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Provas de Grupo, por Ivamar 22/05/2007 - 19h14min
Quick Road, um potro de ferro
No Hipódromo de Cidade Jardim, São Paulo, domingo, foi corrido o GP São Paulo (GI), reunindo, na pista de grama, alguns dos melhores cavalos de 3 anos e mais idade treinados no Brasil. Trata–se, como todos os turfistas sabem, mas nunca é demais repetir (inclusive para esclarecimento aos que estão se iniciando no nobre esporte), do correspondente paulista dos GPs Brasil, no Rio, Carlos Pellegrini, na Argentina, Arco do Triunfo, na França, King George VI e Queen Elizabeth Stakes, na Inglaterra etc, provas onde a tradição ainda é respeitada e, assim, não poderiam deixar de ser na distância de 2.400 metros, clássica por excelência.
Demonstrando que, além de ter muita classe é cavalo extremamente forte (correu desde abril de 2006 provas rigorosas, de seleção, só descansando em dezembro e janeiro), QUICK ROAD reabilitou–se magnificamente de seu fracasso no GP Cruzeiro do Sul, há cinco semanas. Travou luta titânica com LÂ’AMICO STEVE (Spend A Buck) em toda a reta e cruzou o disco com pescoço sobre o poderoso rival. Um raro e bonito caso de resistência e superação. Aproximadamente três corpos atrás, lutando pela terceira colocação, PANTALEON (New Colony) e HAPPY BOY (Ski Champ), com vantagem para o primeiro. ESPORTE DOS REIS (Trempolino) completou o marcador, perto. Dos cinco primeiros, apenas Pantaleon tem 4 anos. Os outros são um ano mais novos. Fuco e Naperon correram pouco, Oakfast nem velocidade teve, e Top Hat correu na vanguarda até a entrada da reta, quando esmoreceu completamente, terminando em melancólico último lugar. Certamente, algo se passou.
O vencedor, criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade do Stud J.C.M., ao qual os verdadeiros turfistas agradecem por conservar no Brasil um corredor de excelente categoria, foi conduzido por Marcello Cardoso, é treinado por João Macedo e assinalou 2Â’32”18, na grama pesada. Em 12 atuações, todas clássicas, Quick Road obteve quatro vitórias em provas do Grupo I, seis segundos e um quarto, chegando somente descolocado em uma oportunidade.
Jules, pai de Quick Road, feliz importação feita pelo Haras Santa Maria de Araras, mas prematuramente desaparecido, é descendente do maior chefe–de–raça do século passado, Phalaris, ramo de Native Dancer, de grande sucesso mundial por causa, principalmente, de Mr.Prospector, presente no pedigree de um número enorme de ganhadores clássicos na atualidade. O lineamento pode ser assim mostrado: Jules–Forty Niner–Mr.Prospector–Raise A Native–Native Dancer–Polynesian–Unbreakable–Sickle–Phalaris.
Jamaica Road (Ghadeer e Ivette Bay, por Halpern Bay), mãe do ganhador, obteve ótimas colocações em provas de grupo. Ivette Bay também produziu entre outros, Bold Master e Dawn Avalon, ganhadores de Grupo I. A terceira mãe, a argentina Pirovette (Master Bold), também venceu provas nobres no Rio de Janeiro.
Na milha, êxito inesperado de Olho de Tigre
Ainda no domingo, o Hipódromo Paulistano foi palco da realização do GP Presidente da República (GI), em 1.600 metros, outra carreira também já tradicional que, normalmente, reúne os melhores gramáticos do Brasil na distância.
Após várias corridas pouco expressivas, OLHO DE TIGRE (Exile King na americana Chabeli, por Secreto) apareceu transformado, para livrar diferença mínima sobre DON LOPES (Saramon). Um pouco afastado, GLÓRIA DE CAMPEÃO (Impression) foi terceiro, com FARENHEIT (Spend A Buck) em quarto, ainda sem reeditar suas melhores atuações. NOTONDO (Roi Normand) completou o marcador. Todos têm 3 anos, à exceção de Notondo, um ano mais velho. Ônibus Espacial e Souscoupe decepcionaram.
