné pretos), de Hernani de Azevedo Silva, em São Paulo.
JACKMAR, 4 anos, por Esquimalt (GB) e Pasmosa (Arg), por Crater (Arg), do Stud Smith Vasconcellos (encarnado e boné preto), e VOLTIGEUR, 3 anos, por Orsenigo (Ity) e Volage, por Felicitation (GB), do Stud Seabra (preto e verde em listras verticais), chegaram em segundo e terceiro lugares. A seguir, Karé, Jazarie, Andes, Ioc e Greek. Diferenças: vários corpos – cabeça. Tempo: 99”9/10.
Naquela temporada BELO obteve 4 vitórias em 7 apresentações. Ainda venceu a Prova Especial Prêmio Clemente Falcão, o Prêmio Distrito Federal e o Prêmio Jockey Club Argentino.

Domingo, a Gávea, com oito páreos, vendeu CR$ 22.251.310, enquanto Cidade Jardim, também com oito, CR$ 34.469.820. Sábado, foram apostados CR$ 36.287.290 nas oito carreiras realizadas no Hipódromo Paulistano.

No Rio de Janeiro as corridas aconteciam às quintas, sábados e domingos, enquanto, em São Paulo, apenas aos sábados e domingos. Ainda como referência: a dotação dos páreos de potros de 3 anos era de CR$ 75.000 a CR$ 85.000 ao ganhador.

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