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Colunista:

Provas de Grupo, por Ivamar
26/06/2007 - 17h49min

Quatro Mares, o grande vencedor da Copa dos Criadores

Mais importante das provas do antigo Festival ANPC, agora Copa dos Criadores ABCPCC, o GP Matias Machline (GI), que geralmente reúne os melhores corredores de 3 anos e mais idade da chamada primeira turma brasileira (desde que enquadrados no Regulamento Próprio), nesta temporada deu ao proprietário do primeiro colocado um prêmio de R$ 187.941,99. Fazendo um pequeno histórico, este páreo foi corrido nas duas primeiras vezes (1984/1985) em 2.000 metros, depois em 2.400, voltando em 2005 aos 2.000 (passando a ficar imprensado entre os GPs São Paulo e Brasil).

Confirmando um amadurecimento natural, QUATRO MARES demonstrou grande superioridade sobre os rivais que o enfrentaram domingo. Acompanhou o páreo de perto, para nos 400 metros finais aparecer em irresistível atropelada, ultrapassando, sem luta, o ponteiro TOP HAT (Royal Academy), deixando–o a mais de quatro corpos, na dupla. QUICK ROAD (Jules) correu bem, mas desta vez não só voltou a chegar atrás do seu poderoso irmão paterno, como também não conseguiu superar seu irregular companheiro, ficando em terceiro, a ¾ de corpo. A seguir,  POTOTÓ (Roi Normand), a meio corpo, em surpreendentemente boa atuação. FUCO (Nedawi), com pequena vantagem sobre o sexto, British Nightmare, completou o marcador. Quatro Mares, Quick Road e Fuco têm 3 anos, Top Hat, 4, e Pototó, 5. 

O vencedor, criação e propriedade do Haras Santa Maria de Araras, foi conduzido por Jorge Ricardo, é treinado por Roberto Morgado Neto e assinalou tempo espetacular: 1Â’58”58, na grama leve, perto do recorde. Muito poupado, sem viagens, com força total, Quatro Mares obteve a quarta vitória, segunda clássica, em nove apresentações. Pelo que mostrou é o cavalo a ser derrotado no próximo GP Brasil. 

É de se lamentar que o pai de Quatro Mares, Jules, tenha desaparecido prematuramente. Foi uma das melhores entre muitas excelentes importações feitas pelo Haras Santa Maria de Araras. Trata–se de mais um descendente do maior chefe–de–raça do século passado, Phalaris, ramo de Native Dancer, de grande sucesso mundial por causa, principalmente, de Mr.Prospector, presente no pedigree de um número enorme de ganhadores clássicos na atualidade. O lineamento pode ser assim mostrado: Jules–Forty Niner–Mr.Prospector–Raise A Native–Native Dancer–Polynesian–Unbreakable–Sickle–Phalaris.

A linha materna do ganhador é muito boa. Sua mãe, Val dÂ’Equine (Equalize), é irmã materna de bons corredores como Vacacionada, Vanguardia, Valery Lady e Vacacionado. A quarta mãe de Quatro Mares é a esplêndida velocista Vacación, mãe do excelente corredor e melhor reprodutor, Vacilante II.

Do Canadá e seu pai, Vettori, brilham 

Pela primeira vez no Rio, também no domingo foi realizado o GP J.Adhemar de Almeida Prado (GI) – Taça de Prata, em 1.600 metros, grama, para potros de 2 anos, com Regulamento Próprio.

Em grande atropelada, DO CANADÁ (Vettori e Notizia, por Pallazzi) venceu por um corpo, sagrando–se o melhor potro de 2 anos aparecido este ano no Rio (pelo menos na grama). Deixou em segundo e terceiro, MESTRE FEITICEIRO e PARC DES PRINCES, seus irmãos paternos, com o favorito REFUGE COVE (American Gipsy) em quarto, perdendo a invencibilidade. Um pouco afastado, BELO PURSE (Public Purse) completou o marcador.

Do Canadá, criação do Haras Fronteira P.A.P. e propriedade do Stud Eternamente Rio, foi dirigido por Alex Mota e apresentado por Marcos Ferreira. O tempo, na pista leve, bom, foi pior que o das potrancas: 1Â’33”85.

Vettori, pai dos três primeiros, é mais um garanhão pertencente ao lineamento de Phalaris, ascendente de Sickle–Unbreakable–Polynesian–Native Dancer–Raise A Native–Mr.Prospector–Macchiavellian–Vettori. À linha materna de Do Canadá pertence, entre outros, o ganhador de grupo Metropolitan, irmão inteiro da mãe do ganhador, Notizia, também clássica.

Celtic Princess dá novo show 

Também pela primeira vez no Hipódromo da Gávea, domingo, aconteceu o GP Margarida Polak Lara (GI) – Taça de Prata, em 1.600 metros, grama, Regulamento próprio, que serviu para preencher lacuna na programação clássica carioca, que ao contrário da de São Paulo, não prevê prova de Grupo I para as potrancas de 2 anos.