Olho de Tigre, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Stud São José dos Bastiões, foi dirigido por Ângelo Márcio Souza, em substituição a Zeferino Moura Rosa, e é treinado por Milton Singnoretti. O tempo, para a turma, deixou a desejar: 1Â’37”67.
Exile King, pai do vencedor, é mais um garanhão pertencente ao lineamento de Phalaris, ascendente de Sickle–Unbreakable–Polynesian–Native Dancer–Raise A Native–Exclusive Native. A segunda mãe de Olho de Tigre, Hanako, tem vários outros descendentes clássicos, como Hankola, Hanak, Ma Lettre e, principalmente, HarvardÂ’s Bay, enquanto Arbencia, a quarta mãe, venceu o Prix Vermeille (GI).
Fast Look: revelação de velocista
Sábado foi disputado no quilômetro, em linha reta, no Hipódromo Paulistano, o importante GP Associação Brasileira de Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida (GI), para produtos de 3 anos e mais idade.
Páreo marcado pelas fracas atuações de Xábega, Kik–Malo, Normabelle e New Hampshire, os mais credenciados, e pelo surgimento de uma estrela de primeira grandeza, FAST LOOK (Inexplicable e Look Like Mims, por Wild Again). Aos 3 anos e muito poupada (apenas cinco apresentações), sinalizou que tão cedo não perderá a condição de melhor velocista do Brasil. Uma exibição realmente convincente. Em segundo, a três corpos, outra 3 anos, SUPER DUDA (Notation), também agradando. Um pouco afastadas, em terceiro e quarto, separadas por pequena diferença, TOMORROW MORNING (First American) e DAMA DA ARTE (Mensageiro Alado), àquela de 4 anos, esta um ano mais velha. Como geralmente acontece em clássicos de distâncias curtas, prevaleceram as fêmeas. Completando o marcador, o 6 anos KARLO GUITAR (Mountain–Lark).
A ganhadora do Quilômetro Internacional, criação e propriedade do Haras J.B.Barros, que assim brilhou intensamente na tarde de sábado, pois também é o criador da ganhadora do OSAF, foi pilotada por Altair Domingos, outro a brilhar no final de semana, é treinada, no Paraná, por Luiz Roberto Feltran e assinalou 57”320, na grama pesada. A linha materna de Fast Look é muito boa, a ela pertencendo, entre outros, os excelentes Alydar e Grand Slam.
Inexplicable, pai da ganhadora, também é descendente do fenomenal Phalaris, igualmente do ramo de Native Dancer. Assim se vê a linha paterna da ganhadora: Inexplicable–Miswaki–Mr.Prospector–Raise A Native–Native Dancer–Polynesian–Unbreakable–Sickle–Phalaris.
Surpresa no OSAF: Dadeland
Também no sábado, em Cidade Jardim, foi corrido o GP Organização Sul–Americana de Fomento ao Puro–Sangue de Corridas–OSAF (GI), em 2.000 metros, para éguas de 3 anos e mais.
Bonito êxito de DADELAND (Roi Normand e Kahaloa, por Executioner II). A ganhadora surpreendeu a cátedra, pois não só venceu, como o fez com incrível autoridade. Méritos para Vitor Barbosa nesta sua primeira apresentação como treinador da égua que, aos 5 anos, correndo desde fevereiro de 2004, em 32 corridas, não ganhara nenhuma prova clássica. Na dupla, a mais de três corpos, IMMORTELLE (Vettori), deixando outra 3 anos, QUE VICTORIA (Wild Event), a quase dois corpos. Duas boas atuações, confirmando corridas recentes na primeira turma. Completaram o marcador, também representantes da geração 2003, FAZ DE CONTA (Nedawi) e QUADRIGLIA (Jules). Experimenta, Heckie, Hurry Up e Sherikan decepcionaram.
Dadeland, criação do Haras J.B.Barros e propriedade do Haras Phillipson, foi conduzida por Altair Domingos. Tempo para os dois quilômetros, na grama pesada: 2Â’06”170.
Roi Normand, pai da ganhadora, é mais um do lineamento paterno de Phalaris, desta maneira: Roi Normand–Exclusive Native–Raise A Native–Native Dancer–Polynesian–Unbreakable–Sickle–Phalaris. A segunda mãe de Dadeland, Jacopa Del Sellaio, foi ganhadora (Taça de Prata) e produziu ganhador de Grupo I em São Paulo (I Am Good). A esta linha materna pertencem dois magníficos corredores da história do turfe brasileiro, Gaudeamus e Quartier Latin.
Nítido, o melhor 2 anos
Também em São Paulo, no domingo, foi realizado o GP Juliano Martins (GI), em 1.600 metros, para produtos de 2 anos, na pista de grama.
Na segunda apresentação, NÍTIDO (Put It Back e Analu, por Roi Normand) voltou a vencer e o fez de maneira mais contundente ainda do que na estréia. No início da reta, Waldomiro Blandi encontrou providencial passagem junto à cerca interna, e por ela seu conduzido disparou para o vencedor, alcançando–o com mais de oito corpos de vantagem. Uma vitória esmagadora. Em segundo e terceiro, separados por meio corpo, PARC DES PRINCES e MESTRE FEITICEIRO, filhos de Vettori. A seguir, PUBLIC RELATIONS (Public Purse) e BAIN DOUCHE (Know Heights). Este, apesar de quinto colocado, decepcionou. Joe Bravo atrasou–se na partida, e Peito Aberto não completou o percurso.
Nítido, criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade do Stud Raça, foi apresentado por Marcos Guimarães Campos e assinalou 1Â’38”, na grama pesada.
Put It Back, pai do vencedor, que em sua primeira fornada brasileira já disse ao que veio (é pai também de Ricocó), pertence à linha paterna do tríplice coroado americano Man OÂ’War, desta maneira: Put It Back–Honour And Glory–Relaunch–In Reality–Intentionally–Intent–War Relic.
A linha materna de Nítido é tipicamente Mondesir e começou com Roussette, mãe dos excelentes Vândalo, Xaveco e Zarca, desta descendendo o ganhador do Juliano Martins. Outros vencedores de grupo desta linha baixa são a terceira mãe, Dimane, como Bretagne, Anorak, Farenheit etc.
Na areia, destaque de Kalibanos
Na segunda–feira, em Cidade Jardim, foi disputado o Clássico Delegações Turfísticas (L), em 2.000 metros, a principal carreira da festa paulista programada para a areia.
Atropelando forte, o triunfo ficou com o 5 anos KALIBANOS (Dark Brown e Sharp Profile, por Northern Jove), finalmente se recuperando da viagem a Dubai e mostrando o mesmo padrão de corrida exibido aos 3 anos. Na dupla, a meio corpo, DIEGO A (Nugget Point), de 3 anos, com VIDEO TAPE (Choctaw Ridge), da mesma idade, a menos de um corpo, em terceiro. Completaram o marcador, longe, CERUTTI (Ghadeer) e EMPIRE OF SUN (Midnight Tiger), ambos de 6 anos.
Kalibanos, criação do Haras Rosa do Sul e propriedade do Stud Estrela Energia, foi pilotado por Waldomiro Blandi, é treinado por Cosme Morgado Neto e assinalou 2Â’03”16, na areia molhada.
Smashing, fundista valente
Os fundistas estiveram em ação, sábado, nos 3.218 metros do Clássico Adil (L), para produtos de 3 anos e mais, na grama de Cidade Jardim.
Uma difícil vitória, a do favorito SMASHING (Trempolino e Shinning Candy, por Candy Stripes), de 3 anos. Focinho foi a diferença que o separou do segundo colocado, NIRVANESCO (Know Heights), de 4 anos, tendo havido reclamação, sem sucesso, do jóquei deste contra Antônio Queiroz, que pilotou o ganhador. Completando o marcador, LORD OF TIJUCAS Clackson), de 3 anos, LIDO SQUARE (Pleasant Variety), de 4, e KING COLONY (New Colony), de 5.
Smashing, criação e propriedade da Agro Pastoril Tibagi Ltda., é treinado por Afonso Flório Barbosa. Tempo muito fraco na grama pesada: 3Â’35”29.
Professor Chico, de ponta a ponta
No Hipódromo da Gávea, domingo, em 1.600 metros, foi corrido na grama o Clássico Victor Guilhem (L), para produtos de 3 anos e mais idade.