Mantendo a invencibilidade e confirmando a liderança carioca da turma, CELTIC PRINCESS (Public Purse e Exotic Dinner, por Formal Dinner) venceu com grande facilidade. QUEBRA DE SIGILO (Vettori) ficou na dupla, a quatro corpos, deixando PEPSI FLY (Choctaw Ridge) em terceiro, a dois. Um pouco afastadas, EXTERMINADORA (Nedawi), que não reeditou suas vitórias em São Paulo e conheceu a primeira derrota, e HILARIS (Parme) chegaram nos postos imediatos.  

A ganhadora, criação e propriedade da Coudelaria Jessica, foi pilotada por Dalto Duarte e é treinada por Dulcino Guignoni. Tempo na grama, espetacular, 1Â’33”31. Foi a terceira vitória de Celtic Princess, todas clássicas.

Oblíquo e Nirvanesco, final emocionante

Fundistas estiveram em ação, sábado, nos 3.218 metros do GP General Couto de Magalhães (GII), na grama de Cidade Jardim. A carreira reuniu cinco corredores de 3 anos e mais idade, todos sem vitória nem colocação em prova de grupo, a maioria colocações em listed.

Uma difícil vitória, a do 3 anos OBLÍQUO (Know Heights e Pituna, por Itajara), brigando em quase toda a reta com seu irmão paterno NIRVANESCO, de 4 anos, para livrar pescoço em cima do disco. Em terceiro e quarto, muito distanciados, LORD OF TIJUCAS (Clackson), da mesma idade do ganhador, e JOTABE CLARK (Jim Clark), o mais velho do lote, com 7 anos. Em último, a passo, em atuação completamente anormal, o favorito SMASHING (Trempolino), de 3 anos. Quis o destino que o ganhador fosse o único, até então, sem colocação em listed.

Oblíquo, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Stud Dharma, é treinado por Valter dos Santos Lopes e teve como jóquei Vagner Leal. Tempo na grama leve, com cerca móvel, 3Â’24”968.

Super Duda, finalmente, vence clássico

Domingo também foi realizada, dentro do Festival, prova no quilômetro, o importante GP ABCPCC–SPRINT (GIII),  para produtos de 2 anos e mais idade (Regulamento Próprio).

Clássico de velocidade misturando machos e fêmeas de 2 anos e mais idade, teve mais uma vez o predomínio das éguas. Depois de vários segundos lugares em provas da programação clássica, a 3 anos SUPER DUDA (Notation e Great Peace, por Land Force) conseguiu o tão almejado triunfo em prova de grupo. Isto aconteceu na 13ª apresentação. Na dupla, a meio corpo, sua irmã paterna, a 4 anos MOON STAR, que deu muito trabalho para surpresa de quase todos. Um pouco afastados, em terceiro e quarto, separados por pequena diferença, TOMORROW MORNING (First American) e RIVER DOWN (Dodge), àquela da mesma idade da segunda, o outro, potro de 2 anos. Completando o marcador, XÁBEGA (Midnight Tiger), também de 4 anos. Para–Choque decepcionou totalmente.

Super Duda, criação do Haras das Estrelas e propriedade do Stud Alvarenga, é treinada por Dulcino Guignoni e foi dirigida por Acedenir Gulart. Na grama leve, o tempo de 54”72 deve ser considerado excelente.

Feito Craque vence fácil no reaparecimento

Na areia do Hipódromo da Gávea, sábado, foi corrido o Clássico José Paulino Nogueira (L). Onze corredores de 3 anos e mais idade alinharam na seta do 1.600 metros. Campo cheio, mas de pouco valor técnico.

De fato, não fosse pela presença de FEITO CRAQUE (Ski Champ e Voice of Love, por Minstrel Glory) teria sido semelhante a um páreo comum de pesos especiais. E o favorito venceu com firmeza, deixando na dupla, em atuação promissora, a aproximadamente quatro corpos, BLUE ELF (Choctaw Ridge), com MARTINO (New Colony), repetindo boas atuações do passado, em terceiro, cabeça à frente de FOGO–GAÚCHO (Choctaw Ridge). AMOR SURPRESA (First American), perto, completou o marcador. Feito Craque tem 5 anos, Martino, 7, e os outros colocados, 3.

O ganhador, criação e propriedade do Haras LLC, foi pilotado por Alex Mota, é treinado por José Ferreira dos Reis e assinalou 1Â’37”, ótimo tempo, na pista leve. Feito Craque, que correu 14 vezes, conquistou sete vitórias, todas na areia, quatro clássicas (ganhara três provas especiais).