Largando na vanguarda, PROFESSOR CHICO (Public Purse e Puerta Antigua, por Tumble Lark) não mais a perdeu, apesar de fortemente assediado nos metros finais por ULY DI JOSEFINE (Torrential), que lhe ficou a meio corpo. Em terceiro, PRODO (Nedawi), a um corpo e meio. Completaram o marcador: FIORENTINO (Inexplicable) e QUIZ SHOW (Wild Event). Prodo tem 4 anos e os outros quatro, 3. Houve reclamação dos jóqueis de Uly di Josefine e de Fiorentino contra o ganhador, mas o páreo foi confirmado.
Professor Chico, criação da Agropecuária Roll Ltda. e propriedade do Stud Palura, foi pilotado por Marcus Aurélio, é treinado por Manoel Renato Lopes e assinalou 1Â’38”95, na pista macia, com cerca móvel.
Quase Tudo atropela e vence
Voltando a Cidade Jardim, no sábado foi realizada na grama a Prova Especial Clackson, em 2.400 metros, para produtos de 3 anos e mais idade.
Páreo numeroso, com vários cavalos nos metros finais disputando a vitória, que pertenceu, por diferença pequena, ao 6 anos QUASE TUDO (Know Heights e Queen Mab, por New Colony), sobre HAPPY PRINCE (Basim), de 3 anos. Agarrados em terceiro, quarto e quinto, PAYADOR (Nedawi), de 4 anos, OBLÍQUO (Know Heights) e IMBU (Contested Bid), de 3. Ganhador de grupo, Deuteronômio chegou em último.
Quase Tudo, criação do Haras São José da Serra e propriedade do Stud Yatasto, foi conduzido por Marcello Cardoso, é treinado por Dulcino Guignoni e assinalou 2Â’35”29, na grama pesada.
Army Leader: triunfo surpreendente
Na sexta–feira, na grama de Cidade Jardim, aconteceu a Prova Especial Quartier Latin, consolação da Milha Internacional.
A vitória terminou com o 3 anos ARMY LEADER (Ken Graf e LoveÂ’s Reason, por Procida), que vencera, até aqui, apenas dois páreos comuns, em oito apresentações. Deixou MESTRE COLONY (New Colony), de 6 anos, e RED AND BLACK (Nugget Point), de 5, a aproximadamente quatro corpos, na luta pela dupla, favorável ao primeiro. A seguir, no complemento do marcador, VITELINO (New Colony) e OVÉM (Midnight Tiger), ambos de 4 anos. A registrar o fracasso de Quick Hawk. O filho de Spend A Buck, que chegou a dar a impressão de poder liderar a turma, está em decadência, talvez se ressentindo de uma primeira campanha intensa e de muitas viagens Rio–São Paulo–Rio.
Army Leader, criação e propriedade do Haras Phillipson, foi dirigido por Altair Domingos, é treinado por Vitor Barbosa e assinalou 1Â’34”820, na pista leve.
Ke Amour confirma ótima fase
Também na segunda–feira, no Hipódromo Paulistano, aconteceu a Prova Especial Depressa, grama, consolação do Quilômetro Internacional
Prevaleceu o 4 anos KE AMOUR (Notation e DÂ’Amour, por Tumble Lark). Largando por dentro, mandou sempre na carreira. Em bom segundo, FUGA RIDGE (Choctaw Ridge), de 3 anos, deixando em terceiro, um pouco afastado, GREAT GALLOPER (Monsieur Renoir), da mesma idade do ganhador. Completaram o marcador: DESCORONHADA (Notation) e QUALIFIED COLONY (New Colony), ambos de 3 anos.
Ke Amour, criação do Haras Old Friends Ltda. e propriedade do Stud Palura, foi pilotado por Alex Mota, é treinado por Manoel Renato Lopes e marcou 56”78, na pista molhada.
Tatiana Sureña, mais uma surpresa
Ainda no Hipódromo Paulistano, sábado, aconteceu a Prova Especial Off The Way, em 2.000 metros, grama, para éguas de 3 anos e mais idade, consolação do OSAF.