Bunny, o melhor entre os paranaenses

Na areia do Hipódromo do Tarumã, em Curitiba, sexta–feira foi corrido o Clássico Criadores (L). Para produtos de 2 anos, só teve a inscrição de machos, em número de sete.

E aconteceu uma enorme surpresa com a vitória de BUNNY (Wondertross e GentryÂ’s Red, por Thirty Six Red), que correra duas vezes, não conseguira ganhar e agora o fez exibindo uma fantástica aceleração, deixando a perder de vista, na luta pela dupla, PODER DA ESTRELA (Spring Halo) e SOVIET (Kahyasin), com vantagem de pescoço para o primeiro. Completaram o marcador TASTRO, também filho de Kahyasin, e WITH GOLDEN EYE (Dancer Man).

O ganhador, criação e propriedade de Júlio Cezar Garcês Castellano, foi dirigido por José Marcelo Ventura, é treinado por Gladston Figueiredo Santos Filho e assinalou 1Â’42”6, na pista leve.

Avaliação das provas clássicas

Com o êxodo de Dono da Raia, Eu Também, Tudo Azul e Colina Verde, para o exterior, o campo do GP Matias Machline não foi tão forte quanto poderia mas, mesmo assim, contou com quatro ganhadores de provas do Grupo I, dois de Grupo II e um de Grupo III, o que justificou plenamente sua classificação.

Nove foram os potros inscritos no GP J.Adhemar de Almeida Prado (GI). Infelizmente, por motivos diversos, só teve a participação de um paulista, que surpreendeu com ótima corrida. Um bom campo, mas que deveria ser melhor.

 A Taça de Prata de potrancas nunca teve, em sua história, um campo tão vazio. Contando, entretanto, com a participação de duas invictas e clássicas, correspondeu a sua grupagem.

A Copa ABCPCC–Sprint (GIII) não contou com o melhor sprinter brasileiro da atualidade, a 3 anos Fast Look, que vai para o exterior. No campo vazio, porém, três ganhadores de grupo, sendo dois do Grupo I. Merecia ser do Grupo II.

Antes de entrar na análise do GP General Couto de Magalhães, gostaria de responder à carta do turfman Adolpho  Smith de Vasconcellos Crippa e dizer que, como turfista da velha guarda, sou admirador das carreiras de longo percurso e, claro, de ver Grandes Prêmios em distâncias acima dos 2.400 metros, presentes cavalos da maior expressão, como ocorria nos tempos de Adil, Quiproquó, Narvik etc. Isto, porém, nos dias de hoje, é um sonho. Bonito, mas apenas um sonho. A realidade é que os proprietários dos melhores (selecionados pelas provas de grupo) orientam o treinamento dos mesmos para os 2.400 metros (GPs São Paulo, Brasil e Carlos Pellegrini) e para os 2.000 metros (Associação Latino–Americana e Copa ABCPCC–Clássica), sobrando, assim, para as provas de fundo, cavalos que não têm condições de correr nas provas de Grupo I e Grupo II. Respeito sua opinião, mas continuo achando que um clássico para 3 anos e mais idade, sem nenhum ganhador ou, pelo menos, colocado em prova grupada, não pode ser de grupo. O campo do General Couto de Magalhães deste ano foi tão fraco quanto os dos últimos anos, quando seus vencedores, cavalos que não fizeram história, ganharam imerecido status de ganhadores de grupo. Tenho observado que provas com campos muito mais seletivos, como por exemplo o GP Oswaldo Aranha (LÂ’Amico Steve, Dono da Raia, Thignon Boy, Gene de Campeão e Gorylla) são do Grupo III. A concepção que tenho de provas de grupo é que elas existem para selecionar e/ou consagrar os melhores.

Quero deixar claro que são apenas opiniões, e como tal, passíveis de contestação, pois as pessoas que elaboram as programações clássicas do Rio, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul têm a prerrogativa de deliberar, são  notórios conhecedores de corridas e, certamente, querem o melhor para o turfe. Em contrapartida, comentaristas independentes e sem nenhum interesse financeiro na atividade têm, por seu turno, o direito de opinar, para ajudar, se possível. Agradeço o comentário, ainda que discordante. Estou certo que o debate só pode ser benéfico ao esporte que tanto amamos.

O Clássico Criadores (L), para a nova geração, corrido em Curitiba,  teve campo fraco, como se esperava, pelo desinteresse dos proprietários dos melhores potros paulistas. E foi vencido por um perdedor!
 
Próximas atrações

São Paulo

Última prova clássica da temporada 2006/2007, o GP Duplex (GII), milha, areia, reunirá, sábado, produtos de 2 anos e mais idade.

Rio de Janeiro

Primeira carreira nobre da temporada 2007/2008, domingo, no Hipódromo da Gávea, será disputado o Clássico Luiz Gurgel do Amaral Valente (L) milha, areia, para potros de 3 anos.



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