Domínio das pouco visadas TATIANA SUREÑA (Blush Rambler e Ultra Sureña, por Perfect Parade), de 3 anos, e CHIC TO CHIC (Mensageiro Alado), de 4. Mais de três corpos a diferença da primeira para a segunda. Nas outras posições do marcador, AMARULA FAST (Nugget Point), de 5 anos, MIDNIGHT BLUE (Pleasant Variety), de 3, e NOVA LEI (Know Heights), de 4. Esta correu abaixo do esperado, enquanto Eternidade fracassou.
Tatiana Sureña, criação do Haras dos Girassóis e propriedade do Stud El Pensador, foi conduzida por Ivaldo Santana, é treinada por Elídio Pereira Gusso e assinalou 2Â’06”83, na grama pesada. Trata–se de uma irmã materna das clássicas Raiway e Saga Sureña.
Sarissa, de galope
No Hipódromo da Gávea, domingo, em 1.500 metros, foi corrida a Prova Especial Alberto Paiva Garcia, para éguas de 3 anos e mais idade.
O triunfo, muito fácil, pertenceu a SARISSA (Music Prospector e Sylicon Purple, por Purple Mountain). Na dupla, a cinco corpos, BONITAÇA (Wild Event). Completando o marcador, PETITE GIGGI (Mensageiro Alado), QUARTZ SANDS (Trempolino) e PARTE BOA (Patio de Naranjos). Petite Giggi tem 4 anos e as outras, 3.
Sarissa, criação da Agro Pastoril Tibagi Ltda., e propriedade do Stud Estrela Energia, teve a condução de Marcos Mazini, é treinada por Cosme Morgado Neto e assinalou 1Â’30”89, na areia pesada, tempo excelente.
Avaliação das provas clássicas
Em conseqüência da atual realidade do turfe brasileiro, o GP São Paulo deixou de contar com a presença dos melhores corredores brasileiros, como Dono da Raia, Eu Também, Tudo Azul e Colina Verde, enviados para o exterior.
Ainda assim, com exceção de Ivoire e Quatro Mares, primeiro e segundo colocados, há cinco semanas, no GP Cruzeiro do Sul (GI), poupados por seus responsáveis de uma viagem e uma nova corrida de rigor em pouco tempo, decisão que merece os maiores elogios, foram inscritos ótimos cavalos atualmente em atividade no Brasil, como Top Hat, Quick Road, Fuco, Ocho El Negro e Cold Caiçado, ganhadores de prova de Grupo I, Naperon, Desejado Máximo e Happy Boy, de Grupo II, e LÂ’Amico Steve, de Grupo III, o que justifica a sua classificação como Grupo I.
Entre os nove inscritos no GP Presidente da República (GI), apenas um tinha campanha totalmente comum. Os outros figuraram em clássicos e quatro eram ganhadores de grupo. Um bom campo, mas que deveria ser melhor.
Considerando as poucas provas de grupo existentes para velocistas no Brasil, tem de ser considerado muito bom o campo do GP Associação Brasileira de Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida. Afinal, dos 14 inscritos, nove tinham vitória em prova de grupo ou Listed Race.
O GP Organização Sul–Americana de Fomento ao Puro–Sangue de Corridas–OSAF, a única das quatro provas chamadas internacionais que contou com estrangeiros, mas atuando em nosso país. Foi, na minha opinião, a que melhor correspondeu à sua classificação. Entre as 22 candidatas, apenas duas sem colocação clássica, e nove ganhadoras de prova de grupo, sendo três do Grupo I.
Próximas atrações
Rio de Janeiro
No fim de semana, a nova geração estará em ação no Hipódromo da Gávea, em dois compromissos importantes (e tradicionais). Sábado, será corrido o Criterium de Potrancas, GP Francisco Vilella de Paula Machado (GII), em 1.500 metros, grama, e no domingo acontece o de potros, GP Conde de Herzberg (GII), nas mesmas pista e distância.
São Paulo
Em Cidade Jardim, depois de uma semana expressiva em termos turfísticos, apenas três provas especiais para 2 anos: uma para fêmeas, em 1.600 metros, grama; e as outras duas, para potros e para potrancas, em 1.400 metros, mesma raia, com duas restrições: nelas só podem ser inscritos inéditos e nacionais. Provavelmente, pouco interessantes.
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